Lariane 26/05/2010
Se você tem outros desejos, dê prioridades a eles. O livro não é péssimo, mas poderia ser bem melhor. Sem muita consistência e com duas histórias rapidinhas demais, eu não gostei desse livro.
A Carly Phillips, para quem não conhece, é uma escritora com vários livros de banca nas costas, Julia, Sabrina, MI... E talvez, por isso, eu não tenha gostado.
Pera aê, pagar 40 reais num livro com duas "Sabrinas". Por dois reais vou no sebo e compro. E não estou criticando as "Sabrinas", ok? Quem acompanha o blog sabe que ele é voltado para esse tipo de leitura. Mas vamos, falar a verdade, 2 reais saindo por 40?
Já comecei me decepcionando...
E ainda vai ter aquelas que irão ler, AMAR e detestam livros de banca. Nenhum comentário mais, ok? Prometo ir direto as duas histórias. Ah, vai sair pequeno, ok? Empolgação mínima com o livro...
Na primeira, e melhor, temos Kayla e Kane. Ela herdou uma casa de etiqueta - a Charme! - de sua tia. E o TDB (meio calejado) deve ir investigá-la, pois há suspeita da empresa ser fachada para crimes de prostituição. Interessante.
Pena que, no primeiro encontro, os dois já vão para a "cama"... depois ele some e só volta para protegê-la de um vilão que aparece do nada! Ambos com a temática lenga-lenga: "Óh, meu passado é traumático e não quero me apaixonar". E por fim, num certo dia ele acorda e pensa "eu a amo". Se declara, e FIM.
Na segunda, a Catherine e a irmã Kayla montam um “Buffet”, a Kayla já estando grávida do TDB (manco), deixou para a irmã o encargo a festa da família toda poderosa de Logan. O coitadinho é promotor público e o pai quer que seja prefeito da cidade. Oh, dó! Grande conflito.
Na festa, a vovó (única personagem que é interessante) diz para o netinho: “Logan, pegue a Cat, afinal, a família dela tem a honra manchada pela prostituição e assim se livra das intenções de seus pais.”. Lembram do livro passado? A mancha é a investigação e a culpa do tio das mocinhas.
Pois bem, ele acaba indo atrás dela, mas é pelo charme irresistível da protagonista (cofff, cofff)... Depois de diálogos sedutoramente baratos, ele a leva para a cabana. O clima rola, fica na lenga-lenga: “Óh, ele é de família rica,e eu, pobre”. Com ajuda da vovó, o netinho acaba descobrindo o amor por ela. Diz: “eu te amo”. E? E?E? DEEER, sim. FIM.
Ps: Nem sei se deu tempo de lenga-lenga, termina tão rápido que nem deu muito tempo para ela fazer “doce”.
O livro é horrível? Não. Alguns diálogos são interessantes, há um pouco de bom humor envolvido e algo levemente HOT. Mas em relação à enorme pilha que sei que você, leitora, tem para comprar, afirmo sem medo para pular e deixar esse para trás. Ou talvez, tente ler e para quem sabe descobrir que a culpa dessa resenha seja minha TPM.