Resenhas - Palavras de Radiância

Ander 05/03/2024

A GRANDIOSA SEQUÊNCIA DO BRANDON SANDERSON
Vamos lá comentar um pouco sobre esse livro grandioso. Foram mais de 1.300 páginas de uma jornada maravilhosa nesse caminho, o que Brandon fez aqui comigo foi o simples fato de me fazer ficar apegado cada vez mais nesses personagens e mundo criado.
Eu realmente me entreguei nesse livro, muito mais do que no primeiro que foi me ganhando aos poucos; talvez pelo fato de já estar mais familiarizado com esse mundo e personagens senti uma fluidez melhor aqui, além das abas que foram abrindo mais e mais, e as teorias multiplicando ao longo do livro, não me cansei e só queria ficar naquela história por muito mais tempo, toda vez que eu pegava para continuar a leitura eu lia 100 a 150 páginas tranquilamente, são tantas cenas ótimas, que não dá para não elogiar esse autor cada vez mais.

Para alguns ele pode ter enrolado, mas para mim foi totalmente o oposto, eu amei cada momento lendo os detalhes de cada personagem, e quando ele entregava as cenas de ação sempre entregava com saldos positivos e momentos maravilhosos, principalmente da Shallan e que personagem incrível ela se tornou!!! Todo o desenvolvimento dela, no passado e presente foram validos e ótimos para mim, ela inventou o FEMINISMO aqui! (Tem uma cena que ela dá um “tapa” tão bem dado no Dalinar, que aquilo foi magnifico, ele realmente precisava ouvir Hahaha) Brincadeiras à parte, ela arrasou demais e seu crescimento foi o melhor, o jeito que ela lidou tão bem com toda a sua habilidade e o quanto ela usou a inteligência e foi corajosa é surreal de bom, é de mulheres fortes como ela que eu quero ler no mundo da fantasia, até quando se envolveu com Adolin (Que eu pensei que ela cairia na mocinha apaixonada e dependente do macho) ela foi maravilhosa, os dois se tornaram algo incrível nesse mundo e quero cada vez mais o desenvolvimento deles nos próximos volumes.

Agora falar sobre meu personagem favorito me deixa um pouco agoniado, eu entendo que ele "chora" bastante e é um tanto cabeça dura, mas ele entrega DEMAIS nas cenas que são colocadas para ele, toda paixão, dúvidas e confrontos de si mesmo me faz querer somente olhar para ele e dizer: “Continua que vai dar certo! ” O tanto que sou apaixonado por esse homem não está escrito rsrs; só quero que nos próximos ele fique mais firme e cresça melhor sobre seus poderes, não sendo influenciado por nada irrelevante, mesmo sendo difícil para ele e que a Syl fique do lado dele sempre, eu adoro essa ligação dos dois.

Dalinar mesmo não sendo o foco central novamente continua crescendo, ele é tão único que falta elogios, mesmo eu sabendo que não é o tipo de personagem que eu me apego de cara (O macho alfa nunca me fascinou), felizmente ele vem evoluindo e se tornando um personagem querido.

Concluindo eu realmente amei mesmo, que livrão!!! Sem falar nas últimas 150 páginas que foram grandiosas e me deixou sem folego (de novo), não queria parar de ler. Fica difícil falar mal do autor e do quão genial ele é, eu acredito que todas as abas e perguntas que ele trouxe aqui vão ser respondidas de uma forma bacana e inteligente nos próximos volumes.
Que venha mais e mais.

peregrinaverso 14/03/2024

?Essa era uma verdade brutal. As melhores verdades, contudo
Eram simples.?

Nesses segundo livro, eu tive a certeza que essa é minha saga de fantasia favorita. Não, eu não preciso ler os outros ainda pra saber disso. Vou começar o terceiro na certeza de que irei amar e poucos livros me proporcionaram isso.

