The Lying Life of Adults

The Lying Life of Adults Elena Ferrante




Resenhas - A Vida Mentirosa dos Adultos


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Fahrenheit 451 06/07/2024

A vida mentirosa dos adultos
O livro mostra que crescer é enxergar todas as hipocrisias da vida. O pior é constatar que algumas são necessárias. E que relações humanas são complicadas por natureza.
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pahimg_ 06/07/2024

10/10 absolutamente irretocável e representação de poder entre as personagens por meio de objetos novamente aparecendo --- é a maioral sim!!
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Gabriela 04/07/2024

Estamos todos fadados a essa vida mentirosa
Dos livros da Elena que já li, foi o que mais gostei.
É engraçado como a percepção da leitura muda exatamente de acordo com a narradora. Digo que o início é chato exatamente por ela ser chata, assim como vai ficando mais agradável à medida que ela também fica mais agradável.
Perceber em nós mesmos as descobertas da transição de criança para adolescente e a vontade e medo da vida adulta traz muitas reflexões.
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lithamendonca 04/07/2024

Jornada de Autodescoberta e Independência
Quando e como descobrimos nossa individualidade? Qual é o marco que nos faz deixar de ser uma extensão de nossos pais, família e amigos, e nos tornamos indivíduos únicos e diferentes? O que nos define como nós mesmos e não outra pessoa? Somos o que somos ou o que dizem que somos? Somos definidos por nossas ações, sentimentos ou aversões? Como descobrir quem realmente somos?

Essas questões são o ponto de partida para a jornada de autoconhecimento da protagonista. A leitura é envolvente, explorando identidade, independência e a busca por si mesmo. A autora examina a complexidade das relações familiares e a luta interna de Giovanna para descobrir sua verdadeira essência, ressoando com todos que já se questionaram sobre sua própria identidade e o que significa ser fiel a si mesmo.

Com uma narrativa sensível e reflexiva, Elena nos guia pela jornada emocional de Giovanna, destacando a importância de nos libertarmos das expectativas dos outros para descobrir e aceitar quem realmente somos. Tudo começa com um comentário do pai de Giovanna, que a compara desfavoravelmente à tia Vittoria, desprezada pelos pais. Isso a deixa confusa e angustiada, levando-a a pensar: "Se estou me tornando como Vittoria e meus pais a odeiam, um dia também me odiarão. E se sou como dizem, quem sou eu realmente?" Esse comentário desencadeia uma série de reflexões profundas na personagem.

A frase "Era assim que eu tentava me tranquilizar e, para me sentir forte, esforçava-me para reconhecer em mim os meus pais" mostra como Giovanna inicialmente busca segurança na identificação com seus pais. No entanto, ela logo percebe que precisa encontrar sua própria identidade, separada das influências deles. "Depois pensei que eu tinha direito a uma vida que fosse minha sem precisar me preocupar o tempo todo com as reações dos meus pais, ainda mais porque eles não se preocupavam nem um pouco com as minhas." Este é o início de sua jornada rumo à independência.

A jornada de autodescoberta de Giovanna, desencadeada por um comentário simples, reflete um processo universal pelo qual todos passamos. É um percurso marcado pela busca de independência, a luta contra as expectativas alheias e a descoberta de uma identidade própria. A narrativa de Elena, ao guiar-nos através das complexidades emocionais de Giovanna, nos lembra da importância de nos libertarmos das expectativas dos outros para encontrar e aceitar quem realmente somos.

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Descobrimos nossa individualidade através de uma combinação de experiências e reflexões pessoais. Não há um momento exato ou um marco específico, mas uma série de eventos e sentimentos que nos fazem perceber que somos únicos e diferentes das pessoas ao nosso redor. A princípio, muitas vezes nos vemos como uma extensão de nossos pais, família e amigos, mas, ao longo do tempo, começamos a reconhecer nossas próprias preferências, aversões, pensamentos e sentimentos que nos definem como indivíduos. É isso que Giovanna descobre à maneira que vai amadurecendo e se tornando também adulta.
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Livinha 02/07/2024

Elena Ferrante realmente não é para pessoas superficiais. E nem escrevo isso alegando ser uma leitura difícil, alego por ser sempre uma leitura angustiante e que vai te fazer passar por questões muito profundas.

