A visita cruel do tempo

A visita cruel do tempo Jennifer Egan




Resenhas - A visita cruel do tempo


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KaioPi 07/06/2020

Fazia tempo que eu não lida nada fora da minha zona de conforto, sem falar no leve preconceito que eu tenho com livros que ganham prêmios hahaha, por achar que eles são obras mais difíceis de ler. Porém com este foi um equívoco, ainda bem. Tão bom que entrou pros meus favoritos.
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Gaby Cardoso 03/06/2020

Incrível e único
Leitural sensacional!!! A organização do capítulos fora da ordem cronológica é um grande articífio que ajuda o leitor a entender que o foco do livro não são os personagens mas sim o tempo e suas consequências. E isso prende totalmente a atenção do ínicio ao fim.

O capítulo em forma de slides de powerpoint é genial!!
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Geh 31/05/2020

A Visita Cruel do Tempo
Um livro de muitas idas e voltas no tempo pra mostrar que viver intensamente é bom mas que o tempo passa, a gente cresce e num piscar de olhos a gente tá numa vida que nem de longe foi o que imaginamos. Eu acabei repensando muito sobre a minha própria trajetória até aqui. Apesar de ter um ou outro capítulo que me deixou confusa e cansada foi uma leitura em que eu ansiava pelo desfecho da vida dos personagens que moram/moravam todos na mesma cidade e mesmo que parecesse impossível em algum momento se conectavam.
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Dudu 29/05/2020

Achei um livro confuso e sem propósito.
A narrativa tem muito vai e vem temporal e de personagens, o que me levou certo tempo para entender a ligação entre as diferentes histórias.
Isso me levou a não me apegar emocionalmente com a história.
Achei que o título original fez mais sentido para o entendimento da história.
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Ianca 12/05/2020

Evitei ler muitas resenhas pra não ter spoiler nenhum, sou daquelas que não vê trailer, e isso fez eu mergulhar na incerteza da leitura de um jeito incrível.

A autora traz em uma leitura fácil e diversificada diversas histórias que se cruzam de algum jeito ao longo do tempo. É um vai e volta muuuito cativante. E foi desse jeito que ela abordou temas como: uso de drogas, suicídio, abuso, violência doméstica.... Você vai flutuando pelas histórias com a autora, de um jeito que toca temas polêmicos, mas quando se dá conta, já tá em outra história. Então vai ficando aquele gostinho de quero mais, que ela só vai te dar quando essa história se cruzar com a de outra pessoa kkkkk assim parece uma confusão ne?! Mas não é, esse livro foi muuuito bem escrito!
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Georgia.Farina 27/04/2020

Livro realmente incrível! Leitura que surpreende a cada página.. encantada.
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Jessica1248 23/04/2020

Muito interessante. O jeito q os personagens se entrelaçam em diferentes partes da vida e como as pessoas mudam
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Jader 27/02/2020

Cada decisão tem uma consequência e o tempo chega para todos...
Bassotto 27/02/2020minha estante
Tinha tanta expectativa com esse livro, não gostei.




Zeka.Sixx 27/01/2020

"O tempo destrói tudo"
Esse extraordinário romance de Jennifer Egan funciona naquela linha - fazendo uma analogia com o cinema - "Short Cuts" ou "Magnólia": um grandioso esquema de personagens e histórias que se interligam. O diferencial, aqui, é que o livro, como diz o título, aborda a questão de como a passagem do tempo age de forma cruel sobre os personagens: como o tempo destrói as ilusões e esperanças que eles carregavam, como o passado imprime neles marcas que determinarão seus atos e motivações décadas mais tarde.
Apresentando cada personagem através de capítulos que mostram momentos bem específicos de suas trajetórias, suficientes para que possamos entender suas essências, Jennifer monta um envolvente mosaico que prende o leitor do primeiro ao último capítulo. Uma obra-prima - bom, não se ganha o Pulitzer à toa!
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Higor 23/01/2020

'20 melhores livros do século 21': Livro 07
Mesmo que ainda não seja cultuado como um clássico, embora tenha nascido para tal, "A visita cruel do tempo" é um dos livros mais premiados da famigerada lista de melhores livros do século 21: das nove nomeações mais importantes, saiu vencedor em 4 – mais até que o número 1, o que faz questionar ainda mais os méritos de uma lista.

