A bibliotecária dos livros queimados

A bibliotecária dos livros queimados Brianna Labuskes
Brianna Labuskes




Resenhas - A biblioteca dos livros queimados


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liv.moreno 22/09/2024

Esse livro é narrado por três pessoas:
Vivian Childs, uma ativista que comanda o projeto EFA, em Nova York. O projeto manda livros para as pessoas que estão em guerra, com o objetivo de tornar o dia deles um pouco melhor com ajuda dos livros.
Althea James, uma escritora de romances, a favor dos naz.istas, em Berlim
Hannah Brecht, uma bibliotecária que trabalha em Paris, na biblioteca Alemã da Liberdade.

É muito interessante como as histórias acabam se conectando ao longo da história.
Demorei muito tempo para ler (48 dias), é uma escrita que não flui bem, entediante.
Porém, o livro passa uma mensagem muito importante.

"Onde se queimam livros, mais tarde queimarão pessoas"
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Amanda 18/09/2024

Mais de um ano pra terminar esse livro porque ele simplesmente não me prendeu. Eu tinha bastante expectativa porque o tema tinha tudo pra ser interessante. Mas achei tudo muito fraco: os diálogos, as personagens, o plot, as frases prontas? Nas últimas páginas até que deu uma engatada legal e se desenvolveu um final fofo, mas nada de muito impactante. O livro como um todo me decepcionou.
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Mi Rubin 17/09/2024

O tipo de leitura para que a gente nunca se esqueça dos pequenos sinais de que algo ruim pode acontecer.

Um tema que traz uma mensagem importante através de personagens tão bons.

O único porém, são as linhas de tempo tão picadas, que tiram a fluidez do livro.
O que é uma pena.

Mas, se gosta de fatos históricos e livros, será uma ótima leitura.
Fanfinc_sf.devorador_de_livros 17/09/2024minha estante
Parabéns por mais uma leitura amiga




R. Vidart 11/09/2024

Só marquei que terminei por marcar, eu não termino esse livro nem se me pagarem pqp que bosta chata e confusa
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Andrielli.haach 10/09/2024

Ok....
Esse livro me fez pensar,apenas isso;Ele destaca a importância dos livros,e mesmo que não gostemos de um em específico não é certo julga-lo como ruim ou acreditar que ele não valha apena;
Esse livro também me mostrou a importância de um pensamento crítico,a importância dos livros em si.
Destacou a importância do livros para as gerações,para um mundo sem ignorância,um mundo com menos ódio;
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Mateus.Silva 06/09/2024

A bibliotecária dos livros queimados
O tema e o enredo muito me agradaram, e gostei dos personagens. No meio da história fica um pouco morno, e os plot twists são um pouco previsíveis.
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Chay 04/09/2024

**Não se engane pelas primeiras páginas.**

Apesar de demorar um pouco para "engrenar", a história se torna cativante e instigante.

Afinal, quem é a bibliotecária dos livros queimados? Muito se especula, e aos poucos vão surgindo teorias. Eu me enganei, mas a escolha da personagem foi perfeita para o desfecho da história.

Aliás, as personagens são três mulheres incríveis, todas profundamente construídas em seus medos, desejos, lutas e amores.

É uma leitura ao mesmo tempo leve e pesada, pois retrata uma perspectiva do nazismo que eu não via desde os tempos de escola.

Uma leitura essencial, que me tocou profundamente.
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@fannykytabooks 29/08/2024

Obra incrível!
Sou uma pessoa movida por emoção, então livros históricos são sempre desafiantes pra mim, porque preciso me conectar com os personagens, e isso demorou bastante nesse livro. Enrolei a leitura por meses, mas como muitos taggers disseram, do meio pro final começou a valer a pena. Chorei no final, fiquei reflexiva em muitas partes e também colei post it nas páginas até dizer chega. Eu ainda mantenho a ?teoria? de que toda essa enrolação foi porque não li esse livro no time certo, acho que se eu tivesse pegado ele em outro momento da minha vida, talvez a leitura tivesse sido mais fluida. Mas já foi, já li, com muito esforço mas finalizei. Recomendo a obra sim, mas certifique-se de estar com a cabeça vazia, tranquila e de mente e coração aberto.
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Mony 28/08/2024

2.5/3
Confesso que esperava muito desse livro, mas acabei achando a história lenta e (em maior parte) desinteressante. As últimas 100 páginas valeram muito a pena, mas confesso que até chegar lá, arrastei muito a leitura!
Adoro livros com essa temática, mas por grande parte do livro senti como se a história estivesse meio sem rumo, mesmo sabendo (mais ou menos) qual era o rumo que uma das personagens principais queria tomar.
Ah, as personagens! Achei o nome delas todos meio parecidos, o que me confundiu bastante no início! Dev e Viv, Althea e Hannah... com tantos nomes pra escolher...