Ainda tenho um carinho muito grande e uma leve obsessão pelas As Crônicas de Gelo e Fogo, até então minha saga favorita, inclusive quero reler de novo esse ano, mas no geral, Os Relatos da Guerra das Tempestades me encantou de novas formas, supriu um vazio que eu não sabia que existia no meu peito.

Palavras de Radiância consegue ser ainda melhor que O Caminho dos Reis.

É mais dinâmico, tem muito mais ação, a fantasia é muito mais presente e a política é mais simplista, tipo, no sentido de ser melhor de compreender o que os personagens querem e também nas decisões políticas presentes estarem muito mais atreladas a parte mágica do que no livro anterior. Os personagens, bem, não tem o que falar. PERFEITOS. Um mais incrível do que o outro. São tão bem desenvolvidos e interagem tão bem juntos que muitas cenas senti que estava ali com eles, numa rodinha de amigos. Amo todos, todos têm meu coração, amo amar e amo odiar cada personagem apresentado, cada ponto de vista.

São livros muito grandes mas muito fáceis de ler, a escrita é maravilhosa, leve, as explicações e a construção do universo são muito fáceis de absorver e entender, acho difícil ser um livro que alguém desgoste, só assusta pelo tamanho mesmo mas a narrativa é fantástica em todos os sentidos.

A estética é linda também, muito única, acho que é o que mais me encantou por não ter só lugares inventados, mas por ser TODA a fauna e a flora criada baseada no lugar, o quão verídico torna a ambientação a ponto de um personagem peculiar citar um coelho e isso ME causar estranheza. Incrível.

Eu amo os interlúdios e a riqueza que trazem para os livros, saber o ponto de vista de outros personagens que nem são relevantes ou que estão tão longe do núcleo principal, mas que dão um geral e preenchem várias pontos, mesmo que pelo puro conhecimento sobre Roshar.

E as várias discussões sobre religião, elitismo, racismo, machismo, quantas críticas sutis e escancaradas, equilibradas lindamente com o desenvolvimento da história.

Pra finalizar, um ?salve? para o Dalinar, meu personagem favorito.

Você sabe que é o maior que temos, Dalinar Kholin. Você sabe.

olivversion 03/11/2023

Surreal e revolucionário!
Mais um vez Brandon Sanderson, com um livro de 1392 páginas, me faz ter as emoções mais intensas que já senti.

Esse livro consegue ser melhor que o primeiro (QUE É PERFEITO), Sanderson alcança outro nível de narrativa, diálogos e lutas nessa obra; os conflitos estão mais intensos, coisas são reveladas e a história caminha para um rumo que vai te querer fazer ler tudo relacionado a esse universo. Brandon criou os personagens favoritos da minha vida e eu sempre serei grato por isso.

Recomendo a leitura, e recomendo também que se preparem para os surtos. Cada capítulo é surpreendente e você não vai estar preparado para o final desse livro.

Marcos.Leste 14/02/2024

De tirar o fôlego...
Os Relatos da Guerra das Tempestades é uma obra magnífica que consegue superar até mesmo o primeiro volume.
Este livro nos envolve em uma trama de guerra, política e crescente tensão.
Palavras de Radiância é um verdadeiro tijolo, mas a fluidez da narrativa de Sanderson nos faz perder a noção do tempo enquanto lemos. O autor orquestra habilmente os personagens, suas histórias e os interlúdios, criando um ritmo envolvente. Já familiarizados com o mundo de Roshar e os pontos de vista dos protagonistas, mergulhamos nas vidas de Kaladin, Shallan, Adolin e Dalinar.
Os personagens são maravilhosamente escritos, com personalidades cativantes e trejeitos únicos. Sentimos como se os conhecêssemos há toda uma vida. A experiência de leitura é emocionante em todos os sentidos da palavra. Não posso deixar de mencionar que o arco final é de tirar o fôlego.
Palavras de Radiância é uma jornada intensa, repleta de revelações e reviravoltas.

Madu 04/05/2024

Vida antes da morte
Essa série é um absurdo, nem vi as 1300 páginas desse livro passarem. Esse livro foca na história de vida da Shallan, que no livro anterior passava batida. E não tem ponto sem nó, que história complexa que tem essa personagem.

