Padfoots 25/10/2021
Que final foi esse!?
Caramba, eu estava me divertindo bastante com esse Arco da Licença Provisória. Os personagens novos são muito interessantes. Adorei o Inasa e o Yuu, a Camie. Eu já estava preparada para fazer um super comentário falando sobre tudo isso, mas o final desse volume me pegou completamente desprevenida.
Gente do céu, que construção é essa que o Horikoshi está fazendo com o Bakugo? Ele foi de um personagem que eu simplesmente detestava nos primeiros volumes para um personagem tão complexo que é impossível não se interessar por ele. E é meio bizarro, porque eu não consigo dizer que GOSTO do Bakugo; muito do que eu pensava dele no começo da história ainda está ali do mesmo jeito e eu continuo achando bastante desnecessário e ridículo, mas junto de tudo isso o Horikoshi já nos mostrou outras tantas facetas do personagem que, quando eu percebi, já estava me divertindo de verdade com muitas das cenas dele.
Não, o Bakugo não é o personagem mais “gostável” da história, nem é o meu favorito, mas com certeza é um dos personagens mais humanos. Ele tem (muitos) defeitos e tem qualidades e o Horikoshi trabalha isso de forma tão natural que a gente nem percebe; ele constrói de pouquinho em pouquinho, até que chega um ponto que, quando nós olhamos para trás, não dá para ignorar a evolução e todo o desenvolvimento que o personagem já teve, fica algo gritante.
E, no fim das contas, eu enrolei e enrolei só para dizer que gostei muito, muito mesmo de todo o volume, mas que o final desse aqui, por enquanto, foi um dos que mais me impactou. A tensão do Bakugo, o desespero dele, as dúvidas e a forma como ele desabafou tudo isso para o Midoriya. Nossa, foi um baque e tanto para mim. Eu não estava esperando essa tensão toda nesse volume.
Excelente trabalho do Horikoshi mais uma vez. Mesmo já estando no volume treze, ele ainda consegue me surpreender com a forma que ele conduz a história. Maravilhoso.
Seguimos.
Nota: 5/5
OBS: Gente, preciso comentar aqui, eu fiquei realmente impactada com o quadrinho da página 161 em que o Bakugo aparece sem aquela expressão de raiva carregada que ele tem. Se não estou enganada, foi a primeira vez na história que ele apareceu com a expressão natural dele, sem qualquer resquício de raiva, rancor ou qualquer sentimento ruim e isso me impactou tanto. Caramba, ele é só uma criança e é assustador ver quanta raiva e revolta ele carrega. Ele precisa de ajuda urgentemente, sem brincadeira.