Resenhas - O Apanhador no Campo de Centeio

Livia Barini 14/05/2021

Que livro ruim !!!
Comprei este livro muitos anos atrás, pois ele era o livro favorito de um amigo meu e outra amiga, formada em Inglês, tinha dito que era muito bom.
Não faço a mínima ideia de como essa porcaria é considerada um clássico da literatura.
É a história de um adolescente de família rica, que não quer nada com a vida e passa o tempo todo reclamando de tudo e de todos.
Esperei que fosse melhorar no final, mas ainda acabou meio sem explicação.
Sinceramente esta "coisa" eleva a definição de chato para outro nível.
Perdi meu tempo.
Simplesmente insuportável.

Unrestrained Ghost 17/10/2020

Exasperante
Supostamente o livro deveria apresentar o mundo do ponto de vista dos adolescentes e dar mais voz e importância a eles. Bom, não uso o condicional por acaso já que ele consegue se superar no quesito patético.
Sei que isso se dá principalmente por conta da tradução e da época mas, a forma de escrever e os termos utilizados, que deveriam ser "bacanas" e juvenis, acabam sendo extremamente artificiais e fazem a conexão com a história quase impossível.
O enredo é simples e extremamente maçante. Um dos elementos que quebra completamente a história é o protagonista, que , deveria representar um adolescente preocupado com seu futuro e revoltado com a sociedade e sua falsidade, que no entanto é apenas um hipócrita dogmático, exageradamente bipolar, que julga as pessoas pela aparência e por outras coisas fúteis, e que nunca considera os outros, achando sua opinião totalitária e correta, mas que não apresenta argumentos plausíveis para sustentá-la.
O Apanhador no Campo de Centeio é bastante aclamado, portanto eu esperava alguma coisa minimamente decente. Mas não, tudo que obtive foi uma baixíssima qualidade textual, péssimos personagens, desenvolvimento forçado, drama vulgar e uma crítica que falha miseravelmente em ser transmitida.
Como adolescente não me sinto representada mas ultrajada.

Juliana1390 23/03/2023

A história de um jovem que precisa de ajuda.
Não sei se foi somente eu, mas esse livro me causou pensamentos profundos de como falhamos miseravelmente em ajudar as pessoas que mais precisam de ajuda. O mais dolorido é que existem milhares de Holdens a nossa volta e não percebemos. O meu coração por muitas vezes durante a leitura ficou bem pequenino, os relatos não são maquiados, são o que são: reais. Confrontante e incômodo é assim que resumo a história de Holden. Não sei se recomendo. Deixo à critério. kkkkk.

hylle 09/02/2023

Promete nada e entrega nada. Eu adorei.
Fiquei umas horas escrevendo a resenha desse aqui e odiei. Percebi que só estava falando o que milhares de pessoas já falaram (como se toda resenha não fosse praticamente isso, mas enfim). Não, o livro não é chato, não é parado, o Holden não é um babaca. Sim, ele é só um adolescente, e sim, o livro é o que a resenha diz ser. "Ah, mas o livro é muito mais do que um garoto andando em NY", não, não é. Falam que o livro é mais que isso, que o livro são os pensamentos, as ideias do Holden, mas a questão é: se é sobre um garoto, é óbvio que isso inclui os pensamentos dele (partindo do pressuposto de que os humanos ainda pensavam nessa época). O problema é que vocês focam no que vai acontecer nesse lugar, mas o foco é o garoto. Não vem esperando um mundo fictício todo diferente, reviravoltas, revelações, desfechos. O livro é realmente sobre um menino andando por NY. Nada mais. A questão é se você tomar ele só como um garoto mesmo ou alguém pra quem você ligaria e gostaria de ter uma conversa nada fajuta.

Camile.Mayumi 16/05/2022

Um dos meus livros favoritos com toda a certeza
Eu comecei a ler esse livro porque era o nome do último episódio de um anime que eu vi, eu nem sabia do que se tratava na realidade, e essa história tem um estilo bem diferente do qual estou acostumada, mas a narrativa desse livro me prendeu de uma forma que eu não sei explicar, ele não só destruiu minha ressaca literária, ele botou fogo e cuspiu em cima dela para vocês terem noção.
Recomendo esse livro pacas, sem brincadeira

angel? 11/05/2021

Holden, eu te entendo.
Acho que agora entendo o porquê de todo o prestígio que esse livro tem, foi bem legal ler e me identificar com o que o Holden se batia pra tentar expressar, ver ele meio que se "afundando" nessa tristeza ou inércia desesperadora me deixou agoniada e com pena dele também. E ver ele feliz fez eu me sentir feliz.
"...não sei explicar o que eu estou querendo dizer. E mesmo que soubesse, não sei se ia me dar vontade."

Edna 13/08/2023

Humano d+
Holden é aquele humano dos quais necessitávamos muitos autêntico, pessoa boa e que ñ se conforma com a podridão do mundo e almeja o significado para sua própria vida.

Ele se revolta por fatos que a maioria acha normal, e vivemos a sua revoltante aventura e analisamos a inconformidade, com os sorrisinhos hipócritas, ele nos conquista com seu humor ácido e sofremos com ele durante os três dias que dura a jornada do livro.

Mas o ponto alto do livro é a decepção que sofre com uma de suas "duas pessoas no mundo".