É épico ver o desenrolar dessa série que melhora a cada livro. Os protagonistas já tem um lugar grande no meu coração, cada vez mais ansiosa para ver o caminho que o Brandon Sanderson está levando essa história

Queria Estar Lendo 10/07/2023

Resenha: Palavras de Radiância
O segundo livro da série Os Relatos da Guerra das Tempestades (The Stormlight Archive, em inglês) é ainda mais magnífico que o primeiro. Palavras da Radiância (ou, do original, Words of Radiance) é um espetáculo de guerra e política e crescente tensão.

Essa resenha vai conter alguns spoilers de O Caminho dos Reis.

Kaladin e os homens da Ponte Quatro agora servem ao highlord Dalinar Kholin. Depois da grande provação e de salvarem a vida dele e do seu exército, encontraram um lugar onde servir um lighteye não é uma tortura. Ali, eles são respeitados. São soldados, protegendo não apenas Dalinar, mas delegados a proteger a vida do próprio rei Elhokar.

O Assassino de Branco ainda está caçando reis, e Elhokar provavelmente é o próximo alvo dele. Para garantir sua segurança, Kaladin e seus homens ficam próximos da corte, e dos segredos escondidos nela. Como a contagem regressiva que tem aparecido desenhada nas paredes do quarto sempre que Dalinar tem uma visão; uma contagem que parece levar a um cataclismo.

Do outro lado do mundo, Shallan e sua mestra Jasnah se preparam para viajar até as Planícies Quebradas. Com tudo que descobriram, é uma corrida contra o tempo para encontrar o centro do mundo, onde uma cidade em ruínas pode ter as respostas para impedir o fim dele.

Infelizmente para elas, contratempos e horrores inesperados as separam, colocando Shallan em um caminho solitário de sobrevivência e cuidado para tentar chegar com vida até as Planícies. Para a sorte dela, no entanto, tem não apenas a companhia de um spren, mas de poderes adormecidos despertando aos poucos.

Palavras de Radiância é um livro intenso. São senhoras 1088 páginas na edição original, com uma diagramação enorme e letras minúsculas. Ou seja: muita coisa acontece nesse tijolo. E a graça da história está justamente nisso!

Eu digo e repito: não dá pra sentir o tamanho desse livro enquanto você lê. Tem uma fluidez absurda na narrativa do Brandon Sanderson, na maneira com que ele separa personagens, conta suas histórias, une núcleos, desenvolve interlúdios. É tudo muito bem orquestrado e planejado, de modo que a gente, lendo, não percebe os capítulos passando.

Palavras da Radiância tem um ritmo muito bom. Não importa o personagem que estejamos acompanhando, muita coisa acontece ao mesmo tempo. Aqui, diferente de O Caminho dos Reis, já nos familiarizamos com Roshar e com os pontos de vista. Não tem mais espaço para apresentações, pelo menos não no núcleo principal.

"Seus instrumentos de pedra não servirão contra o que está por vir."

Kaladin, Shallan, Adolin e Dalinar são maravilhosos. O tanto que eu amo suas histórias, personalidades, trejeitos únicos. É como se eu já conhecesse e amasse esses personagens a minha vida inteira, de tão bem escritos que são.

Começando com o Kaladin. Aqui, ele está bem mais decidido e emocionalmente carregado. Na companhia de Syl, sua spren de bom senso e honra, Kaladin acompanha os homens da Ponte Quatro, Dalinar e os exércitos como o homem honrado e de bom coração que é. Mas tem uma escuridão nele. Uma que injustiça e vingança tentam o tempo todo.

Gostei bastante dos conflitos, porque mostrou ainda mais do soldado quebrado que conhecemos. Se O Caminho dos Reis mostrou o motivo para o Kaladin carregar tanto sofrimento, aqui vemos as cicatrizes emocionais que isso deixou. O quanto elas cobram dele, e o quanto ele tem força para resistir.

