A vida não é justa

A vida não é justa Andréa Pachá




Resenhas -


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Bookster Pedro Pacifico 18/12/2022

A vida não é justa, de Andréa Pachá
Imagina passar quase vinte anos lidando diariamente com conflitos familiares dos mais diversos possíveis? Imagina as histórias, felizes e tristes, que uma pessoa como essa não vai acumulando ao longo desse longo período? É exatamente essa a experiência de Andréa Pachá, que trabalhou como juíza por quase duas décadas em uma vara de família.

Depois de acompanhar tantos casos da vida real, a autora escreveu um livro para compartilhar essas vivências tão ricas com a gente. Por meio de crônicas, nos deparamos com os mais diversos tipos de injustiças. Desde situações de relacionamentos abusivos, infinitas tentativas de divórcio, paternidades não reconhecidas, partilha de bens… até aqueles casos que não trazem qualquer aspecto jurídico. São partes que, desesperadas por alguma solução para um conflito pessoal, buscam sem sucesso a ajuda de alguém que possa decidir por elas. Mas o poder judiciário tem seus limites.

Além de ser muito interessante conhecer uma variedade tão grande de histórias, gostei muito de me sentir em uma posição similar a alguém que deve julgar, o de uma juíza. Como é difícil ter que decidir quando as consequências da sua decisão afetam diretamente a vida de outros seres humanos. Andréa compartilha conosco essa dificuldade em muitos casos e a impossibilidade de separar a figura do juiz do ser humano que está por trás. Como não se envolver com algumas das histórias apresentadas?

A escrita é deliciosa e muito tranquila. A autora não usa termos jurídicos e tenta a todo momento explicar as questões envolvidas nas disputas que surgiam diariamente em seu gabinete. É um retrato muito rico sobre o ser humano e a complexidade das relações, por mais simples que elas pareçam ser. Uma ótima leitura!

Nota 8,5/10

site: https://www.instagram.com/book.ster/
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Clio0 05/03/2015

Primeira coisa, A Vida Não é Justa pode ter um título que soa para alguns como uma reclamação aborrescente, para outros como uma constatação depressiva, mas não tem nada a ver com a proposta da escritora.

Andréa Pachá relata em crônicas curtas, meio misturas em contos, coisas que vivenciou durante 20 anos na Vara da Família. Porém, longe de ser um amontoado de casos bizarros ou angustiantes, o que ela demonstra é uma intensa sensibilidade em tratar com pessoas que tem suas vidas bagunçadas por casamentos, divórcios, nascimentos, mortes, etc.

Então, o livro não é um testemunho de moral. É muito mais uma lição de vida em que o bom senso e a solidariedade regem o exercício da magistratura.

Está com medo que a leitura seja rebuscada ou maçante? Não tenha. A linguagem embora não simples, é acessível e dá um sabor no estilo de escrita da autora.
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Eulaliafernanda 16/12/2021

A vida não é justa
Livro de crônicas vividas pela juíza Andrea Pachá em sua atuação como juíza da vara da família. São crônicas incríveis e emocionantes!
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Lizia.Yohanna 29/11/2023

Legalzinho
Não é muito meu tipo de leitura, mas ainda assim achei as histórias bastante interessantes e algumas me deram muito sobre o que refletir. Mesmo não sendo um livro que me conquistou, indico a leitura principalmente para quem está passando por dificuldades no casamento é uma leitura que ensina muito. Enfim leiam e tirem suas próprias conclusões.
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Daywn 16/10/2023

Em algumas crônicas, fiquei perplexa. Andrea narrou com tanta naturalidade, que parecia ficção, o caso do bebê me deixou no chão. A menininha que só queria conhecer o pai me fez chorar. Tantos e tantos casos, aos que tinham certezas e aos que tinham dúvidas. Ansiosa para a próxima leitura da Juíza.
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Ladyce 07/08/2013

A realidade supera a imaginação
No Ano Novo, uma decisão que parecia pequena e inconsequente: ler mais não ficção durante o ano, acabou sendo, de todas as decisões que tomei e que ainda espero cumprir, a que mais tem-me agradado e já penso em repeti-la, porque há momentos, como da leitura de “A vida não é justa” de Andréa Pachá, juíza da 1ª Vara de Família de Petrópolis, em que o contato com o mundo real, além da ficção, tornou-se muito prazeroso.

Neste pequeno livro de vinhetas jurídicas, vemos a crônica do dia a dia brasileiro e com ela delineia-se um retrato da criatividade nativa quando a tarefa é encarar os tropeços da vida. A narradora, a juíza, tem um toque suave na linguagem, acarinhado por humor comedido e afável no relato dessas fatias de vida real. Mas acima de tudo Andréa Pachá tem compaixão. E por causa disso, muitos dos casos, que, de outra feita, poderíamos ignorar passando os olhos superficialmente, tornam-se pontos de apoio para a reavaliação da nossa gente, do nosso sistema de valores, da nossa brasilidade. Estamos a nos olhar no espelho. E a surpresa é boa, muito melhor do que o esperado.

Depois dessa leitura parece que a realidade é mais fantasiosa do que a imaginação dos romancistas. No entanto, o escritor, qualquer escritor de ficção, é uma só pessoa e tem como limite sua experiência. Na leitura dessa coleção de crônicas, com cada página virada, vemos uma miríade de comportamentos que retratam variadas narrativas de vida; uma pluralidade de soluções, por vezes desencontradas, mas vividas por personagens reais, cada qual interpretando a vida com seu próprio vernáculo.O resultado final para o leitor é ser testemunha, junto com Andréa Pachá, da imensa riqueza do comportamento humano, além da profunda solidão encontrada âmago de todos nós.

