Um certo capitão Rodrigo

Um certo capitão Rodrigo Erico Verissimo




Resenhas - Um Certo Capitão Rodrigo


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vinicius baiao 23/03/2009

Se hoje sou professor de literatura é por conta deste livro. Foi ele que me fez sentir necessidade de leitura.
Dalvanir 17/11/2012minha estante
Realmente. Este livro relata um episódio que nos convida á leitura assim como outras obras de Érico Veríssimo.




Juliana 15/11/2009

Descobrindo o novo!
Quando meu professor de literatura do 3ºano disse que teríamos que ler esse livro a idéia nao agradou a ninguém.

Sabe como é né?

Livro nacional, antigo, clássico. Deve ser muito chato.

Mas era ler ou ficar sem nota de um dos últimos bimentres.

Então, lá fomos todos ler.

A sala toda começou a ler ao mesmo tempo.

Confesso que comecei com um pouco de preconceito, mas o livro me surpreendeu de verdade. Eu adorei. Virou um dos meus favoritos.

Toda a turma só falava do livro. Alguns adoraram, uns nem tanto e alguns ainda não tinham tomado coragem pra ler. E acabaram sendo convencidos pela discussão que tomou conta da turma.

Acabávamos rindo comparando os casos do livro com os acontecimentos do colégio e brigando quando tínhamos opiniões diferentes.

O dia da prova chegou e professor ficou realemente surpreso com a repercussão que o livro tinha tomado na minha turma. Não só surpreso como também muito feliz. E todos nós também estávamos felizes, até os que não tinham gostado, por termos um assunto em comum, por estar integrado com esse professor que foi tão legal conosco.

No final, esse livro acabou me ensinando que antes de julgar alguma coisa devemos conhecê-la e que um "simples" livro tem o poder de conquistar, cativar e até nos fazer mais maduros.Que ele é capaz de guardar nossas memórias, assim como músicas e filmes.

Pode parecer um absurdo o que estou dizendo. E você pode até não gostar do livro. Mas, ele se tornou especial pra mim e meus colegas, um marco do nosso 3º ano.

Talvez pra mim ele tenha sido tão bom pelo momento que vivíamos enquanto estávamos lendo. Não importa.

Guardo ele com muito carinho e toda vez que olho pra minha estante e o vejo, lembro dessa época.
Lari 03/06/2013minha estante
A mesma coisa comigo!! Comecei a ler com um pouco de preconceito e depois devorei o livro!!!


Dea 25/04/2023minha estante
Me encantei lendo sua resenha porque me lembrei de qdo eu era jovem como vc e dos livros que me emocionaram e mudaram a visao de mundo que eu tinha. Um deles foi tbm desse mesmo autor, Érico Veríssimo, e se chama Ana Terra. Apesar de ter um mote pesado, pois a história de vida de Ana é bem triste e sofrida, o livro é muito bem escrito e muito bonito. Se me permite, considere aventurar-se por alguns contos de Machado de Assis, há varios deles muito divertidos, e é um autor que muitos jovens desgostam sem nunca ter lido.




Bruno Malini 04/09/2022

Muito bom
Veríssimo cria um anti-herói que não tem quem não goste do Capitão Rodrigo, mesmo quando ele toma as decisões mais erradas que alguém poderia tomar.
Cy 05/09/2022minha estante
Buenas e m'espalho!


Cy 05/09/2022minha estante
??




Min 22/06/2022

Vosmecê é um homem impossível.
"Não tinha meio-termo: com ele era risada ou choro, beijo ou bofetada, festa ou velório."

Desde as primeiras linhas esse livro chama muito a atenção, é com certeza muito bem escrito e ambientado, com seus personagens únicos, carismáticos e fortes.

O nosso Capitão é a figura mais emblemática que já conheci, um ser muito chamoso (?), valente (bruto) e extremamente volátil. Ele nos leva ao frenesí de sentir muita simpatia e tremendo asco. Outra grande personagem pra mim é a Bibiana, mulher de fibra que até o fim foi fiel as suas convicções.