Tido como perfeito, brilhante e adjetivos pomposos, eu caminhei, curiosamente, para o inverso de todos, procurando ler todos os livros anteriores da autora, que vieram para cá graças ao hype com o premiado, talvez temendo que não fosse isso tudo, afinal, embora proveitosos, os outros livros de Jennifer Egan se mostraram irregulares.

E eu fiz muito bem em esperar 10 anos para lê-lo, totalmente às cegas e sem saber nada da história, além de que seria algo pós-moderno e caleidoscópico, para poder apreciar toda a sua inteligência e frescor, que me fizeram engolir o livro para encaixar as peças desse temível quebra-cabeça.

Concentrando-se em um grupo de pessoas que giram direta ou indiretamente em torno de Bennie Salazar, este, por sua vez, um executivo da indústria musical, “A visita cruel do tempo” embarca de cabeça em um tema que é muito do meu interesse, o do tempo e suas relatividades, com anseios, planos e concretizações que acontecem ao longo dos anos.

A quebra da cronologia, que traz a sensação caleidoscópica, é justamente o grande trunfo da história, pois em um capitulo que alguém é apenas mencionado, no outro é um protagonista, para em um capítulo mais a frente, voltar ao esquecimento para ser um personagem secundário.

E é justamente essa questão do que é, de onde está, do que poderia ser se..., ou de onde poderia estar se..., que me é caro, e que leva o leitor a reflexão, tanto durante a leitura, como após o final do livro, onde todas as cenas, montadas em uma só, demonstram como a vida, o destino, a força da natureza, Deus ou o próprio tempo age. Personagens que idealizaram um futuro, mas que se tornou catastrófico, enquanto outros até conquistaram o que almejaram, em um âmbito da vida, mas ainda permeia o vazio em outras questões.

Sem floreios, sentimentalismos ou detalhes que apenas engordariam o livro, mas com uma escrita acertada e necessária, “A visita cruel do tempo” não hesita em apresentar a crua transitoriedade da vida, onde o tempo rouba a cena de qualquer personagem e se apresenta como o verdadeiro protagonista.

’20 melhores livros do século 21’ é uma lista encomendada pelo site de cultura da BBC, em que diferentes especialistas foram responsáveis por eleger os melhores livros do mais recente século. Este livro também faz parte do projeto "Lendo Pulitzer". Para saber mais sobre a lista e conhecer os demais livros, assim como o Prêmio Pulitzer, acesse:

site: leiturasedesafios.blogspot.com
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Oliver.Fabio 13/10/2019