Marcos 22/05/2021

Primeira leitura do grupo
A primeira indicação veio por conta de quem também resolveu montar o grupo de leitura. E olha, confesso que não botei fé quando comecei. Cheguei até a pesquisar se não estava lendo um livro errado porque me parecia apenas mais um livro adolescente. E aí que me enganei, esse livro foi um marco. Quando escrito, não só deu o pontapé para livros que trazem a perspectiva adolescente, como também ajudou a definir o que é adolescência. Essa fase conturbada, cheia de indecisões, decepções, problemas de infância que refletem na vida adulta, traumas e medos. Holden, nosso personagem que conta alguns de seus dias após tomar "bomba" na escola, é um adolescente que se decepciona com a vida adulta que vislumbra, tem traumas da infância pela morte do irmão e medo do futuro que esperam dele. Não consegue se adaptar a nenhum tipo de grupo da escola e sente saudades da família, especialmente da irmã caçula, por estar em um internato. Ele experimenta a vida e fica mal com ela. Mas, ao fim, encontra algo que lhe deixa feliz. Não que seja um final feliz, mas quem sabe seja aquela luz de vela no quarto escuro.

A saga de um leitor 04/01/2022

LIVRO NECESSÁRIO!
Confesso que o título não me atraiu de cara, comecei a leitura de fato por algumas indicações e sorte eu tive em fazer essa leitura.

Um drama jovem, que se passa em mais ou menos em 2 a 3 dias (praticamente um final de semana) onde o personagem principal vai aí relatar o que aconteceu durante esse período.

Engana-se quem acha que vai ser um "mimimi " de adolescente. Muito pelo contrário, o Holden vai falar de pontos fortes e extremamente importantes. Os temas abordados são : hipocrisia dos adultos, homossexualidade, conceitos da igreja, assédio, sexo, agressões e morte.

Eu amei ! Leitura necessária.

Rebeca.lousz 16/05/2022

Para ser lido nos anos dourados da adolescência
Pretendo ser breve. Minha maior conclusão é que este é um livro para ser lido na adolescência. Existem alguns livros infanto-juvenis que transcendem a faixa etária e são bem aproveitados pelo leitor independente da idade, não acho que seja o caso aqui.

Um livro que captura muito bem os pensamentos de um jovem meio deprimido, meio prepotente, meio chato, meio crítico, meio hipócrita, meio cansado, meio sem esperanças. Como todo jovem que é e que já foi. Somos essa mistura de ideais e opiniões sempre de saco cheio. E, pra melhor elucidar isso, entra a linguagem, o que talvez seja o maior mérito do livro funcionou como uma grande barreira pra mim. Uma linguagem que teria me encantado nos meus 16 anos, mas que hoje me parece mais um homem quarentão querendo mostrar que sabe se comunicar com a juventude. Infelizmente o enredo e as divagações não são suficientes pra me desprender disso.

Em suma, um bom livro. Mas acho que depois que adquirimos um pouco de maturidade literária, o efeito dele não é o mesmo. Um grande amigo me emprestou para ler e, por ter lido na época certa, entendo o carinho que tem pela obra de Stalinger.

Maria1691 10/06/2021

A primeira vista, é um livro sobre um garoto rico, mimado e problemático que é expulso de mais uma escola, mas, na verdade, é em sobre como até pessoas que são privilegiadas com condições materiais excelentes são vítimas da sociedade, mas uma vítima diferente do usual.
Holden, nosso protagonista, sofre com a pressão da adolescência e a de ver o mundo se desgastando como o resultado do egoísmo dos seus pares, de modo que sua opinião sobre tudo seja sempre negativa.
Porém, embora seja um livro com diversas mensagens bem colocadas, a narração do protagonista é bastante cansativa, repetitiva e desagradável de tanto preconceito com qualquer atitude diferente do esperado. É um livro que conquista muitas pessoas, mas não me agradou tanto quanto eu esperava.

kelly.brekker 20/06/2022

?Se alguém encontra alguém que vem pelo campo de centeio?
não é resenha, apenas um trecho que me pegou muito:

?Eu tenho uma sensação de que você está se encaminhando para alguma queda terrível, mas terrível mesmo. Só que honestamente eu não sei que tipo de queda? (...)
Essa queda para a qual eu acho que você está se encaminhando ? é um tipo especial de queda, um tipo horrendo. O homem que está caindo não tem o direito de sentir ou de se ouvir bater no fundo. Ele simplesmente vai caindo sem parar. A situação toda é feita para homens que, em algum momento da vida, estavam em busca de algo que o seu ambiente não podia lhes oferecer. Ou que eles achavam que o seu ambiente não podia lhes oferecer. Então eles desistiram de procurar. Desistiram ainda antes de começarem de verdade." :')

nataliaknows 01/04/2020

O divertido retrato de um adolescente americano nos anos 40.
O Apanhador no Campo de Centeio possui o título mais enganador de todos - não há campo, nem centeio. O que há, de fato, é a história de um adolescente bastante particular: bondoso, mas mentiroso; crítico da sociedade, mas perdido nela; claramente inteligente, mas um péssimo aluno.

O livro todo se passa em apenas 3, 4 dias, em regiões próximas de (e na própria) Nova Iorque. É um livro engraçado, despretensioso e que retrata muito bem a sensação de ser adolescente, seja hoje ou nos anos 40.