Diogo.Lopes 14/07/2018
Enfim juntos
Fim do relacionamento da Futaba e Natal. A sensação de solidão assola a menina e ela não sabe como chegar no Kou. Sério?! Ele ta na tua e tu ta na dele -_- Já ta tudo na cara! Só partir pro abraço, mas não, draminha adolescente. Kou está na mesma situação. Ligo ou não ligo pra ela?! Ele liga e o encontro está marcado pras 7:00!
AGORA SIM!
É notável que mesmo com todos os acontecimentos Kikuchi continua gostando muito da Futaba. Não se nota um pingo de ressentimento vindo das palavras dele quando ele diz que tentaria e faria tudo outra vez, mas de um forma melhor.
Enquanto Futaba espera por no lugar marcado Kou é atropelado O_O Na noite de NATAL?!
E dessa vez quem se confessa é o Kou, para Futaba. Confesso que eu não sei, até eu fiquei confuso com essas idas e vindas.
Mas Futaba parece feliz!
O namoro vai bem. Aquele Kou azedo, inconstante, sarcástico desapareceu por completo. Todas as dores parecem ter sido curadas.
Kominato decidiu que vai se confessar para Murao! E ela aceita :3
APAIXONANTE!
Kou e Futaba estão juntos!
Tudo está bem quando acaba!
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Aoharaido definitivamente não inova muito mas comove, cumprindo bem o papel de shoujo mamão com açúcar. Os personagens são muito bem estruturados, e transmitem uma carga emocional intensa até o final do roteiro. Mas o troféu vai para o Kou! Que cara
volúvel e que personagem bem estruturado. Enquanto Futaba chega dar ódio de como ela é complacente com tudo, mentiras, mau humor, acidez, sarcasmo, sério, cansa. Porém, são essas características que corroboram com a densidade da trama. Dando mais sentido a todas idas e vindas do par. Além dos principais, os personagens secundários também são muito fortes. Desde o amigo chato, super animado e otimista, a chorona com pouco amor próprio até aquela garota reservada mas muito decidida.
Há um amadurecimento gradual dos personagens no roteiro. É gostoso assistir os personagens vivendo o dia a dia, rindo, se apaixonando, brigando, sofrendo por amor e etc.
Lidar com perdas, bullying, auto conhecimento, formação de caráter, arrependimentos, para ginasiais não é muito fácil de lidar. Em contraponto com esses assuntos um pouquinho mais delicados aquela aventura de ser jovem, de ter e sofrer pelo primeiro amor, estar rodeado de amigos, primeiro beijo, as sensações de frio na barriga são vividas pelos personagens com prazer.
Foi um bom shoujo, em alguns momentos a Futaba me remetia muito a Naho de Orange. Para ser sincero, quase todos os personagens em alguns momentos o roteiro me lembravam Orange da Takano Ichigo. Não gosto muito de fazer comparações, já que cada obra é uma obra com suas características e peculiaridades, mas é inevitável. Até alguns personagens secundários se pareciam em características estéticas e personalidade. Aí, consequentemente entramos no trabalho artístico do mangá. É idêntico também (ao Orange). Mas é bonito, e colabora com o roteiro. Os personagens se expressam bem, não parecem tanto manequins. Mesmo sendo todos dentro do mesmo estereótipo (Isso é um problema!).