Chega um momento da história em que determinada coisa acontece, com certo personagem aparecendo, e é quase impossível não torcer pro Kaladin dar uma espiadinha no lado sombrio. Só pela curiosidade de ver o que a corrupção poderia oferecer, porque a honra talvez leve a um sofrimento muito maior.

"Eu te avisei de que estava quebrado."
"Não. Você foi reforjado."

Eu amei, amei, amei a jornada dele aqui. O arco de desenvolvimento e o ápice que ele chega lá no fim, entregando um personagem transformado e pronto para o que a sequência da série parece prometer. Meu filho precioso que nunca errou e, se errou, foi tentando acertar!

Sua relação com os outros personagens é sensacional. Com o Dalinar, aquele respeito hesitante, porque apesar de honrado e justo, Dalinar ainda é um lighteye. Com o Adolin, são provocações e bicadas que, no meu coração, quase sinalizam flerte (sei que não é, mas eu sou fanfiqueira, me deixa em paz). Com a Shallan, mesma coisa do Adolin.

Aqui o meu coração é Shakolin e ninguém me toca ou mexe nisso!

"Você parece pálida."
"É natural."
"Porque você é Veden?"
"Porque eu estou sempre à beira de entrar em pânico."

Por falar nela por último, já puxo o gancho de mencionar que Palavras da Radiância é todo da Shallan. Sim, todos os personagens têm grandes momentos e viradas e desenvolvimento, mas esse livro é muito dela. Sua história, seu passado, seu fortalecimento.

Top 10 personagens femininas bem escritas, definitivamente. Eu amo a irreverência e o cuidado e o bom senso com que ela encara todas as situações. Sua relação com o Pattern, seu spren, é muito divertida, e sua relação com o mundo, separada da Jasnah, é surpreende em todos os sentidos. É cheia de perigo, de riscos mortíferos, de reviravoltas.

Shallan se transforma no decorrer das páginas e, em determinado momento, comanda elas. Comanda todo mundo ao seu redor. Ela carrega personagens e decisões na palma da mão, e meu deus como eu amo essa garota e tudo que ela faz! Ela é uma força motriz pra história, e entende isso aos poucos. Toma controle da situação.

Seu passado, inclusive, fala muito do seu presente. E quanto mais a gente descobre, mais sombrio fica.

Não quero me aprofundar demais na relação dela com outros personagens, mas preciso muito dizer que todas as interações dela com o Adolin e com o Kaladin me fizeram guinchar como eu não fazia em muito tempo shippando casais fictícios. Que diversão ler esses três juntos! Como eles têm química e funcionam muito bem, não importa pra que lado você olhe. De novo: no meu coração, o trisal é real.

Adolin, por sua vez, participa mais ativamente de situações que não envolvem apenas batalhas, mas ele brilha mesmo é nelas. Para mim, o Kaladin é o coração, a Shallan é o cérebro e o Adolin é o corpo. Por isso eles funcionam tão bem juntos; se completam.

O filho mais velho do Dalinar tem provações a viver nessa história, escolhido para duelar e recuperar a honra (e o poder) da família com esses duelos. Devagar, pedaços frágeis da armadura que ele usa (a emocional, não a Shardplate) começam a se desprender, e entendemos mais do personagem e do potencial que ele carrega.

E o final... Rapaz, eu não conseguia piscar com a cena final que o Adolin ganhou. Brandon Sanderson, você me paga!

"Todas as histórias já foram contadas antes."

Pra acabar esse núcleo principal, volto a falar como o Dalinar carrega grandiosidade em tudo que faz. Ele é um líder, um general, um comandante de guerra e do povo. Mesmo o rei reconhece isso, porque força e liderança são tudo que definem esse personagem.

Mas também tem o lado frágil. Não apenas do highlord com medo do que está por vir, mas também do homem com medo de perder tudo que é importante. Para Dalinar, unificar seu país e seu povo é mais importante do que tudo. É pelo que ele vive. Se não puder cumprir essa missão, então de nada serve.

