Good Material

Good Material Dolly Alderton




Resenhas - Good Material


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Jotape 07/02/2024

Irritantemente brilhante
Preciso digerir muito do que li, não por ser um livro pesado, na verdade é bem leve e divertido, mas tao real, tao palpável, que depois de 345 paginas sinto que sou um dos melhores amigos de Andy, ou parte da família de Jen. Nao existe um lado certo ou errado (na verdade os dois estao errados em diversas situações MAS A VIDA É ASSIM).

Muito provavelmente vou fazer uma resenha melhor desenvolvida, mas nao agora. Só passando pra dizer que ganhou meu coração ?
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Juliana 02/03/2024

"getting dumped is never really about getting dumped. it's about every rejection you've ever experienced in your entire life."
No final de um relacionamento ou você vai ser o andy (right where you left me) ou você vai ser a jen (women- they have minds and they have souls as well as just hearts). e acho que na vida todo mundo vai ser os dois em algum momento.
até 90% do livro a gente fica presa no pov do andy, que é um ted mosby reclamão (da pra entender pq a jen terminou com ele) e isso tava me irritando, mas depois passou e o livro como um todo foi muito gostoso de ler, a escrita flui mt bem. gostei mt dos dois últimos capítulos da jen. good for you, jen. good for you.
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Camila 18/05/2024

?terminei meu relacionamento e agora?!? by andy dawson
Há grandes chances de todo mundo em algum momento da vida experimentar o que Andy Dawson vive em Good Material: terminar com a pessoa que deveria ser o amor da vida e ficar sem chão.
Andy é um comediante (não tão realizado assim, diga-se de passagem) que namorava com a garota dos seus sonhos, Jen. Eles tiveram um relacionamento de quase 4 anos em que tudo parecia funcionar incrivelmente bem: eram parceiros, tinham amigos em comum, se divertiam juntos, o sexo era bom? Até que um dia a Jen resolveu terminar com Andy. Só que ele se recusa a aceitar e quer a todo custo entender o porquê.
Dolly Alderton consegue destrinchar de forma fiel os estágios de um pós relacionamento sem definir nenhum deles. Pelo olhar do Andy nós sentimos seu sofrimento, raiva, tristeza, frustração, euforia para recomeçar e desânimo ao perceber que não é do dia pra noite que se supera alguém. Como bem diz a mãe dele: terminamos aos poucos. Um belo dia depois de 10 anos algo te faz recordar da pessoa e você percebe que precisa terminar com aquilo também.
Acompanhamos o doloroso redescobrimento de Andy como um ser individual. Uma pessoa que sempre esteve em relacionamentos, pessimista, com problema de autoestima e necessidade de validação que colocava tudo nas costas da ex, mas nunca enxergou isso até eles se separarem. Chega a ser irritante ler cada vez que ele se esquiva um elogio dizendo ?na verdade não sou bom nisso, mas obrigado?. Em determinado momento fica perceptível o comodismo de estar na posição de sofredor pra não ter que tomar as rédeas da própria vida.
Não acho que o protagonista seja a pior pessoa do mundo, longe disso, mas dá pra enxergar, antes dele próprio, que o casal já não fazia mais sentido junto. Assim você torce para que ele se reerga e sacuda a poeira, porque é só o que resta a se fazer, afinal.
Na minha opinião esse é mais um daqueles casos em que em cada fase da vida você vai se identificar com um personagem. E tá tudo bem.
Como uma adoradora de histórias com pessoas feitas de personalidades reais, dou nota 5. Como a maior hater de homens coitados da literatura, dou nota 3. Andy Dawson e Rob Gordon (Alta fidelidade) podem dar as mãos e se mudar pra coitadolândia.

site: papodefimdefesta.com
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