Resenhas - À Espera De Um Milagre

Larissa.Cifarelli 02/09/2021

Coffey como café mas escreve diferente
Chefe, que livro.
Terminei nesse instante e meus olhos se encontram embaçados (de tantas lágrimas), foi muito difícil ler, por todo o livro um mix de sentimentos, o king sempre me impressiona mas nesse ele me pegou de jeito.
Favoritado, não tem como ser menos que isso.
Depois desse livro, deixe uma luz acesa, não me faça ir para o escuro, eu tenho medo do escuro ?

Giu 21/09/2021

O choro é garantido
Que leitura! Eu tinha assistido o filme quando criança com meu avô, ele amava tanto o filme que assistíamos diversas vezes. Então, depois de anos, resolvi fazer a leitura em sua homenagem.
Chorei, vibrei, passei nervoso e precisei até de uma pausa enquanto fiz a leitura. Me peguei com raiva de como a vida é injusta por John Coffey ter passado pela cadeira elétrica, mesmo sendo inocente.
Não tem o que falar do Stephen King, ele é o rei e consegue te prender do início ao fim. Não consigo escrever muito, estou até agora impactada com a história e com o final. Apenas leiam!

Adlya.Gazio 07/10/2021

Que livro!
Nunca chorei tanto com um livro como chorei com esse.
Foi o primeiro livro que li do Stephen King e fiquei completamente apaixonada pela forma como o autor desenvolve a história.
Simplesmente maravilhoso.

Lip 20/02/2022

Eu esperei o Milagre, ele veio.
A Espera de um milagre conta a história da Penitenciária Cold Mountain, lar dos piores tipos de pessoas do mundo como assassinos e estupradores esperando chegar sua vez de andarem pelo Corredor Verde até a tão temida Cadeira Elétrica. Lá que Paul Edgecombe conhece John Coffey, um homem negro e alto e que parece estar meio desnorteado mesmo depois de ter sido acusado de matar e estuprar duas meninas que eram irmãs.

Aqui nós vemos como as vezes o pré julgamento e o racismo influenciou a sentença de John Coffey. Por ele ser um homem negro e ser pego com as meninas nuas e ele chorando dizendo palavras incriminatórias foi determinante pra ele ser preso e condenado diretamente a cadeira elétrica.

Mas depois vendo como John Coffey se portava, totalmente diferente daquilo descrito pelo delegado é que Paul se sente atraído por John, não no sentido sexual mas no sentido deles terem cometido uma injustiça. Pois John apesar de ser um homem de 2,05m de altura, ele tinha a mente de uma criança e ainda tinha medo do escuro, pedindo até pra eles não deixarem a luz da cela apagada.

Nunca tinha acontecido de um primeiro momento Paul querer apertar a mão de um preso e o primeiro foi John Coffey. Isso ja despertou uma estranheza em Paul. E depois do que ele vê John fazer com ele e com Mr Guizos (o rato de um dos detentos) que estava praticamente morto, é que Paul passa a ter mais certeza ainda que John é inocente.

Aqui Stephen King é bem direto, sem ser prolixo nem quando Paul muitos anos depois do ocorrido no Corredor Verde está num asilo para idosos contando sua história pra sua amiga Elaine Conelly. E mesmo só tendo gente do pior tipo possível ele nos coloca como julgadores e júri e diz que mesmo um inocente pode morrer por engano como também um bandido até nos seus últimos momentos pode se arrepender.

Enquanto Paul está em dúvida sobre John Coffey, mesmo depois dele e Mr Guizos, John ainda faz outro milagre e esse de larga escala. Ele acaba curando um câncer da esposa moribunda do diretor da prisão e dias depois do ocorrido, Paul está levando John para sua última caminhada no Corredor Verde e John mostra quem foi que realmente matou as meninas.

glorq 03/03/2023

Toda minha vida ouvi falar desse livro e do filme baseado na sua história. Com a curiosidade que pairava sobre ele, era inevitável que eu lesse, e descobrisse se a minha expectariva se confirmaria.
Como todos os livros de Stephen King, À Espera de Um Milagre começa lentamente, mas nesse livro, isso foi quase imperceptível e para mim longe de se um problema.
Na minha opinião, não tem como citar pontos negativos, o livro é bem escrito, bem desenvolvido, e a crença de que a história era real só me abandonava em pontos específcios, onde a coisa começava a ficar absurda. Aborda temas muito importantes: racismo e a estrutura social na década de 1930 nos Estados Unidos que acabou de passar pela Quebra da Bolsa e vive as consequências disso.
A partir da Parte 5, a penúltima, cada página virada se aproxima do fim do livro, que você, acredite em mim, não quer chegar. As sensações foram de letargia até tristeza profunda, perfurada por muita raiva. E com certeza minhas expectativas foram muito mais do que alcançadas.
Esse livro é uma obra, deve ser lido por todos, e com certeza se tornou um dos meus favoritos.

