HV_sep 28/03/2024
Ridicularização da magia
Nesse volume temos uma maior imersão em como a magia funciona, além de vantagens e desvantagens a serem exploradas. Yamada, mais uma vez, não se destaca por trazer coisas diferentes e incomuns, mas sim pela otimização de artifícios conhecidos. A diferenciação da forma como demônios enxergam magia comparado as outras espécies é muito bem feita.
O caminho da Frieren para se tornar uma arma perfeita contra demônios é impactante. No fim, Flamme demonstra tristeza por não ter tido de ensinar outras coisas a ela, porque Frieren sabe tudo sobre demônios, mas demorou a aprender sobre humanos.
O primeiro grande confronto da obra acontece nesse volume, e não fica devendo para qualquer battle shounen nesse aspecto. Yamada consegue subir o tom e trazer uma sensação de algo épico. Particularmente eu gosto muito como Frieren (e por tabela Fern) não buscam uma moralidade que muitas vezes é idiota em batalhas. Ela quer matar demônios, mesmo que signifique ridicularizar a magia, e ela o faz.
Principalmente, é muito legal que nossa protagonista seja um ser tão poderoso. É incomum uma obra abordar dessa perspectiva. Nossos coadjuvantes são os jovens aprendizes, e essa "subversão" é um dos elementos que tornam Frieren especial.
Por fim, conhecemos Sein, um sacerdote meio degenerado. Um personagem interessante, ansioso pra saber mais sobre ele.