Olga

Olga Fernando Morais




Resenhas - Olga


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Saracino 03/03/2013

Apesar do título do livro ser apenas "Olga", Morais não focou exclusivamente na vida da revolucionária, foi além, usou-a como um pretexto para elucidar um momento da história de nosso país.

Da infância combativa de Olga, da formação política de Prestes, de todos os momentos, felizes ou não de suas vidas juntos, da elaboração da intentona, de suas vidas separadas com a prisão, até 1945, o autor soube como trabalhar de maneira coerente.

Apesar de ser jornalista, o autor teve preocupações dignas de um historiador, o que apenas colaborou com o enriquecimento da obra.

Tema muito bem escolhido, muito bem embasado, excelentemente escrito, o livro é nota 10!
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Beatriz 12/02/2013

Olga, o fascínio.
No princípio ele é um pouco confuso, mas em um instante de força você se vê devorando-o, consumindo-o por inteiro sem reservas. Minha força para lê-lo proveio do filme, senão, confesso já teria desistido de ler.

Ele é uma daqueles livros que você entrega sua alma, que você mergulha na leitura. É simplesmente fascinante. É a luta contra a repressão, é o NÃO para uma sociedade que se calava perante tudo, é a luta pela liberdade, é o mover de massas, é o invencível, é o derrubar do poder, é sofrimento que muitos passaram, é a história do mundo.
É um momento que você se vê dentro do livro lutando ao lado de uma das maiores heroínas. É vida de uma mulher como outra qualquer, mas que possuia em sua personalidade: a garra, a força.



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Mari 05/02/2013

A história surpreendente de uma judia que lutava pelo que como ela mesma dizia, o que de melhor tinha no mundo. O livro mostra o outro lado de Vargas que entregou-a a Hitler durante o nazismo na Alemanha. Uma mulher que lutou pelos ideais de uma sociedade justa e sem preconceitos. Muito emocionante o livro!
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Neide 26/01/2013

Livro excelente e o filme ficou melhor ainda, incrível como o diretor Jaime Monjardim soube captar a essência do livro, muito bom.
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Marcos Soares 11/01/2013

Olga - A biografia de uma lenda!
Em seu livro "Olga", o jornalista mineiro Fernando Morais nos apresenta os fatos envolvendo a comunista judia alemã de uma forma simples e surpreendente, cativando o leitor a cada fato apresentado. Morais nos leva desde as primeiras atividades de Olga na Juventude Comunista na Alemanha até os últimos dias de Olga no campo de concentração de Ravensbrück. De fato, analisar a coragem e o amor que Olga tinha por seus objetivos é emocionante. A forma como se empenhou em divulgar mesmo que "clandestinamente" os ideias marxistas aprendidos tanto na biblioteca de seu pai, o advogado Leo Benário, como com seu namorado, o comunista Otto Braun, prende a atenção do leitor de forma a vivenciar os fatos em sua imaginação. De forma ousada, Olga, após se deparar com Otto preso em Moabit, na Alemanha, esquematiza um plano de fuga para o namorado. A partir deste momento, sua carreira na URSS e o encontro com Luís Carlos Prestes estão definitivamente prontos a acontecer.
O empenho de ambos e "livrar a prole" trabalhista do governo fascista os leva à América do Sul, Brasil, para que assim a Revolução Comunista venha a acontecer. Morais nesse meio tempo, nos leva até o romance entre Olga e Prestes, o quê justifica o cuidado extremo que Olga tinha em proteger a vida de Prestes com sua própria existência. Os mais diversos personagens nos levam a complexidade dos fatos. Nomes tão conhecidos como Jorge Amado, Rodolfo Ghiold, Pablo Neruda(embora apresentado somente no final de 1945), como Graciliano Ramos, nos despertam curiosidade e apreciação por uma obra tão detalhada. De fato, nada se escapa na forma como Morais nos expõem os fatos sem brechas para o esquecimento.
A Ditadura brasileira imposta por Getúlio Vargas e Filinto Muller, faz o leitor comover-se de forma a observar as atrocidades da época em nosso país, onde a simpatia pelo governo de Adolf Hitler se torna evidentes. A Revolução no Brasil é infelizmente frustrada, sendo que muitos estudantes, trabalhadores, intelectuais e militares acabam nas prisões do Rio de Janeiro e São Paulo, onde passam pelas mais terríveis formas de torturas para que assim, o governo Vargas pudesse obter informações acerca dos envolvidos até se chegar a Luís Carlos Prestes. Após a prisão de Olga e Prestes, com o tempo, é anunciada a gravidez de Olga, o que não fragiliza o governo ditatorial a excluir a expulsão de Olga do país para ser entregue, injustamente, nas mãos do governo de Hitler, presa nos porões da Gestapo.
A vida de Olga nos campos de concentração nos traz lições de vida, a superação e a força como ela encarava os problemas faz-nos refletir nas mínimas dificuldades que venhamos a passar hoje. Mesmo diante do medo, das torturas e do frio, Olga transmitira a sua filha Anita um calor maternal que a fez recriar a felicidade já não mais existente nos dias presa nos porões da Gestapo. É inevitável a emoção do desfecho da vida de Olga, o amor por sua filha Anita e seu marido, Prestes. E mesmo não as tendo conhecido, a forma como se doa com zelo por sua sogra Leocádia Prestes e sua cunhada, Lígia Prestes.
Olga é um livro indispensável para qualquer pessoa, tanto para se entender as atrocidades da Ditadura Militar em nosso país, como para conhecer a vida de uma lenda, cá descrita por Fernando Morais.
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Viktorya Zalewski 16/12/2012

