Aprendendo a Seduzir

Aprendendo a Seduzir Meg Cabot




Resenhas - Aprendendo a Seduzir


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Mone 04/01/2012

Maravilhoooooooooooooso
Este foi meu primeiro livro de Cabot, achei excelente!
Cabot prende a atenção da gente do início ao fim. É uma leitura divertida, ri com as situações que Lady Caroline se metia, por conta da ingenuidade dela. Ela é mt fofinha!
Brandon, minha nossa! Isto sim é q é homem, um libertino, sedutor e apaixonante homem.
É o tipo de livro q vc já deduz o q vai acontecer, mas as situações são algumas vezes inusitadas.
O príncipe vira o sapo e o sapo vira príncipe.
A sedutora vira a desprezada e a desprezada se transforma em um sonho de consumo.
Um livro água com açúcar na medida certa, sem exageiros, mas com diversão garantida.
Vale a pena!
Recomendo!
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Rafa 31/12/2011

http://leitoragaucha.blogspot.com/2011/12/resenha-aprendendo-seduzir.html

Aprendendo a seduzir foi o primeiro livro de Patricia Cabot (que para quem não sabe é o pseudônimo da autora Meg Cabot - dedicado a livros mais calientes) que eu li e eu amei desde a sinopse, mas devo confessar que eu só decidi ler pois o titulo me chamou bastante a atenção. O livro é cheio de acontecimentos, com os personagens bem descritos, e com uma atmosfera única; Extremamente romântico, mas sem ser meloso.

Lady Caroline Linford é uma jovem moça ingênua, mas com um comportamento bastante decidido e um pouco ousado, da alta sociedade inglesa. Órfã de pai, com uma mãe bastante ligada ao quesito aparências e títulos, e um irmão que acaba de ser baleado e salvo pelo Marquês de Winchilsea, Hurst Slater, por quem ela jura estar apaixonada, e por estar grata por ter salvado Tommy ela aceita seu pedido de noivado.

Eis que Caroline acaba se deparando com seu noivo tendo relações intimas com outra mulher em uma das luxuosas festas da nobreza as quais costumava frequentar, mas ela não faz escândalo nem nada parecido, ela apenas sai dali tomando cuidado para que eles não a vejam. Com os últimos acontecimentos, Lady Caroline pensa em cancelar o casamento, mas sua mãe não deixa afirmando que isso é muito comum. Vendo que não poderá cancelar o casamento, ela decide reconquistar seu noivo, até porque ele salvou a vida de seu irmão.

No começo você pode até achar que Lady Caroline, será uma daquelas personagens sem graça, fraca, mas com o desenrolar da história você nota que ela é completamente o contrario. Apesar de que em algumas situações eu tive vontade de socar ela.

Como sabemos para as moças daquela época era comum se guardar para seu marido, entretanto, Caroline para aprender a seduzir seu noivo pede ajuda ao conhecido como Lothario¹ de Londres, Braden Granville.

Braden, apesar da infância pobre hoje é um sucedido empreendedor na área de armas de fogo, porém é pouco aceito pela nobreza por ser um novo rico e o Lothario de Londres, tenta-se inserir então através de seu noivado com Lady Jacquelyn, mesma mulher que estava com o Marques.

Com isso, vários acontecimentos são desencadeados, segredos começam a ser revelados e amores começam a surgir.

A narração em 3ª pessoa faz com que você esteja presente em todos os momentos da história e saiba todos os pensamentos e sentimentos de todos os personagens.

E nem preciso dizer que senti aquelas famosas borboletinhas voando na minha barriga em alguns momentos de Branden e Caroline.

Ótimo livro. Recomendo até mesmo para quem nunca leu nada da autora, assim como eu.

¹Algo como: garanhão, conquistador
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Julia G 12/03/2012

Aprendendo a Seduzir - Patrícia Cabot
Resenha publicada originalmente no blog http://conjuntodaobra.blogspot.com

"O fato é que Caroline Linford era uma criatura tão carnal como ele, fraqueza que se escondia sob aquela aparência virtuosa, aquelas luvas brancas, as roupas íntimas todas cheias de enfeites e rendas. Ele se dava conta agora de que soube isso desde o primeiro momento em que a beijara, quando ele percebera que ali estava, finalmente, o que ele havia procurado durante toda a vida: uma boa mulher, uma mulher honesta e bondosa, cuja surpresa diante do mundo era carregada da sensualidade mais voraz que ele já havia encontrado, com exceção talvez da sua.
Mas como fazer para que ela admitisse isso, que tirasse as luvas brancas e aceitasse o fato de que os dois pertenciam um ao outro? O único jeito era mostrar isso a ela.
E então ele tentou." (pág. 265)

