spoiler visualizarMila Campos 26/03/2024
Dívida de jogo???
A Grace estava tendo uma evolução tão legal ao longo do livro, para chegar nos 70% e tudo que estava sendo construído ir para a 🤬 #$%!& . A autora deve ter recebido uma ameaça de morte para estragar tudo, ou no mínimo uma dívida de jogo. Não é possível que ela olhe para esses últimos 30% e se orgulhe dessa merda. Claro que eu não esperava que ela fosse cortar totalmente os laços com o dito cujo (até porque eles têm uma filha e tal), ou que fosse casar com o pianista, mas sim que procurasse uma terapia, que conhecesse pessoas, viajasse, porque dinheiro e meios de conhecimento ela tinha, só faltava mais amor próprio.
"David sempre enfrentava os problemas em busca da melhor solução". Essa imagem que a autora tentou forçar nele não faz sentido nenhum, se ele é tão centrado e os kralhos, como foi que teve coragem de trair a mulher dele não uma ou duas, mas várias vezes com uma garota (que foi babá e amiga da filha) e ainda jogar a culpa na esposa? São 25 funking anos de casados e esse 🤬 #$%!& não poderia conversar com a desgraça da mulher dele? E essa desculpa que ele deu para tentar justificar a traição foi a pior possível. "(...) O motivo para ela organizar tudo era justamente porque David não o fazia". Agora me diz como ela mudaria uma coisa que estava achando que estava funcionando bem se o 🤬 #$%!& nunca falou sobre o que estava o incomodando e resolveu primeiro ter um caso com outra para depois conversar sobre isso com a esposa e "melhor amiga" que ele conhece há mais de 25 anos? E ele pedindo as passagens que era para comemorar o aniversário de casamento para poder levar a outra?
A autora tentando jogar em todo lugar possível que ele é "um gostoso" como se isso fosse o bastante para passar pano (dessa vez não ?). Ela também introduziu indiretas em contextos totalmente diferentes para tentar induzir aos leitores a ideia que voltar seria a decisão certa. Outra coisa, a escrita tem oscilações de qualidade grotescas (seria este livro escrito por duas pessoas???).
Enfim, posso ter passado raiva com a idiota da Grace e o 🤬 #$%!& do David, mas não se compara com a cabaça da Sophie. Ela tipo: "Aí fumei um baseadinho e tomei umas mas me arrependi, logo você deve voltar com o papai mesmo ele botando um puta chifre no meio do seu rabo, porque eu sou uma egoísta do kralho que vou embora viver minha vida e não quero sua felicidade só que meu mundinho de conto de fadas não acabe". Que guria imatura do kralho, a Sophie do começo sentiria ranço da do final. Ela e aquela velha se intrometendo no que não é da conta delas. Se cuidassem das próprias vidas seriam mais felizes.
Agora vamos falar das partes boas (uma surpresa, mas tem). A Audrey foi uma personagem que, no começo, achei meio bleh, mas que com o tempo fui me afeiçoando. As escolhas e atitudes dela foram bem fundamentadas. Outro ponto positivo foi a amizade entre ela e a Grace, foi muito legal acompanhar a construção dessa relação tão bonita. E a Audrey teve uma evolução muito linda. Aliás, essas duas estrelas foram por isso.
P.S.¹: O amor deles foi construído em cima da carência dela, e como ele não tinha mais ninguém no mundo, ficou com medo de ficar sozinho no final.
P.S.²: Tenho pena de quem está passando por situações parecidas e cai na ideia desse livro.