@vcdisselivros
19/09/2023"Não acho que o trabalho de um escritor seja sempre mudar o mundo. Acho que às vezes é apenas torná-lo mais agradável"Resenha – A bibliotecária dos livros queimados
“Não acho que o trabalho de um escritor seja sempre mudar o mundo. Acho que às vezes é apenas torná-lo mais agradável”
O QUE VOCÊ PRECISA SABER
° Berlim (1933) Althea James é uma escritora, convidada para participar de um programa de extensão cultural alemão. Em uma das noites ela conhece Hannah Brecht, uma jovem que apresenta a Althea uma rotina nova e cosmopolita.
° Com o passar dos dias Althea conhece um lado da resistência que não imaginava. O governo Nazista estava em ascensão na Alemanha e pensamentos diferentes não eram permitidos, vistos como contraditórios e ofensivos.
° Deixando tudo para trás, tanto Althea quanto Hannah se refugiam em Paris, onde continuam levando a vida. Uma como escritora e outra como bibliotecária.
° Anos mais tarde, próximo ao fim da Segunda Guerra Mundial, Vivian Childs mora em Nova Iorque e sofre a perda do marido que era soldado. Em busca de fazer a diferença, ela que trabalha como relações públicas, trava uma luta com um senador que pretende censurar um programa que tem como objetivo enviar clássicos da literatura aos soldados dos EUA que estão em campo na Europa.
° A luta não será fácil, mas o time que Vivian forma está apto a ir contra a censura de modo que a vida das três mulheres que aspiram o mesmo desejo se cruza, mudando o destino de todos para sempre.
POR FIM
A autora, Brianna Labuskes, apresenta por meio do trio de protagonistas uma força feminina sem igual. Por ser formada em jornalismo, ela consegue equilibrar eventos históricos com ficção de modo tão sutil, que o leitor acredita que de fato são pessoas reais (e a verdade é que por mais que não sejam, sabemos que sempre existem mulheres fortes e dispostas a fazer a diferença).
Isso colabora com o mix de emoções que sentimos ao longo das páginas. Tensão, revolta, alegria, vivacidade, um mix que permeia a leitura, nos aproximando ainda mais da luta individual das personagens que tinham como objetivo o todo!
“A boa luta nem sempre é a que vencemos. Às vezes, é um lembrete para o mundo de que existem pessoas por aí dispostas a tentar”