Palavras de Radiância é um livro sobre momentos de fragilidade e força de quem conhecemos no começo dessa história. E faz esse arco de maneira magistral, com altos e baixos, momentos de relutância, de medo, de corrupção, para finalmente apresentar um arco final (de suas 100 e poucas páginas) de tirar o fôlego.

Tem mais um monte de personagens e momentos marcantes, e queria poder falar de tudo, mas não cabe aqui. O problema de falar sobre livros grandes demais, com coisas demais que acontecem nele, é que toda a essência da história depende da leitura. Eu só posso dizer que é uma experiência emocionante, em todos os sentidos da palavra. Vale a pena cada página, cada personagem, cada cena. O Brandon Sanderson sabe o que fazer para contar uma boa história.

Tudo que envolve a Ponte Quatro sempre tem o meu coração porque eles são perfeitos do começo ao fim. Gostei muito da participação do rei Elhokar também, e dos highlords. Tudo isso trouxe mais tensão política e chocantes acontecimentos na corte, o que acabava por bagunçar ainda mais um momento frágil do mundo.

"A tempestade alcança todo mundo eventualmente. Isso importa?"

Os interlúdios foram interessantes (especialmente o arco da Eshonai que, nossa, eu roí as unhas e os dedos de tanto medo do que estava por vir). Teve um gancho ali pra novela Edgedancer, que eu adorei e já tô pronta pra ler. Ah, e o Wit. Safadinho, sempre ali, espreitando tudo.

As cenas de ação, principalmente as batalhas, seguem impecáveis. Gostei demais dos duelos do Adolin, principalmente, porque nos mostrou mais de perto o funcionamento e táticas envolvendo as Shardplates e Shardblades.

A situação com a magia do mundo também é bem mais desenvolvida, especialmente através do Kaladin e da Shallan. Pelo lado dele, conhecemos mais de maneira misteriosa. Dela, por experimentos e curiosidade. E é tudo muito emocionante, porque estamos vendo o possível renascimento de uma coisa que estava morta e sem esperança há muito tempo. Mas, para isso, eles têm que fazer boas escolhas e, principalmente, sobreviver ao que estão vivendo.

"mas o céu e os ventos são meus. Eu os tomo para mim, e agora tomarei a sua vida."

Palavras da Radiância tem um final no ponto mais alto da história, deixando perguntas e resoluções a serem grandiosamente exploradas no terceiro volume da série (que eu já vou pegar pra ler AGORA). Seus personagens estão em momentos de intensa revelação, e o próximo livro promete ainda mais emoção e tensão do que esse já entregou.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2023/07/resenha-palavras-de-radiancia-brandon.html

Isabella658 05/02/2024

Completamente estregue a essa série!
Sei nem o que dizer, são muito sentimentos! Primeiro que Palavras de Radiância consegue superar em muito o primeiro livro, o que já é uma tarefa difícil porque também é um livro 5 estrelas.
Enquanto em o caminho dos reis temos como foco mais o Kaladin, nesse aqui diria que a Shallan roubou a cena toda.

A história começa no mesmo ponto que o primeiro livro: com a morte de Gavilar. Porém, é a partir de outro ponto de vista. No começo parece meio desconexo, mas no decorrer do livro isso vai juntando muitas pontas soltas, evidenciando todo o trabalho de anos do Brandon com a construção desse universo. E isso se liga com a história da Shallan, que vai descobrindo melhor suas habilidades e a ligação delas com sua missão. O desenvolvimento dela nesse livro é absurdo! Enquanto vamos conhecendo o passado dela, as atitudes do presente se tornam mais claras. São reviravoltas impressionantes, onde envolve muito medo, revolta e surpresa. Se antes não gostava dela, nesse livro passei a amar. De pupila à líder, ver o que ela vai se tornando é extremamente satisfatório.
E, claro, o núcleo dela se junta com o do acampamento de guerra nas Planices Quebradas, onde vamos pras histórias de Kaladin, Dalinar e Adolin, os três lutando contra o tempo e um mal que nem sabem como combater.

