Nos anos setenta, o campo da crítica literária estava tomado pelo estruturalismo, com a hegemonia do significante e, mais especificamente, do texto em si. A partir de meados dos anos oitenta, este quadro se inverte. A teoria desconstrutivista, da qual Jonathan Culler é um dos mais eminentes representantes, analisa agora o texto do ponto de vista do leitor, levando em conta suas reações mais profundas. Já não é mais o texto em si, mas, sim, sua relação com quem lê, que emerge.