Senhor das moscas

Senhor das moscas William Golding




Resenhas - O Senhor das Moscas


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Lista de Livros 19/02/2021

Lista de Livros: O Senhor das Moscas, de William Golding
“— Tenho medo dele — disse Porquinho — porque eu o conheço. Quando você tem medo de alguém, você o odeia, mas não pode parar de pensar nele. Você se ilude, dizendo que ele no fundo é legal. Então você o vê de novo; é como a asma e você não consegue respirar. É assim. Ele também o odeia, Ralph...”
*
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Loren Fernandes 19/02/2021minha estante
Estou adorando! Também finalizo essa leitura hoje.




Diego Silva 06/03/2021

1° livro do ano
Crianças são desafiadas a viverem por conta própria, levadas ao seu limite de tentarem reconstruir uma sociedade, e como toda sociedade, uma delas demonstra a sua busca e sede por poder e status e é capaz de fazer tudo para conquistar, e no meio dessa bagunça, aparece um personagem que me conquistou pela sua sensatez o nome dele é: PORQUINHO
liliana 06/03/2021minha estante
ótima resenha




Gramatura Alta 21/09/2017

http://gramaturaalta.com.br/2023/01/04/senhor-das-moscas-a-selvageria-natureza-humana/
Publicado originalmente em 1954, SENHOR DAS MOSCAS é um dos romances essenciais da literatura mundial. Adaptado duas vezes para o cinema, traduzido para 35 idiomas, o clássico de William Golding — que já foi visto como uma alegoria, uma parábola, um tratado político e mesmo uma visão do apocalipse — vendeu, só em língua inglesa, mais de 25 milhões de exemplares. Durante a Segunda Guerra Mundial, um avião cai numa ilha deserta, e seus únicos sobreviventes são um grupo de meninos em idade escolar. Eles descobrem os encantos desse refúgio tropical e, liderados por Ralph, procuram se organizar enquanto esperam um possível resgate. Mas aos poucos — e por seus próprios desígnios — esses garotos aparentemente inocentes transformam a ilha numa visceral disputa pelo poder, e sua selvageria rasga a fina superfície da civilidade, que mantinham como uma lembrança remota da vida em sociedade. Ao narrar a história de meninos perdidos numa ilha paradisíaca, aos poucos se deixando levar pela barbárie, Golding constrói uma história eletrizante, ao mesmo tempo uma reflexão sobre a natureza do mal e a tênue linha entre o poder e a violência desmedida.


Vencedor do Prêmio Nobel de 1983, Golding criou, em 1954, com SENHOR DAS MOSCAS, uma obra que utiliza crianças para demonstrar a selvageria e a maldade humana totalmente livres dentro do paraíso. Não é para menos que o título faz referência a Belzebu, ser associado à morte, crueldade, pestilência, o senhor das moscas.

Lendo esse primeiro parágrafo, vocês podem pensar que se trata de uma história de terror, mas ledo engano. Passa longe do terror e pisa firme na realidade de que todos possuem um lado mau dentro de si, que só precisamos de um determinado contexto para liberá-lo e cometer as maiores atrocidades.

Isso fica muito claro em uma determinada parte do livro. Os garotos, para se alimentarem, matam um porco do mato e colocam a cabeça do bicho numa estaca de madeira no meio da vegetação densa da ilha. Simon, um dos personagens secundários, e que passa por dificuldades para se adaptar à nova realidade de exclusão, senta-se de frente para a cabeça do porco, cheia de moscas, e mantém uma conversa sobre a maldade humana. O diálogo arrepia e é uma das leituras mais pesadas que já li. Aliás, quando cheguei ao final de SENHOR DAS MOSCAS, senti-me exaurido, cansado. Não pela leitura, mas por tudo o que acontece.

O grupo de jovens de um colégio inglês, que vão dos cinco anos aos catorze anos de idade, ficam presos numa ilha paradisíaca após a queda do avião que os levava para longe da Segunda Guerra Mundial. Nenhum adulto sobrevive, e eles ficam totalmente livres para tomarem suas próprias decisões.