Lady Caroline Linford estava noiva do encantador Marquês de Winshelsea, Hurst Slater, e acreditava que não poderia ser mais feliz ao lado de outro homem; até encontrar seu noivo em um "abraço comprometedor" com Lady Jacquelyn Seldon. Sabendo que tinha uma dívida de gratidão com Hurst, por ele ter salvado seu irmão da morte e que, se rompesse seu noivado, provavelmente nunca mais encontraria alguém com quem se casar, ela começa a pensar em maneiras de fazer com que ele se apaixone por ela, para que não procure novamente ter satisfação nos braços de outra mulher.

E, então, por meio de uma idéia inconsequente, Caroline procura o Senhor Braden Granville com uma proposta que seria benéfica para ambos. Ele, noivo de Jacquelyn, queria uma prova da infidelidade da noiva que o permitisse romper o noivado, e ela queria que ele, o Lothario de Londres, a ensinasse como seduzir. Braden só não imaginava como seria difícil permanecer apenas na teoria.

Aprendendo a seduzir, de Meg Cabot sob seu codinome Patrícia, sem dúvidas é uma boa história. A escrita da autora, como já conhecido, torna o texto agradável e, junto ao enredo, fica impossível não querer devorar mais e mais páginas.

Teve algo, porém, que não me agradou completamente. Quando comecei a ler a história tive a impressão de que Caroline era a própria Mia Thermopolis, de O diário da princesa. A insegurança das duas quanto a suas aparências, a paixão pelos animais, o apoio pelas causas sociais, a ingenuidade de ambas e a força que tinham para defenderem aquilo em que acreditavam, além de todas as demais características de suas personalidades, são iguais. Não que isso atrapalhasse a história, nem que fosse ruim, até porque adoro a Mia, mas era como se a mesma personagem estivesse em outro século e vivendo outra história.

Os outros personagens são bem construídos e muito bons: gostei da excentricidade do Granville pai, do jeito doce de Tommy, irmão de Caroline, da originalidade de Emmy, melhor amiga da protagonista (que também não pude deixar de comparar à Lilly), e também me diverti bastante com o caso da inteligente Jacquelyn e do tapado Hurst.

Braden era um homem bem interessante: misturava a rigidez de um homem forte e decidido e a suavidade necessária para agradar uma mulher. Ele e Caroline, por sinal, protagonizaram cenas quentes, que conseguiam descrever o desejo latente entre os dois e o sentimento que florescia, ao mesmo tempo.

Apesar de não ter muitos toques de humor, característico de Meg, o livro não perde a essência da autora e cumpre seu propósito: leitura leve e fácil, que nos deixa instigados até a última página
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Aninha 19/05/2012

O segundo livro deste gênero da Meg Cabot lançado no Brasil com o "pen name" de Patricia Cabot. Nele nos esbaldamos na história de Lady Caroline, uma moça ingênua mas altiva da alta sociedade inglesa, cujo casamento está marcado com o marquês "falido" de Winchilsea - Hurst Slater. Um homem que por traz da boa ação do salvamento de Tommy - o irmão de Caroline- esconde suas tramóias e o apego por um bom rabo de saia sob a superfície de bom cavalheiro.


Caroline acaba descobrindo que o fogo ardente de seu noivo está reservado para outras mulheres quando o encontra fazendo "aquilo" com a despudorada Lady Jacquelyn durante um dos luxuosos jantares da nobreza. Petrificada com tal descoberta, afinal meninas recatadas daquela época não tinham à mínima ideia do que seria "um ato entre quatro paredes", ela não cria escândalo e sai dali sem ser vista. Mas no meio do caminho encontra Braden Grandeville, um novo rico ( ou historicamente, um burguês) pouco aceito nos círculos da alta sociedade dado a sua fama de Lothario de Londres, ou seja, o nome bonito para a fama de garanhão da praça ( huahua, palavra que adorei, fato!). Braden, além de uma infância pobre e sofrida, hoje é um famoso armeiro que tenta se inserir neste mundo fechado da sociedade provinciana através do noivado com Lady Jacquelyn. No entanto, o tempo mostrou que por melhor que fosse ter seu nome ligado ao título de Jacquelyn, aturar seu gênio e sua predileção às compras não era nada comparado ao fato de saber do amante que a jovem mantinha em segredo.

