Ghost World

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Resenhas - Ghost World


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Tamyres 20/10/2022

Engraçada e Peculiar
O que mais gostei nessa HQ é o quanto ela é engraçada. Tem alguns acontecimentos bem absurdos e personagens excêntricos que acabam cativando o leitor. Uma leitura descontraída e meio nonsense. Pra quem gosta de consumir histórias mais "fora da curva" eu recomendo bastante.
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Luisa 18/09/2022

eu gosto de uma história parada, acho que o meu problema aqui foi não reconhecer/me interessar por tanta referência. quando comecei a gostar acabou?
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AngeLo.Lima 08/02/2020

Primeiro do Daniel Clowes.
Sobre a merda que é adolescência, e como o período pós ensino médio consegue ser pior que o próprio ensino médio. Incrível.
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Lavinia 17/02/2019

"Ghost World", Daniel Clowes
"Ghost World" é uma coleção de histórias sobre Enid e Rebecca, duas jovens recém-formadas no Ensino Médio que fazem vários nadas e se divertem zoando outras pessoas. A graphic novel se tornou uma espécie de clássico cult, sendo adaptada para o cinema em 2001.

Daniel Clowes captou muito bem o que é ser jovem e não fazer a mínima ideia do que fazer na vida. Os diálogos entre as personagens são divertidos e críveis e a amizade entre elas é muito bem retratada, gerando até mesmo alguns momentos tocantes.

site: @sobrepaginas (instagram)
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Delirium Nerd 30/08/2018

Os fantasmas que assombram a chegada da vida adulta
O quadrinho Ghost World, de Daniel Clowes, aborda a adolescência de duas garotas de forma fiel ao que diversas meninas passam ao longo de suas vidas. Enid Coleslaw e Rebecca Doppelmeyer, as protagonistas, materializam o que todas as mulheres, durante a adolescência ou vida adulta, necessitam dizer para o mundo; através de falas e comportamentos reais, Clowes sintetiza o que a vida é na verdade: um emaranhado de aflições e incertezas que ocorrem antes, durante e após os fechamentos de ciclos.

Enid e Rebecca são melhores amigas e moradoras de uma cidade pequena da Califórnia, Estados Unidos. A série de quadrinhos começa pouco tempo após a formatura das garotas no colegial, e acompanha as decisões vindas como consequência do final da adolescência e que ambas precisam tomar por vontade própria, mas com um fundo de pressão derivada da sociedade. Mudar de cidade para recomeçar a vida do zero ou iniciar uma faculdade? Os pensamentos acumulam-se e parecem possuir vontade própria, assombrando-as constantemente. Mas, ao mesmo tempo em que as dúvidas surgem, Enid e Rebecca levam a vida com leveza e de forma autêntica.

Um dos focos do quadrinho é o relacionamento de irmandade entre as duas; as garotas conseguem viver separadamente, mas juntas são muito mais fortes, um ponto extremamente positivo, uma vez que outras mídias que abordam o mesmo tema preocupam-se, na maioria das vezes, em estabelecer rivalidades entre meninas (as poucas discussões que Enid e Rebecca têm ao longo do quadrinho culminam no fortalecimento da amizade entre elas), além do foco constante em relacionamentos amorosos, como se a vida de adolescentes, principalmente garotas, devesse necessariamente resumir-se nisto.

As personagens possuem personalidades multifacetadas e alterações de humor, fugindo ao padrão unilateral que muitos autores buscam ao delimitarem características femininas. Enid é sarcástica e bem-humorada, mas também possui seus momentos de introspecção e reflexões profundas, assim como Rebecca. Ambas, principalmente Enid, procuram autoafirmação em mudanças de comportamento e até mesmo de visual, evidenciando que a representatividade, além de exterior, vem da própria essência.

Os diálogos acerca de sexualidade são sinceros e abertos: não há o que temer, se ambas são livres para satisfazerem seus desejos (o que leva a leitora a se identificar também com a segurança e autonomia que permeia a vida das duas). Clowes, na introdução à belíssima edição comemorativa de 20 anos, diz que, além de um reflexo dele mesmo, as meninas de Ghost World foram criadas para transparecerem o que adolescentes são na vida real, sem máscaras e filtros morais.