Logo se formam dois grupos: o primeiro, liderado por Ralph, um garoto justo, preocupado com o bem-estar de todos, ele procura uma forma de serem resgatados; e Jack, um outro garoto da mesma idade que Ralph, líder do coral do colégio, que deseja apenas caçar e matar porcos, não se preocupa com ninguém, é autoritário e cruel com os companheiros.

O terceiro personagem tem a alcunha de Porquinho, um garoto gordinho, mais novo que Ralph, muito inteligente, mas motivo de chacota por causa de seu físico, além de ser ignorado por todos, apesar de ter as melhores ideias e de possuir um item essencial: óculos de grau, que ajudam a criar fogueiras.

O grupo começa convivendo pacificamente, com Ralph como líder, mas a partir do momento que surge o bicho, uma criatura que alguns dos meninos mais jovens juram ver de noite, eles se dividem em opiniões e, aos poucos, Jack consegue destruir a liderança de Ralph e criar um ambiente de perseguição, opressão e morte.

A genialidade da obra reside na sua narrativa, que, aos poucos, através de atitudes típicas de jovens livres da doutrinação dos adultos, criam uma sociedade democrática, que se transforma, aos poucos, em um ambiente de guerra. Embora, inicialmente, dotados da ingenuidade própria da idade, conseguimos ver o reflexo de nós mesmos naquilo que eles fazem e nos assustamos ao constatar como é fácil partir da ordem para o completo caos, da democracia para o fascismo.

Existem duas partes específicas da leitura, quando qualquer civilidade dos garotos é apagada pelo medo, pelo desejo selvagem de manterem o domínio sobre o ambiente e sobre o grupo como um todo, em que fui obrigado a fechar os olhos e engolir em seco. Ainda mais quando fiz um paralelo com nossa sociedade e percebi que em muitos momentos de nossa história, o mesmo já aconteceu, e com adultos.

E no fim, quando os dois garotos, Ralph e Jack, chegam ao limite do abismo, algo acontece, e a descrição do rosto de ambos, do estado em que eles estão, do espanto por perceberem o que aconteceu no meio das cinzas da destruição que eles deixaram para trás até aquele momento, me fez ver que é exatamente com essa perplexidade que o homem ficaria se destruísse a civilização. Embora o autor não coloque essas palavras na boca dos dois, aquilo que passa pela mente do leitor, é: “Meu Deus, o que foi que nós fizemos?”.

site: http://gramaturaalta.com.br/2023/01/04/senhor-das-moscas-a-selvageria-natureza-humana/
Maria.Tereza 26/11/2017minha estante
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Ingrid_mayara 19/12/2017

Minha experiência de leitura
Eu não conhecia a escrita do autor e pouco sabia da sinopse do livro, então nesse primeiro contato eu dei maior preferência ao enredo; prestei atenção no sentido denotativo do texto para que futuramente, numa releitura, possa aumentar minha percepção acerca da obra. Eu não costumo ler esse tipo de ficção repleta de simbolismos, por isso tive certa dificuldade em imaginar algumas cenas. Sou sincera em dizer que preciso de mais maturidade, tanto psicológica quanto literária. Talvez daqui a algumas centenas de livros eu o leia novamente, não sei.

Sinceramente, acho que tanto pode ser visto como uma grande aventura numa ilha quanto sob outras perspectivas (filosófica, sociológica...). Depois de ler o livro eu assisti a algumas resenhas no Youtube que me ajudaram a perceber que eu não entendi quase nada dessa porr*!

Posso dizer que O Senhor das Moscas é um baita livrão com personagens inesquecíveis, porém, só senti realmente empatia por Porquinho, um personagem que sofre bullying. No finzinho do livro eu quase chorei, por isso peço que se você o estiver lendo e achando um pouco monótono, continue a leitura e verá que vale muito a pena.

Dei quatro estrelas no Skoob porque eu baseio a nota preferencialmente no impacto que cada livro me causa, e dessa vez não fui capaz de compreender todas as nuances da obra. É um livro para releituras.

Sei que ele serviu de inspiração a outras obras e por enquanto eu deixo aqui uma indicação da música que me levou a saber da existência desse livro; chama-se "Lord of Flies", do Iron Maiden.

site: Se quiser me seguir no instagram: @ingrid.allebrandt
Flávia Carvalho 19/12/2017minha estante
Realmente é uma leitura muito forte e impactante. É um livro recomendado em estudos de psicologia. Concordo que é um livro para releitura, porque o primeiro impacto é o de ficar petrificada no final.
Legal seu ponto de vista do livro, muito honesto!