Na época vigorava uma lei, que quando um noivado era quebrado sem justa causa, a parte prejudicada podia entrar com um processo de quebra de compromisso. Braden vindo de "Deals" um bairro pobre de Londres não estava feliz em abrir mão de parte do seu dinheiro (ganhado no duro trabalho) em um processo do tipo, por isso tentava de todas as formas encontrar provas concretas do adultério.


E a partir deste encontro, um "acordo profissional" entre Caroline e Braden está forjado. Caroline, após tomar conhecimento de cenas tão quentes, decide que precisa tomar aulas para aprender a ser sedutora , o que ela pressupõe que seu noivo secretamente deseja. Para isso ela propõe testemunhar na corte o tal adultério que Branden deseja provar ( deixando de fora, claro, o nome do amante).
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Gabi 05/03/2012

Aprendendo a Seduzir - Patricia (Meg) Cabot
Aprendendo a Seduzir foi escrito por Meg Cabot com o pseudônimo de Patricia Cabot, que ela usou para assinar suas primeiras novelas histórias. Diferentemente do que se costuma ver em seus livros, Aprendendo a Seduzir é mais maduro - primeiro, porque não é do ponto de vista adolescente como muitos livros dela, e segundo, porque não há as pontadas clássicas de humor e sarcasmo de Meg. Ao invés disso, vemos o ponto de vista inocente de uma jovem noiva sobre sexo e o ponto de vista experiente de um homem sobre isto, mas o qual é leigo quando se trata de amor.
Caroline Linford está prestes a se casar com o homem que salvou a vida de seu irmão, Hurst Slater, o marquês de Winchilsea, a quem ela sente enorme afeição e gratidão pelo que fez com seu irmão. Contudo, tudo isso se esvai quando ela o vê tendo relações íntimas com Lady Jacquelyn Seldon. Ao invés ter um acesso de raiva e desespero como ela estava acostumada a ler nos romances, Caroline fica simplesmente paralisada e apreensiva com a ideia de ter que cancelar 500 convites de casamento já enviados. Então, com o objetivo de fazer com que seu noivo fique completamente feliz com ela e não precise de uma amante, Lady Caroline procura por Braden Granville, noivo de Jacquelyn e conhecido por toda Londres por suas habilidades na cama, para lhe dar aulas sobre "como fazer amor". E, a partir daí, a história deles é desenvolvida.
Ao contrário do que eu acreditava quando peguei esse livro para ler, o livro não é SÓ Caroline e Braden o tempo todo, pelo contrário. Outros personagens, como Tommy, irmão de Caroline e Hurst, seu noivo, são parte essencial da história, envoltos em toda a trama que se segue. O livro todo foi, na minha opinião, inocente, pois mesmo com cenas bem calientes de Caroline e Braden, tudo é visto e explicado de maneira muito pura, quase sempre no ponto de vista de Caroline, muito conservadora e ingênua. Mais maduro do que os outros livros da Meg que eu li e o primeiro dela como Patricia. Recomendo.
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Dayane 01/05/2012

Entre os três livro que eu li da Meg desse gênero (Romance Histórico Hot) esse foi com certeza meu preferido. *.*

Achei que a história conseguiu equilibrar perfeitamente a sensibilidade, o romance em si - coisa que sinto falta as vezes em histórias desse tipo - mas não deixou de ser, bem...hot >.<

Gostei muito de Braden, achei ele um personagem forte e cativante e Caroline conseguiu ser exatamente o oposto dele em vários pontos tornando assim pra mim o romance bem mais interessante.

Ainda é meio estranho ver a Meg com esse estilo pra mim, já que eu me acostumei a vê-la em A Mediadora, Desaparecidos e outras em temáticas mais adolescentes, no entanto ainda dá pra ver claramente o talento e a leveza dela em qualquer história. E sendo da Meg, como se pode resistir? *---*
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Mylloka 03/05/2012

Caroline Linford é uma jovem de 21 anos que está prestes a se casar com Hurst Slater, o marquês de Winchilsea. Caroline estava feliz. Ela o amava, ele a amava, ou pelo menos achava que sim, antes de flagrar seu noivo na cama com outra mulher.
Ao contrário do que as outras damas como ela fariam, não fez uma cena diante de todos da socialite e também não poderia cancelar o casamento porque o marquês salvara seu irmão e tinha uma grande afeição por ele, além disso, já tinha mandado os convites de casamento, por isso, ela decide aprender a arte da sedução com ninguém mais ninguém menos que Braden Granville, o Lothario de Londres, que ganhou esse “apelido” devido a sua fama com as mulheres.

