O Lôbo da Estepe

O Lôbo da Estepe Hermann Hesse




Resenhas - O Lobo da Estepe


478 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Felipe 17/11/2023

Temos aqui a história de um homem próximo de completar os seus 50 anos, que está em uma crise existencial. Em suas primeiras páginas, temos a introdução de um personagem que ficou responsável por ler os relatos deixados por Harry Haller. Dentre tais escritos, está o tratado do Lobo da Estepe, no qual ele se atem a explicar o conceito do lobo que está em constante conflito com o outro "eu", que é o próprio Harry.
Até o aparecimento da Hermínia, por volta da página 90, eu achei o livro cansativo, devido aos discursos filosóficos e psicanalíticos que demandam certa atenção do leitor. Após Hermínia, a história fica mais interessante, com a adição da Maria e do Pablo, também como personagens que vão auxiliar o Harry em sua jornada de redenção.
Continuo preferindo "Demian", em segundo fico com "Sidarta", e por último vem "O Lobo da Estepe". Mas é um livro, assim como os demais citados, que vale uma releitura.
Nikolas.Macedo 27/11/2023minha estante
Essa resenha me deu um ânimo. Tô na página 84 e estava começando a desanimar, a ler meio sem critério e a ficar meio impaciente. Vou continuar tentando mais um pouco.


Felipe 27/11/2023minha estante
Confesso que eu lutei bastante para não desistir nessas "primeiras" páginas. Estava achando tudo muito confuso, porque são muitas ideias em um curto espaço de tempo, jogadas na nossa cara. O livro melhora quando a Hermínia aparece, mas acho que o que mais me prender foi a questão do teatro mágico, que paguei pra ver do que se tratava.


Nikolas.Macedo 02/12/2023minha estante
Acabo de ler a valeu a pena! ??


Felipe 04/12/2023minha estante
Aeeee... ficou com um sentimento de ter entendido a mensagem do livro, ou achou que a mensagem final do Hesse valeu pra você também? No meu caso, preciso reler, mas farei daqui alguns anos somente kkkkk




Massasa 11/11/2023

O lobo da estepe
Apesar dos pesares me diverti muito com a leitura. O enredo é bem deslocado no tempo e é inevitável conectar Harry com Hermann (o autor), mas acredito que justamente por essa aparente desorientação do autor quanto aos discursos que defende, e oque acredita é que o livro ganha uma nova camada.
Percebo também, e acredito ser unanimidade, os paralelos entre a história e a psicanálise, com me certeza foi uma fonte da qual Hermann bebeu ao escrever a obra.
comentários(0)comente



alittlejonas 08/11/2023

Recomendo por Clarice Lispector
Conhece-te a ti mesmo poderia resumir em uma frase a obra "O lobo da estepe", mesmo que de forma superficial demonstra o quanto a obra coloca em ênfase nós, leitores. Livro existencialista e extremamente reflexivo não é uma boa escolha para os menos preparados, já que aborda temas potencialmente gatilhos e de forma escancarada. Porém, para quem, assim como Harry, consegue continuar, a obra se constitui em uma viagem interna de reflexões que podem não somente mudar concepções e ideais, como levar a sensações diversas. Não é uma boa escolha de distração, mas um livro de construção pessoal muito importante.
comentários(0)comente



Tiago343 27/10/2023

Não me impactou
Quando me propus a ler o Lobo da Estepe esperei por um golpe no pescoço com um punhal de vidro descascado, mas na verdade só senti craquelados de uma janela estilhaçada, o livro não me prendeu. Clarice lispector quando o leu jovem não entendeu nada, muito menos eu que tive de assistir resenhas no youtube para ter um norte do que pensar.

