As Coisas Como Elas São

As Coisas Como Elas São Laurie Frankel




Resenhas - As Coisas Como Elas São


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Gabriela3420 01/06/2020

As coisas como elas são
Rosie e Penn lidam com naturalidade quando Claude, seu filho caçula, menifesta a vontade de usar vestidos e deixar o cabelo crescer, e dão todo o apoio quando Claude decide se torna Poppy. Por mais desafiante que seja apoiar o desenvolvimento de uma criança transgênero, eles desempenham muito bem essa tarefa em família, os problemas acontecem quando os preconceitos e a hostilidade da sociedade passam a ser uma constante na vida de Poppy.
Quando Rosie presencia no hospital em que trabalha a morte de uma universitária trans que foi espancada por alunos de uma fraternidade, ela decide se mudar com toda a família para Seattle em busca de um recomeço e para a proteção da filha.
Rosie e Penn mantém em segredo que Poppy é trans na nova cidade e por um tempo ela cresce protegida e tranquilamente. Porém quando o segredo vem a tona, Poppy então uma pré-adolescente e toda a família tem que lidar com as consequências, medo e angústias novamente.
"As coisas como elas são" é um livro sobre autoconhecimento e contos de fadas. A descoberta de si mesma experimentada por Poppy e toda família é muito gratificante de acompanhar. O livro também passa uma mensagem muito importante de que não existe pessoa certa ou errada, que as pessoas apenas são, e o modo como elas são não deveriam ser motivo de julgamento de caráter. E diferentemente dos contos de fadas, após o "felizes para sempre" a história não acaba, na vida real é apenas o começo para outras possibilidades...
No geral "As Coisas Como Elas São" é um bom livro, que trata da temática de disforia de gênero de forma clara e respeitosa. Achei que a autora se perdeu um pouco na execução talvez pelo excesso de personagens e pontos de vista, especialmente no final. Mas nada que diminua a importância da obra e minha recomendação para que todos leiam!
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eduarda 04/12/2022

Não foi bem o que eu esperava? mas é uma história legal, uma visão diferente sobre o assunto, eu não fiquei muito envolvida na história, mas de qualquer forma valeu a pena
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Vinicius 15/01/2021

Esse livro me ensinou muito e me jogou em cenários inimagináveis (incluindo o final caótico).
É muito sensível e muito bem escrito, me apaixonei pela Poppy sem ao menos notar...

Infelizmente em alguns pontos o objetivo principal parece se perder, o final pareceu meio confuso... Como se a autora precisasse de um plot doido para justificar mudanças (e ela não precisava).

Enfim, esse livro merece maior reconhecimento e ser debatido a fundo.
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Raielle 07/09/2020

Eu tenho uma certa dificuldade para avaliar esse livro. Acho que a temática é extremamente necessária, amei e me emocionei em muitas partes, aprendi e valorizei ensinamentos, mas também me incomodei com algumas outras coisas. Talvez o meu maior problema tenha sido o fato de que criei uma expectativa em relação ao livro, que foi quebrada ao longo do caminho. Isso não significa que tenha sido ruim, apenas diferente do que eu estava imaginando no início.

A história traz uma criança com disforia de gênero, mas o foco em si não é necessariamente nela, mas sim na trajetória de toda a família ao lidar com aquela realidade. Penn e Rosie são exemplos de pais, pois desde o início aceitam a filha do jeito que ela é e, mesmo apesar dos medos e inseguranças, nunca, em momento algum, tentam controlar alguma coisa coisa. Certamente, pessoas trans teriam uma realidade muito diferente se todas viessem de um background de tanto apoio quanto esse.

Os irmãos de Poppy também são incríveis e se mostram fundamentais em vários momentos. O livro traz uma desconstrução maravilhosa em relação aos estigmas de gênero, com questionamentos importantes sendo levantados e que fazem o leitor refletir. Rosie é uma médica bem sucedida e é ela quem sustenta a família, enquanto Penn, escritor, fica em casa e cuida das crianças. Rigel e Orion amam tricotar…

O livro tem muitos pontos positivos e de extrema relevância, mas como disse, algumas coisas me causaram um certo incômodo. Não gostei muito da postura do “terapeuta” que os pais buscaram para ajuda, nem da postura do Penn em alguns momentos. Não é o meu lugar de fala, nem sinto que tenho conhecimento suficiente para discutir o assunto, mas acho que lidar com a disforia de gênero, principalmente no caso de uma criança, tem sim uma carga de complexidade que precisa ser tratada de forma responsável e realista. Eu gosto do Penn e do quanto ele se importava em ver a filha feliz e realizada, mas não gostei de um determinado momento em que ele tenta invalidar os questionamentos de Rosie. Rosie também apoiava muito a filha, mas as dúvidas que ela tinha em relação a certas escolhas como assuntos de cirurgias e bloqueadores hormonais, eram válidas e não vejo como intolerância ou negação.