A história de Kaladin nesse livro é muito emocionante. Sem precisar focar o tempo todo em sobreviver, vemos mais do lado emocional dele e as decisões extremamente difíceis que tem que tomar. São muitos momentos onde ele precisa lidar com seu ódio e isso o deixa perigosamente perto da escuridão. Como sempre, o arco dele é incrível, ver todo o caminho dele indo pra epifania do final me fez amar mais ainda (se é que é possível) esse personagem tão humano e tão surreal ao mesmo tempo. Acompanhar mais da relação dele com a Syl me deixou super interessada em ler Warbreaker, que só descobri mais pro final do livro, se não teria lido primeiro. Recebemos muitas respostas sobre a relação dos dois, mas junto de algumas perguntinhas e amo tanto ela, que estou disposta a entrar nesse esquema de pirâmide.
E também finalmente vemos o encontro dele com o Assassino Branco, que é como imaginei que seria: épico.

Mas não só as lutas dos manipuladores de fluxos são assim, Adolin rouba um pouco da glória com seus duelos e tenho que admitir, ele conseguiu cair nas minhas graças. No primeiro livro era mais hesitante em relação a ele, não tinha muita simpatia, mas nesse livro foi impossível não desenvolver um carinho. Continua sendo um menino mimado, mas vai melhorando isso aos poucos, principalmente no desenvolvimento de sua relação com o Kaladin.
E tenho que dizer: triângulo amoroso? Não, sou 100% trisal nessa aqui. Adoro a relação de cada um dos três (Shallan, Adolin e Kaladin), mas quando estão os três juntos que tudo se completa. A Shallan sendo o cérebro, o Adolin a força e o Kaladin o coração. O desenvolvimento da relação dos três foi algo que me pegou de surpresa e fiquei super ansiosa por mais!

Dalinar, no entanto, apesar de não estar no foco do livro, também tem seus momentos de glória. Após dar sua espada fractal pela Ponte Quatro, nesse livro vemos um lado dele muito mais político. E eu amei ver a total coerência de um ex-soldado pra diplomata, porque ele comete muitos erros. Apesar disso, ele tá cercado das pessoas certas e isso o faz crescer demais, se tornando um líder que nem mesmo o Pai das Tempestades pode ignorar. O final do livro... não sei se estou preparada pro Dalinar que vou ver em Oathbringer.

Mas deixando os personagens de lado, a escrita do Brandon é absurda de boa. É impossível sentir as 1328 páginas e, quando cheguei no final, só queria que tivesse mais ainda. Felizmente tem e nunca estive tão ansiosa pra ir pro meu próximo calhamaço. Porém, tenho que comentar sobre os interlúdios. Novamente eles são surpreendentes, é uma forma de conhecer mais do universo e do que acontece fora bolha dos personagens principais que é simplesmente genial! Somando com as ilustrações e as epígrafes, você vai conhecendo mais desse universo riquíssimo de uma forma que te faz se sentir inserido na história e não apenas lendo ela. É por isso que não dá pra sentir a quantidade de páginas, a imersão te faz ver apenas a história contada e ela não se perde, tudo parece importante. É como estar tão focado em uma atividade, que nem vê o tempo passar. No meio desses interlúdios introduz até a personagem da minha próxima leitura, a Lift. Achei muito divertido o capítulo dela e muito interessante, trazendo muitas perguntas, então estou super ansiosa por Edgedancer.

Enfim, estou apaixonada pela escrita do Brandon, a forma como ele é absolutamente maravilhoso em escrever todo tipo de cena, seja romântica (e ele é um romântico total, Emily é uma sortuda), seja de tensão, de mistério, de lutas épicas... tudo. Tem um pouco de tudo e são cenas tão boas, que foi impossível largar, impossível ler parada. Estou me viciando a um nível que leria até ele descrevendo a rotina diária dos personagens. A sensação é de "caramba, como demorei tanto pra ler Brandon Sanderson??" junto de "tenho muito pra ler do Brandon Sanderson!!". Quero ler tudo, numa ansiedade de consumir logo, mas tendo que me conter porque sei que vou ficar vazia quando chega no final. Felizmente vou terminar essa resenha e o cara já vai ter lançado mais 3 livros, então espero nunca ficar em abstinência.