site: instagram.com/monsieurtiago
comentários(0)comente



Mai.lendo 24/10/2023

Muitas versões de uma só pessoa
Harry Haller é um homem solitário, tristonho, com pensamentos suicidas, que leva a vida dividido entre o homem que é, e o ?lobo da espere? que vive dentro dele, e que acredita ser sua ?pior versão? é motivo (ou talvez a solução) de não se apegar a ninguém e viver sempre sozinho, até que conhece Hermínia, e ela passa a mostrar um mundo diferente de tudo que ele conhecia e acreditava.
Gostei da obra, mas não me deixou maravilhada. Em alguns momentos, principalmente no início, a leitura foi muito arrastada, vindo a se desenvolver melhor apenas no final.
Uma história que leva o leitor a pensar, a questionar a vida e o que realmente é importante nela. Uma mistura de pensamentos filosóficos, eruditos, musicais, crítica ao mundo burguês (apesar de Harry fazer parte dele) é a ambientação do personagem principal, até que tudo muda, e ele passa também a se questionar, sua real existência, ou existências.
Precisar estar de mente aberta para viver a ?viagem? feita no Teatro Mágico.
comentários(0)comente



Anna 24/10/2023

Vale a pena !
Clarice ficou impactada ao lê-lo! Busquei o que deixou Clarice tão desnorteada outrora. Passar pela primeira metade foi cansativo, mas depois disso, vale a pena todo o esforço! Recomendo sentir ?o lobo? e aprender o que ele nos reserva .
comentários(0)comente



Cafeína 23/10/2023

Uma simples divagação sobre o romance como comunicação
A linguagem, numa tentativa de abordar a área de forma a resumir à essência, é um processo de comunicação - processamento de uma ferramenta; o conjunto de códigos que compõem uma língua são apenas símbolos, cada qual com seu significado, mas se tornam linguagem a partir do momento em que você tenta comunicar algo. Com essa introdução dispersa, o que eu pretendia era trazer a atenção a natureza mais básica da construção de um livro: a comunicação de uma ideia pelo autor. Comumente, parecem ter sido segregadas as obras entre aquelas que tem por fim apresentar uma ideia, por meio da sua forma mais crua, como por meio de um artigo ou tratado filosófico, em contraparte aos livros com o intuito de contar histórias. Mais do que dizer que por meio da narrativa de uma história, agregado à trama também se compartilha uma ideia, pretendia centrar o meu textinho sobre o texto na impressão que me permeia toda leitura, de que por meio do profundo (e talvez até, quem sabe, um tanto senil, dependendo de quem for analisar) olhar do protagonista e de uma poetica deliciosa e complexa sem a necessidade e se curvar à exageros, o autor tece um misto de argumento e postulado, mas, mais do que isso, um convite sincero a um novo olhar.
Acho que vale a discussão sobre a aparente contradição de tentar comunicar algo por meio de um romance, afinal, fora a hipótese de que seria mais divertido do que por meio de um texto, parece extremamente menos versátil, ou ainda, vai na direção diametralmente oposta, ao se acrescentarem elementos, personagens, e uma trama, puro revestimento de uma ideia, que poderia ser apresentada sem mais rodeios. Onde pretendo chegar, pouco tem a ver com o poder alegórico de uma história, mais se relaciona com a falha na comunicação, aquela velha teoria de que, no ápice da nossa subjetividade, esses esquemas todos que inventamos para nos comunicar, pouco poder tem de expressão, por mais complexos que sejam, dados os oceanos de sensações que tentamos sintetizar em uma sentença, muitos dos quais, talvez até intransponíveis para determinado interlocutor; a tentativa, ou mero esforço, de contornar esse entrave, como resume bem o Alberto Manguel, mora no poder de uma metáfora de acrescentar em informação por evocar a uma característica tipicamente humana, quase como se não se tratasse de dizer o que se quer comunicar, mas sim de evocar no outro a ideia. Pode-se dizer indefinidamente sobre a guerra, se tratando de comentar sobre como ela é ruim, sem dúvidas você terá conteúdo ilimitado, e sem dúvidas você consegue entender o porquê de ser errado, mas um mais verdadeiro e profundo entendimento sobre a questão está em acompanhar um soldado e, pelos seus olhos, presenciar todo o sofrimento, porque justamente através desse lente de sensibilidade humana que se está sendo transmitida uma ideia, como não conseguiria se transmite, por mais apurada e precisa fosse sua descrição, se desprovida do envolvimento emocional. Aliás, não se trata exatamente de um mesmo entendimento mais profundo ou coisa do tipo, como o próprio Malguel acrescenta, o poder da metáfora está em acrescentar significado pela omissão de texto, enquanto o posto, o acrescido de conteúdo por meio de uma metáfora, alcançaria o efeito contrário da comunicação; tal labirinto lógico sobre a eficiência, ao menos ao meu ver, pode justamente ser metalinguisticamente uma metáfora (ou alegoria) para o trabalho do romance, ou seja, o poder que o envolvimento em uma história, de personagens humanos e de narrativas que te fisgam, não é de melhorar ou piorar a troca de ideias, mas de justamente conseguir transmitir ideias que não poderiam ser transmitidas de outra forma.
O lobo da estepe é sensacional.
comentários(0)comente



