O conto da aia

O conto da aia Margaret Atwood




Resenhas - A história da aia


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Andrea.Karli 13/05/2024

Leitura que me deixou chocada e com muitas reflexões
Eu sempre quis ter esse livro, depois de ter visto um pouco da série com certeza alcançou e ultrapassou minhas expectativas demais. A história em si é bem angustiante em minha leitura, pois o modo com a Offred conta, a protagonista desse livro, é bem triste e ao mesmo tempo revoltante o que fazem com as mulheres na República de Gilead, no qual o Estado é teocrático e totalitário. Aqui nesse enredo, podemos ver como a personagem passeia pelo passado e o presente, em como a vida das mulheres, principalmente, era bem diferente da que se tem na República. O exemplo principal são as roupas vermelhas longas com o véu branco em sua cabeça que tampa a visão ao redor e também serve para denominar o que ela é: AIA. Uma AIA, nesse governo, serve somente para a PROCRIAÇÃO, depois que uma catástrofe nuclear tornou estéril um grande número de pessoas.
Estar nesse posto é bom o suficiente para não ser uma NÃO-MULHER, as quais incluem homossexuais, viúvas, adúlteras, feministas e as estéreis, que são colocadas forçadamente em trabalhos nas terríveis colônias, locais onde o nível de radiação é bastante alto. Além disso tudo, há o Muro, um lugar onde os criminosos são mortos em praça pública para servirem de exemplo.
Nessa leitura, tive várias reflexões sobre o controle do corpo feminino e até mesmo a culpabilização das mulheres, por quase tudo que acontecia antes da República de Gilead, bem exposto nesse livro. Apesar de ter sido escrito em 1985, ainda se mantém atual demais. Por isso, recomendo muito essa leitura e ainda tem a continuação do livro, chamado OS TESTAMENTOS, o qual já penso em ler e descobrir mais sobre o que acontece com a protagonista.
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Gabriela.Steindorf 13/05/2024

Se torna cada vez mais atual
Surreal pensar que essa história se passa daqui cerca de 10 anos e que a razão pra todo o caos humanitário realmente está se encaminhando pra alguns pontos que Atwood discute no epílogo.

O conto da aia já é uma história mais do que conhecida mundo afora então não vou perder tempo falando sobre sinopse e a genialidade da escrita. O clima de tensão e ressentimento constante, uma mulher presa ao seu papel de vaso, descrevendo toda a loucura que se instaurou a vista de todo mundo. É uma ÓTIMA reflexão.

Mas preciso dizer, pela primeira (e talvez única) vez na vida, que a série é ainda melhor do que o livro. Digo isso baseado somente na primeira temporada. A série foi ainda mais ousada, ainda mais cruel e perturbadora do que a autora já havia sido. No livro Ofglen é muito mais comedida do que na série e quando ela vai começar a participar de alguma espécie de revolução, o livro acaba.

Finalizei todas as temporadas disponíveis e o livro na mesma semana e fiquei ORFÃ dessa história. Preciso urgentemente ler Os testamentos!
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@biblioteca.da.alma 13/05/2024

Lento porém reflexivo
O livro conta com narrador em primeira pessoa, em forma de relato, o que eu gosto muito pois me permite ficar mais imersa e próxima a personagem principal. Confesso que o início do livro foi um tanto entediante e confuso, mas a partir de uns 40% ele começou a andar melhor. A história é bem feita, criativa, e como toda distopia, angustiante. Aborda muito bem questões políticas, de natalidade, de gênero, de raça, entre outras. O final em aberto que não me agradou, mas era de se esperar já que tem o segundo livro. As notas no final me deu muito a impressão de que fosse algo real, o que eu acho muito interessante, quando você tá tão imerso na leitura que começa a se questionar o que é realidade ou não, sabe?!
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leiladavitoria 07/05/2024

O conto da Aia
Já tinha ouvido falar em "O conto da Aia", mas não imaginei que o livro fosse assim, uma distopia. É angustiante, ainda mais sendo relatos tão profundos e sinceros da protagonista. Me deu um nó no estômago em diversos momentos. Apesar de ser uma distopia, podemos fazer um link com vários acontecimentos da nossa sociedade. Fiquei chocada com o final em aberto, queria muito saber o que aconteceu.
Derek8 10/05/2024minha estante
Tem continuação, chamado os testamentos




Emilly_Ss 07/05/2024

?
-"Um rato num labirinto está livre para ir a qualquer lugar, desde que permaneça dentro do labirinto."

