O pacto da branquitude

O pacto da branquitude Cida Bento




Resenhas - O pacto da branquitude


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Rafaela722 18/08/2023

Obra espetacular
O pacto narcísico da branquitude opera fielmente para manter o privilégio de pessoas brancas intactas.
Esse livro é completamente certeiro e direto, e eu também me senti feliz ao reconhecer tantos nomes de intelectuais negros nessa obra
Livros fácil e que deveria ser obrigatório! Bom demais!
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Lucas990 16/08/2023

Um livro extremamente necessário sobre racismo institucional, estrutural, cultural.
Como eu, um homem branco, contribuo na manutenção dessa estrutura que é tão presente na nossa história e ainda nos dias atuais? O que posso fazer para mudá-la?
O livro aborda todos esses temas sem rodeio algum e cutucando direto na ferida.
Embora muitos optariam por não entender o livro propositalmente, todos deveriam ler!
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LariReis 14/08/2023

Rápido e muito bom
Às vezes, penso que livros como este estão apenas ?pregando pra convertidos?, ou seja, atingem somente que há tem interesse no assunto.

Ainda assim, acho a leitura extremamente válida para quem deseja pensar o antirracismo e encontrar algum caminho pra contribuir.
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jegrandini 09/08/2023

O pacto da branquitude
Um livro que todos deveriam ler!
O livro traz muitas e muitas reflexões, muita pesquisa, muita informação!

Por isso, é um livro que todos deveriam ler, porque é de informação que precisamos, mas também de reflexões e, principalmente, atitudes!

Talvez esse livro seja um grande tapa na cara, não que eu não soubesse a realidade e desigualdade do nosso país, mas por vezes, fingimos não ver, não falar, não tornar público nossas defesas e lutas, e isso faz diferença no meio que você vive!

Há livros que mudam a gente de forma que não dá pra ocupar um simples story, eu precisava falar sobre ele, talvez continue falando por muito tempo ainda, porque o conteúdo dele ainda está fermentando aqui.

Que livro bom! Que autora maravilhosa: Cida Bento! ??????

Certa vez, ouvi alguém dizer, que não basta ter consciência do seu privilégio, mas fazer algo com ele!
A luta do preconceito e da desigualdade é de todos!

Esse certamente foi um dos livros que mais fiz destaques e notas!
E por fim: LEIAM AUTORES NACIONAIS! (e valorizem os pesquisadores) ??
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Vitoria 06/08/2023

É preciso nomear algo para que se possa falar a respeito e combater seus efeitos.

E é isso que Cida Bento faz magistralmente, nomeando os privilégios brancos e o pacto tácito da branquitude para manter seus espaços, garantindo seu lugar de não cor, de absoluto, relegando aos não brancos o papel de Outro.
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EsperanAa 03/08/2023

?????
C*ceta
Que livro bom do c*ralho
Tem uma escrita de fácil compreensão
Cida não se dá ao trabalho de ser delicada, ela vai direto ao ponto
Elucida coisas que, como uma pessoa preta, sempre percebi, mas não sabia nomear ou explicar sem parecer paranóica
Além de apresentar fontes a cada vírgula
Muito bom, pqp
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vitoraprado 02/08/2023

O pacto da branquitude - 5/5
"Nem todos os privilegiados se reconhecem como parte de um grupo que traz em sua história a expropriação de outros grupos"
Uma ótima discussão sobre o privilégio branco no Brasil, extremamente intrínseco na nossa sociedade, e como combatê-lo com as importantes ações afirmativas.
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Ana Carolina C. Crescencio 31/07/2023

Uma análise do modus operandi das relações raciais no Brasil
Um livro extremamente necessário. De forma muito objetiva, a autora faz uma análise profunda sobre o discurso meritocrático que privilegia pessoas brancas e como se desenvolvem as estruturas

Ela defende que, embora não haja um acordo formal, silenciosamente foi estabelecido um “pacto de cumplicidade não verbalizado entre pessoas brancas, que visa a manter seus privilégios”. Esse acordo forte, porém velado, existe para assegurar também o confinamento de negros e negras nas partes mais baixas da pirâmide social.

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Romeu Felix 29/07/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
"O pacto da branquitude", da autora Cida Bento, é uma obra impactante e oportuna que aborda com coragem e profundidade as questões relacionadas ao racismo estrutural e à branquitude no Brasil. Publicado pela editora Companhia das Letras em 2022, o livro possui 152 páginas que desafiam o leitor a refletir sobre o papel da branquitude na manutenção das desigualdades raciais no país.

A autora, Cida Bento, é uma reconhecida ativista e pesquisadora em questões raciais, e sua expertise se reflete nesta obra, que apresenta uma análise crítica e esclarecedora sobre como a branquitude é um elemento central na construção e perpetuação do racismo.

O livro revela as complexidades e contradições da branquitude, desconstruindo noções equivocadas e mostrando como ela se torna um pacto social silencioso que perpetua a desigualdade racial no Brasil. Cida Bento apresenta argumentos contundentes e embasados, desconstruindo mitos e desafiando o leitor a repensar suas próprias posições e privilégios.

A escrita é clara, direta e envolvente, tornando a leitura acessível mesmo para aqueles que estão iniciando seus estudos sobre o tema. A edição da Companhia das Letras é cuidadosa, com uma diagramação que facilita a leitura e ressalta a importância das reflexões apresentadas.