Tracinha de Charuto 20/10/2023

O ser humano é composto de inúmeros fragmentos?
Excelente livro do Hesse, principal extrato para mim é de que o ser humano é composto de inúmeros fragmentos que podem ser reordenados e reconfigurados das mais diversas formas e milhares de vezes. Algumas pessoas optam por fazer isso, já outras vivem da mesma forma sempre o que pode ensejar o sofrimento.
comentários(0)comente



Ferreira 18/10/2023

Gênio estepe: atemporal,acessível,desafiador,original
Para fazer curta uma experiencia longa: ler e reler Hesse é descobrir que não ha avanço tecnológico ou social que nos diminua o fato de sermos animais, complexos e insatisfeitos com nossa situação racional. Uma obra que traz do seu inicio até a ultima letra o mundo nu e cru no qual vivemos entre dilemas, revoltas, desejos e paixões. Este mundo global, de pessoas comuns, com pensamentos iguais, dilemas frugais e inconformismos fatais, que prova do eterno retorno todo dia um pouco. Um personagem profundo, maravilhoso em sua fragilidade e fraqueza, que de sua crise de maturidade explica didaticamente o mundo que vivemos, amargo e sem açucar, porém com lufadas de extrema alegria e torpor. Nada melhor que a completa imersão nesta obra para saborear a multi-disciplinar genialidade e arte do autor que brinda o leitor com psicologia, sociologia, antropologia, teologia, economia, historia e filosofia. Ao fim, a sensação maravilhosa de não ser nada além de mais um mamifero lutando contra a propria natureza. Leiam, reflitam e propaguem. Termino com uma heresia (ou ironia): Hermann Hesse poderia estar colocado até na prateleira de auto-ajuda, pois venderia muito mais do que alguns pérfidos best sellers de moda.
comentários(0)comente



Camila 17/10/2023

Solitude e silêncio
'O Lobo da Estepe' é alguém que vale a pena conhecer. Mergulhar nos pensamentos de Harry Haller é como observar o mundo (e o nosso mundo interior também) como quem admira a natureza bucolicamente, tomando muito cuidado para não interferir, com melancolia e profunda beleza. Uma vez na infância meu pai me mostrou três filhotinhos ariscos de gatos brincando livremente no jardim, qualquer movimento em falso que atraísse sua atenção seria como estourar a bolha de sabão e estragaria esse lindo espetáculo da natureza. Foi com essa quietude e atenção que li 'O Lobo da Estepe', enquanto cada pensamento revirava o meu mundo interior também. Sentimentos que precisam de um longo tempo de contemplação em solitude e silêncio. Um livro que terminei sabendo que um dia irei relê-lo. Indico para todos os ruminadores de ideias.
comentários(0)comente



Yasmin O. 30/09/2023

"- Irmão Harry, convido-o para uma pequena diversão. Somente para loucos. A entrada custa a razão. Está pronto?" - O lobo da estepe - Hermann Hesse

Depois de um hiato de mais de 20 anos (li Sidarta na adolescência e só lembro que não funcionou comigo), overdose de Hermann Hesse nas férias.

Tudo começou com Knulp - Três histórias da vida de um andarilho, que encontrei num sebo e me deixou com uma vontade incontrolável de lê-lo, eu que sou entusiasta do ato de se locomover à pé, sem lenço e sem documento, atividade que além de agradável e terapêutica fornece insights reveladores, terminando o livro às lágrimas depois do afetuoso posfácio do Ferrez, chamado "Como Hermann Hesse salvou minha vida".

