Jess 26/02/2020
Sulwe nasceu com a pele da cor da meia noite. Na sua família e entre os colegas de escola, ninguém tinha um tom de pele parecido com o seu; isso a fazia se esconder e ficava magoada com os apelidos que os coleguinhas davam .
Sulwe sonhava ser mais clara. Ela questionava os céus porque nasceu assim. Ela queria fazer amigos, se sentir bonita de verdade .
Mesmo sua mãe dizendo que o brilho estava nela e que era uma criança linda, Sulwe não conseguia se sentir assim. Até que uma jornada mágica a faz encontrar seu próprio brilho e a faz entender que a beleza começa dentro e é refletida no exterior .
A jornada de uma criança que se vê diferente e precisa aprender a ver sua beleza, que sua cor é bela e o mundo é o seu lugar .
A história de Sulwe é ilustrada de uma forma bonita e mágica, mas muitas Sulwe existem e sofrem pelo racismo. A própria autora escreve na nota final que enfrentou coisas ruins por conta da cor de sua pele e só se viu bela quando cresceu . ”Há tanta beleza nesse mundo e dentro de você que os outros ainda não conseguiram perceber. Não espere que os outros lhe digam o que é belo. Saiba que você é bonito(a) porque escolheu ser assim. Saiba que você sempre foi e sempre poderá ser. Valorize sua beleza e deixe que ela ilumine os caminhos em tudo o que fizer na vida.” .
Sulwe é uma história em quadrinhos voltada para o público infantil, mas pode e deve ser lida por todos .
Uma edição em capa dura e ilustrações esplêndidas (caraca, zero defeitos nessa edição, MA RA VI LHO SA), meu desejo é que esse livro esteja em destaque em todas livrarias para que seja inspiração para várias Sulwe.
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