Valério 22/12/2017

A natureza humana exposta
Somos - razoavelmente - civilizados graças à regras escritas e não escritas que regem nosso comportamento. Há sempre a turma anarquista (e mesmo de algumas correntes ideológicas mais presentes no nosso dia a dia) que pregam que não devemos obedecer as "regras impostas pela sociedade".
Mas o que aconteceria de fato se não seguíssemos essas regras?
Um vislumbre sinistro pode ser encontrado no livro de William Golding.
Uma história que tem uma pitadinha de humor em alguns trechos, mas que em sua essência é um pesadelo macabro, um suspense aflitivo e cruel.
Um grupo de garotos se vê em uma ilha perdida no meio do oceano.
A princípio, tentam se organizar, criam regras instintivamente. Até que, também instintivamente, surgem as disputas pelo poder. Surge o animal que se esconde em todos nós e que é domado pelas regras de convivência social. Regras estas que desaparecem na ilha.
Daí ao desastre social é um passo.
Da mesma forma como vamos caminhando em sociedade. Onde verdadeiras "seitas" que se dizem ideologias deturpam valiosos preceitos morais e éticos como se fossem normais.
Regras existem e aí estão não por acaso.
E muitos só poderão enxergar quando sofrerem os efeitos de sua anulação.

Enfim, um livro sensacional, que não apenas diverte, mas dá muito o que pensar.
Henrique_ 22/12/2017minha estante
Terminando a leitura deste livro. Bem o que imaginei.




Michel 24/12/2017

Foi realmente um desastre
Abandonei a leitura porque a tradução da Alfaguara é muito ruim, a escolha de palavras é inadequada em várias partes. A tradução foi revisada por 3 pessoas! Como é que pode?
G.Bay 18/01/2018minha estante
Poxa, que pena. Li tão rápido que não me ative a esses detalhes. Devo ter notado apenas um dois momentos de confusão, a que atribui a minha própria ignorância. Mas fiquei curioso com seu comentário, poderia dar alguns exemplos ?




Diogo Matos 19/05/2021

Retrato da natureza humana
O livro mostra como visões diferentes são capazes de desencadear uma sucessão de eventos trágicos.

O que torna isso tudo mais chocante, é o fato de os personagens serem crianças.

Leitura curta, não muito fluída, mas que vale pela reflexão apresentada.
Michela Wakami 19/05/2021minha estante
Maravilhoso, nos faz refletir sobre o mau e o bem que existe em cada um de nós.




FocaRafa 20/03/2021

Interessante, porém...
O livro tem um enredo interessante e aborda questões importantes, porém a narrativa é truncada e você se pega por vezes tendo que reler grandes trechos para não se perder na história. Talvez seja um problema da tradução, mas não foi o que me pareceu.

Contudo, recomendo a leitura.
Sophia1534 20/03/2021minha estante
senti a mesma coisa quanto à escrita




spoiler visualizar
Jessie / @livrosmeusmimos 12/06/2021minha estante
Senti o mesmo com Fábrica de Vespas.




Camila 13/07/2021

Não se deixe enganar pelas crianças
A primeira coisa a ser dito sobre ?O senhor das moscas? : é um suspense de tirar o fôlego. Li a obra em dois dias e terminei ofegante, quase em choque. Não é um livro que deixa saudade. Assim como eles, ninguém quer reviver o que esses meninos passaram. Foi uma experiência incrível, mas pela qual só quero passar essa vez. Termino com as palavras de Stephen King sobre esse livro, que dizem muito mais do que eu conseguiria: ?Para mim, Senhor das Moscas sempre significou o motivo pelo qual os romances existem, o que os torna indispensáveis?.
caiquepessoa 14/07/2021minha estante
Agora não tem outra, vou ter que ler esse livre depois dessa resenha. ?




Suzana 28/05/2021

Só Deus na causa
Esse livro me fez ter a plena certeza de que eu nunca quero ficar presa numa ilha deserta com outras pessoas. Nunca mesmo.