Depois li Rosshalde, um livro tocante que parte da premissa da decadência de um casamento e seus desdobramentos familiares para refletir sobre a infelicidade de viver uma vida indesejada em prol das convenções e o esforço que é se libertar dessa resignação.

A voz tranquila e melancólica do Hesse nesses dois livros conversou muito comigo, com seus personagens solitários e reflexivos, fiquei em estado de encantamento com a escrita.

Então por indicação de uma amiga cheguei em O lobo da estepe, que assim como os anteriores, possui um teor autobiográfico. Pode-se dizer que dei uma pirada (até mesmo porque, como já nos adverte o autor, é apenas para os loucos), achei a atmosfera diferente dos anteriores, uma coisa mais pesada e obcecada, um personagem também deslocado e reflexivo, mas à beira do abismo, com os pensamentos e as ações tumultuados em meio às inúmeras versões de si que carrega(mos), aflito, flertando com o suicídio, que inicia uma jornada interior muy loca contra a autodestruição. Amei a piração da segunda metade, especialmente no Teatro mágico (qualquer similaridade com o grupo de mesmo nome não é mera coincidência), não resisto a um nonsense, se tiver um toque endiabrado então, me ganhou rs. Fiquei o livro todo com a imagem mental daquele personagem do filme Fragmentado, coitado do Hesse, minha imaginação precisa de limites 😅. Aquele livro que só cresce após à leitura.

"Mas eu me sentiria contente se alguns desses leitores pudessem perceber que a história do Lobo da Estepe, embora relate enfermidade e crise, não conduz à destruição e à morte, mas, ao contrário, à redenção". Hermann Hesse, 1961.
comentários(0)comente



Liz 28/09/2023

Um livro excelente
Acho que é preciso ter em si um pouco de Lobo da Estepe para conseguir apreciar esse livro.
Harry, você e eu nos compreendemos... (com ressalvas rs).
comentários(0)comente



Lermetransforma 26/09/2023

Alerta gatilhos para pensamentos suicidas. Importante!
Um clássico da literatura alemã e motivo de inspiração pra várias artes.
Acho que o mais famoso do Autor, e o segundo que leio (ou devoro?) dele.
Porque, simplesmente, eu li MUITO rápido os dois livros.
Sidarta me pegou de jeito e eu grudei nas páginas do início ao fim, o que não foi diferente com esse. Mas, já adianto, que é um daqueles ?ame ou odeie?, sem meio termo.

Aquele livro que tem os dois pés na psicanálise.
Harry Haller, homem de meia idade, intelectual, cheio de questionamentos e que acredita ser na verdade duas pessoas, um ser humano civilizado, educado, que sabia conviver com a sociedade, mas também um animal, um lobo da estepe, o lado bicho. O lobo é a metáfora que surge dele para definir esse seu outro lado.
O personagem busca uma saída pra essa crise de depressão e pensamentos suicidas que lhe acompanham, tentando experimentar o mundo, os prazeres, que ampliam a percepção de sua realidade, desbloqueando medos e vivências. Ele se envolve com prostitutas, conhece amores e lugares jamais visitados.
Um livro bem complexo, filosofia pura. Onde mostra muitas existências de um ser, dentro de um só, e de como essa existência é mais comum do que se parece.
Gostei muito da leitura! Impossível não marcar, pra mim.
Mas, é um livro denso e bem filosófico, repito, então só encare se realmente gostar mais dessa linha.
comentários(0)comente



Fabíola 22/09/2023

Sinceramente, não entendi muita coisa KKK achei a leitura arrastada e de difícil compreensão, espero ler novamente (e entender ?) quando estiver com mais maturidade literária.
Até fiquei chapada pra tentar entender e não consegui kkkkk parece mto que ele escreveu na brisa do lsd.
comentários(0)comente



Joana 14/09/2023

Talvez no futuro seja diferente.
Tem livros que apesar de ser chatos causa alguma reflexão, esse não foi caso, a única coisa que eu senti é que foi uma completa perda de tempo.
comentários(0)comente



478 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR