Oziryon 22/05/2024
Esse livro vai ser o possível motivo do meu *******
Facilmente o livro mais pesado que ja li na vida, em todos os sentidos.
Ess livro trás uma filosofia que eu ja tinha um certo contato, mas nao entendia bem, o conceito do Pessimismo Filosófico, com a ideia fundamental de que a vida é resumida e caracterizada em dor e sofrimento, ou pela insatisfação. Uma vida que nunca é satisfeita, uma vida dolorosa AAAAAA
Isso tudo gira ao redo de algo simples, que sempre estamos acostumado, a vontade de viver (ou como ele mesmo diz, a metafisica da vontade), na qual essa vontade é a força irracional e fundamental, que molda toda a realidade, que faz o ser vivo ser algo vivo.
Onde essa vontade é, e sempre vai ser, insaciável, incessante, um ciclo vicioso, ou como a famosa frase dele diz " a vida nada mais é que um eterno ciclo entre a ânsia de ter e o tedio de possuir".
Mas diferente do que eu achei, ele busca trazer formas de como escapar disso, sendo duas principais, a ideia do Ascetismo, que seria o auge do escapismo, envolvendo a renúncia completada dos desejos mundanos, desses conceitos tao fundamental para nós.
E o 2° é a Estética, que seria a contemplação de forma desinteressada e imparcial sobre arte, beleza, e sensações criadas pelo homem, o que pra mim é a forma mais facil entre as duas formas, mas a Estética acaba sendo o caminho mais simples, e temporária.
Além desses dois ele cita a tal da Etica da Compaixão, que é o que o nome diz, criar essa compaixão e relações com o próximo, com animais e com a natureza.
Para mim essa foi a mais complicada de entende, porque acho que nesse livro ele não deixou tao claro suas ideias sobre, tentarei procurar mais depois.
E é isso, achei que esse péssimos filosófico seria bem mais para o lado do niilismo, mas nao, diferente do nilismo que so entede a insignificância da vida, aceitando que é isso, a vida é e tem que ser triste, nessa visão do Schopenhauer aonda podemos escapar disso, é muito difícil, mas da de tentar.
No fim esse livro moldou meu caráter complemente, nao exagero quando digo que me sinto outra pessoa, obrigada Schopenhauer por fodder a mente de outro mero humano.
"Dessa perspectiva nossa vida deveria ser vista como um empréstimo obtido da morte: O sono, então, seria seu juro diário. A morte se dá a conhecer abertamente como o fim do indivíduo, mas nesse indivíduo encontra-se o germe para um novo ente. Consequentemente, então, nada do que morre, morre para sempre; mas também nada do que nasce recebe uma existência fundamentalmente nova. Quem morre perece: mas permanece um germe. a partir do qual se produz um novo ente, que entra agora na existência sem saber de onde provém nem por que é justamente tal como é"
" O tempo é um dispositivo em nosso cérebro para, por meio da duração, conferir uma aparência de realidade à existência absolutamente nula das coisas e de nós mesmos"
" O mundo nada mais é que o inferno, e as pessoas são, por um lado, as almas torturadas e, por outro os diabos."
"Detrás de la cruz está el diablo"