Blog Cinco Garotas Exemplares 11/04/2016
Se existe alguém suspeita quando o assunto é Florência Bonelli, esse alguém sou eu. Como não amar? Como não ser fã de carteirinha? Como não vibrar a cada novo livro dessa diva?! Eu sou completamente apaixonada pela escrita dessa argentina, minha gentee fico absolutamente indignada de que até hoje nenhuma editora teve a IDEIA de trazer as grandes obras-primas da minha queridinha Florência pra cá.
Seus livros são ardentes e ao mesmo tempo tão leves, complexos e rebuscados, mas concomitantemente tão singelos. Eles falam com a sua alma, se entranham no seu ser e possuem uma essência única. Por isso, aqui vai meu apelo mais do que desesperado (pausa para um chilique melodramático):
EDITORAS DO BRASIL, TRAGAM FLORENCIA BONELLI PRA CÁ PELO.AMOR.DE.DEEEEUUUUS!!!!!!
Enfim, passado o faniquito inescusável, vamos a duologia Índias Brancas.
Como sempre, sempre, Florencia nunca escreve um simples romance. Ela usa incessantemente elementos históricos, no contexto histórico argentino, com datas, relatos e memorias importantes da época.
Nessa duologia, aprendemos um pouco do percurso dos índios ranqueles e da própria história política argentina da época.
É muito fascinante ver Florencia se utilizar dessas informações e intrinca-las com a trama de forma tão absurdamente sublime.
No primeiro livro da saga, Florencia amalgama duas histórias, passado e presente de uma forma genial.
Conhecemos Laura, nossa mocinha, que recebe um diário onde todas as respostas e mistérios do passado de sua família são respondidos de acordo com o avanço da leitura. Ao mesmo tempo, a história que ela lê, de certa maneira se repete com a história que ela vive.
Laura e Nahueltruz são os grandes protagonistas do primeiro livro, um ensaio do que está por vir no segundo.
Mas posso ser completamente sincera aqui?
Laura e Nahuel quase perderam a graça pra mim diante da grandeza de BLANCA MONTES. Se você ler essa resenha antes de ler o livro, lembre-se desse nome. Ele é maior que o próprio livro.
descobri uma nova mulher. Blanca montes tinha deixado de existir; Uchaimané tinha tomado seu lugar.
Blanca Montes me absorveu completamente. Eu não era mais eu. Eu era elaela e seu sofrimento sem fim.
Só posso dizer que pranteei profundamente com ela e por ela. Ela roubou a cena, o meu coração e tudo o que eu tinha naquele momento.
Blanca Montes se tornou a grande protagonista do meu livro.
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