Paper Girls Vol. 1

Paper Girls Vol. 1



Resenhas - Paper Girls, Vol. 1


10 encontrados | exibindo 1 a 10


Jacke.Perobelli 02/11/2023

Lembra bastante a proposta de Stranger Things. É bem divertido de acompanhar os apuros da "quase gangue" dos jornais, especialmente quando a gente descobre que envolve ETs e viagem no tempo hahaha
Único ponto é que em uma HQ não achei suficiente sobre as personagens pra me apegar, mas a história certamente é muito interessante
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Lara1781 23/08/2023

Bem legal
Tô ansiosa para comprar os próximos livros. Foi um início bem legal e que captou mais uma fã ?
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akasaori 23/02/2021

Apesar da história não ser o que me chamaria atenção num primeiro momento por ter uma vertente sci-fi, me encantei pelo visual e pelas personagens. Mal posso esperar pra continuar com os próximos volumes.
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Camila 11/12/2022

Curto
A Hq é bem diferente da série, achei que correu muito rápido porém gostei bastante, quero ler os restantes. Uma pena a série ter sido cancelada
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rickyrolim 25/01/2023

Achei divertido
Uma vibe bem Stranger Things, amo quando o Brian K Vaughan viaja nas histórias dele dessa maneira, Saga é um exemplo, roteiro doido é surpreendente, vamos ver os próximos volumes,!
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Gezebel 24/06/2022

SE VOCÊ GOSTA DE STRANGER THINGS, pega esse livro agora.
Porque ele tem toda essa vibe: retrô, viagem no tempo, monstros e grupo de amigos em ação. Eu não tinha lido a sinopse antes de pegar esse volume, mas pela capa e pelo que tinha ouvido falar, imaginava que era mais sobre meninas de uma gangue de rua brigando com carteiros e responsáveis por alguma sociedade secreta, algo assim... (Na minha cabeça, algo mais próximo de Laranja Mecânica), mas é muito mais sobre várias referências americanas, monstros sobrenaturais e um grupo de jovens precisando salvar umas as outras em mundos paralelos. Se você curte Stranger Things, acho realmente que vai gostar... Até Umbrella Academy talvez goste também, agora se a tua vibe sobrenatural/sci Fi/ viagem no tempo estiver mais próxima de Dark, eu sugiro uma outra leitura.
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Paulo 22/12/2022

Brian K. Vaughan é um roteirista de qualidade. Disso ninguém tem dúvidas. Criar uma narrativa que seja empolgante desde o primeiro volume é uma tarefa complicada e ele faz isso repetidas vezes. Em Paper Girls ele começa uma história colocando o leitor em um tornado de acontecimentos que são totalmente dissonantes uns dos outros. Nada faz muito sentido e tudo faz sentido ao mesmo tempo. Esse é um roteiro bastante difícil de se explicar, mas que consegue prender a atenção do leitor do início ao fim. A gente fica coçando a cabeça para entender e quer virar logo a página para descobrir o que vai acontecer a seguir. Paper Girls pode não ser um Saga, mas é uma bela história. Vou te contar um pouco mais sobre ela e quem sabe ao final você irá querer passar mais tempo com essas garotas.

Nossa história começa com Erin tendo um sonho bem esquisito com uma maçã e uma espécie de demônio que a faz participar de um quiz. Essa parece ser uma informação aleatória, mas que se liga estranhamente aos acontecimentos deste volume. Ela desperta assustada e segue para o seu bico como entregadora de jornais de porta em porta. Ela se tornou responsável por uma região da cidade de Stony Creek. Durante o percurso ela é abordada por três moleques que querem que ela passe um dos jornais de graça para eles. Quando Erin resiste, eles a ameaçam até a chegada de Mac, Tiff e KJ. É aí que Erin decide segui-las por se sentir mais segura ao lado delas. Mas, tudo vai pelos ares em um piscar de olhos. Tiffany tem o seu precioso walkie-talkie roubado por três sujeitos estranhos usando capuzes e Mac decide ir atrás deles para tirar satisfações. É aí que elas chegam ao porão de uma casa e se deparam com uma estranha máquina. Quando elas acionam acidentalmente o aparelho (ou ele se ativou sozinho?), luzes brilhantes faíscam no céu e mais seres estranhos aparecem pela cidade: estranhos seres voadores, dois cavaleiros medievais portando armas futuristas e um velho maluco que parece saber mais do que aparenta. E todas as pessoas da cidade começam a desaparecer misteriosamente. O que está acontecendo??????? As meninas correm para sobreviver à medida em que mais e mais mistérios aparecem um atrás do outro.