“Então, depois de passar os olhos pela sala, como para se certificar de que estavam realmente a sós, Caroline Linford finalmente se inclinou para frente da cadeira e disse:
-Bem, na verdade, senhor Granville, o que eu preciso é... preciso que o senhor me ensine a fazer amor.
Ela não estava certa disso, mas por um instante pareceu que Braden Granville poderia sofrer um ataque cardíaco”.

Depois de convencê-lo, Braden passa a lhe dar aulas (teóricas, é claro) sobre o amor, porém, logo na primeira aula as barreiras entre professor e aluna são colocadas a prova.

Uau! *respira, respira*. Esse livro é muito bom! Afinal, estamos falando da tia Meg, né? Li em apenas 11h (sem parar!) e pra mim, esse é o melhor livro da Meg com o pseudônimo Patrícia.
Todos os livros da Meg assinados como Patrícia tem um romance mais adulto com cenas hot (beeem hot) que se passam nos séculos XVIII e XIX.
O romance se passa na Inglaterra em 1870. Naquela época as pessoas não falavam sobre “certos assuntos” abertamente, então é engraçado ver a Caroline pedir conselhos amorosos ao seu irmão, para os criados da casa e eles desconversarem sobre o assunto, e é mais engraçado ainda as primeiras conversas dela com o Sir Granville. (rsrs)

Não gostei que traduziram o título para “Aprendendo a seduzir”, tudo bem que o título tem tudo a ver com a história, mas eu ficava com vergonha de ler o livro na frente dos outros, sem contar que parece título daqueles livros de auto ajuda. =P
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Rachel 21/05/2012

Gostei bastante da história, do tom da narrativa e do livro no todo em si, mas tenho que admitir: demorei pra me empolgar. Para mim a história demorou a engrenar, e cheguei a pensar que não ia gostar do livro, mas paguei a língua quando finalmente a história chegou no "vamos ver".
Aprendendo a Seduzir é um livro sensual e charmoso sem precisar recorrer ao baixo escalão. Super indicado, tanto para as fãs curiosas da vertente "chicklitiana", quanto para as fãs de romance histórico.
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Bruuna 09/08/2012

'Aprendendo a seduzir' é um livro que, se você for como eu, que gosta de imaginar cenas do casal principal juntos, vai te surpreender. Leve, divertido e quente, é um livro que pode te dar boas risadas e suspiros pelo Lothario de Londres. Super indico este livro para mulheres que acham que todo homem é igual e incapaz de amar. Para mim, a grande moral do livro foi que, quando o homem ama, ele não é nada daquilo que a gente pensa que é. Pelo contrário, ele pode ser muito melhor. E é isso o que Braden Granville e nossa Lady Caroline descobrem. :)


Um pontinho negativo: Tem mtos erros no livro... revisão pra quê, né?
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Daniele 27/08/2012

Mocinha Inocente...
Aprendendo a seduzir foi mais um livro que conquistou a minha admiração tornando-se assim um dos meus preferidos, pois seu enredo envolve uma combinação perfeita: uma mocinha inocente que demonstra fragilidade e um homem experiente, ou melhor, um libertino dono de uma personalidade marcante que irradia autoridade e confiança tornando-se ao mesmo tempo em algo sedutor.
Com uma boa dose de cenas hot acompanhadas de muito humor Aprendendo a Seduzir apresenta uma história que se passa no século XIX onde o machismo prosperava tornando assim evidente as diferenças entre homens e mulheres.
Nesse romance histórico Meg Cabot apresentou personagens bem desenvolvidos que conquistam jovens e adultos permitindo assim a criação de um elo entre personagem e leitor.
O modo como a história se desenvolve no decorrer do livro é cativante e consegue prender o leitor, trazendo ao final de cada capítulo uma nova expectativa.
O livro foi escrito com uma linguagem leve e de fácil entendimento (o que contribui muito na leitura, já que no século XIX a linguagem era bem mais formal).
Por fim, este é um livro que recomendo para quem gosta do gênero romance, no entanto não posso afirmar que ele agradará a todos, pois as opiniões são diversas.
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Ale Salvia @estantedaale 25/07/2012

Patricia é a melhor, sem dúvidas! Ou Meg, como preferir.

