none 31/01/2021
Manifesto contra o populismo
A autora nos mostra o que é a máquina do ódio quem a manipula de dentro do governo e de fora. Citando fatos e argumentos consistentes ressalta que o Brasil corre sério risco de se tornar um pária mundial em matéria de liberdade de imprensa ao lado de países como China, Índia, Filipinas, Hungria, Rússia e Venezuela. Querer acabar com o jornalismo investigativo por entender que ele é "impatriótico" é deixar a sociedade nas mãos de burocratas que podem ou não se corromper, roubar, mandar matar ou matar. O atual governo entrou em guerra contra a mídia usando pessoas que são e se fazem passar por jornalistas. Fake news para esse governo são notícias contra o presidente, cultuado como mito que não erra jamais. Na era da pós verdade que ajudou a eleger Trump, que permitiu que a empresa vice-comandada por Steve Bannon, Cambridge Analytica acessasse dados pessoais sigilosos Facebook, o Brasil elegeu Bolsonaro em 2018 ajudado em grande parte por propagandas e Memes com fake news que circularam pelo Whatsapp. Empresários teriam bancado esse tipo de crime atacando seu rival direto. Haverá justiça ou luz no fim do túnel? Se a democracia for respeitada sim. A mídia erra e erra muito, mas ainda assim é preferível ter jornais e revistas, sites e canais que não se comprometam a favor ou contra um governo.
Esse livro me fez ver o quanto as mulheres jornalistas são destratadas e atacadas. Me fez ver também que o país não tem uma situação ideal, porém ainda não estamos entre os piores casos. Que os exemplos do ocorrido na Venezuela e na Hungria façam a gente acordar e que jamais a imprensa seja amordaçada por qualquer projeto de ditador (que jamais será a voz do povo). O papel da imprensa é noticiar, tornar um fato evidente. Sem ela estaremos todos reféns de mentiras, engodos, idiotices e populismo.