Os segredos que guardamos

Os segredos que guardamos Lara Prescott




Resenhas - Os Segredos Que Guardamos


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Everton.Paulo 31/12/2021

Toques históricos
O mês está quase no fim, mas ainda tenho leituras a mostrar. E o romance finalizado de domingo é essa leitura do clube Intrinsecos. Trata-se de uma espécie de romance histórico com uma mistura de personagens fictícios e reais numa interação sobre a infiltração de um livro russo censurado em seu país, o Doutor Jivago, de Boris Pasternak, por um grupo de datilógrafas de uma agência de inteligência, em plena Guerra-Fria.
Apesar dos elementos de ficção, o livro nos mostra um lado da história pós-guerra, inclusive com a inserção do próprio autor da obra mencionada participando da missão.
Achei que essa mistura funcionou bem e o livro em si é bem fluido, apesar de algumas tramas paralelas que para mim acabaram ficando perdidas por não terem sido tão desenvolvidas. Mas, no geral, o romance é bom sim.
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Lisyane 22/03/2020

Romance histórico que retoma pontos da Guerra fria e uma operação da CIA para divulgação do romance de B. Pasternak para a pátria amada - Russia. Lara Prescott da vida aos personagens através das datilografas, mensageiras, um romance LGBT muito lindo, uma mostra da perseguição aos homossexuais naquela época e trás a memória de Olga Ivinskaia a vida sem deixar de mostrar o quanto ela foi importante na obra de Boris_Doutor Jivago.
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Priscilla.Karine 24/03/2020

Leitura dinâmica, narrativa envolvente. Mas, fiquei na expectativa de que as histórias se ligassem no final. E esperei mais segredos obscuros.
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@biasweetlullaby 02/06/2020

"Até quando nós mulheres guardaremos segredos por medo do que sociedade vai dizer ou pensar"? ⁣

Os segredos que guardamos nos traz a história do poeta Boris Pasternak e todo seu processo de escrita de “Doutor Jivago”, romance que ficaria famoso devido expressar opiniões antissoviéticas de natureza Terrorista. ⁣

O livro se ambienta entre 1949 a 1961, onde conhecemos “as datilografas” mulheres contratadas para repassar todo tipo de segredo dentro da agência da Cia. ⁣

No ano de 1956, Irina entra pra agência e começa ser treinada por Teddy Helms e vira A mensageira, terminando seu treinamento com Sally, neste período, a Cia inicia o processo de contrabando de grandes obras com A revolução dos Bichos e Doutor Jivago, devido à obra ter grande valor propagandista, em outras palavras perfeito. ⁣

Outra personagem de extrema importância foi Olga Vsevolodovna, amante de Boris ela conhecia todos os segredos em volta do livro Doutor Jivago, até ser presa no ano de 1949, foi levada a prisão de Lubianca onde ficou por 3 anos, sofrendo todo o tipo de pressão possível. ⁣

Esta edição veio na Intrínsecos e está lindíssima com capa dura e cor rosa. Se você gosta de histórias com mulheres fortes e destemidas, super recomendo a leitura, além de ser fluida e rica em conhecimento, por várias vezes recorri ao Wikipédia para saber mais sobre os lugares e personagens da história. ⁣

Falando um pouco mais sobre Irina e Sally, as duas se tornaram mais que amigas, e naquela época a homossexualidade era uma extrema vergonha a sociedade, hoje em dia ainda é. ⁣

Então até quando teremos que nós esconder por medo? Por receio do que o outro vai pensar ou dizer? Somos mulheres fortes, e não devemos nos envergonhar principalmente do que somos. A história de Sally é Irina nos ensina que o amor ele não escolhe homem ou mulher, gordo ou magro, preto ou branco. ⁣
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Lua 14/06/2020

Resenha da Lua
To muito surpresa em como eu amei esse livro!!
Juro que antes de ler não tava dando nada pra ele e tinha certeza que não ia gostar... Tava super errada!!
A enredo é maravilhoso e super interessante, já me envolvi na história de cara!!
Os personagens são muito bem construídos, e a história é muito bem desenvolvida.
E é muito interessante ler o livro e lembrar das aulas de história sabe, comprar os fatos.
Eu adorei!! Super recomendo!!
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Gabrielle 22/06/2020

O poder da literatura
Você já ouviu falar de Doutor Jivago? Bom, eu nunca tinha ouvido até ter em mãos "O segredo que guardamos". A referência é que este, conta a história de como o livro de Boris Pasternak, Doutor Jivago, proibido na URSS em plena Guerra Fria, é tido como uma arma de guerra por uma agência norte-americana e a partir daí abre-se a missão de transportá-lo para além da cortina de ferro da União Soviética.

A narrativa é dividida entre oriente e ocidente. Nesta dinâmica o livro conta uma história real (com elementos ficcionais), nos apresenta personagens marcantes, que despertam em nós várias reflexões e sentimentos (as vezes conflitantes perante um mesmo personagem).

O livro apresenta várias referências literárias e como a literatura foi (é) super importante para promover o conhecimento e potencial crítico das pessoas. Um olhar mais político vê a influência direta e indireta do Estado na vida de seus cidadãos, seja em um regime totalitário ou não.

