O apanhador no campo de centeio

O apanhador no campo de centeio J. D. Salinger




Resenhas - O Apanhador no Campo de Centeio


2384 encontrados | exibindo 196 a 211
14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 |


Amanda 09/01/2021

"Aquilo me deprimiu"
Quando estamos acostumados com narrativas, ficamos esperando o grande acontecimento da história. E isso não acontece neste livro. A personagem narra seu cotidiano em um momento específico de sua vida, descrevendo suas angústias, anseios, experiências. Acredito que isso que torna este clássico tão especial, transformar em arte os pensamentos e atitudes de um adolescente em erupção.
Rahrt 09/01/2021minha estante
Exatamente!




Amanda Bonfim 10/12/2020

É um livro bom!
No início não entendi muito o porquê da história, mas conforme ia lendo percebi que era mais do que o que estava exposto.
É preciso que o leitor "cave" a história, leia as entrelinhas, entenda o contexto e faça reflexões constantes.
Outro aspecto interessante é a linguagem, que é totalmente adequada ao texto, uma vez que o narrador é um adolescente. É também uma linguagem fácil e atrativa, além de favorecer que o leitor continue lendo sem se sentir cansado.
Por fim, é um livro que recomendo! Especialmente para adolescentes e jovens.
Leonardo.H.Lopes 10/01/2021minha estante
Bom, não sei se com 22 anos estou ficando velho, mas não estou achando a linguagem atrativa. As gírias tornam o texto truncado e parece que não flui. A gíria escolhida pelo tradutor da minha edição "e tal" me mata, detesto, mas aí é mais pessoal.




Arianeolga 22/09/2020

Gostei mas me irritei
As gírias do Holden me irritava de uma forma que eu falava que não iria continuar, mas não fechava o livro. No final das contas, acabei gostando da historia e torcia para que algumas coisas não acontecessem.
Germana 04/10/2020minha estante
Também me irritei com as gírias.




brunossgodinho 12/04/2020

Salinger e o rebelde sem causa
Escrito de maneira fragmentária na década de 1940 e publicado como livro após a guerra, O apanhador no campo de centeio é um livro de uma geração. Parece-me ser essa sua limitação que poderia, ao mesmo tempo, ser considerada ponto forte. Ele se assemelha ao espírito exprimido por Juventude transviada, baseado numa juventude que cresceu revoltada com e reprimida por uma felicidade artificial, forçada, produzida pelo American way of life do pós-guerra.

O tema da revolta não impressiona mais a minha geração nem, talvez, as mais novas. Ao menos porque da década de 1980 em diante o mundo passa pela corrosão social e climática intensa, diante das quais a revolta não basta. A solução seria apenas uma: revolução. Por essa razão esse livro de J.D. Salinger pode parecer enfadonho se lido esperando uma mensagem atemporal. Pois não é bem por aí. Ao contrário, O apanhador é um livro muito bem temporalizado e, por isso, é mais uma fotografia (captura instantânea) do que uma pintura (representação articulada ao longo do tempo).

Recentemente, assisti a um ícone do cinema musical, Grease, lançado no final da década de 1970 e ambientado na década de 1950. Pouco mais de duas décadas foram suficientes para transformar os anos 1950 em um período glamourizado: do adolescente revoltado, que não vê sentido na convivência e na busca incessante pela felicidade e satisfação pessoais de seus pais e concidadãos mais velhos, passamos ao adolescente revoltado que o é por simplesmente ser cool. A personagem de John Travolta é uma pessoa com a namorada estrangeira na praia; outra com os amigos da escola. De fato, um rebelde sem causa — totalmente diferente, porém, da personagem de James Dean (que figura nos pôsteres dos quartos das adolescentes no filme de Travolta), cuja angústia é inexprimível diante de seus pais e exprimida em ações inconsequentes dentre seus amigos.

O protagonista de Salinger é em todas as medidas o mesmo interpretado por James Dean no cinema. Juventude transviada, porém, pareceu-me representar melhor o sentimento de angústia da geração. Ou, talvez, (e agora é o ponto que finalmente queria chegar), o tradutor dessa edição tenha se excedido. Durante a leitura, minha impressão sobre o narrador e protagonista era, para usar uma palavra de seu próprio vocabulário traduzido, de um sujeito fajutão. Um canastrão, enganador, ele sim o verdadeiro rebelde sem causa. Em retrospectiva, essa impressão pode ter sido causada pelo peso da mão do tradutor.

Em certa passagem dessa tradução, o protagonista chama um colega estudante de "merdinha". Estranhei porque, até aquele momento, não havia essa entonação nas provocações e maledicências da personagem. Curioso, procurei pela internet uma versão do texto original. Fiquei surpreso, então, ao ver que "merdinha" foi evocado do vácuo pelo tradutor. Eu esperava encontrar o típico xingamento do inglês "little shit". Dei de cara com um trecho que, no geral, correspondia a tudo descrito pelo tradutor perfeitamente — exceto esse termo, que inexistia. Não cotejei mais nada. Continuei o livro e me enfezei com o narrador. Terminei insatisfeito, quase dando graças a Deus.

