little freak 16/07/2024
Eu comecei esse livro em março do ano passado. Sim, do ano passado.
E eu enrolei e enrolei com ele até junho, mas naquele momento simplesmente não tava fluindo pra mim, e então eu larguei o livro na estante, faltando umas 100 páginas pro fim.
O tempo foi passando e eu fui encarando esse título inacabado nas minhas listas de TBR, na minha estante... Foi dando um sentimento triste de ter deixado aquele livro de escanteio sem nem ter finalizado o pobrezinho. E, então, chegou o dia que eu finalmente tive coragem de pegar ele. Sem saber exatamente o que ler, acabei escolhendo esse livro e pensei "porque não terminar?".
Comecei a ler de onde tinha parado mesmo, não me dei ao trabalho de recomeçar, afinal eu lembrava do que tinha acontecido, por incrível que pareça. E, agora, posso dizer que estou muito muito feliz de ter dado uma segunda (ou terceira) chance pra ele. É um livro tão bonito, que te faz pensar, mas que ao mesmo tempo é tão leve que você não precisa pensar muito pra ler. Tem toda aquela áurea aconchegante e caseira, típica característica da maioria dos contos infantis. Do tipo que te deixa com o coração quentinho e cheio de esperança por semanas.
Geralmente as minhas resenhas são bem curtas e objetivas, mas essa leitura me inspirou e, bom, deu nisso aqui. Apenas leiam! Dêem uma chance aos livros infanto-juvenis, mesmo se você for um adolescente ou adulto. A sensação de entender essas histórias de um ponto de vista mais maduro, atribuindo caráter critico e a sua própria interpretação, não tem preço!