Um livro impressionante, possui um fantástico conteúdo jornalístico. Saiu da mesmice dos romances que costumo ler. O mais incrível é que a história é real. Me acrescentou MUITO culturalmente.
Apesar da frieza jornalística com que o livro é descrito, me emocionei MUITO.

Uma das minhas melhores leituras do ano.
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Mari 02/11/2012

Estupendo!
Jornalisticamente literário. A obra narra a vivência de Olga Benário, judia, que aos quinze anos ingressou na juventude comunista alemã. Aos vinte anos Olga participa de uma ação paramilitar libertando seu companheiro e resultando na fuga de ambos para a União Soviética. Após se envolver com Luís Carlos Prestes (militar e comunista brasileiro), Olga foi enviada ao Brasil para então promover no país a revolução comunista. Um ano depois, grávida de Prestes, foi entregue aos nazistas pelo governo brasileiro de Getúlio Vargas. Teve sua filha (Anita) em um campo de concentração, que acabou ficando com a avó paterna e foi criada no Brasil. Aos trinta e tês anos, Olga, confinada no campo de concentração nazista de Bernburg (Alemanha), foi assassinada em uma câmara de gás. É uma leitura demasiadamente emocionante. Para aqueles que se interessam pela Revolução Comunista, o livro é um prato cheio.
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Tete 24/10/2012

Extraordinária e Perseverante
Conheci Olga através do filme e me apaixonei pela história dela, mas como sempre gostei mais dos livros do que dos filme, não pude resistir.

O livro é incrível, mostra uma mulher inteligente e que luta pelos seus ideais. Olga começa cedo a sua militância pelo partido comunista, e desde o começo já surpreende com o seu comprometimento com o trabalho pelo Partido Comunista.

É incrível ver o que Olga passou pela vida e mesmo assim morreu com esperanças de reencontrar a filha e o marido. A forma como Fernando Morais escreveu foi incrível, mesmo sabendo o desfecho da história, eu acabei torcendo para que as coisas acontecessem diferente.

A impossível não ficar indignada com o descaso com as leis brasileiras, que até hoje só servem para garantir o interesse de quem está no poder. Eu conhecia um pouco da história de Vargas, o que colei na escola, mas depois de ler esse livro fiquei com uma raiva incrível dele e, de Prestes, acho que eu nunca apoiaria o homem que mandou a esposa para a morte.