-Margaret Atwood
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Raphaela.Bonaretti 06/05/2024

Sufocante
Uma distopia que me despertou uma imensa sensação de impotência e asfixia.
Uma crítica que evidencia diversas falhas na nossa estrutura social atual.
Mas mais que isso, ele sufoca por meio da opressão sofrida e praticada por praticamente todos os personagens.
Como pode oprimido também oprimir? E o quanto isso é comum na nossa sociedade de hoje?
Quando separaram as mulheres em classes elas passaram a uma posição de "rivais", mas todas são oprimidas de uma forma ou de outra, todas sofrem com a perda dos direitos e da liberdade em diversos níveis, mas ainda assim, o sistema faz com que elas olhem com desprezo e ódio umas para as outras ao invés de concentrar a fúria nos próprios opressores.
A escrita é boa, as partes mais lentas reforçam ainda mais essa latente sensação de impotência, de não ter nada mais o que fazer a não ser esperar e seguir as regras.
Por fim, como boa curiosa que sou, o desfecho acabou comigo!
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Thays 04/05/2024

Parece que estivemos tão perto disso
Um massacre de livro, que mostra como o machismo, a política e o fanatismo, quando se juntam, destroem a civilização.
Alguns relatos do livro parecem tão conhecidos...
A sensação é de extremo medo.

Mas o que aconteceu com Offred?
E sua filha?
E Nick?
E Luke?
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pat 03/05/2024

Segunda tentativa concluída com sucesso
Já tenho esse livro há uns bons anos e na primeira vez comecei a ler mas não consegui engatar na leitura. o ano é 2024 e tentei novamente, dessa vez deu certo (com um pouco de esforço, confesso).

ao pensar em desistir e abandonar, eu comecei a refletir sobre o porquê. foi então que eu entendi que notei dois motivos: o primeiro, mais impactante, é o fato da história ser muito angustiante para mim enquanto mulher e o segundo motivo é o fato de eu ter começado a achar chato.

o pulo do gato para eu conseguir terminar foi ressignificar esse chato. eu achava chato porque o livro é muito rico em ambientação, é uma descrição muito minuciosa de tudo que acontece. quando me dei conta disso eu comecei a pensar por um outro lado: talvez essa extrema ambientação que, passa uma sensação sufocante, seja exatamente o que eu preciso sentir para entender um pouco de como seria estar ali. e foi ai que engatei na leitura e concluí.

foi uma leitura bem complexa, irritante, assustadora e intrigante. eu achei incrível e fico feliz de ter conseguido terminar! :)
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Maria.OthAvia 03/05/2024

Diferente
Eu só peguei pra ler sem ver nada sobre o livro e me surpreendeu, porém a história não me prendeu muito. Achei interessante e tals, mas não é o tipo de livro q eu gosto
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cecAlia286 02/05/2024

Já comecei a ler sabendo que ia se tornar um dos meu livros favoritos, a narrativa da Offred é perfeita e cheia de sentimento, e gosto como ela faz com que as histórias dela sejam em partes, causando muito suspense pra os próximos capítulos.
Eu fiquei muito impressionada com a causa do regime totalitário que o EUA se tornou, uma causa que é extremamente possível de acontecer no nosso futuro.
Também gosto de como o livro não diz qual o lado "certo" por mais que traga muito sofrimento para as aias, elas sabem o que estão fazendo, por causa do que o mundo se tornou. Gosto de como isso fica em aberto, mas do mesmo jeito, a narradora faz com que tenhamos empatia por elas e por outros personagens que mostram seus lados humanos, mesmo dentro das leis do regime.
Livro perfeito, estou ansiosa pra ler o segundo!!
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Gabi 02/05/2024

O conto da aia
O conto da Aia
??????