Eli 16/03/2023

Emocionante demais!! Perfeito do início ao fim!
Quando eu penso que Stephen King já me surpreendeu o suficiente, me deparo com esse livro, e percebo o quanto eu ainda subestimo o cara.

Provavelmente eu não vou conseguir chorar tanto com um livro quanto chorei com esse. Uma das histórias mais lindas, cativantes, reflexivas e emocionantes que eu já li na minha vida. Stephen King consegue falar sobre a vida e a morte de um jeito único e tocante neste livro.
Não há como um ser humano que possua um coração não se emocionar lendo essa história.

Personagens cativantes, uma trama envolvente e cheia de surpresas, momentos lindos de fazer você sorrir sem perceber e coração, muito, mas muito coração envolvido nessas quatrocentas páginas. Simplesmente lindo!

Tiago Doreia 06/04/2023

Esplêndido
O narrador, Paul Edgecomb, é um personagem interessante, que em diversos momentos da trama mostra parcimônia, altamente exigida na profissão dele. Tal fato ficou bem demonstrado em inúmeras vezes em que ele quis falar algo, mas pensou melhor, e por fim, ficou calado. E esse aprendizado podemos levar pra vida, em pensar um pouco antes de falar, e por vezes chegaremos à conclusão de que é melhor não falar nada.

Uma narrativa de menor dimensões, sem muita extravagância, que se passa em dois tempos: o momento atual, no qual o narrador já é idoso em uma casa de repouso e o tempo do livro que ele está escrevendo, que se passa em 1932, dentro do famoso bloco E da penitenciária de Cold Mountain.

A obra fala muito sobre os sentimento e energias que são trocadas diariamente entre os agentes penitenciários e os detentos, e entre si também. Num ambiente de grande carga emocional, onde o clima de tensão está presente em praticamente todos os minutos do dia.

Um elemento bem característico de King é a repetição de termos ou frases presentes ao longo do livro, que são de fatos e/ou acontecimentos da história.

A maneira como o autor te faz se identificar por John Coffeey é algo surreal. Não me lembro de ter torcido por algum outro personagem de King, como torci por esse.

A qualidade na criação de personagem de King é maravilhosa, na qual Paul torna-se efetivamente uma pessoa contando uma história de sua vida, sendo humana até na presença de alguns anacronismos possivelmente cometidos e admitidos por ele próprio em algumas observações. Esse toque sútil faz total diferença na experiência de quem tá lendo.

As cenas finais são dilacerantes, onde King usa seu poder descritivo para te colocar dentro daquela sala, dentro daquele ônibus. Onde cada sentimento e sensação vivida por cada personagem ali presente é vivenciada ao extremo. Stephen King mostra nessa obra como é um escritor esplendoroso, e não só restrito ao terror.

Experiência incrível!

alice 30/04/2020

Esse livro me fez chorar em vários momentos e não digo chorar de uma ou duas lágrimas caindo, digo chorar de soluçar, de ter que deixar o livro de lado por conta dos olhos embargados que me impediam de prosseguir. Uma estória tocante, delicada e extremamente dolorosa sobre decisões, injustiça, milagres, crueldades, um ratinho que faz truques, um corredor verde com a velha fagulha e um grupo de guardas que não imaginavam que um preso seria capaz de mudar a vida deles de tal maneira. O mundo cruel e sombrio não merece alguém tão especial como John Coffey. Coffey como o que se bebe com leite só que se escreve diferente.

Jess 13/08/2022

Sensivel
Além de ser uma história contada com muito carisma, À Espera de um milagre também faz as vezes de crítica política e social dos EUA da primeira metade do século XX. Pra começar, o livro faz uma crítica sobre a existência da pena de morte e seus métodos, de forma que leva o leitor a refletir se essa é uma saída eficaz para o sistema penitenciário e de segurança pública.