Aqui temos Giovanna, uma menina de 12 anos que, em um dia específico, ouve seu pai sussurrando com sua mãe que ela está ficando muito parecida com sua tia Vittoria. A partir deste momento, Giovanna entra em um processo de autodescoberta (bem como descoberta desta tia, já que, segundo seus pais, Vittoria sempre fora tida como uma mulher horrível, grosseira, mau caráter), como a própria autora colocou ?uma beleza tão insuportável que considerá-la feia se tornava uma necessidade?. Elena disserta sobre a passagem da infância - e de seus momentos de ingenuidade - para a adolescência rebelde, com maquiagens pesadas, comportamentos contrários aos pregados pelos pais e a necessidade de chamar atenção para si como uma forma de se sentir vista. E é a partir do momento do amadurecimento de Giovanna que se percebe rachaduras na família ?perfeita?.

Para mim, a parte mais fenomenal do livro foi quando a protagonista lê O Evangelho e, de tantas instâncias que poderia discutir, preferiu das ênfase ao fato de que Deus só ?jogou nas costas do filho o mau funcionamento de sua própria criação? (fazendo referência, obviamente, a sua própria criação e ao movimento que os filhos geralmente fazem sobre os pais, quando o colocam neste lugar de divindade quando, na realidade, são humanos imperfeitos). Ler Elena Ferrante não é algo sempre bom. Ela vai te fazer sentir nojo, abuso, angústia, raiva? e é isso que eu acho tão genial em sua escrita. Ela descreve a verdade tal qual ela é. Ainda prefiro ?A Filha Perdida?, mas este livro está em segundo lugar dos livros dela.
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Nad 30/06/2024

Achei uma leitura bem difícil e arrastada.

Foi difícil finalizar o livro, mas insisti porque faz parte do clube do livro que participo e porque essa autora é renomada e eu gostaria de tirar minhas próprias conclusões.

Acredito que foi mais complicado porque não consegui me conectar com os personagens nem com a história.
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Bia 28/06/2024

Fiquei mal acostumada com a tetralogia, então de certa forma esperava mais páginas, mais volumes, mil continuações, mais desenvolvimento
Foi um final abrupto e violento
Mas foi uma dose boa de Elena Ferrante, ela consegue escancarar a natureza de uma mulher de um jeito tão universal, isso sempre me impressiona
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Carol 26/06/2024

Amei
Mais um leitura de Elena Ferrante finalizada! Amo a forma como ela desenvolve as histórias, seus personagens, tudo contado de forma muito real e profunda. Mais um livro em que fico imersa na vida dos personagens, suas histórias, a cidade? Ansiosa para ler mais uma história da maioral!!!!
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geovanna172 24/06/2024

Final desnecessário
Eu entendi o livro. Entendi a melancolia da Giovanna e entendi a dolorosa forma como ela foi crescendo em silencio observando tudo ao redor dela.
PORÉM
achei o final desnecessário é pequeno demais para uma protagonista complexa. Achei sem pé nem cabeça e achei injusto com toda a forma delicada que ela foi construída ao longo da história
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Cunha35 24/06/2024

Esperava mais
Depois da série de Amiga Genial eu tinha muitas expectativas nos livros de Elena Ferrante, que não foram atendidas com esse livro, achei sem graça.
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Marina Rosa 19/06/2024

Essa leitura e? um abrac?o compreensivo!!! ??????????
A escrita de Ferrante fala ao meu corac?a?o e a? minha mente como a de ningue?m. E? maravilhosa, rica, bem estruturada com seguranc?a e estilo pro?prio, ao mesmo tempo simples e complexa. ?

?A Vida Mentirosa dos Adultos? e? a dura constatac?a?o de que, na vida, amadurecer e crescer significa, em parte, aprender a lidar com as mentiras.

