Broquéis - Faróis

Broquéis - Faróis Cruz e Sousa




Resenhas - Broquéis - Faróis


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Israel145 15/10/2012

Mais um livro de poesia lido. Dessa vez, pude apreciar. Infelizmente minha relação com o gênero não é das melhores, mas por pura ignorância de minha parte mesmo. Nessa obra do poeta Simbolista Cruz e Sousa, talvez por ser uma das características da escola simbolista a forte presença de imagens, as poesias do autor acabaram me fisgando.
Basicamente, ele flerta com a morte, paixões, muita escatologia, um lado dark, um quê de loucura e alguma coisa do cotidiano em uma linguagem de altíssimo nível. Mas no geral, grande parte do primeiro livro (Broquéis) há uma espécie de evocação de claridade e da cor branca em toda a obra. Talvez seja uma forma de criar alguma espécie de paradoxo (o poeta era negro) proposital.
O que mais apreciei foi os Dísticos (valeu, Becco!). Esse tipo de verso tem uma espécie de cadência, uma sonoridade agradável e uma leitura mais fluida, até porque geralmente acabam sendo os de maiores envergadura. Pude encontrar perdidos uns 3 ou 4 poemas frequentes na minha vida escolar. Dentre eles o belíssimo Violões que Choram:
Ah! Plangentes violões dormentes, mornos,
Soluços ao luar, choros ao vento...
Tristes perfis, os mais vagos contornos
Bocas murmurejantes de lamento
No geral, ótimo livro para ler e reler sempre.
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