Futuro ancestral

Futuro ancestral Ailton Krenak




Resenhas - Futuro ancestral


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Zéé 24/05/2024

Incrível
A forma como ele trata a natureza, fala dos rios como se fossem parte dele, a maneira de mostrar a importância da natureza através de uma relação sentimental com o ser humano, impressionante
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Priscila385 24/05/2024

Necessário
É um livro bem gostoso e fácil de ler que me fez questionar a minha ligação com a terra e a noção de saneamento básico.
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luizdamilton 22/05/2024

Há tanto para ser ~sentido aqui.

Neste breve (porém muito potente) compilado de palestras, textos e entrevistas do autor, muitas frases, sentidos e filosofias me pegaram, da beleza da primeira vez, do despertar de algo que estava muito adormecido e precisa voltar a estar vivo. O novo de Novo Mundo vive aqui, somos nós, é o agora.

Não existe futuro. O futuro é uma ilusão. O futuro é agora.

"De ré, poderíamos dizer que no princípio era a folha. Outras narrativas vão dizer que no princípio era o verbo. (...) Entre tantos mundos, me sinto especialmente tocado pelas histórias que nos aproximam dos seres invisíveis aos olhos turvos de quem não consegue andar na Terra com a alegria que deveríamos imprimir em cada gesto, em cada respiro."
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paula_ti_na_mente 20/05/2024

O futuro não existe
Quem vê o tamanho do livrinho ?O futuro é ancestral? não imagina o quanto ele é gigante por dentro. Me peguei quase grifando o livro por completo, pois a mensagem que Krenak trás aqui deveria ser empregada em todas as escolas do Brasil e quiçá, do mundo.
Os ensaios sobre pandemia e educação são primorosos e cheios de uma novidade e pressa de acontecer que senti uma ponta de esperança no meu coração. O futuro é apenas uma projeção, ele não existe de verdade. Cabe a nós no presente, cada qual dentro de suas possibilidades, usar a imaginação e a coragem para vivermos um mundo mais coletivo e senão em total harmonia, ao menos com mais respeito com a Terra e os demais habitantes que estão aqui conosco.
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Ana Parisi 20/05/2024

"Nós podemos muito, mas nem tudo"
Novamente em um de seus livros, continua sendo um prazer pensar e refletir com suas palavras.

"Sejamos água, em matéria e espírito, em nossa movência e capacidade de mudar se rumo."
Grazi_girassol 20/05/2024minha estante
Eu amo esse livroooo!




orodaleitura 11/05/2024

O que vai acontecer já está acontecendo
Novamente, neste novo livro, o grande, genial e muito necessário Ailton Krenak entrega assim, de maneira honrosa, reflexões sobre como podemos proteger o planeta e o meio ambiente, garantindo um sistema de sustentabilidade, por meio da construção da consciência ambiental. O autor nos presenteia com indagações sobre o nosso comportamento com a natureza neste instante, pedindo que aprendemos também com as ancestralidades dos povos originários.
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liaentrelivros 07/05/2024

Abya Yala!
O Futuro Ancestral é um compilado de discursos e entrevistas de Ailton Krenak realizados entre 2020 e 2021, elaborados por Rita Carelli e possuem temáticas tão profundas como as que li em Ideias para adiar o fim do mundo e O amanhã não está à venda.

Eu me vejo comendo uma tapioca com tucumã e tomando um cafézinho com Ailton quando leio seus discursos. Sempre com seu jeito simples de transmitir tanta sabedoria e reflexões que para alguns possam parecer distópicas, para outros fazem todo o sentido.

Gostei de várias partes do livro, como quando ele conta sobre a criação da Aliança dos Povos da Floresta, uma união de lideranças indígenas e seringueiros na Amazônia para reivindicar demarcações de territórios indígenas e a criação de reservas extrativistas, sendo conhecida na figura de Chico Mendes. e de como a política o afastou dessa aliança.

Mas, me comovi com o capítulo Saudações ao Rio, onde Ailton exalta vários rios que teve a oportunidade de conhecer pelo mundo, e reconhece que se o futuro pode ser cogitado, esse futuro é ancestral, pois eles (os rios) já estavam aqui. Os desastres climáticos alertados há muito tempo pelos povos originários estão aí cobrando a conta do que ele chama de lógica ocidental, a ideia de cultura em oposição à natureza. Construímos nossas cidades às custas da produção de lixo e degradação ambiental.

"Vamos escutar a voz dos rios, pois eles falam. Sejamos água, em matéria e espírito, em nossa movência e capacidade de mudar de rumo, ou estaremos perdidos."

É um livro curtinho e altamente necessário!
Cynthia.Castilho 09/05/2024minha estante
Quero muito ler este livro!!


liaentrelivros 09/05/2024minha estante
É muito bom, Cynthia! Tomara que goste! ??