A metáfora que encontrei para descrever o resultado da leitura foram as fachadas dos prédios do arquiteto espanhol Antoni Gaudí. Formadas por mosaicos de objetos nem sempre belos (garrafas, cacos de vidro, cacos de cerâmicas, canecas, pratos de louça do diário) essas fachadas tornam-se padrões de beleza universal quando assimiladas, em conjunto e superpostas de maneira estética. Assim também vi a nossa gente, o nosso povo retratado por Pachá. Nem sempre tomadas individualmente essas pessoas são belas, por dentro. Mas cada qual com sua maneira de viver, de sofrer, exerce a atividade mais cara que nos é dada, a liberdade de interpretação da vida: pode ser a mulher que por seguir os preceitos de sua nova fé não se aninha mais na cama do marido, ou o amigo de uma mãe solteira que adota o filho dela como seu, sem compromisso matrimonial. As razões e as soluções são inesperadas, às vezes deselegantes, frequentemente inacreditáveis, mas o resultado no todo é belíssimo. Triste. Mas belo. E me deu o que às vezes tem-me faltado: confiança no ser humano. Fé em um futuro melhor. Imprevisível, mas provavelmente melhor.
Nanci 11/05/2014minha estante
Ladyce:

Acabei de ler esse livro que você resenhou tão bem. Obrigada pela dica. Gostei muito.




João Paulo 22/08/2022

Uma grata surpresa esse livro. Sou formado em Direito e uma das matérias que mais se sentia envolvido era direito de família. E nesse livro apesar da autora trazer casos jurídicos, ela envolve todos eles em um manto de sensibilidade e humanidade que deixa todas histórias mais envolventes e emocionante. E mesmo que não é dessa área acaba se envolvendo. Muito bom!
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Andrea M 08/05/2021

Histórias da vida...
Leitura agradável com histórias tristes e outras engraçadas, que nos faz repensar a nossa própria vida !!
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Angelica75 21/07/2023

Nota 3.
A juiza Andrea Pacha trabalhou muito tempo em Vara de Família e reuniu aqui algumas das histórias que presenciou. Separações, agressões, partilha de bens, guarda de filhos, tá tudo ali, contao de maneira rápida e resumida.
Por mais que sejam narrativas muito íntimas e pessoais, me incomocou um pouco a maneira mecânica e parecida que todas foram contadas. Achei que poderiam ser menos histórias e mais aprofundadas talvez.
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Lara1596 19/10/2021

Resenha: A vida não é justa
Andréa relata em A vida não é justa sua experiência de quase 20 anos como juíza na Vara da Família.

Relatados em crônicas, suas experiências e sentimentos acerca de casos de divórcio, comprovação de paternidade e até mesmo declaração de óbito exemplificam a rotina árdua e comovente que o magistrado leva e nem sempre tão glamurosa como mostrada.

Recomendo o livro pois além da fácil interpretação dos casos, é possível entender nosso âmbito jurídico na prática com o relato (as vezes poéticos) de uma juíza que tem o poder (muita das vezes difícil) de julgar a realidade alheia.
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jdelisiario 07/07/2022

A vida não é justa
Um livro de crônicas de uma juíza da vara de família. Obra escolhida para o mês de julho do #desafiobookster2022.

Andréa Pachá consegue transformar temas tão sensíveis e profundos em poesia. Uma forma de nos fazer pensar, mergulhar nas dores humanas.

Chorei e ri, me encantei, fiquei perplexa! Tudo o que uma leitura completa é capaz de nos provocar!

Amei!

#leituraTerapia
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Xanda 18/11/2020

A vida não é justa mesmo...
Primeiro livro de não ficção do ano. E eu adorei! Tantas histórias, de tantos casais, de tantas famílias, muitas vezes com finais bem tristes... mas a vida é como ela é, e isso foi muito bem retratado na obra. Achei de uma sensibilidade o olhar da juíza, para além da letra fria da lei, individualizando cada caso, como tem que ser. O dia a dia numa vara de família não é fácil, mas foi bom ter esse ?contato?, principalmente para avaliar o que quero, e mais importante, o que não quero para o futuro. Valeu demais a leitura!!
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Milla 30/05/2020

A vida é ruim, mas é boa
Primeiramente importante enfatizar a grande escritora Andrea Pacha que resplandece humanidade e empatia, acalenta coração, mesmo nas situações mais inusitadas e seguindo sempre a legislação pertinente.

O livro retrata sob o olhar de uma juíza casos ocorridos em uma vara de família no RJ, assuntos envolvendo divórcios, traições, reconhecimento de paternidade, que enaltecem o início e o fim de relações vividas no nosso cotidiano. Livro excelente para refletir sobre as diversas formas de amor, relações intrínsecas na sociedade, que muitas vezes já ocorrera no nosso vínculo familiar.
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Rodolfo 24/12/2023

Situações que fogem do nosso cotidiano muitas vezes parecem irreais, mas imagine que você precise estar em contatos com essas situações todos os dias.
Em A vida não é justa, acompanhamos através de contos, casos que a juíza Andréa Pachá precisou julgar enquanto estava à frente da Vara de família.
Como definir a guarda dos filhos num divórcio ou a separação dos bens, como obrigar o reconhecimento de uma paternidade ou até mesmo o sepultamento de um indigente.
Todos os contos são baseados em histórias reais o que dá ainda mais peso ao que o leitor está lendo, sendo impossível muitas vezes não conseguir colocar a emoção diante da razão das leis e da justiça.
A variedade de situações que são apresentadas ao leitor só mostra o quanto a vida é surpreendente, sendo impossível em alguns segurar a risada, se emocionar ou levar a refletir.
Com contos curtos e escritos de maneira magistral, essa é uma obra que fará o leitor refletir e se questionar com relação aos acontecimentos do cotidiano.
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