Enfim, não foi de todo ruim. Gostei muito em como no fim (após conseguir chegar lá) o resultado das ações de Viv se desenrolara. Muita coisa sobre a repressão ainda acontece atualmente, e parece que nós nos esquecemos da história com mais frequência do que gostaríamos de assumir. Há muitas reflexões a serem feitas a partir do contexto desse livro, como o que Althea disse:

"Há coisas mais importantes neste mundo do que a política. Há coisas mais importantes neste mundo do que marcar uma vitória para o seu lado só para ter mais um ponto. Pode parecer uma reação melodramática exagerada para alguns de vocês, e talvez vocês zombem dessa ideia de que deveria haver tanto alvoroço por causa de livros. Muitas pessoas também se sentiam assim em maio de 1933. E eu lhes garanto, se aprendi alguma coisa no tempo que passei em Berlim, foi que um ataque aos livros, à racionalidade, ao conhecimento, não é uma tempestade em copo d'água, e sim um sinal de alerta. Há momentos na vida em que é preciso colocar o que está certo acima do partido em que vota. E, se os senhores não conseguem reconhecer os momentos em que os riscos são baixos, podem ter certeza de que não os reconhecerão quando forem altos.".

Esta citação se reflete altamente com o que têm acontecido em vários países, incluindo o Brasil, em relação à censura. A censura por meio literário é só a ponta do iceberg para maiores censuras opressoras que virão.

Um outro adendo que acho válido comentar é que gostei de ter as referências listadas no fim do livro. Raramente vejo isso em ficções históricas e sempre aprecio poder dar uma olhada em alguns dos artigos e livros usados para o desenvolvimento da história.
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Marta Gomis 25/08/2024

Livro incrível, rico em conteúdo histórico, em sentimentos e personagens. Passado e presente se fundem de uma maneira perfeita
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Lara 24/08/2024

Um livro bem meh, nenhum dos romances é muito envolvente, o fato de todas a s personagens serem inseguras com a própria aparência e serem mais novas do que deveriam ser pelo momento de vida que estão foi irritante. O livro não é ruim mas não fez nada por mim.
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arthurisco 14/08/2024

Eu jurei que ia adorar esse
Eu jurei que ia adorar esse livro, mas não foi o que aconteceu. Ele tem seus méritos, mas acredito que a troca de personagens nos capítulos não funcionou muito bem comigo (acho que preferi a nova york de 1944). Eu realmente fiquei triste de não ter gostado mais dele.
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Aria 06/08/2024

Uma editora, uma bibliotecária e uma escritora.
É um livro profundo, com varias nuances emocionais e histórias. Foi um livro que levei tempo pra ler, mesmo lendo todos os dias no meu ritmo de sempre. Mas é uma história que merece ser apreciada e degustada como vinho.

Hanna é doce, amarga, dolorosa, elegante, brutal. Sua história é forte, e pra mim representou toda a luta do povo contra o nazismo.

Me identifiquei profundamente com Althea; fiz dos livros minha religião e o templo está nas páginas, sou devota todos os dias. Ela representa a quebra de expectativa quando Hitler prometeu tudo, e destruiu tudo que prometeu: a esperança. Ela é uma personagem com várias camadas, mas necessaária. Sua visão de mundo capotou, e é apenas uma personagem. A vida real foi mais cruel.

Viv, foi a própria esperança. Esperança para Hannah, para Althea, para ambas juntas, para os soldados. A verdade é que além da literatura, aprendi muito mais sobre a Guerra da forma que mais gosto: viajando nas palavras.

Esse livro é importante pra quem gosta da história da humanidade.
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@lucasmascarenhas 01/08/2024

Uma ficção histórica com uma atmosfera sombria antes da Grande Guerra estourar. É uma reflexão muito importante sobre uma época sombria da história.
Com a ascensão de Hitler está cada vez mais rápida, a hostilidade contra minorias deixa de ser velada, e o nazismo se populariza no país. Livros censurados e determinados durante o holocausto por ser considerado disruptiva e conta a história de três mulheres que lutam contra o sistema por algo que acreditava em preservação aos livros (acesso ao melhor da literatura) e pela preservação de suas paixões proibidas.
A trajetória de suas protagonistas revela o poder dos livros principalmente em tempos sombrios.
Aborda também trauma e a dor da histórica LGBTI, lembrar que havia felicidade e amor entre as pessoas.

Questiona também como, por vezes, nossas ações (ou a falta delas) refletem na vida de outras pessoas, não somente nas nossas.

Um livro sobre livros, romance lgbt e mulheres fortes, no contexto histórico da segunda guerra mundial.

como qualquer controle e censura pode ser mais prejudicial para o conhecimento da verdade e objeto de manipulação de massa para o benefício de um grupo específico.