Crítica literária do livro "A visita cruel do tempo"
"A visita cruel do tempo" é o 4° livro da escritora e contista Jennifer Egan. E já deixo claro que não é um livro comum, com heróis ou mocinhas. Não tem uma narrativa linear. Não tem uma ordem cronológica. O livro não conta com uma personagem principal, essa função fica para o tempo. É uma obra literária minimalista. O livro mostra a transitoriedade da vida. O passar do tempo na vida de jovens da década de 1970, amantes do rock y otras cositas más (coisas ilícitas). As histórias se passam entre 1970 e 2030 e conceitos filosóficos são dramatizados de forma sutil nas personagens, porém, analisados de forma profunda chegam a ser bem intensos. O enredo não possui muitas ações e emoções e as personagens não são exploradas totalmente. É uma dança de personagens na sua frente e você fica apenas parado vendo o transitar delas. O passar dos anos é bem cruel com algumas personagens que, em dado momento, resolvem sair do limbo do esquecimento e voltar à luz, como o General, La Doll, Kitty, Scotty, entre outros. A música é o plano de fundo de praticamente todos eles. O universo deles é a música, embora não seja um livro musical. É um livro com o qual, você, definitivamente, não pode se distrair. Sua atenção precisa estar voltada para a multidão de personagens que vão surgir e sumir repentinamente assim como entraram na narrativa, porém, precisamos decorar os nomes delas para compreender a complexa e fragmentada narrativa. Presente, passado, futuro, vozes em 1ª , 2ª e 3ª pessoa se misturam drasticamente e se você não estiver atento pode se perder e ter que voltar algumas páginas para entender alguns elementos. Os 13 capítulos, em termos, não são sequenciais, cada um narra uma passagem de uma personagem, ou várias. Até a página 97 (capítulo 6), eu ainda não tinha entrado na história, devido ao estilo conto. Não consegui me apegar a ninguém, de certa forma isso é quase impossível em toda a narrativa. Egan imprimiu vários estilos literários neste livro. Ela mesma confessou ter tentado escrever um capítulo em forma de poema, porém acabou desistindo por não se considerar uma boa poeta. “É importante identificar no que somos bons ou não, e autocritica é essencial para o amadurecimento pessoal e profissional.” O livro possui uma narrativa bem engenhosa, em alguns capítulos demorei bastante a identificar a personagem daquele trecho, exemplo do capitulo 6, que só na quarta página descobrimos de quem se trata. É uma miscelânea boa para a memória. As personagens se questionam e supõem demais, chegam a oscilar entre as décadas num só parágrafo. Sascha é a personagem que aparece mais vezes, sendo 4 capítulos dedicados à secretária de Bennie Salazar. O capitulo 7 foi uma grata surpresa, em que Stephanie apareceu e me conquistou. Os vários diálogos ajudaram nesse processo de envolvimento e a leitura se tornou leve e fluida. Seria ótimo se todo o livro fosse prazeroso e envolvente. Alguns capítulos vão deixar uma sensação de que não acrescentaram nada e, realmente, é verdade. Os capítulos 3 e 4 foram os menos interessantes. O capitulo 8 é o meu favorito. Nele aparecem La Doll, Lulu, Kitty e um general, que dão fôlego a esse trecho com fortes emoções. La Doll tenta humanizar o tal General genocida, e as páginas passam sem percebermos. O penúltimo capitulo é narrado por uma garota de 13 anos, em forma de slides (estilo Power Point). É o ápice da estrutura literária, sendo um ponto muito original e arrojado. Não é um livro muito sentimental. Notei uma pequena dose apenas no último capítulo, que chega a ser eletrizante dentro do “mar-morto” que é a história de modo geral, ou seja, comover-se fica por sua conta. "A visita cruel do tempo" não é um livro apenas para ler, você precisa refletir e amarrar os capítulos para compreender a real intenção de Egan. É um romance psicológico, sem núcleo definido. Não há trajetória definida, é uma experimentação literária que realmente valeu o Pulitzer que ganhou, porém, como enredo em si eu não daria 5 estrelas, o livro não me envolveu, talvez devido às tantas fragmentações. Achei o enredo mínimo, porém de forma geral o livro traz um enfoque 'interessante' sobre o passar do tempo. É um livro sem muitas reviravoltas. Não há personagens para nos atermos, justamente pelo estilo de contos, e, devido a isso, não é possível desenvolver um sentimento mais profundo pelas personagens. O tempo passa e às vezes não percebemos o peso das horas, dias, meses, anos, porém, um dia despertamos e, às vezes, não é fácil encarar esse processo. Ao final esse shake de contos, recriam uma forma única e passam a nos dar um sentido maior. Não há como negar que é uma escrita perfeita, inovadora, arriscada e magnífica, mas no quesito cativar, ficou aquém e não há nada de extraordinário na vida das personagens. Confesso que cheguei ao livro apenas pelo nome, gostei bastante do título. Quem sabe, relendo, ele possa me parecer excepcional. "A visita cruel do tempo" é o premiadíssimo romance de Jennifer Egan. E ele foi objeto da minha primeira Crítica Literária. Em nenhum momento quis tirar esse mérito, são apenas minhas pontuações sobre o livro. PONTOS POSITIVOS: - É um livro cult; - Inovador na parte estrutural; - A narrativa é bem construída; - Não tem personagens arquétipos; - Não é um livro construído sobre paradigmas da literatura atual, pelo contrário, ele desconstrói a fórmula atual de uma forma bem interessante. PONTOS NEGATIVOS: - Não é um livro que prende extremamente o leitor; - Se você gosta de livro com início, meio e fim e cheio de aventuras, este será o menos recomendado; - Não possuí ápice - eu particularmente gosto; - Narrativa morosa e pouco instigante.

site: http://canal-kibook.blogspot.com/2016/01/critica-literaria.html
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Aline Teodosio @leituras.da.aline 07/04/2019

Quando me propus a ler esse livro, imaginei que a narrativa giraria em torno da passagem do tempo de Benne Salazar, um produtor musical e ex-roqueiro, citado na sinopse. Ledo engano. A narrativa possui vários personagens e cada capítulo é protagonizado por alguém diferente, em épocas e contextos diversos.