Ademais, não gostei de ver a Poppy lidando com esse momento da sua vida “sozinha”. Ela tinha o apoio de toda a família, mas senti falta de ter alguém guiando-a de uma forma mais profissional.

Enfim, infelizmente não amei da forma que imaginava, pois sinto que o livro perdeu uma oportunidade ser ser muito melhor, mas isso não invalida o resto que gostei. Essa foi a minha primeira experiência com um livro de temática lgbt e me fez enxergar a necessidade de investir um pouco mais nessa vertente para aprender mais e poder enxergar as coisas sob uma nova perspectiva.

Ps: Me incomodei por não ter visto as coisas por uma perspectiva mais direta da Poppy, mas entendo a postura da autora ao dizer que não era o lugar dela contar aquela história. Laurie Frankel conta nas notas que a sua filha é trans, o que fez com que o fato do livro trazer uma visão geral da família em si fosse ainda mais coerente.
Bia 23/09/2021minha estante
obrigada por essa resenha tava achando q o livro ia abordar mais a poppy do q a família , vou ler com menos espectativa agora




Jéssica Nogueira 19/03/2021

Indico
Uma linda jornada de Claude e Poppy. Rosie e Penn pais de 4 meninos dão a luz a seu 5 e último filho, mas existe algo que incomoda essa criança, talvez o sentimento de pertencimento, lugar ... então juntos todos terão que buscar a melhor maneira de trilhar o caminho.
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Nicoly Mafra 01/05/2020

Sobre "As Coisas Como Elas São"!
"Infelizmente, acho que não é possível dizer às pessoas o que elas devem ser. Só podemos amá-las e apoiá-las a ser o que elas já são."

Depois de dar à luz a quatro filhos, Rosie deseja com todas as forças ter uma garotinha, Poppy seria o nome dela, em homenagem a sua falecida irmã; porém, quem chega ao mundo é Claude, um garotinho lindo, saudável, meigo e que trará muito felicidade à família.

Claude cresce e se torna um filho brilhante, inteligente, engraçado, curioso e muito especial. Entretanto, quando o garotinho começa a usar os antigos vestidos de sua mãe, não deixa mais que seu cabelo seja cortado e pede um biquíni de presente para sua avó, a família percebe que esse garoto será ainda mais especial, e fará de tudo para ele seja aceito e feliz, do jeito que ele escolher ser.

Logo Claude se torna Poppy, e todas as dúvidas de ter uma criança transgênera passam na cabeça de seus pais. Será que Poppy será aceita? E os adultos? E a escola? Ela enfrentará muito preconceito? Será forte o suficiente? Isso tudo é apenas uma fase? Haverá uma transformação completa? O que fazer neste momento tão importante da vida da filha? Esse é apenas o início da longa jornada de aceitação e aprendizagem.

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Falar sobre disforia de gênero em crianças, tentar explicar como elas se sentem e entendê-las não é nada fácil, porém, misturando ficção com realidade, Laurie Frankel conseguiu fazer isso com maestria. Não é apenas a questão de Poppy ser transgênero, é a mente dos pais, a dinâmica, amor e garra da família, a inocência das crianças, o modo com que os personagens lidam com Poppy, as lutas diárias, o encanto e determinação de Poppy... tudo isso torna essa história extremamente especial.

Acompanhamos a jornada desta família até a adolescência de Poppy, todas as dificuldades enfrentadas, as dúvidas, os medos, os momentos de felicidade e decepção. É uma obra delicada, importante e muito necessária, com personagens incrivelmente reais e especiais. Fiquei simplesmente encantada com essa leitura.

site: www.instagram.com/nickmafra
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adrianlendo 30/04/2022

Eu gosto de reclamar de muita coisa em livros. Às vezes de brincadeira, às vezes não. Mas uma coisa que eu realmente não gosto é falar mal de uma história publicamente. Por isso eu não tô gostando de escrever isso aqui.