A arte do Cliff Chiang ajuda a compor essa sensação de estranhamento que perpassa toda a edição. O aspecto que mais salta para nós é a composição de cenas. Se pensarmos de uma maneira mais pragmática, Chiang não faz nada demais na quadrinização. Ele segue algo bem padronizado com 4 a 9 quadros por página. Raramente ele usa cenas de página inteira. Splash pages então... uma raridade. Tem duas na edição toda: uma bem bacana com a Erin pedalando enquanto escuta música no seu walkman e uma revoada de pássaros bem bizarros lá pela segunda metade. Mesmo assim, não sei explicar o motivo, mas é uma arte que me atrai bastante. Talvez pelo dinamismo das cenas, facilitado por um roteiro super veloz, mas as personagens parecem descoladas, as cenas combinam com a aura de anos 80 e as estranhezas parecem saídas de algum filme do John Carpenter. Chiang conseguiu abraçar essa aura bizarra e potencializá-la através de um traço que nem é tão rebuscado assim, mas é eficiente o bastante. É curioso que em certos momentos, parece que o artista está empregando o estilo de linha clara para logo em seguida retomar o traço tipicamente americano. Não sei se é uma impressão vaga ou algo proposital da parte dele.

Matt Wilson é o colorista da série e confesso que sou fã dele. Quase tudo o que ele toca, consegue dar um algo a mais. Comecei a curti o que ele consegue fazer com uma palheta de cores lendo The Wicked + The Divine e aqui ele continua com um ótimo trabalho. Sei que essa é uma HQ bem doida para buscar qualquer tipo de padronização, mas ele consegue colocar isso. Por exemplo, mais de 70% dessa edição está em cores escuras usando principalmente o rosa e o azul. Sim, são as cores da capa. Elas são a base para o emprego de cores. Ele insere alguma cor adjacente a elas quando precisa, mas no geral é quase sempre essas duas. Elas não estão tão fosforescentes quanto na capa, tendo descido a escala alguns níveis para não ficar tão berrante. E é incrível como elas fazem sentido. Não conseguiria imaginar Paper Girls sem as cores do Matt. Mais para o final ele muda a palheta para algo mais claro, fruto das revelações que as personagens tem mais adiante na narrativa. É como se as cores se abrissem para novas possibilidades. Se o Chiang está bem nos traços, o Matt consegue encorpar o que o artista fez com uma ótima escolha de cores.

Um dos pontos fortes do roteiro é de Vaughan é como ele consegue criar personagens cativantes. A gente se interessa em saber mais sobre eles e curtimos acompanhá-los em sua jornada. Assim é com Alana e Marko, em Saga, e assim é como as quatro garotas em Paper Girls. Nenhuma delas é uma personagem ideal, e a gente até pode criticar o jeito meio conservador da Mac, ou a falta de iniciativa da Tiffany ou a irritabilidade da KJ. Mas, elas são adolescentes e estão se conhecendo ainda. A confusão que acontece na cidade serve para criar condições para que elas se unam em prol de um objetivo comum: sair de uma enrascada. E é nesse cenário-limite que o autor vai criando problemáticas que visam explorar suas vulnerabilidades para que elas possam superar, não sozinhas, mas juntas. Por ser um ponto de partida, isso deve ser trabalhado mais nas próximas edições. Essa edição vai se concentrar mais em nos apresentar Erin e Mac e é a partir delas que vivemos a aventura. Mas, dá para perceber, por exemplo, uma necessidade de apresentar melhor a KJ que se coloca em algumas oportunidades como uma espécie de líder do grupo. Embora a gente saiba que esse posto vai ser disputado por Erin ou Mac, que são personalidades mais fortes.