O livro conta a história de um avião que caiu e os passageiros eram apenas meninos de no máximo uns quinze anos. E assim... É muita loucura. Os mais velhos querem ajudar os mais novos, só que ninguém consegue colocar ordem em nada e vira uma bagunça total. Só que além da falta de organização e das brigas internas, eles tem que lidar com um bicho que cria ainda mais intrigas entre eles.

É meio pertubador a forma como a natureza humana é mostrada nesse livro, como até mesmo crianças são induzidas a fazer coisas ruins sem remorso. Alguns personagens a gente odeia, outros queremos proteger a todo custo.

Dei 4 estrelas, porque é um livro que só fica muito bom no final. Do início até mais da metade é só enrolação, mas não é difícil de ler, a leitura é bem fluida e quando você vê já está no final. Aí no final acontece um monte de coisas seguidas super doidas. E também, eu não entendi o que é o Senhor das Moscas *cara de palhaço*.
Suzana 28/05/2021minha estante
Vi uma análise no YouTube e me lembrei que na verdade as crianças mais velhas tem 12 anos e finalmente entendi o que é O Senhor das Moscas.




Let_almeida 07/09/2021

Raiva, frustração e tristeza
Quase que nessa ordem exata se desenrola o livro, me surpreendeu por não influenciar nem um pingo de alienação (como em outras alegorias), deixando à mostra todos os horrores feitos e presenciados. O modo como as crianças lidam com a situação e como elas vão perdendo a sanidade só deixa o leitor em uma completa falta de esperança, a ponto de ser quase impossível de se abalar com os momentos mais tristes. Não leria novamente por ter me sentido muito frustrada e c um final tragicamente real, talvez por isso o sentimento ruim, me senti mais imposta na realidade dessa alegoria do que em muitos romances. Só um livro extremamente bom pode te transtornar tanto e te trazer uma enxurrada de sentimento com 1 frase da pagina final.
Izabella.Dossi 07/09/2021minha estante
Ai...quero muito ler




Gisele.Varotti 15/03/2018

A natureza humana
Um livro sombrio, mas ao mesmo tempo muito real sobre a natureza humana.

Após a queda de um avião, que não é explicada em momento algum - talvez por não ser o foco da narrativa -, um grupo de meninos de um colégio interno inglês encontra-se isolado em uma ilha, sem a supervisão de adultos e (quase) sem regras. E é aí que os problemas começam.

Porquinho e Ralph encontram uma concha na praia, que acaba se tornando o símbolo de civilização, respeito, ordem e democracia entre os garotos, uma vez que quem a segura tem a palavra, enquanto os outros membros escutam.
No começo todos se respeitam e todas as decisões a serem tomadas são votadas e Ralph é eleito o líder da turma.
Ele designa alguns garotos para se revezar e tomar conta da fogueira, caçar e vigiar a praia caso algum navio passe.
Tudo vai bem até que os menores só querem brincar, os vigias deixam a fogueira se apagar e um pequeno grupo liderado por Jack se rebela e forma o clã dos caçadores.
O atrito com os outros meninos se intensifica quando Jack decreta que apenas os que são membros de seu grupo podem consumir a carne caçada.
Eles se pintam e cantam em seu próprio ritual tribal, no qual "caçam" alguém de seu grupo como se fosse um dos porcos selvagens da ilha... até que, em uma noite, o canto os hipnotiza e a caçada se torna real. E é aí que sua frágil sociedade se desmorona de vez.

O Senhor das Moscas é uma alusão à Belzebu e a um evento isolado da história. É uma narrativa forte que retrata o lado selvagem, escuro e primitivo da natureza humana.
Janinha 05/05/2018minha estante
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Elza.Fatima 06/09/2021

Livro maravilhoso, angustiante. Algumas crianças de 9 e 12 anos ficar presas em uma ilha deserta após um acidente de avião onde nenhum adulto sobrevive e ali eles passam a lutar pra viver, e manter sua humanidade.
Cilene 06/09/2021minha estante
Tem filme!! Vale a pena!




Julia.Ferraroli 23/08/2021

Que livro meu deus? Com certeza vou precisar de alguns dias pra digerir tudo. Só sei que recomendo muuito!!
Coca Cola 20L 23/08/2021minha estante
muito brabo




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