Esses personagens não necessariamente possuem parentesco, mas todos se conectam de alguma forma em algum momento da vida, direta ou indiretamente. É uma narrativa inteligente, porém algumas vezes me pareceu confusa e um cansativa.

Entretanto, é aí que está todo o sentido do livro: retratar a vida e a passagem do tempo em várias nuances. Nem sempre ela é interessante ou desinteressante. Não é o tempo todo feliz e nem triste. Ela é, antes, uma montanha russa de emoções.

O livro é um rasgo de melancolia que nos conduz a olhar para a nossa própria história, nossas escolhas (estas que nos conduziram aos fracassos e realizações ao longo das nossas vivências). Sejam para onde elas tenham nos levado, fica aquela incômoda sensação de que tudo poderia ter sido diferente, fica o amargor latente do saudosismo e da juventude perdida, fica a ânsia do fim que nos aguarda, o fim que galgamos de acordo com nossas andanças.

Se posso definir uma sensação para esse livro é: mal estar.

Leia, se não tiver medo de mexer em suas próprias feridas. Mas tenha certeza de que o tempo é mesmo sempre cruel.
ELIZ 07/04/2024minha estante
Fiquei com medo e ao mesmo tempo curiosa! Obrigada pela resenha!


Aline Teodosio @leituras.da.aline 07/04/2024minha estante
É um livro para refletir e algumas reflexões mexem muito com a gente.




Lucas1429 01/03/2019

Já dizia Nenhum de Nós "O tempo passa e nem tudo fica"
Esse livro é uma crônica do tempo, de vidas aproveitadas, vívidas, desaproveitadas, não vividas. De vida, de morte. De envelhecimento, de juventude, gerações. Acompanha diversos personagens, todos bem trabalhados, todos defeituosos, virtuosos, reais. Sem ordem cronológica, apenas um vai e vem de histórias, memórias, momentos. Estou maravilhado. No fundo, levo para mim que o verdadeiro personagem principal deste livro é aquele que está em seu título: o tempo.
Roberta 10/03/2019minha estante
Fiquei muito curiosa. Já vai pra estante.?


Lucas1429 12/03/2019minha estante
Roberta, acredito que você gostará muito da leitura. É fluida e gostosa, além de rápida! Esse eu guardarei com carinho na fileira dos favoritos!




Thuany 06/11/2018

O tempo perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem...
Confuso? Sim, foi assim que me senti no início desse livro.

O livro retrata a história de diferentes pessoas em momentos distintos de suas vidas, passando por fases adolescentes e adultas. Não há uma sequência cronológica na história o que a torna divertidamente confusa.
Um dos fatores muito interessante da história é o fato de todos os casos estarem interligados, mesmo que minimamente.

Outro fato que engrandece a narrativa é a demonstração de como o tempo nos muda. Nos altera, para melhor ou para pior. No decorrer da história é possível ver inocência se tornar pavor, rebeldia se acalmar, vícios serem curados e famílias construídas. Histórias de superação e de queda.

Gostei muito do final, que nos apresenta dois personagens, um novo e que acompanhamos desde o início em diferentes momentos, acho que foi um dos que mais conhecemos na história, os dois buscam um momento que os lembre da juventude. E não é isso que todos queremos ? Voltar em momentos que nos fizeram bem, que nos sentíamos leves e puros?

Algumas passagens do livro são bem chatas ou mesmo sem muito interesse. Mas no geral o livro é muito bom. Confesso que gostaria de ter anotado desde o início algumas coisas que me permitissem montar uma linha do tempo. rs
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