É um livro recomendadíssimo, muito bom e emociante.
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Blog PL 22/09/2012

Incrivelmente bom!
http://palaciodelivros.blogspot.com.br/2012/09/resenha-olga-fernando-morais.html

Olga Benário, nascida em Monique, na Alemanha, era filha de um renomado advogado que tomava a direita, alinhado ao capital e poder vigente. Porém, desde seus quinze anos, Olga se encontrava ligada ao comunismo – partido voltado à esquerda – onde o proletariado tomava o comando. Demonstrando-se apropriada para a liderança, mesmo tratando-se de uma mulher, Olga assumiu vários protestos e cargos no partido, tornando-se então, uma comunista a ser treinada, prioridade por ter se transformado em uma valiosa “arma” que poderia, posteriormente, atingir os países que ainda não haviam adotado o PC (Partido Comunista).
Em uma de suas missões, Olga invade uma prisão, falsamente armada, para refugiar seu namorado – um líder comunista –, Otto Braun, preso por “traição à nação Alemã”. Procurada por seu país de origem, encaminha-se junto à Braun para Rússia, onde poderiam permanecer em liberdade sem a intervenção da Alemanha. Mas é na Rússia que Olga se separa de Otto e recebe uma missão muito importante. Treinada, e boa a altura, o PC manda a revolucionária para o Brasil, na companhia de Luis Carlos Prestes, responsável por iniciar revoluções contra governo autoritário e populista de Vargas.
É nessa longa viagem para América do Sul que Olga e Prestes se casam e aproveitam suas estadas nos países conforme paravam, antes que a difícil tarefa começasse. Já no Brasil, fazem os preparativos para a “tomada do poder” com a ajuda de vários estrangeiros treinados e enviados pelo partido comunista.
Quando a melhor oportunidade apareceu, os comunistas tomaram frente e invadiram várias sedes do exército brasileiro. Entretanto, Vargas parecia preparado demais para deixar-se cair. Os capitães da “revolta” foram presos e então, iniciaram-se as buscas pelo comandante Prestes, que se refugiara em um apartamento simples com Olga, a fim de que nunca fossem encontrados.
Contudo, Prestes e Olga foram descobertos assim que os exército encontrou o apartamento que se instalaram. Foram presos e mandados para presídios diferentes. Olga, dias depois, se deparou com um inconveniente receio: de que se encontrava grávida.
Vagas e o comandante Filinto Muller viram uma grande oportunidade de penalizar Prestes, ao enviar sua esposa – grávida – para seu país de origem, onde Hitler prendia todos os comunistas e judeus. Olga, infelizmente, além de comunista perigosa, era uma judia alemã. Desse modo, a jovem revolucionária parte para o seu terrível destino, e quando desembarca na Alemanha, dá a luz à sua filha Anita Leocádia – que depois de amamentada por meses até que o leite de Olga secasse – foi entregue à avó paterna.
Sem o marido, a filha e qualquer lei que a protegesse do nazismo, Olga se encontra em um campo de concentração, onde é torturada e forçada á trabalhos cansativos e sem fim. Mas é em 1941 que os nazistas encontram uma lei que os autoriza – indiretamente – a matar todos os presos. Muros de fuzilamento, câmaras de gás e entre outras artimanhas são criadas para dar fim aos “criminosos”, como eram vistos os judeus. É aí, então, que Olga percebe que nunca mais veria seu marido, nunca mais sentiria sua filha em seus braços.
A obra é de tamanho pequeno comparada aos fatos que nos são informados. Monótona e de difícil compreensão, tive enorme dificuldade em prosseguir com a leitura, afinal, o livro é informativo, objetivo e não narrativo, como me encontro acostumada. As dúvidas, no entanto, se vão assim que chegamos ao meio do livro. Aprendi muito com as informações de Fernando Morais, pois, como qualquer outro estudante, tinha impressões e conclusões erradas sobre o Partido Nazista, o qual eu acreditava ser uma doutrina e não um partido como outro qualquer (PT, PC, PSL, PTB e etc). Acreditava também que as mortes de judeus aconteceram logo que Hitler tomara o poder, e que não havia lei nenhuma que pudesse “salvar” os presos, ou lhes garantir direitos.
Ao iniciar a leitura, prometi a mim mesma não chorar nesse livro, e pensei que conseguiria manter minha promessa até a última página, que guardava a última carta que Olga escrevera. Chorei tudo que não havia chorado antes e ainda me sinto entorpecida.
A falta de envolvimento e ligação que temos no começo e meio do livro parece tola quando nos deparamos com seu final. Não li esse livro por escolha, mas por dever, pois minha professora de literatura nos obrigara a ler um livro nacional. E, no entanto, foi um dos livros que mais teve impacto sobre mim, e me arrependi de não te-lo lido mais cedo.
Indico todos a lerem essa obra, a compreenderem Prestes e Olga, e principalmente, absorverem os fatos reais. Esse é um dos livros que o faz analisar sua vida e perceber o quanto é boa e perfeita. E o quanto perdemos nosso tempo lendo história e dramas – desastres – fictícios. Mas não precisamos de ficção, não é? Os desastres são reais e duros demais.
Aqui está a curtíssima carta de Olga. Leiam o livro, vejam o filme, mas se não se sentirem preparados a enfrentar cenas tão maldosas, peço para que leiam, pelo menos, a carta. Essa obra tem tanta informação e poder sobre as pessoas que mal consigo me expressar. Parem um pouco de ler ficção, somente para encarar essa obra, encarar a realidade.
Tenham conhecimento primeiramente do mundo que os cerca, para depois terem conhecimento do mundo criado por outros autores. Essa é a minha dica!
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Celle_ 17/07/2012