A trama acontece em uma velocidade vertiginosa. Pensem comigo que a história se passa no espaço de uma noite nessa primeira edição. Ou seria uma madrugada quase início da manha.. As garotas atravessam a cidade precisando improvisar em situações completamente diferentes e desconhecidas. A reação delas ao que acontece é a mais absurda possível já que não há como prever o que vai se dar a seguir. Vaughan tem uma ótima noção de virada de página, ou seja, de criar alguma situação tensa no final de uma página para causar alguma surpresa no alto da página seguinte. Isso faz com que o leitor prenda o fôlego o tempo inteiro. Essa técnica de virada de página é o que fornece a velocidade ao roteiro. Ao mesmo tempo, Vaughan não carrega nos balões de diálogo deixando a arte do Chiang brilhar. Paper Girls é daquelas HQs que a gente lê na velocidade da luz e fica querendo mais e mais. Isso denota um domínio de ritmo narrativo impecável. Sem falar que apesar de ser rápida, ela entrega muito conteúdo para o leitor. Por exemplo, ele tem tempo para falar do problema de identidade da Erin, que não se sente parte de uma etnia indígena; ou da família complicada da Mac, que tem uma madrasta liberal demais e o pai a quem ela parece ter uma relação meio distante. O autor entrega isso em poucas páginas a partir de uma combinação de letras e arte.

A narrativa em si não te permite tirar muitas conclusões porque ela não nos dá fôlego para respirar. As informações são esparsas e podemos criar várias teorias da conspiração em cima. Podemos estar diante de duas facções de viajantes do tempo que foram ao passado em busca de algo ou alguém e se confrontaram. Pode ser algum tipo de invasão alienígenas em que os seres possuem armas altamente tecnológicas e acesso a dispositivos temporais que os permitiu vir de outras dimensões ou tempos. Ou até pode ser algum tipo de delírio da Erin ou das quatro que de alguma forma ressoou e as colocou juntas em algum tipo de aventura onírica. Um outro ponto é que a Erin parece ser essencial nessa trama de alguma forma e Vaughan vai deixando pistas nos números desse volume o suficiente para ficarmos coçando a cabeça, pensativos acerca do que pode ser. Ela não parece estar escondendo informações, mas alguma informação pode estar sendo escondida dela. Me parece que ela entendeu que seus sonhos podem oferecer pistas sobre o que realmente está acontecendo aqui. Teremos que seguir em frente para descobrir de verdade.

Uma ótima primeira edição, digna de qualquer amante de quadrinhos. Em poucas páginas, Vaughan nos apresenta todas as personagens, suas motivações, como elas se conheceram e como entraram em uma confusão juntas. As personagens são bastante verossímeis e passam aquela aura adolescente de dúvidas e amadurecimento que iremos acompanhar ao longo das edições. A arte do Cliff Chiang entrega bons traços e muita competência na escolha das páginas, na quadrinização e no design insano do que se espalha pelo cenário. Sério, algumas das escolhas é de cair o queixo como o tal do ser ocular. As cores do Matt Wilson estão lindas e potencializam o que Chiang faz. Só posso dizer que se trata de um ótimo começo de série e que tenho grandes expectativas por ela. Agora é pegar o segundo volume.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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deb_xavier 26/08/2022

Bom
Essa história tá me deixando confusa kkkkkkk toda vez que acho que sei pra onde vai o enredo, tem uma reviravolta.
O final????
Jacke.Perobelli 02/11/2023minha estante
MANOO, SIM KKKKK a apple ali me confundiu bonito




Jojo 28/08/2022

Legal porém decepcionada
Comprei por causa da série então me decepcionei, pois paguei R$ 59,99 para ler o primeiro episódio da série
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