Um dos pontos altos de toda a narrativa são as longas conversas entre o Padre Lara e Cambará, porque eles juntos são uma dupla muito esquisita e sai cada filosofia quando eles discutem algo. É uma história intensa que te envolve, em pouco tempo você já sente ser parte da vila também, e que te expõe aos mais variados dilemas, com um final pungente que fica marcado na memória!
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Sabrina 06/02/2022

Capitão Rodrigo...
Segundo livro do Erico Veríssimo que leio, autor que está seguindo para ser um dos meus favoritos.
Um Certo Capitão Rodrigo se passa em uma vila, com duas família protagonistas e um padre. Em uma narrativa simples e cheia de paixão, Veríssimo nos faz sentir o cotidiano de Santa Fé em todos os seus aspectos. O Capitão Rodrigo de Cambará é um espetáculo à parte que odiamos e amamos assim como os moradores de Santa Fé. Em poucas páginas Veríssimo nos entrega uma história forte que nos faz refletir por muito tempo sobre como julgamos os nossos...
Gabi sz 07/03/2022minha estante
Quantos personagens importantes tem? Vc sabe? Por favorr ?




Isabela2030 05/04/2020

Incrível!
Esse livro me fez gostar de literatura brasileira, a enxerga-la com outros olhos. Cheio de marcas culturais e históricas, o livro é simplesmente uma mina de referências. O personagem principal faz com que você sinta diferentes tipos de emoções e opiniões sobre ele e a própria história ao longo do livro. Excelente leitura, indico muito!!
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Taryne 25/06/2010

Erico Verissimo é meu escritor brasileiro favorito e esta obra só confirma isso. O Capitão Rodrigo Cambará é bonachão, aventureiro e mulherengo, mas tem um carisma tão grande que é impossível não simpatizar com ele. Bibiana é uma moça muito submissa para o meu gosto, mas o que se esperar de alguém criado por Pedro Terra e que viveu nos anos 1800? Apesar de permissiva demais, Bibiana é uma mulher muito forte e que diz o que pensa acima de tudo. Adorei a narrativa, as expressões gaúchas e a paixão dos protagonistas. Depois desse livro, fiquei com muita vontade de ler Ana Terra e todos os livros da trilogia O Tempo e o Vento. Erico soube criar histórias e personagens cativantes, encantadores e inesquecíveis.
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Rebeka 16/06/2023

Um certo capitão Rodrigo
Gostei de ler e conhecer mais sobre a cultura e a formação do Rio Grande do Sul. Interessante que o autor mostrou como muitas palavras do espanhol faziam parte da linguagem coloquial, também retratou guerras e a chegada dos imigrantes.

Eu li o livro depois de assistir ao filme, O tempo e o vento, o que de certa forma tirou um pouco da experiência de imaginação.

Essa é a continuação da história da família. Ana Terra, personagem e título de outro livro, é citada algumas vezes aqui, pelo quanto a minha personagem favorita, sua neta Bibiana, é parecida com ela.

Uma coisa é certa, tanto no livro quanto no filme, achei o protagonista, Capitão Rodrigo Cambará, fascinante para se conhecer e insuportável para conviver. Gostei e me identifiquei muito mais com resiliência e força  disfarçadas de resignação dos Terra.

 
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duda 05/07/2021

paciência, é tudo o que você precisa para sofrer
li por leitura obrigatória, mas gostei! surpreendentemente é um livro bom, que tem muita poesia liinda, tem muita história local. consegue retratar a época, mesmo que o protagonista seja um machista, terrível mesmo (estejam preparades), mas as mulheres são incríveis. leiam por elas, mas eu passei muita raiva, nao sei se releria.
Wanessa Lina 05/07/2021minha estante
Raiva define




Sofia.Cunha 08/07/2022

Um certo capitão Rodrigo é a perfeita mistura de história e ficção. Érico Veríssimo foi sagaz demais em cada página. Não vejo a hora de ler O tempo e o vento por inteiro.
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jenkins.fefe 23/04/2023

Buenas e me espalho!
Li esse pra poder fazer a prova da mana ciça, gostei muito desse livro, mesmo tendo sido basicamente obrigada a ler. gostei também do final que rodrigo teve, na minha opinião tivera o final que teve fazendo o que mais gostava

"buenas e me espalho! nos pequenos dou de prancha e nos grandes dou de talho"
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maryelli0 20/12/2023

Érico, você me faz amar cada vez mais a literatura nacional.
Espetacular, a palavra que resume a genialidade do Veríssimo. A forma como os livros (Ana Terra e Um Certo Capitão Rodrigo) conversam, um diálogo realista e natural.

Honestamente, se esse livro fosse publicado hoje e alcançasse as bookredes, seria facilmente colocado ao lado de vários romances comerciais que abordam o romance da mesma maneira. A diferença é que o Érico consegue colocar o regionalismo gaúcho com muita marca temporal dos períodos do Império e do início República na narrativa. De uma forma tão magnífica, que se torna leve, uma leitura repleta de informações históricas.

Eu amo ler a escrita do Veríssimo, não consigo largar o livro, e quando eu largo só penso no momento em que vou poder ler novamente.

Deem uma chance para esse livro, e para os outros do autor. É de se apaixonar. ?

(Toda vez que venta, só consigo lembrar de Ana Terra. Estou curiosa para descobrir no dia a dia o que me marcou nesse livro)
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Ka Castoldi 30/04/2009

Divertido, gauchesco, interessante, diferente... Érico Veríssimo é incomparável. Esse romance marcou minha adolescencia, minha época de grupo de teatro. A famosa frase de Rodrgo Cambará: "Buenas e me espalho! Nos pequenos dou de prancha e nos grandes dou de talho!"
vai permanecer na minha memória eternamente. Pode ter ocorrido um erro na frase, mas faz tanto tempo que eu li esse livro que a memória começa a me falhar.
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Mr. Jonas 04/11/2021

Um certo Capitão Rodrigo
O povoado de Santa Fé vê com maus olhos a chegada do capitão Rodrigo Cambará, que parece zombar dos costumes e desdenhar a ordem local. O conflito se acirra quando Rodrigo se apaixona por Bibiana Terra, com quem Bento Amaral, filho do despótico coronel da cidade, deseja casar-se. Parte de ?O Continente,vol. 1.?

Descrente dos valores prefixados, sejam eles impostos pelo governo ou pela Igreja, Rodrigo é insubordinável: "Se Deus fez o mundo e as pessoas, Ele já nos largou, arrependido". Personagem multifacetado, ora simpático ora cruel, revela o poder de Erico Verissimo de criar figuras cativantes. Extrato da trilogia O tempo e o vento, Um certo capitão Rodrigo mescla à ficção fatos da história brasileira, como a Revolução Farroupilha. Foi lançado, ainda em vida do autor, como romance à parte, dotado que é de vigor e encantamento próprios.

A chegada de Rodrigo Cambará:
Toda a gente tinha achado estranha a maneira como o capitão Rodrigo Cambará entrara na vida de Santa Fé. Um dia chegou a cavalo, vindo ninguém sabia de onde, com o chapéu de barbicacho puxado para a nuca, a bela cabeça de macho altivamente erguida, e aquele seu olhar de gavião que irritava e ao mesmo tempo fascinava as pessoas. Devia andar lá pelo meio da casa dos trinta, montava um alazão, trazia bombachas claras, botas com chilenas de prata e o busto musculoso apertado num dólmã militar azul, com gola vermelha e botões de metal.

Tinha um violão a tiracolo; sua espada, apresilhada aos arreios, rebrilhava ao sol daquela tarde de outubro de 1828 e o lenço encarnado que trazia ao pescoço esvoaçava no ar como uma bandeira. Apeou na frente da venda do Nicolau, amarrou o alazão no tronco dum cinamomo, entrou arrastando as esporas, batendo na coxa direita com o rebenque, e foi logo gritando, assim com ar de velho conhecido:

? Buenas e me espalho! Nos pequenos dou de prancha e nos grandes dou de talho!?
Cristiano.Santos 22/07/2023minha estante
Li essa história na coleção "O tempo e o vento" do Érico Verissimo. Esse é apenas um pequeno pedaço de uma longa saga gaúcha.




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