Sobre o sofrimento do mundo

Sobre o sofrimento do mundo Arthur Schopenhauer




Resenhas - Sobre o sofrimento do mundo


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Matheus 28/07/2021

Ler Schopenhauer é incrível, os ensaios contidos nesse pequeno volume são muito interessantes, dou destaque ao que é chamado nulidade da existência, ou o vazio da existência em outras traduções, o diálogo acerca da religião também muito bom, a l&pm tá de parabéns pelo volume.
Lucas 02/05/2022minha estante
Estou lendo ele Matheus, de fato é intrigante e angustiante ao mesmo tempo, pela visão realista que entendemos no mundo, pelo filtro da filosofia.
Um dos melhores de Schopenhauer...


Matheus 02/05/2022minha estante
É Mano esse é um dos autores que na filosofia espremem a ferida da existência até sair pus kkkk acho esse livro muito bom mesmo, ensaios rápidos e diretos com uma pegada realista/ pessimista " pois, todo pessimismo é um realismo..."


Lucas 02/05/2022minha estante
Nem me diga, tu falou tudo!! Tô tendo que ler pela segunda vez pra fazer a resenha dele no canal, pois é de uma gostosa mas grande complexidade e assuntos delicados para serem abordados de maneira fria. Mas é um livro que me faz sair da caixa.




Marcelo 01/07/2022

Sobre o sofrimento do mundo e outros ensaios
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"Pois se até mesmo nossa própria essência presente, na medida em que somos capazes se persegui-la até seu âmago, é mera VONTADE, a qual, porém, já é em si mesma algo desprovido de cognição" (SCHOPENHAUER, 2021, p. 45).

Conhecido pelo seu pessimismo, Arthur Schopenhauer, esse grande filósofo alemão ficou conhecido por destacar em suas obras as questões de dor, morte e sofrimento. Arthur, por sorte ou azar, escrevia na mesma época que Hegel e tinha um certo ódio do autor, por fazer bem mais sucesso do que ele.

Uma curiosidade: Schopenhauer marcava suas palestras nas univerdades sempre no mesmo horário das palestras de Hegel. E adivinha? Quase ninguém comparecia pra dele, enquanto a grande maioria se dedicava a brigar pra ver Hegel.

Neste livro "Sobre o sofrimento do mundo & outros ensaios" são trazidos alguns textos de Schopenhauer que vai tratar de assuntos como morte, coisa em si e fenômeno, nulidade da existência, suicídio, religião, sofrimento do mundo e negação da vontade de vida.

Todos esses assuntos são trazidos com uma escrita mordaz e até mesmo didática, muitas vezes me pareceu, antes de ler o autor, que sua escrita poderia ser complicada. Ao fazer um exegese do textos de Arthur, percebemos a sua preocupação em passar ao leitor o mundo de uma maneira mais real.

Não à toa ele foi admirado por Nietzsche, Freud, Kafka, Wittgenstein e tantos outros autores. Ainda hoje é muito discutido e difundido no meio acadêmico, pois deixou um grande legado.

Válido ressaltar que Schopenhauer também foi, assim como Nietzsche depois, um grande crítico das religiões monoteístas, principalmente o judaísmo. Para o autor as religiões mais coerentes eram budistas e hinduístas, algo que ele esclarece bem nos seus ensaios.
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Brito 30/07/2021

Schopenhauer- Sobre o sofrimento do mundo
Duas razões para ler este, ou qualquer livro de Schopenhauer: a escrita lúcida, escalpelizadora, inteligente, sagaz, profunda e simultaneamente clara, brilhante e transparente, sem truques, sem ilusionismo, sem manigâncias esquisitas que fazem os tolos passar por sábios. Depois, a possibilidade rara de ver alguém ser capaz de, à nossa frente, ter um pensamento e levá-lo às ultimas consequências sem se esconder, sem ter medo de ser radical, impróprio, estranho, ou contraditório. É como respirar um pouco de ar puro, é de algum modo voltar a casa. Só os mestres dos mestres são capazes de escrever assim um pensamento próprio ao ar livre. E isto nem tem a ver com concordar ou discordar das suas teorias, é apenas realmente refrescante ver alguém ser capaz de, certo ou errado, dizer ao que vem, sem subterfúgios. Isto sempre foi raro, mas atrevo-me a dizer que hoje é ainda mais raro. Por isso aprecio reler Schopenhauer. Por isso, e porque é sempre interessante ver mais uma vez o mestre dos mestres a metralhar tudo e todos em todos os sentidos.
Este é um livro breve, mas denso, os capítulos podem ler-se de forma aleatória, cada capítulo trata o seu tema específico. Começando pelo pior de Schopenhauer, o capítulo intitulado Das mulheres. Há pouco a dizer, lê-se com sofrimento, um conjunto deprimente de ideias estapafúrdias que para desgraça da humanidade eram comuns na altura e que merece ser lido na medida em que aumenta a nossa humildade, se um génio foi capaz de dizer tanto disparate junto, isso deve servir-nos para perceber o que por vezes dizemos julgando estar a dizer coisas muito acertadas. Nem merece uma análise, até porque o que diz é mais ou menos os mesmos disparates que se diziam naquela época histórica em que, vá-se lá saber a razão, se afirmava com seriedade coisas como que as mulheres não eram capazes de atingir o pensamento abstracto. E não vale a pena perder mais tempo com estes disparates.
Escolhendo o último capítulo: Do pensamento pessoal. Este sim, do melhor de Schopenhauer, ideias diferentes, inovadoras e pertinentes, ditas com belas imagens profundas e certeiras.
Os primeiros capítulos sobre o sofrimento, a vida humana, a afirmação e a negação da vontade de viver, a definição da coisa em si e da indestrutibilidade do nosso ser são já alguns conceitos chave da sua teoria mais vasta que ele vai desdobrando para nós, seus leitores, como um tapete, da forma mais harmoniosa e simples. É um livro que se lê com relativa facilidade; bem, é Schopenhauer e é filosofia.
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Yvan 11/04/2020