Matswada 18/04/2024

Bom demais!
Por mais que eu tenha achado inferior que o primeiro, não digo de maneira alguma que ele é ruim. Muito desenvolvimento de personagens, resoluções de coisas que ficaram em aberto do primeiro e muitas coisas novas para nos deixar agoniados pelo próximo. O final é muito bom, e tem uma parte no epílogo em que um dos personagens discorre sobre ?arte? e foi uma das citações que guardarei comigo por muito tempo, *chef kiss*

@lendocomjulian 28/01/2024

Sensacional!
Novamente, o Sanderson consegue dar um final excelente com diferentes focos e nos deixando com mais perguntas que respostas. Foram várias perguntas do tipo, "Como assim?" "Em que isso vai dar?"

Agora é esperar pelo próximo para algumas coisas serem respondidas.

Curioso para saber como os novos eventos nas Planícies Quebradas vão refletir em toda Roshar.

Rodrigo Digão 25/11/2023

Caraka, que soco na barriga, simplesmente perfeito, muita ação, política, intrigas e guerra.

O autor não deixou cair o padrão do primeiro, e em minha modesta opinião, elevou ainda mais a trama.

Não falarei muito, pois posso dar spoiler, só vao e me agradeçam depois.

Isaac 08/10/2023

Palavras de radiância
Assim como o livro 1 O Caminho dos Reis sua continuação é fenomenal! Mais uma vez Brandon Sanderson sendo espetacular do início ao fim !
Tive a sensação de que este livro foi dedicado a Shallan pois ela foi protagonista em maior parte do livro ?! Conhecemos sobre o passado dela e o descobrimento de seus poderes como Teceluzes! Kaladin filho da tempestade comendo o pão que o diabo amassou com sempre coitado ! Mas isso faz com que entendemos porque ele é o herói que é. Um dos melhores momentos do livro foi quando Kaladin foi ajudar Adolin na arena, enfrentando quatro fractarios e no final se ferrou porque foi confrontar Amaram na hora errada e acabou sendo preso. Quando Kaladin e Shallan se perdem no abismo e a luminosa revela sua fractal para Kaladin também foi um dos meus momentos favoritos juntamente no final do livro quando o filho da tempestade aceita seus poderes e sua obrigação e por fim fala que os cavaleiros radiantes estavam de volta! Arrepiei demais !!!!!
Quero muito que venha logo o livro 3 em português pois não vejo a hora de continuar essa jornada !

Carol *_* 16/03/2024

Brandon Sanderson simplesmente foda
Sabe aquela sensação de assistir a batalha em senhor dos anéis junto com os heróis se encontrando em vingadores? Então, senti a mesma coisa lendo esse livro, tinha a sensação de estar na sala de cinema de um filme épico.

O que dizer dessa perfeição? Brandon Sanderson simplesmente transformou algo que já era incrível em uma obra de arte.
Aqui voltamos a acompanhar nossos heróis ou não tão heróis assim, em prol de encontrar a cidade perdida e entender seus poderes.

O foco nesse livro é Shallan e devo dizer que meu ranço por ela no primeiro livro, simplesmente foi embora ao conhecer mais da sua história. Que personagem interessante e intrigante.

Kaladin, meu personagem favorito dessa série continua( apesar da falta de banho), acaba entrando em dilema, intrigas e traições. Sua raiva gigante acaba fazendo cometer algumas atitudes questionáveis.

Adolin ganha mais personalidade, sempre quis saber como o povo fazia necessidade na guerra, e ele saneou as dúvidas. Seu romance com Shallan é muito fofo e as implicâncias com kalandin é ótima.