Esse livro é PERFEITO!
Não tenho nada para falar de negativo, como tive com o livro anterior que li "Retrato de Meu Coração" (que também é um favorito) mas esse superou todos!

Caroline tem a inocência típica da época e isso me cativou muito!
Branden não sendo o clássico 'bonitão', possui um charme incrível.
Não há como não se apaixonar pela história *-*
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Mariely 23/07/2012

Lindo e romântico
Que livro mais gostoso de ler. Patricia Cabot mais uma vez me surpreende com sua linguagem inebriante, com senso de humor e vários toques de sensualidade. Caroline, inocente e (aparentemente) sem graça está noiva. Ela acha que está tudo perfeito até que vê seu querido noivo fazendo “aquilo” (como ela mesma chama) com outra mulher. Com a consciência de que não sabe nada sobre o amor, resolve pedir ajuda do mais atrante e conquistador dos homens de Lodres em troca de uma valiosa informação. São nessas “lições” que Caroline se descobre de uma maneira que nunca pensou que pudesse existir. Um romande envolvente, com tramas que surpreendem e uma virilidade de arrepiar o coração. Mais que recomendo. E já vou ver que outro livro da autora vou comprar.
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Bia Rodrigues 26/08/2012

Durante um baile, Lady Caroline Linford abre a porta de um dos cômodos e flagra seu noivo, o marquês de Winchilsea, nos braços de outra mulher.
Para a sociedade vitoriana do século XIX, tais escapulidas masculinas eram normais, e cancelar o casamento seria impensável. O jeito, decide a jovem, é aprender a ser, ao mesmo tempo, a esposa e a amante, para que o marquês nunca mais tenha de procurar outra mulher fora do lar. Por isso, resolve tomar lições - teóricas, claro - sobre a arte do amor com o melhor dos professores: Braden Granville, o mais notório libertino de Londres.
Logo nas primeiras aulas começam a voar faíscas e as barreiras entre professor e aluna caem.

“Então, depois de passar os olhos pela sala, como para se certificar de que estavam realmente a sós, Caroline Linford finalmente se inclinou para frente da cadeira e disse:
-Bem, na verdade, senhor Granville, o que eu preciso é... preciso que o senhor me ensine a fazer amor.
Ela não estava certa disso, mas por um instante pareceu que Braden Granville poderia sofrer um ataque cardíaco”.

Mais um livro da diva da Meg, acho que todo mundo já imagina que eu tenha gostado dele, afinal ultimamente tenho lido livro vários que ela escreveu com o pseudônimo Patricia Cabot e elogiado todos. Quando peguei esse livro para ler tive um certo receito pelo titulo, afinal ele me lembra livro de auto-ajuda, coisa que eu odeio, porem esse receio passou assim que terminei o primeiro capitulo, divertido e inusitado o livro me fez rir em diversos momentos, fazendo sua leitura ser leve e rápida.
Caroline foi um personagem incrível, entrando para a lista dos poucos personagens femininos que eu gosto, toda a inocência dela e a forma como ela reage as situações, sempre completamente fora do padrão esperado a tornam uma mulher extremamente forte.
Braden Granville não ganhou muitos pontos comigo, se tornou um meio termo, não desagradou mas não me encantou, achei bem construído, porem nada fora do cliché.
O tema que encontramos ao ler a sinopse transmite que será uma historia cliché, como já foi tema de muitos romances históricos, da até aquela sensação de que já sabe como tudo ocorrera, porem isso não acontece, com um tema que já foi muito abordado Meg consegue fazer algo ainda assim diferente, tornando o livro uma comedia romântica com toques de mistério.
Eu li o livro sem nenhuma pausa, e não achei nenhum detalhe nele que me desagradou, acho que o único fato seria a tradução do titulo que fica me lembrando livro de auto-ajuda.
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Esther 07/09/2012

Uma grata surpresa
Acho interessante como alguns escritores conseguem se refletir em seus livros. Isso fica absurdamente mais claro quando comparamos obras de um mesmo autor que pertençam a gêneros diferentes. Ainda estou decidindo se isso é apenas um traço que define o autor, permitindo a sua identificação do mesmo modo que acontece com os pintores, ou se é uma falha de alguém que não consegue mergulhar totalmente em algum personagem/época/cenário e criar algo totalmente novo – dissociado de seus antigos trabalhos.