Monezr 05/05/2024

Percebe-se que gosto dos livros do Krenak? São livros curtos e reflexivos sobre como vivemos, aceitamos, entendemos e deixamos acontecer? leitura a partir de assuntos abordado pelo autor em suas palestras, viagens pelo Brasil e outros países.
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GIPA_RJ 04/05/2024

Muito especial
A leitura dos livros de Krenak tocam profundamente...
Transcrevo um parágrafo do último capítulo ,sobre educação , que me marcou:

(...)A fricção com a vida proporciona um campo de subjetividade que prepara a pessoa para qualquer tarefa. Em vez de formatar alguém para ser alguma coisa ,deveríamos antes pensar na possibilidade de proporcionar experiências que formem pessoas capazes de realizar tudo o que for necessário na vida , sem medo de ter cobra dentro d'água ou de levar um coice."
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nileverino 04/05/2024

Atingiu-me mais que os livros anteriores, principalmente em sua abordagem de uma educação do Agora, com respeito à ancestralidade, abandonando o hiperfoco na produtividade de nossas crianças como utilidade Futura, um papel na sociedade posicionado somente nesse Futuro. As crianças são atuantes e fazem parte da mudança no presente, com suas perspectivas frescas e criativas. Ailton critica a "formatação" que a escola exerce nesses seres ainda não encaixados na fôrma social e eu, como professor, não levo isso como afronta; é, ainda, crítica que fazemos em conjunto ao atual currículo e "educação" que passamos aos nossos alunos.
Leitura curtinha para sua importância!
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xdebacon 04/05/2024

"Nós podemos muito, mas nem tudo"
Muito esclarecedor fazer essa leitura enquanto a cidade em que eu moro está inundando e muitas pessoas estão ficando desabrigadas. Essa "fúria de meter asfalto e cimento em tudo" nos trouxe até aqui. A falta de investimentos, a ausência de planos de prevenção, a negligência, nos trouxe até esse ponto. É muito triste ver várias cidades sendo destruídas e vidas sendo devastadas, mas se nós também somos a natureza, esse destino já estava traçado. Todo o nosso descaso está voltando contra nós. Nos distanciamos cada vez mais daquilo que nos mantém aqui, bem e vivos.
"A vida começou sem os humanos e vai acabar sem a gente", que estejamos preparados.
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Lauraludovico 01/05/2024

Leitura importantíssima. Releitura necessária.
A escrita é muito fácil de ser entendida, Ailton traz aqui reflexões críticas sobre a realidade em que estamos inseridos. Ao mencionar a organização social de etnias indígenas é possível sentir um choque de realidade, a forma que encaramos a vida, essa eterna competição por um pódio que não existe é angustiante.

O autor desconstrói tantos pensamentos de forma tão simples que chega a ser libertador encarar a contestação que ele faz: ?o futuro não existe, nós apenas o imaginamos.? Me fez pensar como gastamos mais energia aperfeiçoando o delírio do futuro do que nos importando com a única realidade que temos: o presente.

História. Educação. Filosofia. E crianças. Esse livro é uma conversa que abraça o mundo e nos alerta sobre a necessidade de mudança presente e valorização ancestral. ?
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Paulo Sousa 27/04/2024

Leituras de 2024
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Futuro ancestral [2022]
Ailton Krenak(??1953-)
Cia das Letras, 2022, 75p.
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?(?) por isso eu digo: respeitem a água e aprendem a sua linguagem. Vamos escutar a voz dos rios, pois eles falam. Sejamos água, em matéria e espírito, em nossa movência e capacidade de mudar de rumo, ou estaremos perdidos? (Pag Kindle 15).
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De Ailton Krenak eu já havia lido ?Ideias para adiar o fim do mundo? (2019) e ?A vida não é útil? (2020), livros que, só agora percebo, curiosamente eu não resenhei. Que lástima!
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Bom. Tanto lá nos volumes anteriores, quanto nesta reunião de textos seus, Krenak desfia uma forma originária de filosofia. Trazida da sabedoria indígena e aliada à sua própria vivência, suas palavras, muito mais que deliciosos e poéticos afrescos literários, traz sempre um alerta, uma cousa que cutuca, que incomoda deveras, uma mensagem que procura tirar o leitor - e consequentemente o ser parte de uma natureza agredida diuturnamente - da letargia à qual acabamos sendo formatados enquanto usuários abusivos dos recursos naturais.
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É um livrinho que verdadeiramente faz pensar: por anos sendo educados para uma civilidade canhestra e totalmente questionável, esta geração estamos caminhando para um colapso comum, tão distantes estamos da voz da Gaia-mãe. O que Krenak escreve é, muito mais que desabafos e indignações, é um chamado conjunto para a responsabilização pelos danos praticados por anos de espoliação da riqueza que a terra dá mas que, na ânsia por mais e mais, a civilização a expõe ao último e quase iminente suspiro.
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Quiçá que este mundo velho possa passar, mesmo que eu, tu, nós, passemos. Prossigamos, se possível for?
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Alana 25/04/2024

O futuro é ancestral
O Emicida comentou em um podcast que o Ailton Krenak parecia um Corcelzinho que o padrasto dele tinha, que sempre começava devagarinho, mas quando você menos esperava já estava ?dentro do barato barulhando no mundo? (palavras do Emicida). Essa foi a sensação que tive, pois o livro só melhora. Tudo é pertinente, até mesmo a ordem dos textos. São boas reflexões para (re)pensar o mundo. Espero que o Krenak ainda ?barulhe? muito por aí.
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Ana.Carolina.Salomao 24/04/2024

Um livro necessário para se repensar o que nem pensamos. Admito que senti falta de discutir soluções práticas, mas pode ser que Ailton aborde nos outros livros e tenha trabalhos abordando
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