É um livro amplo que dá "pano para maga" com muitas reflexões.

Vale a leitura !
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Marcela.Borges 14/01/2022

Como não amar as datilógrafas?!
Confesso que durante a leitura a parte "ocidental" me despertava mais interesse do que a parte "oriental". Deixe-me explicar: o livro é dividido em "oriental", que conta a história de Pasternak e sua obra Doutor Jivago (e a questão da URSS em relação ao livro), e em "ocidental", que foca nos movimentos políticos para lançar Doutor Jivago fora da URSS.

As protagonistas do lado ocidental são as datilógrafas e seus trabalhos na agência de inteligência. O dia a dia delas é contato de forma divertida pela autora e, assim, torcemos por elas do início ao fim.

Tive a impressão que a autora acabou correndo no final do livro para elaborar um desfecho para ambos os lados. Acabou que tanto a escolha de Doutor Jivago como "arma" da guerra fria e o rumo profissional e pessoal das datilógrafas ficaram mal explicados.

É uma leitura, portanto, agradável.
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Larissagris 23/06/2024

OS SEGREDOS QUE GUARDAMOS (LARA PRESCOTT)
Um livro pode derrubar o curso de uma guerra e derrubar um regime. Um livro pode mudar a trajetória da humanidade.

[...] embora a história seja escrita pelos vencedores, é nos bastidores que o destino do mundo é forjado.

As pessoas talvez pensem que o medo congela, que adormece o corpo, em preparação para o mal iminente. Para mim, era um calor que queimava como fogo indo de uma extremidade à outra. (Pág. 24)

Eu não lhe disse o que ele queria ouvir: que o romance era crítico à revolução. Que Boris rejeitara o realismo socialista para escrever sobre personagens que viveram e amaram de acordo com seus corações, qualquer que fosse a influência do Estado. (Pág. 28)

Não havia um nome para o trabalho na época, mas foi naquela primeira festa que me tornei uma andorinha: uma mulher que usa os talentos que Deus lhe deu para conseguir informações - talentos que acumulei desde a puberdade, refinei aos vinte e aperfeiçoei aos trinta anos. Aqueles homens achavam que estavam me usando, mas era sempre o contrario; meu poder era fazê-los acreditar que não. (Pág. 77)

Como interrogador, você deve saber o quanto a memória pode ser duvidosa. A mente não é capaz de compreender toda a história. Mas vou tentar. (Pág. 83)

Eu queimava com uma raiva que ainda não comecei a processar. Já sentiu uma raiva assim, Anatoli? Uma raiva queimando em algum lugar dentro de você que você não consegue identificar, mas que pode acometê-lo como um fósforo lançado na gasolina? Ela aparece para você à noite, assim como para mim? (Pág. 86)

Era difícil não ter inveja das freiras, embora suas penas excedessem em muito a minha. Elas tinham umas às outras e não precisavam de notícias do mundo exterior, pelas quais o restante de nós ansiava. Mesmo quando eram separadas, nunca sucumbiam à solidão sombria que atormentava todas nós. Elas tinham a companhia de seu Deus. (Pág. 89)

Aqueles primeiros dias, e então semanas, e então meses, e então anos, se passaram não em dias do calendário, mas em buracos cavados, número de piolhos tirados do meu cabelo. Passaram-se em bolhas estouradas e calos causados pela picareta, em baratas mortas embaixo de nossas camas, em número de costelas visíveis. E havia apenas duas estações: verão e inverno; um tão rigoroso quanto o outro. (Pág. 89)

Eu queria fazer parte do grupo, mas não queria que parecesse que eu queria fazer parte do grupo. As pessoas podem achar que essas coisas só acontecem na escola ou na faculdade, mas a política por trás das amizades é complicada em todas as idades. (Pág. 127)

- Acho que as mulheres podem ser ótimas Mensageiras [...] Ninguém suspeita que uma garota bonita no ônibus está levando segredos. (Pág. 129)

Eles tinham seus satélites, mas nós tínhamos seus livros. Na época, acreditávamos que livros podiam ser armas - que a literatura podia mudar o rumo da história. A Agência sabia que levaria tempo para mudar o coração e a mente dos homens, mas estava de olho no longo prazo. Desde as raízes da OSS, a Agência dobrara a aposta na guerra propagandistica - usando a arte, a música e a literatura para promover suas intenções. O objetivo: enfatizar o quanto o sistema soviético não permitia a liberdade de pensamento - o quanto o Estado Vermelho impedia, censurava e perseguia até seus melhores artistas. A tática: colocar materiais culturais nas mãos dos cidadãos soviéticos por quaisquer meios. (Pág. 141)

Não é sempre assim com essas coisas? Nossa paixão quase sempre ultrapassa nosso talento. (Pág. 151)

Até as palavras na cabeça de alguém poderia ser una ofensa passível de prisão naqueles tempos sombrios. (Pág. 164)

- Coisas óbvias são as mais difíceis de perceber. (Pág. 184)