"As Coisas Como Elas São" é sobre a Poppy, uma criança trans que está sofrendo muita transfobia na cidade onde ela mora, por isso a família decide se mudar para um lugar onde ninguém saiba que ela é trans, mas uma hora a bolha estoura.

Começando pelo bom: as possibilidades. Esse livro tem possibilidades gigantes, ele tem a chance de ser grandioso muitas vezes e possui trechos extremamente importantes para entender o que ele se dispõe a representar e durante uma pequena parte ele faz isso muito bem. A coisa desanda quando a gente percebe que esse é um livro de cis para cis sobre uma pessoa cis.

Laurie Frankel pode tentar falar que esse livro é sobre a Poppy, mas é inegável que ele é sobre a mãe dela em um processo de desconstrução chato e transfóbico. O típico caso de uma liberal que age como liberal, mas não pensa como uma enquanto finge que pensa. Que finge proteger a filha, mas só quer manter ela numa caixa e, embora nas últimas páginas isso mude, ainda não há a mínima chance de salvar uma história que tortura e machuca quem lê.

Com trechos bons e uma grande possibilidade de ser algo legal, "As Coisas Como Elas São" se perde antes do meio do caminho e se acha muito depois do que deveria, sendo uma história irritante, chata e que passa longe de ser verdadeiramente representativa.
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júlia. 16/06/2023

Eu amei o livro!! nunca tinha lido algo parecido! aborda um tema muito real, a identidade de gênero, da forma mais genuína possível, que é em uma criança!
o livro mostra mais do ponto de vista dos pais e de como eles lidaram com a transição do Claude pra Poppy, mas mesmo assim eu acho que podia ter mostrado mais como a querida se sentia e pensava. as vezes eu também não tava interessada na vida da mãe e na rotina de trabalho dela, mas ok, eu acho que tudo conspirou para uma história harmônica e agradável.
além de tudo, me deu muita vontade de criar 5 filhos usando educação positiva, amor e compreensão. afff muito lindo!! crianças trans existem!!
madubaldi 17/06/2023minha estante
ansiosa pra ler!!!!!




Sayuri 04/07/2020

Uma pedra na mão e duas nos rins
Me deparei com este livro por um post no Instagram da Harper Collins anunciando o ebook gratuito no Kindle em comemoração ao dia do orgulho lgbtqia+ e logo tive o interesse em baixá-lo.

Inicialmente tive um acesso de "raiva" ao ver a realidade da família em questão da história (boas condições financeiras, não muito representativa para grande maioria) e o fato de que a mãe idealizava incessantemente uma menina na sua quarta gestação e esta ser exatamente a criança trans (me pareceu um gatilho para dizer que pessoas trans na verdade são apenas o desejo dos pais contra a formação do bebê). Mas me enganei e agora vêm minhas considerações reais após a leitura.

Todo o cenário da história por vezes me pareceu até quase utópico pela aceitação da família perante à criança, o que me emocionou horrores ao mostrar o quão essencial é o amor vindo principalmente dos pais que lidam com as mudanças dessa criança desde seus primeiros dias de vida até pouco depois de seu décimo aniversário (período retratado no livro).

São diversas emoções causadas durante a leitura e se colocar no lugar de um ser tão vulnerável e inocente com questões tão difíceis, da auto aceitação ao bullying terrível vindo de uma sociedade que infelizmente é a maioria, nossa! Foi uma experiência difícil considerando o caráter pessimista da evolução social sobre pessoas trans, mas incrivelmente acolhedora quando vista com aquela partezinha do coração que tem a sede de amor e aceitação por tal comunidade.

Não sei mesmo dizer se é um livro leve ou pesado, mas definitivamente é importante. Por mais que possa não ser representativo para muitos considerando justamente os fatores já citados, é uma forma delicada de dar voz a uma pauta que precisa ser discutida e abraçada.

Resumindo, comecei literalmente com pedras na mão e terminei desidratada mesmo (choro & lágrimas). Ainda decidindo se é ou não um favorito e aceito a edição física de presente.
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Mirela.Cavichioli 28/06/2022