Olga
O livro é simplesmente incrível. Em muitos trechos do livro fiquei realmente estarrecida com as torturas e todo o sofrimento vivenciado por Olga Benário Prestes e os demais comunistas, judeus e todos que sentiram na pele as loucuras daquela época. Recomendo, vale muito a pena.
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Celia 12/07/2012

Olga
Livro que virou filme, o relato de um episódio que não foi ilegal, mas foi imoral cativou muita gente e Olga fez muitas fãs que, mesmo os que não simpatizaram com o comunismo, simpatizaram com Olga, além de apreciarem a coragem e o ímpeto libertário de Luís Carlos Prestes.
O livro é bem escrito e angaria a empatia para com o casal de revolucionários. Vale ler porque se trata da história recente do Brasil e, gostemos ou não, ainda há reflexos dessa história nos nossos dias. Sem contar que é um livro muito bem pesquisado, uma leitura prazerosa.
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Eduardo 20/04/2012

Muito bom!
Um lado obscuro de nosso país é contado nesse livro.
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'Katia 11/04/2012

Li várias vezes
Um livro excelente! Recomendo!!
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mans 12/03/2012

Muito Bom
O começo do livro é extremamente monótono. Arrastado e com muitos conceitos históricos, iniciar o livro já desanimado, como comecei, o tornava mais chato. Porém, em certo momento, o livro toma ritmo e começa a prender o leitor até suas últimas páginas. As cenas de tortura e as fugas do casal são extremamente emocionantes e envolventes. Este é um daqueles livros que fazem com que não se desgrude das páginas e não para de ler até o final da ação. O final não deixa a desejar. Com cenas marcantes e emocionantes, ele mostra a relidade das pessoas que eram submetidas às torturas do governo ditatorial de Adolf Hitler. É uma ótima leitura.
P.S.: Para quem viu o filme, leia o livro que é muito mais emocionante e marcante. Se você já leu o livro ou irá ler, veja o filme depois. Apesar de não ser perfeito como o livro, ele é um bom material para complementar o conhecimento acerca desta militante política.

http://entrelinhasdaleitura.blogspot.com/
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Nanda 01/03/2012

Resenha feita para o Desafio Literário 2012

Olga Benario Prestes: mulher, judia e comunista.

Fiquei sem fôlego ao ler este livro, que na realidade não se trata de ficção, mas sim de uma história real, um dos fatos mais importantes da história do Brasil. A esposa de Luis Carlos prestes foi uma mulher muitíssimo corajosa que lutou por seus ideais políticos até a morte, enfrentou a deportação, a separação do marido e da filha, além dos castigos e torturas. Pra mim foi muito emocionante perceber que livro não relatava simplesmente um fato histórico, ele falava também de amor, de luta e de crueldades cometidas por seres humanos a outros seres humanos, fiquei muito chocada com os relatos das torturas. Recomendo a todos!
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