Nicolly392 26/09/2023
Conclusão do autor
Esse é meu terceiro, e muito provavelmente último livro lido do Vitor Martins. Conheci o autor através de Quinze dias, e amei o livro, mesmo não sendo meu estilo preferido de narrativa, consegui me divertir muito durante todo o livro. Daí então fui pra Um milhão de finais felizes, cheia de expectativas, o que eu sei é totalmente culpa minha. Mas bem, achei o livro nenhum pouco empolgante, personagens mornos, narrativa fraca, apesar de tudo li super rápido e pensei "imemoravel". Então fiquei com essa impressão do Vitor, um livro bom, um livro ruim, e pensei que "Se a casa 8 falasse" seria o responsável pelo veredito, sigo lendo o autor ou admito pra mim mesma que não são meu tipo de leitura? E o veredito foi: DEFINITIVAMENTE NÃO É MEU TIPO DE LEITURA.
Acho o senso de humor do Vitor frustrante, e o texto muito simples, o que pra proposta dele é ok, mas sla. Não consigo me ligar aos personagens, fica difícil ter vontade de terminar o livro quando você não se importa com o que acontece nele.
Dos três contos, nenhum me cativou, o do Greg foi o único que realmente quis ler, e mesmo assim achei muito fraco. A ideia é ótima, um livro narrado por uma casa, mas isso limita a narrativa as parede da casa, o que exige certa criatividade do autor, que acho que pecou nesse quesito. Imaginei esse mesmo livro escrito por outro autor, A. S. King que arrasa no realismo mágico, e me peguei pensando que seria muito melhor.
Enfim desisti de ler o Vitor, acontece.