Tudo é mudança
Iniciei a leitura sem grandes expectativas, apesar do meu interesse sobre a temática abordada. No entanto, já nas primeiras páginas fui me encantando pelos personagens e pela narrativa. Não se trata ?só? de um livro sobre uma família com uma criança transgênero, mas uma verdadeira lição de vida. Você nunca está completo, nunca terminado. Nunca se torna, sempre se tornando. A vida é mudança. Não há antes nem depois, porque a mudança, o percurso, é o que a vida é.
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rafa 19/08/2021

as coisas como elas são.
comprei esse livro na sorte, então não tinha a mínima ideia se era bom ou ruim, e felizmente é o melhor livro que já li, me fez pensar em milhares de coisas, situações, pessoas e a forma que o mundo é. por ele ser escrito nas visões dos pais é tudo muito explicado, as vezes fica até um pouco difícil de entender, mas no final tu entende que não é preciso ser um OU outro, sempre vai ter um caminho no meio que tu pode ser os dois, ou nenhum, ou todos, e isso é algo que me conforta ao extremo. esse livro com certeza marcou minha vida :(
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Tiago 28/01/2020

A vida como ela deveria ser
A questão transgênero ainda causa muita confusão e sofre com a desinformação e julgamentos da uma enorme parcela da população, inclusive dentro da própria comunidade LGBTQ+.

É portanto louvável que um livro como "As Coisas Como Elas São" chegue para discutir o tema de uma forma tão ampla, especialmente por tratar da questão desde a infância (assim como o lindinho e singelo "George") e dentro de uma família um pouco peculiar, mas absolutamente estruturada.

Chega a ser emocionante testemunhar durante a leitura o nível de discussão dos pais Rosie e Penn a respeito do filho mais novo Claude dar claros sinais de que ele é uma menina. A medida que eles sentem que não é passageiro, que não é uma fase; é extremamente educativo e maravilhoso presenciar a aceitação e a busca por um entendimento do que é ter uma filha trans. A medida que a trama avança, também é incrível a discussão deles a respeito do uso ou não dos bloqueadores de hormônios e outras questões que irão afetar diretamente o futuro de sua filha Poppy.

Só lamento o fato da escritora perder um pouco do foco da trama com os outros filhos do casal. Ter irmãos é algo extremamente interessante na perspectiva familiar, de como os outros filhos percebem a questão trans numa fase não adulta da vida. O problema é que o número excessivo de irmãos, 4 no total, cria subtramas em excesso que desviam o foco principal do livro. O pai escritor, que cria uma narrativa fantasiosa para dialogar com os filhos, também cansa um pouco pelo excesso e proporção que essa história acaba ganhando.

No geral "As Coisas Como Elas São" é um bom livro e sua temática contemporânea o torna uma leitura muito interessante. A execução talvez deixe um pouco a desejar, o livro poderia ser mais enxuto e bem melhor editado. Ainda assim, para quem busca tratar a questão Trans com humanidade e respeito, é certamente um livro imperdível.
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Milena.Wanderley 14/03/2020

A construção da família de Poppy é um dos maiores feitos da autora nesse livro. É uma confluência de personalidades e de histórias (e de problemas) diferentes, as quais os pais tentam administrar da melhor forma que podem, e o realizam de uma maneira imperfeita que se torna perfeita por ser assim. Como eles conseguem cuidar de tanta criança? As pessoas questionam Rosie e Penn. Um dia de cada vez. Da melhor forma que podem.
A família de Poppy vai mudando conforme ela também vai e as discussões e desconstruções sobre "papéis femininos e masculinos", "símbolos de feminilidade e masculinidade físicos", "normal e anormal"... vão surgindo naturalmente entre as crianças e entre os pais, de modo que, ao trazer todos esses temas, a autora tornou o livro ainda mais profundo, e não sobrecarregado de temáticas. (Como eu disse antes, esse livro realmente o fará refletir!).
Todas essas discussões, no fim, giravam em torno de apenas uma dúvida: Há o certo e o errado? As coisas realmente são branco ou preto?
É isso. Apenas isso e tudo isso!
Leiam esse livro!

site: https://eraumavezeoutras.blogspot.com/2020/03/resenha-as-coisas-como-elas-sao-laurie.html
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Sami 21/03/2021

Emocionante
Com certeza um dos melhores livros com temática trangesnero que já li! A forma que a autora escreve os sentimentos tanto de poppy quanto de toda a sua família e como o fato de poppy ser transgenero os afeta, é tão verdadeiro que me perguntei várias vezes se era uma história real. Todos os sentimentos de poppy enquanto ela cresce, suas tristezas, dúvidas, anseios, de alguma forma me tocaram e em dado momento eu me vi sendo a poppy, e não só ela como cada um dos membros de sua família. Um livro ótimo para compreender não só como é ser trans em um mundo como esse, mas também como é ser pai, irmão, amigo de alguém que é.
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