Blues do fim dos tempos

Blues do fim dos tempos Ian McEwan




Resenhas - Blues do fim dos tempos


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Bruno Malini 25/10/2023

Apocalipse
Não sabia, mas esse pequeno livro é uma palestra que o autor falou sobre o reaparecimento do pensamento apocalíptico. Muito bom.
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Felipe770 13/11/2022

Livro derivado de uma palestra de McEwan, falando sobre nossas crenças no fim do mundo, e como isto afeta a realidade. Um bom lembrete de que, quando fora da esfera individual, a religião e religiosidade tem papel fundamental na história e sociedade.
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Aguinaldo 12/03/2020

blues do fim dos tempos
Esse curto ensaio foi preparado originalmente como uma palestra na Stanford University, em 2007. McEwan parte da invenção da fotografia, que congela imagens e tempo desde meados do século XIX, para refletir exatamente sobre o fluir do tempo, sobre nossa mortalidade, sobre o porvir, o futuro, futuro de cada um de nós e de toda a humanidade. Calcado sobretudo num livro de Norman Cohn, The Pursuit of the Millennium, McEwan discute o apocalipse cristão, o milenarismo e sobre as inúmeras seitas que ao longo dos séculos apregoam a iminência do final dos tempos, da morte completa e extinção dos homo sapiens. Trata-se de um ensaio produzido por alguém imune à fé religiosa, da ideia de exista um deus que povoe os céus e nos vigie, controle ou puna. Sua palestra basicamente oferece à audiência, sugere, talvez seja o termo mais apropriado, que não há evidência em nosso passado que possa nos fazer crer em um futuro predeterminado, fixo, previamente decidido por alguma deidade e descrito em algum livro santo ou por alguma revelação mística, que indivíduos possam ter experimentado. Os homens deveriam para ele, emprestando as palavras do biólogo e entomologista americano, Edward Osborne Wilson, conhecido por seu trabalho com ecologia, evolução e sociobiologia, divorciar-se da religião, pois um homem sozinho não consegue produzir um sistema moral de valores e tampouco competir com a exuberante descrição dos apocalipses e finais do tempo engendrados por poetas e artistas visuais vinculados a todos os grupamentos humanos que desenvolveram sistemas mitológicos sofisticados, porém simples de serem apropriados, entendidos, pelo mais limitado dos fiéis. Morrer é fácil, viver é difícil. Vamos em frente meu caro McEwan, não será desta vez que o milenarismo será esquecido pelos pobres homo sapiens deste periférico e frio planeta. Vale!
Registro #1493 (ensaio #267)
[início 20/01/2020 - fim: 22/01/2020]
"Blues do fim dos tempos", Ian McEwan, tradução de André Bezamat, Belo Horizonte: Editora Âyiné (coleção Biblioteca Antagonista #29), 1a. edição (2019), brochura 12x18 cm., 164 págs., ISBN: 978-85-92649-53-1 [edição original: End of The World Blues (Stanford University) 2007]


site: http://guinamedici.blogspot.com/2020/02/blues-do-fim-dos-tempos.html
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Luiz Pereira Júnior 09/04/2023

Breves palavras sobre o fim dos tempos...
Um livro curto (59 páginas) que na verdade é uma conferência que o autor deu na Universidade de Stanford em 2007. O mais estranho é que o único aviso disso é dado em inglês apenas em referência ao texto original. Nada de nota ao leitor, pelo jeito.

Dito isso, “Blues do fim dos tempos” é exatamente isso: uma conferência. Ou seja, um longo discurso (transcrito em um livro curto, um opúsculo) com trechos brilhantes, mas um compêndio de dados que poderiam ser achados em qualquer site da internet ou, muitíssimo mais aprofundados, em livros dos verdadeiros conhecedores do assunto.

E qual é o assunto – ou assuntos? O Apocalipse e o medo tão humano do fim de sua espécie.

Assim, o autor discorre sobre os medos da extinção humana de acordo com as principais religiões monoteístas (por extensão: o Apocalipse, o fim pelo fogo ou pela água, as pestes, a Segunda Vinda), mas também faz um paralelo com os possíveis meios de a espécie humana acabar (por extensão: as bombas nucleares, a destruição ambiental, as guerras totais).

Enfim, não espere aprofundamento no tema, mas “Blues do fim dos tempos” serve muito bem para iniciar a discussão. Afinal, usando de toda a franqueza, Ian McEwan é bem melhor escrevendo romances (“Reparação” me deixou atônito com a reviravolta final) do que falando sobre um tema que não domina (e isso serve de lição para qualquer um de nós, afinal de contas)...
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Fabio Di Pietro 01/02/2024

Palestra
Palestra interessante sobre a influência do pensamento apocalíptico na história da humanidade e como essa influência acaba sendo presente até os dias atuais. Há algumas boas curiosidades e leva a uma reflexão interessante dos anseios e do que move a humanidade. Será que nossa espécie sempre buscará uma história para nosso fim?
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Gustavogl 23/06/2021

Um ensaio sobre o fim dos tempos. Ian "McAbro" convergindo questões filosóficas e psicológicas para deduzir que a Religião não faz ideia de nada e ainda nos coloca todos em risco. Que o Apocalipse é matéria celebrada pela Razão e o Mito.
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Devisate 14/11/2023

Blues do fim dos tempos
Acho que nunca tinha parado pra pensar sobre como somos tão viciados em vislumbrar o fim, pra acolher ?nossa irrelevância no fluxo das coisas?. Esse ensaio me proporcionou ótimas reflexões? Gostei bastante!
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Rute31 30/04/2024

Palestra convertida num pequeno ensaio, Blues do Fim dos tempos é uma reflexão mordaz e crítica de McEwan sobre a nossa necessidade de desfechos e apocalipses

Já tinha lido Na Praia e O Jardim de Cimento, do mesmo autor, e ambos me agradaram muito, assim como este aqui. O autor atravessa fatos históricos, referências literárias e detalhes bíblicos para falar sobre o fim dos tempos, sobre o fim da humanidade.
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