O Dalinar apesar de estar muito no muro em algumas questões ainda é o cara que faz a coisa certa no final.

O trio Shallan, kalandin e Adolin é simplesmente incrível, faz muito tempo que não leio algo que deixa tão empolgado.

E apesar do que o povo fala, não existe nenhum trisal ou triângulo amoroso, desde o começo é nítido de quem Shallan gosta, o que é bom, ainda tenho esperança da syl virar humana...

O universo continua incrível, fiquei completamente viciada, não queria parar de ler. Cada cena foi surpreendente, no final terminei como o primeiro, de boca aberta.

Estou no aguardo do terceiro livro urgentemente.

Pedro 26/05/2024

Brandon Sanderson eleva os próprios padrões nesse segundo livro. Ainda mais envolvente que Caminho dos Reis, Palavras de Radiancia apresenta ao leitor tudo aquilo que ele desejava ler durante o primeiro livro da série. Cada dia mais apaixonado pela escrita desse autor! Ansioso pelo próximo!

Karol 07/10/2023

Estamos testemunhando a criação de algo histórico
Eu tenho muito orgulho em dizer que estou testemunhando a história da literatura fantástica sendo feita e remodelada, com o lançamento da obra prima que é essa série de livros do Brandon Sanderson.

O primeiro livro era excelente e este segundo chega ao nível da perfeição. As personagens, que já conhecemos e amamos, tomam nuances mais profundas e ficam mais intensas em nossos corações e memórias, o desenvolvimento do enredo é grandioso, incluindo vários gêneros em seu desenrolar.

As relações entre os núcleos se estreitam e criam possibilidades que eram remotas no primeiro volume, trazendo uma empolgação ansiosa que, para mim, funcionou como combustível para passar por essas 1324 páginas como se fossem 300.

Shallan cresceu e se tornou minha personagem favorita, Kaladin também é maravilhoso. Mesmo o mimado Adolin tem seus momentos ótimos e os coadjuvantes roubam a cena, com destaque para os excelentes Syl e Padrão. Outro, que sempre deixa um dedo e movimenta a história maravilhosamente é Riso - é misterioso e cativante, suas aparições movimentam o enredo de um jeito único.

A literatura de Brandon Sanderson é generosa. Ele trabalha para maravilhar e surpreender o seu leitor, ele nos trata com amor. Não há surpresas ou dramas gratuitos, tudo está planejado e amarrado, a história cativa e encanta em cada núcleo e o livro vai crescendo com maestria, para culminar em um final eletrizante que traz tudo que o leitor espera, mas sem ser simplório ou preguiçoso.

Brandon Sanderson, sem dúvida, será o maior autor de Literatura Fantástica na história e, para quem é fã do gênero, ler suas obras não é apenas um dever: é um privilégio.

Bruno 10/11/2023

Vida antes da morte. ESPETACULAR, GRANDIOSO!.
O que falar desse livro? Sanderson mais uma vez se mostra como um dos autores mais Fod@s do século. Sua escrita é impecável, os capítulos vão pulando, sem nem sentir o tamanho do livro. O que falar dos personagens.. Shallan acabou me ganhando, ela saiu de uma personagem chata do primeiro livro, para uma mulher incrível. Adolin e suas batalhas são espetaculares, acabou me fazendo gostar mais dele. Dalinar continua com sua honra impecável e seu senso de justiça, mas não posso falar desses três e não citar o meu personagem favorito.. Kaladin sem dúvidas é o melhor personagem desse livro, vemos o soldado quebrado e o seu senso de honra se quebrando,mas ao mesmo tempo vemos que sua honra é maior do que seus desafios. As cenas de batalhas são de tirar o fôlego, a política dos olhos claros e os Interlúdios, tudo isso se encaixa perfeitamente nessa obra. Incrível, melhor leitura do ano, melhor livro do ano!.

Vida antes da morte.

Força antes da fraqueza.

Jornada antes do destino.