mundo Yah 09/12/2023
Afinal, a Asha NÃO é a Dorinha de Not-Hoth
COm toda sinceridade, no começo eu JURAVA que a Asha era que nem a Dorinha do Auto da Compadecida.
Asha:"Eu continuo traindo meu marido, Vektal"
Vektal: "Um homem tão bom..."
Asha: "É bom pra levar chifre, aquilo é pior que lenha verde, eu tento botar fogo ele só faz fumaça".
PORÉM, eu estava errada! A Asha é uma personagem EXTREMAMENTE complexa e com traumas fortíssimos. Eu não sou mãe e não sou CAPAZ de imaginar como é perder um filho, mas eu sei que deve ser a coisa mais difícil da vida de um pai ou uma mãe.
Por isso eu não consegui ficar com muita raiva do Hemalo ao saber que ele se isolou depois da morte da neném deles. Cada um vive o luto do seu jeito e aquela foi a forma que ele encontrou de aguentar a barra.
Não é raro a gente ouvir que casais que perdem os filhos as vezes se unem muito, ou as vezes aquilo separa os dois totalmente. No caso deles, infelizmente, eles se separaram porque a dor era TÃO grande que ninguém teve força para puxar o outro de volta.
Eu gostei muito da aproximação dos dois, mas a Ruby peca MUITO na questão do consentimento. EU como já sou uma maçã podre que lê mais Dark Romance que qualquer outra coisa, não fico incomodada, mas vi MUITA gente reclamando das cenas do Hemalo iniciando o sexo oral na Asha enquanto ela está desacordada, e realmente é chocante (E CRIMINOSO, GALERINHA, LEIAM O CÓDIGO PENAL), e acho que esse é o maior ponto onde eu gostaria que a Ruby ficasse mais atenta.
Eu sinto que ela flerta com o Dark mas não vai até o fim, e isso confunde os leitores dos dois lados da moeda.
Enfim, tirando essa situação, acho que esse é um dos livros que eu mais estava aguardando.