?Falar sobre amar alguém em um momento específico da vida. Não se trata de amar esse alguém para sempre, mas lembrar que sempre houve e sempre haverá algo que fez uma pessoa amar a outra?.
?Quem é você?? eu não sei muito bem, senhor, mas no momento? bom, pelo menos sei quem eu era quando me levantei hoje de manhã, mas acho que devo ter mudado várias vezes desde então?
?Essas história podem nos ajudar a entendermos uns aos outros, a nós mesmos e ao mundo. Porque mesmo nossos dias mais sombrios podem ser mais do que simplesmente tentar sobreviver?.
?Os esforço da EFA [clube de livros para soldados estadunidense]? um pequeno lembrete de que a vida não era apenas sangue, bombas e medo. Se todos pudessem se apegar a esses lembretes, se pudessem ajudar uns aos outros a criá-los, talvez pudesse passar juntos por aquela maldita guerra. Não necessariamente inteiros, mas humanos?
?Uma guerra tão longa, tantos anos de dificuldades, de sacrifico, de medo, perda, dor, além da monotonia maçante do desamparo. Ainda assim, nada daquilo os destruíra completamente. Mesmo nos dias mais sombrios, na dor mais profunda, na mais pura exaustão, as pessoas encontravam uma forma de cultivar momentos fundamentados na esperança para incentivá-las a dar mais um passo. E depois mais um?.
?Foram os livros que lhe proporcionaram uma vida exuberante; os livros a deixavam adentrar mil mundos diferentes, onde era possível ser diferentes?.
?O tempo certamente sabia obscurecer a realidade, encarar comportamentos preocupantes através de lente cor de rosa?.
?Era o tipo raro de livro (Mein Kampf) que não oferecia segurança, apenas uma realidade assustadora e terrível?
?Até mesmo a noite mais escura vai terminar? e o sol vai nascer?
?Morrer não é nada. Assustador é não viver?
?Livro favorito? é como escolher um momento favorito na vida. Talvez você possa até citar um, mas não significa que não haja uma centena de outros igualmente importantes?
?Depois que palavras são escritas, não podem deixar de existir só porque alguém as queima. Ideias não podem simplesmente ser apagadas. Pessoas não podem ser apagadas?
?Quando a própria vida parece louca, quem sabe onde está a loucura? Talvez o excesso de sanidade seja a loucura, e a maior loucura de todas: ver a vida como ela é, e não como deveria ser?
?Os livros são um jeitos de deixarmos uma marca no mundo, não são? Mostram que estivemos aqui, que amamos e que sofremos, rimos, cometemos erros e existimos. Podem ser queimados mundo afora, mas, uma vez que palavras são lidas, não há volta, uma vez que uma história é contada, não há volta. Estes livros vivem nesta biblioteca, mas o mais importante é que estão imortalizadas em qualquer um que os tenha lido.?
?Sei que a vida real é muito mais sombria e sem esperança do que um romance bem estruturado. Nem sempre os finais são felizes, e as vezes o vilão sai vitorioso, pode ter certeza. Mas as vezes os mocinhos da vida real também vencem. Por que esta não pode ser uma dessas vezes??
?A história é construída em momentos que parecem insignificantes?
?Proibir livros, queimar livros, embargar livros é um método muito usado para apagar um povo, um sistema de crenças, uma cultura. De dizer que essas vozes não pertencem, mesmo quando esses autores representam o melhor de um país?
?Os perigos da censura governamental? há pessoas por aí desejando que o mundo só pense como elas pensam. De fato, muito antes de hitler ter o poder para incitar a queima de livros em todo o país?
?Fico acordada me perguntando quando foi que perdemos a Alemanha que eu conhecia. Alguns podem apontar para a invasão da Polônia, o ato oficial de guerra. Alguns podem olhar para o anschluss, a anexação da Áustria, da mesma maneira. Há um milhão desses momentos. A noite dos cristais, kristallnacht, ou a noite das facas longas, os boicotes aos judeus, as leis raciais, a abertura dos campos de concentração, o tratado de novembro que trouxe tanta amargura. As vezes, no entanto, penso que foi no breve instante antes de encharcarem os livros de gasolina. O instante em que o país mais instruído do mundo, alegremente e de todo o coração, escolheu virar as costas para o conhecimento?
?Muitos não se lembram de que alguns dos maiores pensadores e artista do nosso tempo nasceram no meu país. Einstein, Schrödinger, Mann, Arendt, a lista é interminável. Apesar do que os cartazes de propaganda podem fazer alguém acreditar, esses exilados representam a Alemanha que conheço muito melhor do que k louco que hoje está no comando. Cresci em um lugar que valoriza o intelecto, a razão e o discurso civil, em um país que reverenciava livros. Cresci na terra de contos de fadas dos irmãos Grimm e dos épicos de Goethe. Cresci em uma democracia, pro mais incipiente que pudesse ter sido, que abria espaço para ideias radiciais e discussões desconfortáveis, que encorajava o pensamento crítico e a liberdade de expressão? p. 376


"mais do que tudo, aprendera que livros eram sagrados, mesmo aqueles com os quais não se concordava ou dos quais não se gostava."

"O amor não precisava ser difícil. Podia ser momentos de silêncio enquanto se toma um vinho sob o toldo de um café; o toque suave de dedos numa pele que brilha de suor; o riso ao dançar pelos corredores de uma livraria; um olhar compartilhado de compreensão que não precisa de palavras para acompanhá-lo." P. 291
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