Este romance tem uma força imanente inesgotável, na medida em que inesgotável é também o processo social brasileiro em que a narrativa é ambientada, bem como a luta pela vida digna no seio desse processo. Fabiano, Sinha Vitória e os dois meninos, mais o papagaio, a cachorrinha Baleia e Seu Tomás da Bolandeira, são personagens extremamente humanos e humanizados pelo narrador em terceira pessoa, cuja presença contamina e se deixa contaminar pelas vozes sociais representadas no romance, evidenciando certa sensação de inadequação das partes ao mundo narrado
Literatura Brasileira