O quadrinho aclamado pela crítica ganhou em 2001 uma versão cinematográfica, dirigida por Terry Zwigoff e estrelada por Thora Birch no papel de Enid e Scarlett Johansson como Rebecca. A obra adapta muito bem os quadrinhos, incluindo diálogos marcantes protagonizados pelas meninas. A caracterização de Enid e Rebecca pelas atrizes dá vida a um sentimento profundo de pertencimento ao mundo de Ghost World: a ligação com a vida das duas recém-chegadas ao mundo adulto é forte e imediata. Os conflitos internos também são explanados – as indecisões e vontades das protagonistas saltam da tela, envolvem a espectadora em um humor particular e comovem.

A ambientação da HQ, definida pelos mesmos pontos de encontro e poucos lugares de entretenimento de sempre, faz com que toda mulher que viveu ou vive em uma cidade pequena se compadeça da história de Enid e Rebecca. Um local com poucos amigos e pouca diversão torna-se, aos poucos, menos convidativo e um alerta constante para as tantas rotas de fuga que o mundo deve possuir. A coloração constantemente azul clara que contrasta com os traços marcantes de Clowes evidencia a monotonia dos dias das duas jovens, vivendo em um mundo pálido como um fantasma, hostil e deprimente por excelência.

A estrutura da narrativa possui começo, meio e fim em todas as histórias que formam o compilado de Ghost World. Por mais que todas elas, apreciadas em ordem cronológica, apresentem a trama oficial, também podem ser lidas e facilmente compreendidas de forma independente. Em alguns momentos há a quebra de expectativa quando as próprias protagonistas citam Daniel Clowes e debatem sobre ele, ou quando há a quebra da quarta parede para conversarem com o narrador, tornando o fluxo da história muito mais dinâmico; algumas personagens secundárias não são muito marcantes ou recorrentes na história, e acabam fazendo o papel daquelas pessoas conhecidas que, ao longo da vida, por mais que não interajam tanto conosco, possuem alguma função em nossos dias (e, que se sumirem por algum motivo, causam incômodo).

A personagem Norman, um senhor que senta todos os dias em um ponto de ônibus esperando o transporte que nunca vem, sintetiza a busca por fuga que as pessoas da cidade tanto almejam. Todos, sem exceção, são pessoas deslocadas: no trabalho, em relacionamentos amorosos ou dentro da própria família – há uma constante inquietação com o simples fato de “ser” naquela cidade.

Ghost World é uma excelente e cativante crônica sobre a vida real, inseguranças que nos rondam e sobre ser, literalmente, protagonista de sua própria história. É a vida em seu mais puro equilíbrio entre o caos e o encanto.


site: http://deliriumnerd.com/2018/03/20/ghost-world-daniel-clowes-resenha/
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Tamirez | @resenhandosonhos 02/08/2018

Ghost World
Se você ainda não passou pela adolescência e é ainda muito jovem, talvez você não compreenda todas as inseguranças que esse período oferece. Porém, acredito que a grande maioria das pessoas que vão ler essa resenha já tenham ou estejam passando pelos conflitos e indecisões que acompanham a idade.

Há 20 anos atrás, em 1997, Daniel Clowes dava voz à juventude com Ghost World, uma obra que acompanha a vida de duas jovens adolescentes que acabaram de terminar o ensino médio e ainda não sabem para onde vão. Enid Coleslaw e Rebecca Doppelmeyer tem personalidades e estilos diferenciados, tanto uma da outra quanto do que um jovem normalmente quer deixar passar. Porque todos nós sabemos que essa é uma época da vida onde nós escondemos por trás de vários rótulos e padrões.

Porém, acho que um dos diferenciais disso é ter essas personalidades desnudadas, expostas e sem filtro a sua própria maneira. Edis é super descolada e alternativa, gosta de usar roupas menos tradicionais e não está nem um pouco preocupada com o que pensam dela. Já Rebecca é uma garota bonita que parece estar mais acima na cadeia social e é lembrada disso pela amiga, apesar de terem uma relação de cumplicidade que transcende as diferenças.