No caso do livro Aprendendo a Seduzir, da Patricia Cabot, eu estou tentada a seguir a primeira linha de raciocínio. Confesso que não foi o primeiro livro da Patricia Cabot (pseudônimo de Meg Cabot) que eu li, mas mesmo assim me surpreendeu pelo fato da autora retratar tão bem a época sem abandonar o espírito chick-lit que baixa claramente em algumas cenas.

Então, achei nesse livro tudo o que eu costumo gostar para uma leitura de fim de semana: humor, romance e tudo ambientado na sociedade vitoriana do séc. XIX.

Basicamente, Caroline não tem muita chance de quebrar o noivado sem criar uma grande confusão e perder uma quantidade considerável de dinheiro por causa de uma lei que vigorava na época. A lei diz que se um casamento fosse rompido sem justa causa, a parte “prejudicada” podia entrar com um processo.

Assim, a nossa mocinha decide buscar ajuda de Braden Granville. A escolha não foi aleatória. A mulher com quem o noivo de Caroline a estava traindo é nada mais, nada menos do que a noiva de Braden. E ele sabe que está sendo traído, mas precisa pegar a noiva em flagrante para não ser processado. Assim, Caroline decide propor a ele um negócio: ela depõe contra a noiva de Braden desde que ele a ensine como fazer amor. Como todo o livro nesse sentido, é óbvio que a relação professor e aluna não dura muito e logo na primeira aula, Braden tasca um beijo em Caroline que já a faz reconsiderar o noivado.

Só me irritei em algumas vezes porque, mesmo depois que Caroline admite para si mesmo que está apaixonada pelo Braden, ela continua firme na ideia do casamento porque o marques de Winchilsea, seu noivo, salvou a vida do irmão dela no início do livro. Além disso, Braden também não é tão seguro de si quanto aparenta. Ele cresceu em um bairro pobre e é um arrivista (pessoa com dinheiro que tentava subir na escala social londrina, obtendo algum título). Assim, está sempre se questionando se as pessoas o olham de cima, se o aceitam ou não, mesmo que no final ele nem ligue para isso.

O melhor são os diálogos entre os dois. Braden é experiente, sarcástico e malicioso, mas não sabe lidar com moças inocentes. Já Caroline é uma mistura interessante de rebeldia e inocência – parece aqui uma Meg Cabot limitada pelas exigências da sociedade :P -. Por exemplo, ela quer corresponder aos desejos da mãe sendo comportada e tal, mas ao mesmo tempo quer aprender a ser uma amante habilidosa porque ser virginal é um saco.


"- Sim, é claro que pediu. - Caroline disse impaciente - E eu sei que ele me adora. Mas você não vê Tommy? Não é suficiente.

Thomas estava começando a ficar alarmado. – Não?

- Não, é claro que não. Homens adoram seus cachorros Eu quero que o homem que se case comigo seja completa e irrevogavelmente apaixonado por mim. Então, você vê, eu só preciso saber como evitar ser – bem, um fracasso, como você disse. O que significa que eu tenho que aprender como fazer amor. O que os homens gostam. Que tipo de coisa. Então,
porque você só não me diz? Isso vai me poupar muito tempo e problemas, Tommy, de verdade. É tão cansativo ser uma virgem. Você não faz idéia."


Não sei se sou eu apenas que acha isso, mas sempre achei que todas as personagens da Patricia/Meg Cabot são um pouco rebeldes mesmo que às vezes abaixem a cabeça para as convenções. Pode ser apenas impressão minha ou ser um reflexo do gênero chick lit. Ainda estou decidindo sobre o que pensar.

De qualquer jeito, a história é boa e você lê o livro rapidamente sem ter vontade de parar. Além disso, as cenas são hot do tipo meu-Deus-não-sabia-que-a-meg-cabot-escrevia-assim! Excelente escolha para entreter na tarde de um feriado.
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Isabelle 20/09/2012

Dá para ser melhor? Acho que não!
Não tem como não gostar desta história, envolvente, picante e o melhor, muito engraçado.
Lady Caroline Linford e Hurst Slater fazem um casal e tanto!

Recomendo.

Isabelle Lima
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