No fim das contas, O apanhador não é um livro ruim, mas, também não o achei excelente. Pode ser que a mão do tradutor tenha pesado minha balança para o lado negativo; isso só se resolverá no futuro, se um dia estiver disposto a ler o original. Por enquanto, fica a impressão de que poderia ter sido melhor.
Jana.Paim 05/10/2020minha estante
caro, vc lembra em qual parte aparece esse merdinha?
abraços




Beatriz 01/07/2017

Comecei e a primeira impressão que tive não foi boa, assim como a última também.
Um livro escrito por um machista preconceituoso sobre um machista preconceituoso, e que não importa como no final ele demonstra ter sofrido traumas etc, não deixa de ser um machista preconceituoso.
A história não tem nada demais, o que poderia ser diferente se ele tivesse falado sobre os traumas do personagem (que só são mencionados bem superficialmente), mas ao invés disso é só o moleque andando pela cidade fazendo e falando merda. Perda de tempo e de dinheiro.
Junior.Araujo 25/07/2017minha estante
Também achei um livro superestimado, pra mim parece um desses livros novos de adolescentes só que mais bem escrito
..




Carol 11/09/2021

Um bom livro
Um adolescente em crise e frustrado com o mundo, não quer fazer nada por obrigação e também não quer se sentir sozinho e deprimente.

?gostaria de ser o apanhador no campo de centeio, aquele que apanha as crianças antes que elas corram em direção ao precipício.?
yasminescrita 15/09/2021minha estante
eu vi duas interpretações dessa metáfora, são bem bonitas e profundas...




spoiler visualizar
Matheus656 28/09/2021minha estante
????




nina 20/09/2021

meu livro preferido pra sempre ?
conta a história de um protagonista tão único, que consegue expressar tudo que eu sinto em um só livro. holden caulfield se tornou uma parte de mim :)
Victor 09/11/2021minha estante
É tão bom saber que existem outras pessoas que gostam pra caramba desse livro. Ele é tudo pra mim tbm




Eric Alencar 06/09/2021

Decepcionante
O autor não se propõe a exatamente nada. É uma história solta de um rebelde sem causa. Os termos e gírias são abusadamente repetitivos. Não há nada de útil a ser aprendido. "Seria melhor ter ido ver o filme do Pelé".
yasminescrita 15/09/2021minha estante
rebelde sem causa foi de fude kkkkkkk




Carolina1178 11/11/2021

aida não sei se gostei ou odiei esse livro e já faz 2 dias que eu li
hoje de manhã eu tava com raiva porque fiquei por 3 meses lendo a vida de um maluco chato e que não dava valor a vida , agora to achando tudo genial
estou confusa?
Brí 11/11/2021minha estante
Tenho um amigo que teve essa mesma impressão não consegui me aventurar nesse livro por isso kkkkk




Fer 15/10/2021

Pensa num troço chato
Minha tia me deu esse livro pra ler porque ela ama e jesus que livro chato. O personagem principal é um insuportável, esnobe e presunçoso. Juro, cada pensamento que aquele ******** tinha eu me contorcia de ódio. E no fim das contas, não sei se sou burra demais, mas eu não tirei NADA desse livro, nenhuma mensagem por trás ou inspiração
Mari 15/10/2021minha estante
Nossa eu odiei também, falavam tanto desse livro fiquei indignada




Anna 19/11/2021

Bem diferente de tudo que ja li
Uau, esse livro é bem diferentão!!! Gostei bastante! Não é um doseus favoritos, mas, eu li pra escola e gostei, então esse livro é bom kkkk
Robson.Torres 20/11/2021minha estante
Da pra ler nesse aplicativo?




mica 14/01/2022

um tédio
além do livro ser super monótono, não consegui me identificar com o holden. o livro todo só fiquei esperando alguma coisa interessante acontecer, e adivinha? não aconteceu
Lover for book's 16/01/2022minha estante
Talvez o livro seja sobre isso, a confusão da cabeça de um adolescente tentando fugir e se descobrir




Maíra Marques 09/03/2021

"Quando finalmente você vai crescer?"
No início, a leitura foi um pouco arrastada, pois não tinha me identificado com o personagem principal; meus conflitos na adolescência eram outros e essa diferença não tem relação com o contexto histórico, nem com o fato de o protagonista não ser uma adolescente.
O narrador protagonista é inconstante, inseguro, observador, sensível, exagerado, imaturo, julga tudo (e todos) e não sabe exatamente o que deseja, como muitos adolescentes. Com o desenvolvimento da história, fui me apegando a ele, apesar de ainda o achar "chato".
Os diálogos com a irmã e com os professores são bem construídos, tem ritmo, são inteligentes e nos revelam o verdadeiro Holden Caulfield, com toda a sua complexidade. Recomendo o livro a jovens e velhos leitores.
"Não contem nunca nada a ninguém. No momento em que alguém conta qualquer coisa, começa a perder todo mundo".
Rahrt 10/03/2021minha estante
Eu esperava mais desse livro também, mas achei muito bom. Foi uma ótima leitura! Agora um clássico que não me decepcionou foi "O Sol é Para Todos" :')




2384 encontrados | exibindo 196 a 211
14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 |