Leitura difícil
Considerei a leitura chata, não fluiu. Talvez não seja a época pra eu ter lido.
Bea 11/04/2020minha estante
Filosofia tende a ser um pouquinho complexa mesmo! Rs

Eu lendo: " a genealogia da Moral" tive a mesma sensação de "chato", mas na verdade foi falta de compreensão eu acho! rs


Yvan 11/04/2020minha estante
Sim, eu assumo que a "culpa" pode ser minha, em outro momento deve fluir melhor mas é fato que a linguagem é rebuscada e isso dificulta pro público geral.




CisoS 29/01/2021

Filosofar em alemão
Não concordo com o Caetano, acho melhor não filosofar em alemão. Antes de Kant, Nietzsche e Schopemhauer a filosofia parecia mais sensata, mais sólida e relevante.
A discussão entre Demofilo e Filaleto sobre as ?liberdades? filosóficas da religião para falar ao povo é muito interessante. Assim como todo o capítulo sobre Cristianismo.
O anti-semitismo marcas presença em vários momentos, enquanto o conhecimento de religiões orientais e defesa dos direitos dos animais surpreendem positivamente.
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Oziryon 22/05/2024

Esse livro vai ser o possível motivo do meu *******
Facilmente o livro mais pesado que ja li na vida, em todos os sentidos.
Ess livro trás uma filosofia que eu ja tinha um certo contato, mas nao entendia bem, o conceito do Pessimismo Filosófico, com a ideia fundamental de que a vida é resumida e caracterizada em dor e sofrimento, ou pela insatisfação. Uma vida que nunca é satisfeita, uma vida dolorosa AAAAAA

Isso tudo gira ao redo de algo simples, que sempre estamos acostumado, a vontade de viver (ou como ele mesmo diz, a metafisica da vontade), na qual essa vontade é a força irracional e fundamental, que molda toda a realidade, que faz o ser vivo ser algo vivo.
Onde essa vontade é, e sempre vai ser, insaciável, incessante, um ciclo vicioso, ou como a famosa frase dele diz " a vida nada mais é que um eterno ciclo entre a ânsia de ter e o tedio de possuir".

Mas diferente do que eu achei, ele busca trazer formas de como escapar disso, sendo duas principais, a ideia do Ascetismo, que seria o auge do escapismo, envolvendo a renúncia completada dos desejos mundanos, desses conceitos tao fundamental para nós.
E o 2° é a Estética, que seria a contemplação de forma desinteressada e imparcial sobre arte, beleza, e sensações criadas pelo homem, o que pra mim é a forma mais facil entre as duas formas, mas a Estética acaba sendo o caminho mais simples, e temporária.
Além desses dois ele cita a tal da Etica da Compaixão, que é o que o nome diz, criar essa compaixão e relações com o próximo, com animais e com a natureza.
Para mim essa foi a mais complicada de entende, porque acho que nesse livro ele não deixou tao claro suas ideias sobre, tentarei procurar mais depois.

E é isso, achei que esse péssimos filosófico seria bem mais para o lado do niilismo, mas nao, diferente do nilismo que so entede a insignificância da vida, aceitando que é isso, a vida é e tem que ser triste, nessa visão do Schopenhauer aonda podemos escapar disso, é muito difícil, mas da de tentar.
No fim esse livro moldou meu caráter complemente, nao exagero quando digo que me sinto outra pessoa, obrigada Schopenhauer por fodder a mente de outro mero humano.

"Dessa perspectiva nossa vida deveria ser vista como um empréstimo obtido da morte: O sono, então, seria seu juro diário. A morte se dá a conhecer abertamente como o fim do indivíduo, mas nesse indivíduo encontra-se o germe para um novo ente. Consequentemente, então, nada do que morre, morre para sempre; mas também nada do que nasce recebe uma existência fundamentalmente nova. Quem morre perece: mas permanece um germe. a partir do qual se produz um novo ente, que entra agora na existência sem saber de onde provém nem por que é justamente tal como é"

" O tempo é um dispositivo em nosso cérebro para, por meio da duração, conferir uma aparência de realidade à existência absolutamente nula das coisas e de nós mesmos"

" O mundo nada mais é que o inferno, e as pessoas são, por um lado, as almas torturadas e, por outro os diabos."

"Detrás de la cruz está el diablo"
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Maria 02/11/2022

Legal
Não entendi quase nada, mas oque eu entendi eu amei. Nota 8 pq quando chegou na parte sobre a religião eu quase não consegui passar do diálogo.
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Gê Galvao 26/12/2023

Um bom livro para entendermos um pouco da realidade da vida. Um livro cujas páginas estão cheia de pessimismo ou talvez realidade pouca vista.
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