Depois de assumir um disfarce, foi ficando cada vez mais difícil voltar à vida real. Eu imaginava como seria desaparecer por completo em uma pessoa nova. Para se tornar outra pessoa, primeiro você precisa querer se perder. (Pág. 197)

- Só homens privilegiados romantizam a tragédia. (Pág. 213)

Funcionar apenas por instinto foi um dom dado aos animais; a vida seria muito mais simples se os humanos fizessem o mesmo. (Pág. 229)

Nós nos revelamos nos pedaços que queremos que os outros conheçam, até mesmo os mais próximos. (Pág. 246)

- Às vezes amor não é suficiente. (Pág. 257)

Um coração partido pode ser libertador - o peso tirado dos ombros, ninguém para magoar ou por quem ser magoada. (Pág. 273)

Nossa missão estava cumprida. Distribuímos Jivago, na esperança de que o romance do sr. Pasternak acabasse voltando para seu país natal, na esperança de que aqueles que o lessem questionassem por que o texto havia sido proibido - as sementes da dissidência plantadas com um livro contrabandeado. (Pág. 286)

Tinha sido treinada para perceber um agende duplo. Calmo sob coação, inteligência acima da média, mas com objetivos de curto prazo. Incapaz de manter relacionamentos longos. Costumam desertar em razão dos próprios interesses - dinheiro, poder, ideologia, vingança. Eu conhecia essas características, tinha sido treinada para procurar por elas. Então, por que demorei tanto tempo para reconhecê-las em mim mesma? (Pág. 303)
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Janaina.Clara 18/12/2020

E bom mas não é uma história que te prende eu mesma demorei a acabar ele é achei um pouco arrastado a história
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Ju 23/12/2020

Leitura arrastada. O tema é interessante, mas a leitura é meio monótona.
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Thaís 30/12/2020

Belíssimo
Lara Prescott narra a história de forma elegante e cativante. Personagens ficarão no meu coração.
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Natalia.Santana 20/12/2021

Me surpreendeu demais!!
Não esperava que fosse tão bom!! Instigante e com representatividade. Merecia muito mais hype, muito mesmo.
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mariluisa do virando a página 22/01/2021

Sobre guerras e mulheres.
Apesar de Os Segredos que Guardamos ter a premissa de se passar durante a guerra fria, ele trata de muito mais do que isso.

O livro é focado em mulheres e suas trajetórias. É sobre sobrevivência em uma sociedade que fazia questão de lhe lembrar constantemente que você é só um efeite bonito ao lado de um homem. E em como existem maneiras de burlar esse sistema com um pouco de coragem e audácia.

Todas as personagens são bem construídas, as histórias entrelaçadas, a forma como ela são humanas e palpáveis. Esse livro é uma coisa maravilhosa e eu tô me perguntando como que as pessoas simplesmente não o conhecem.
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Melodiadoslivros 23/01/2021

Os segredos que guardamos
@melodiadoslivros
@intriseca

Esse é daqueles livros, que falam de livros!

Em uma missão na CIA durante a guerra fria, à agência trabalhou secretamente para ajudar na distribuição de ?Doutor Jivago?. Proibido pelo governo soviético de ser publicado, pois não estava de acordo com as diretrizes do estado. Sendo o principal motivo, abafar muitas coisas que fizeram.

Nele descobrimos quantas pessoas trabalharam nessa causa! Um livro com diversos personagens, onde cada um tem um importante papel a ser feito. As datilografas, mulheres sonhadoras e desafiadoras. Digitavam em segredo, o que se era planejado pela agência. Sem perguntas e questionamentos.

? A produção de almas é mais importante do que a produção de tanques?

Aprofunda bem como foi a vida do escritor Boris Pasternak, as perseguições para descobrir o que ele vinha escrevendo. Seu romance com Olga Ivinskaia. Uma das personagens que mais me conectei no livro, acompanhei o sofrimento e injustiça que viveu para defender o segredo de seu amor.

Temos a decidida Sally.Forrester, que chega na agência para treinar Irina e torná-la uma agente secreta e conseguir se infiltrar na Rússia e distribuir o livro.

Gostei da leitura! Envolve muito mistério e informações históricas. A várias citações de livros clássicos nele. Dor, romances, segredos, romances proibidos, pela época devido ao preconceito, forma um cenário lindo no livro. Indico para quem gosta de uma leitura rápida.
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Lêh 10/02/2021

A importância do livro na sociedade
Vai além de uma história de amor, é um livro que fala sobre a importância das palavras em um mundo. Reflete a importância dos livros na sociedade,na Rússia um livro " Doutor Jivago" foi proibido, o que está por trás dessa proibição?
Para mim está a importância que as palavras tem de moldar o pensamento social, como são usados livros para iluminar mentes.
Além disso, o amor que Olga sente por Pasternak é devastador, em todos os sentidos. Não imaginaria que ela colocaria sua vida em risco, por todo amor que sentia por seu amante escritor. Não só Olga, como também existe o amor "impossível" de Irina, é perturbador imaginar que um dia essas coisas realmente existiram no mundo.
Em suma "Os segredos que guardamos" é um livro incrível, que cativa o leitor desde o primeiro capítulo e nos proporciona aquela vontade louca de ler tudo em um só dia.
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