O que fazer a seguir, que faculdade escolher, ir para longe ou permanecer, como ver o mundo, onde se situar, o que fazer em relação aos garotos e aos sentimentos que despertam, as inseguranças e os medos são apenas algumas das nuances que o autor trabalha em suas 144 páginas, que também são complementadas por vários extras do início da criação e das diversas edições que a obra teve.

E se tratando de uma história para jovens não há papas na língua e a linguagem utilizada é com gírias e palavrões, dando mais veracidade aos diálogos que ocorrem entre os personagens. Eu sendo uma “criança dos anos 90”, me identifiquei com algumas coisas e outras nem tanto, já que estamos em uma realidade mais “americanizada”.

Vale mencionar que talvez vocês já tenha assistido a essa história sem saber de onde ela se originou. Em 2001, Scarlett Johansson e Thora Birch estrelaram uma adaptação cinematográfica que foi aclamada pela crítica e ganhou indicações ao Globo de Ouro e ao Oscar.

Acho que para quem é fã de quadrinhos essa é uma leitura relevante e indicada, principalmente pelo peso atual do autor que tem muitas outras obras publicadas e premiações, além do ótimo retrato da juventude dos anos 90 que mantém ainda muitas coisas vivas nos dias atuais.

site: http://resenhandosonhos.com/ghost-world-daniel-clowes/
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Jess 13/02/2018

Ghost world é uma história em quadrinhos que gira em torno de Endi e Rebecca, duas jovens que acabaram o ensino médio e possuem incertezas sobre o futuro. .

O livro começa com um prefácio e introdução especiais, depois temos a história das personagens e, por fim, um conteúdo extra. .

A história tem muitos saltos, você começa uma página com as personagens acordando e quando vê já é outro dia. É bem curtinha, dá pra ler rapidinho. .

Particularmente, não gostei muito. A amizade das duas não me pareceu algo admirável. Por mais que seja uma fase de incertezas e decisões, não achei inspirador ou algo do tipo "nossa, uau, passei por isso". .

Também não gostei da conexão dos personagens, tampouco do excesso de palavrão e atitudes sem sentido. Fiquei perdida em algumas partes porque eu não sabia se era pra ser uma história jovem ou engraçada. Por fim, não achei graça e nem fiquei entretida. .

O final eu achei bom, não precisou de diálogos pra apresentar decisões. Também gostei do conteúdo extra; tem notas, referências pra construção da história e imagens do sucesso que as personagens fizeram nos anos 90 — essa parte já é bem colorida. .

Ghost world também virou filme. Eu não irei assistir, mas acredito que quem já assistiu ou viveu o sucesso quando lançou, pode gostar mais do quadrinho e ter um momento de nostalgia.

site: www.instagram.com/saymybook
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@biaentreleituras 01/12/2017

Rebecca e Enid são duas jovens que acabaram de sair do ensino médio e estão passando da adolescência para a vida adulta, como toda pessoa nessa faixa etária elas estão confusas e sem saber onde exatamente se encaixam (quem nunca?). As duas são bem diferentes, mas se completam de tal forma que é impossível imaginar uma sem a outra.

Totalmente entediadas com as suas vidas, Rebecca e Enid vão tentando descobrir o que fazer no futuro enquanto lidam com os dilemas diários. Ambas possuem personalidades marcantes e uma respeita o espaço da outra, ao mesmo tempo sabem até onde podem invadir esse mesmo espaço sem tirar a liberdade da amiga e apenas estar ao lado dela.

Incrivelmente irônicas e inteligentes, Rebecca e Enid são garotas normais, que levam uma vida normal e enfrentam dificuldades como qualquer um. Mas cada uma delas tem um jeito diferente de encarar a própria realidade.

Enid é mais intensa, ela extravasa bem mais, vive mudando o cabelo, o look, ela assume várias formas de si mesma e com isso tenta se encontrar em uma pessoa diferente. Já a Rebecca gosta das coisas mais simples e quer as coisas sempre do mesmo jeito.

Embora sejam muito amigas, elas também têm os seus momentos de discussão e quando isso acontece sentem falta uma da outra. Conforme o tempo passa as duas vão crescendo e surgem novas responsabilidades, é a vida adulta querendo assumir o seu devido lugar.

Leia a resenha completa lá no blog > https://goo.gl/2a3wmK

site: http://vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br/
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