A leitura nos transporta para as ruas de Na?poles, na Ita?lia, e para a vida de Giovanna. No?s a conhecemos na pre?-adolesce?ncia, com uma vida aparentemente perfeita, uma infa?ncia feliz e sem problemas, ate? o dia em que ouve um comenta?rio de seu pai, que ela estava ficando ?feia? igual a? tia, que ate? enta?o pouco a conhecia, e de repente perde o seu pro?prio senso de identidade.

?Foi assim que, aos doze anos, soube pela voz do meu pai, sufocada pelo esforc?o de mante?-la baixa, que eu estava ficando igual a? sua irma?, uma mulher na qual ? eu ou ouvira dizer desde sempre ? feiura e maldade coincidiam perfeitamente?

Diante disso, Giovanna comec?a a desfiar a teia de mentiras que sustentavam sua vida familiar. Presenciamos o processo de desidealizac?a?o da figura dos pais, a busca e construc?a?o da identidade, bem como as primeiras experie?ncias de sexu@lidade. O seu amadurecimento e? executado com maestria. Tudo narrado de uma forma muito natural, honesta e sensi?vel.

Ferrante tem uma capacidade de retratar a complexidade do ser humano de forma real. Os personagens sa?o cheios de camadas, os conflitos na?o sa?o na base do certo x errado, e sim na ambivale?ncia que existe em qualquer relac?a?o e em qualquer pessoa.

A obra nos lembra que a realidade nem sempre corresponde a?s fantasias e iluso?es que criamos, especialmente na juventude. Com o tempo, aprendemos a lidar com as frustrac?o?es e a aceitar que a vida nem sempre e? justa, na?o existe uma u?nica verdade, e cada pessoa tem sua pro?pria perspectiva.

?Enquanto conversa?vamos, percebi que ela queria muitas coisas ao mesmo tempo e isso a mantinha num estado permanente de insatisfac?a?o.?

, principalmente na pre?-adolesce?ncia.

??????????

E voce?? Ja? leu ?A Vida Mentirosa dos Adultos??
Se tiver mais contribuic?o?es sobre a obra, compartilhe aqui vou adorar saber. ?
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Patty 17/06/2024

Nunca consigo entender a finalidade dos livros da Elena e o motivo de serem tão aclamados.

A protagonista só faz uma escolha errada atrás da outra, se envolve com pessoas erradas e a cada página sentimos mais desconforto.

O final foi horrível, totalmente contrário ao desenvolvimento, além de mostrar a cultura italiana como algo sujo, como se fosse errado falar em dialeto, dentre outras coisas.

A cada livro dela que finalizo fica mais decepcionada.
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vestigios 17/06/2024

"...mentiras, mentiras, os adultos as proibem, porém dizem tantas..."

"Foi assim que, aos doze anos, soube pela voz do meu pai, sufocada pelo esforço de mantê-la baixa, que eu estava ficando igual à sua irmã, uma mulher na qual ? eu ou ouvira dizer desde sempre ? feiura e maldade coincidiam perfeitamente."
Dona Erica 18/06/2024minha estante
Recomenda a leitura?!


vestigios 18/06/2024minha estante
Recomendo!




Caroline1321 15/06/2024

Incrível como a escrita da Elena consegue transmitir todos os sentimentos e pensamentos da personagem principal.

Apesar disso, não consegui me conectar 100% com a história. Na metade do livro, comecei a achar tudo bem repetitivo, mas também acho que é bem condizente com a protagonista, já que a Giovanna é uma adolescente, e é normal nessa idade darmos importância para os mesmos pensamentos e acontecimentos repetidamente.

Gostei muito do final do livro. Consegui perceber diversas características da personalidade da Giovanna que eram reflexo da criação dela e dos acontecimentos que ela vivenciou com seus pais.
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natsimao 12/06/2024

Achei toda a história muitoooooo real e me lembrei muito da minha adolescência em vários momentos, amei todos os pensamentos da protagonista

mãs eu não consegui me sentir 100% DENTRO da história. parecia que eu estava apenas assistindo, além de ter achado os diálogos muito secos e sem emoção, mas entendo que seja por ser um relato, a protagonista que estava contando sua história. mas ameiiiii
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