A obra de King também traz temas indigestos, como nepotismo, doenças terminais, a vida em um asilo, quando todas as pessoas com quem você contava já se foram. E, para coroar a crítica ao sistema, o racismo estrutural norte-americano é abordado de forma magistral, tanto no livro quanto no filme.

Taka 08/09/2022

Acho que chorei mais que o Coffey...
A espera de um milagre, resume o meu desejo para que nada aconteça a Coffey, personagem que você quer proteger de algum modo, mesmo sabendo ser impossível, que o destino dele está selado e que só nos resta esperar e lamentar.
Coffey é luz pura e solitária cuja morada era um corpo cansado que finalmente encontrou a sua paz.

Jaquii Barboza 05/05/2023

Favoritado
"A Espera de Um Milagre", de Stephen King, é um livro que me surpreendeu e me prendeu do começo ao fim. A história se passa em uma prisão no estado americano de Louisiana, e acompanha a relação entre o guarda Paul Edgecombe e o detento acusado de est%pr@ e ass#ss&nato de duas meninas, John Coffey.

A escrita de King é envolvente e a trama é muito bem desenvolvida. A forma como o autor aborda a questão da pena de morte e as diferenças de classe sociais dos personagens é muito interessante, e nos faz pensar sobre a complexidade do sistema de justiça criminal.

A relação entre Paul e John é extremamente tocante. A sensibilidade com que o autor descreve a inocência e a bondade de Coffey, mesmo sendo um condenado à morte, é de emocionar qualquer leitor.

O final do livro é impactante e nos faz refletir sobre a verdadeira natureza do ser humano e sobre o valor da vida. Em resumo, "A Espera de Um Milagre" é uma obra-prima. E com certeza esta na minha lista de Favoritos.

Aline 06/06/2020

Início meio lento, porém do meio pro fim maravilhoso
Como um típico livro do Stephen King, incrível.
Como é de característica do autor, o livro é bem detalhado. No começo isso pode torná-lo consideravelmente maçante, e, sinceramente, demorei para conseguir ritmo (anda mais que foi o primeiro livro dele que li narrado em primeira pessoa, o que me fez estranhar um pouco). Contudo, quando chega lá, a vontade é de grudar no livro e ler 300 páginas em uma sentada só. Recomendo tanto para quem nunca leu nada do King, por ser mais leve, de certa forma. E para quem já leu, pois o estilo do autor é bem marcante, e para mim, viciante.

Mia 23/08/2023

Simplesmente incrível
Emocionante e revoltante em diversos momentos, a capacidade que o king tem de criar personagens reais e que se conectam com o leitor é maravilhosa, em diversos momentos me vi atordoada com a história do nosso grandão e seu amigo Paul. Esse livro entrou pro meu top 3 livros do King, recomendo demais.

Eduardo.Silva 05/07/2020

Um livro para ser lembrado
Mais um livro que faz do do Stephen King uma lenda. No começo achei que série um livro focado em John Coffey mas estava enganado, ele é com certeza a figura mais importante da história, mas não é o foco em si. Durante a leitura vamos conhecer o incrível Paul Edgecomb, o chefe do corredor verde é um homem extraordinário e também vamos conhecer outros guardas e presidiários condenados à morte, fora outros personagens exteriores a prisão. Cada um desses personagens vai não fazer apaixonar por eles ou sentir um ódio enorme. Um livro que nos faz sentir um mix de sentimentos e nos faz emocionar do começo ao fim. Um livro que vai me marcar pra sempre

Mima 07/07/2020

Coffey, como a bebida
Estou farto do sofrimento que vejo e ouço, chefe. Estou farto de andar pelas estradas, sozinho como um tordo à chuva, sem nunca ter um amigo para me acompanhar, ou para me dizer de onde é que viemos e para onde é que vamos, ou mesmo porquê. Estou farto que as pessoas sejam más umas para com as outras. É o mesmo que sentir bocados de vidro dentro da minha cabeça. Estou farto de todas as vezes em que quis evitar o mal e não fui capaz. Estou farto de estar sempre na escuridão. Por causa da dor. Existe muita no mundo. Se eu pudesse acabar com ela, acabava. Mas não posso.