A leitura desse livro foi tão massante que eu demorei mais de uma semana para sentir vontade de escrever uma resenha.
Vamo ser sinceros, é horrível, e o final é muito vago, por mais que carregue uma crítica social muito grande, a capa não faz sentido, a sinopse não fas sentidos, as opiniões não fazem sentidos.
O que acontece com ela no final?
As coisas voltam ao normal?
Porque aquela cobra na capa?
O que aconteceu com o marido dela?
E a filha dela?
Acho que eu preferia mil vezes ler sobre a tortura do esposo dela, ou ver a morte dela, ou entt ler sobre ela desafiando de verdade as coisas e fazendo história, a ler esses pequenos relatos fracos que não servem de nada.
O livro é horrível, e não entendo porque seria uma obra de vestibular sendo que nada aconteceu de verdade.
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wesley silva 30/04/2024

Religião e o Patriarcado
Não e um livro que te prende por ser imersivo o por ser prazeroso e creio que não e a ideia aqui. Porem eu senti falta de acontecimentos até mais da metade do livro,muitas vezes eu ficava perdido entre as 3 linhas do tempo e a falta de profundidade nos demais personagens também faz falta porem e justificada quando se percebe que na vdd e um diário e apresentar a visao dela sobre esse mundo e como ela está em um mix de emoções confusa e solitaria. E uma valiosa leitura que te poe para refletir sobre questões como de uso da religião como reafirmação do patriarcado e como suas regras so valem para alguns e ao fato de apesar de ser uma distopia e muito palpável e em uma certa escala ja acontece nos países autodeclarados estado islâmico por exemplo.
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Marcos Hübner 30/04/2024

Desconfortável
Não é uma leitura prazeirosa. E imagino que nem seja feito para ser. A verdade é que sua narrativa em primeira pessoa faz sentirmos o sentimento de angústia que a narradora personagem sente ao longo da trama. Sua confusão mental onde havia conflito constante entre passado e presente, desejo e disciplina, trazidos em uma escrita pessoal e tocante. Alguns pontos, no entanto, há uma compreensão prejudicada e a leitura não é tão imersiva. Senti falta de uma profundidade maior dos personagem e de uma sucessão maior de acontecimentos no tempo presente principalmente na primeira metade do livro. Enfim, uma clássica distopia com os dois capítulos finais muito bons, válida leitura.
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Guilherme.Vinicius 30/04/2024

O Conto da Aia
Acho que (Quase) todo mundo conhece a trama, afinal o livro foi lançado a décadas e tem uma série mega famosa, mas esse foi o meu primeiro contato com a Margaret Artwood. Ele representa um futuro distópico onde a nação de Gilead surgiu após um golpe militar nos EUA, levando a uma teocracia que acaba por dividir as mulheres em "castas" de acordo com sua função na sociedade, sendo a protagonista uma aia - Por diversos fatores, a esterilidade cresceu no período em que o livro se passa, e várias mulheres acabam contratando outras para gerarem uma prole para seus maridos. O livro não é sutil no quesito de querer discutir uma realidade onde os direitos femininos modernos seriam revogados, levando a um retorno à religiosidade fervorosa. Não vou comentar especificidades, mas achei que para o que se propõe, a construção de mundo e personagens é primorosa e merece o seu destaque como um clássico moderno, ainda que seja uma leitura bem desconfortável em vários pontos. Senti ansiedade, desgosto, nojo, raiva, frustração e todo um leque de emoções negativas junto da protagonista, que é exposta de forma maravilhosa, pois a escrita aqui é de alto nível. Nada a criticar, recomendaria pra qualquer um (Mas avisando dos possíveis gatilhos quanto a estupro, execuções, automutilação, aborto e temas similares);
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