Em resumo, "O pacto da branquitude" é uma obra essencial para quem deseja compreender e enfrentar o racismo estrutural no Brasil. Cida Bento oferece uma análise perspicaz e necessária sobre como a branquitude se mantém e perpetua as desigualdades raciais, convidando o leitor a refletir sobre seu próprio papel na luta contra o preconceito e pela construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Com 152 páginas, o livro é uma leitura transformadora que estimula o diálogo e ação para combater o racismo e construir um país mais inclusivo e solidário.
Por: Romeu Felix Menin Junior.

site: https://www.instagram.com/reflexoes.paginasadentro/
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marcooscaioo 27/07/2023

Encarar a branquitude, revelar a negritude.
Uma pesquisa que esmiúça os acordos tácitos que acontecem numa raça que se ver como o ?ser humano universal?, assim podemos traçar uma linha sistemática em que a chamada branquitude perpétua uma série de privilégios de raça, uma regalia de cor.

Assim, Cida Bento encara esse arranjo social e retrança os funcionamentos do pacto narcísico da branquitude no Brasil durante as suas pesquisas de mestrado e doutorado em recursos humanos. A autora trabalha com entrevistas, análises históricas e teorias políticas de militantes da negritude, elaborando um trabalho sólido e fundamental para as discursões sobre o racismo no país.

A pesquisadora discorre sobre a colonização europeia, marca histórica que perpétua os lugares de distinção da população branca, em profissões de protagonismo, e do lugar do negro, outrora escravizado, onde seus descendentes sofrem uma série de preconceitos que os marcam em condição de subalternização. Bento também mostra como o capital busca estratégias para aparentar uma sociedade que supera o racismo, porém, a autora salienta através de dados e estatísticas que essas empresas ainda possuem maioria branca em postos de trabalho de destaques, com personagens brancos e masculinos, figuras centrais na perpetuação desse pacto narcísico que impede a ascensão social da população negra rumo a uma sociedade verdadeiramente democrática e equânime.
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imy@s 26/07/2023

O branco como padrão universal.
livro aborda como a branquitude criou seu espaço e se protege, além de mostrar é importante quebrar esse ciclo.
a branquitude faz com que o branco seja o único padrão bom e razoável a ser seguido e o que fugir disso não é aceito, a autora viaja por diversos temas, assim, sendo possível compreender esse sistema.

leitura 10/10
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Ronaldo Thomé 24/07/2023

Excelente trabalho de Cida Bento, este é um livro acadêmico que vem com ótimo referencial teórico.

Cida tem formação na área de psicologia e trabalhou por anos com recrutamento de empresas. Ela teve experiência suficiente para perceber diversos padrões de comportamento da nossa sociedade que, infelizmente, perpetuam ideias e atitudes racistas.

A autora começa comentando sobre diversas situações em que ela e seus irmãos - todos de origem negra - eram rejeitados em entrevistas de emprego e perdiam boas oportunidades profissionais. Com o tempo, o mesmo comportamento se revelou para Cida em seu trabalho como recrutadora, onde inúmeras chefias rejeitavam pessoas negras que passavam em entrevistas, cujo único motivo era - absurdo, mas não imprevisto - a cor da pele.

Cida dá a esse fenômeno o nome de Pacto Narcísico da Branquitude, mostrando como ele mascara a forma como os negros são tratados no mercado. Muitas vezes, até pouco tempo, era frequente que pessoas negras passassem por isso e não se discutia o problema, ainda mais pelo fato que elas eram culpabilizadas, e não os brancos.

É uma leitura dura e dolorida, com viés acadêmico e que causa indignação em muitos momentos. No entanto, é leitura essencial para todos os brasileiros, porque mostra um pouco do que é nosso país e - pior - reflete muito do que escondemos.

Indicado para - saber até aonde os limites do racismo podem chegar. Como ele nos contamina? Como o reproduzimos? Como saber se estou sendo racista? E, principalmente, como mudar?

Nota - 10,0 de 10.
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Isabelle 21/07/2023

Todos deveriam ler
Esse é um livro muito necessário , recomendo muito a leitura , vários dos argumentos levantados pela autora eu em algum momento da minha vida já tinha parado para refletir, e realizar a leitura me fez ver como é necessário falar sobre esse pacto e como as minhas reflexões estavam certas .
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Leh 17/07/2023

?É evidente que os não brancos não promovem reuniões secretas às cinco da manhã para definir como vão manter seus privilégios e excluir os negros. Mas é como se assim fosse.?
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romulorocha 17/07/2023

O pacto da branquitude, de Cida Bento

Gênero: Sociologia
País: Brasil
Ano: 2022 / 152 páginas
Editora: Companhia das Letras

Com uma linguagem potente e vibrante, Cida Bento traz para a discussão uma das questões mais cruciais quando se trata do racismo: a responsabilização da branquitude, como agente e cúmplice de uma história de atrocidades com pessoas negras no Brasil.

Em o pacto da branquitude, Cida Bento expõe suas reflexões sobre a forma sistemática que a branquitude se utiliza ao longo da história brasileira para a não responsabilização por seus crimes. Um primeiro exemplo está na doutrinação de um ideal de democracia racial reforçada em livros, mídias e falas políticas que nunca existiu. A falta de responsabilização histórica da branquitude e o conluio de silêncio para com seu passado de atrocidades são outros exemplos abordados pela autora.

O livro é divido em 10 capítulos, cada um deles muito bem fundamentados e explorando em diversas esferas, a saber, institucional, ambiental, de gênero, social e cultural, a falta de reconhecimento e responsabilização da branquitude a respeito de seus crimes. Na verdade, o que ocorre, de acordo com a autora, é o contrário, ao invés de reconhecimento, o pacto branco funciona na tentativa de apagar ou suavizar o seu passado de violência e prosseguir na impunidade.

Para O pacto da branquitude, nota 10/10.

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