Anna Kariênina

Anna Kariênina Leon Tolstói




Resenhas - Anna Karenina


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Raianny.Moraes 24/04/2023

Espetacular!
Anna Kariênina entrou para meus favoritos.
Com uma riquíssima abordarem filosófica, política, moral e cultural, Tolstoi causa um Big-bang na nossa mente com tantas reflexões e discussões.
Anna Kariênina me encantou, mas Liévin me ganhou totalmente! Que personagem!
Leitura prazerosa e recompensadora.
Quem tiver a oportunidade de conhecer esta obra, leia, por favor. Não irá se arrepender.
Maria Clara 24/04/2023minha estante
Digo o mesmo, Liévin foi o melhor personagem que já li!




Janisfrai 27/04/2021

Um livro longo. No início, tive dúvidas se daria conta da leitura, mas dei. Tolstoi, como exímio escritor do realismo Russo, não deixa escapar nada, você sabe o que acontece, o que as personagens pensam, você tem total controle da história junto ao narrador. Inúmeros personagens, todos com sua característica ímpar e impacto na obra. Uma narração dupla (Ora sobre uma personagem principal ora sobre outro) mostrando a elite do pensamento russo para os leitores e como eles se comportam
Renata Rezende 27/04/2021minha estante
Livro maravilhoso!




Catharina.Mattavel 12/08/2020

TRÊS MOTIVOS PARA LER ANNA KARENINA
1. Intensidade e representação dos personagens. Quem conhece sabe que Anna Karenina é apenas uma das protagonistas. Tolstói constrói personagens completos, com estrutura psicológica impecável. Vrônski, Liévin, Nikolai e os demais provocam inúmeros sentimentos no leitor enquanto se acompanha o crescimento de cada um deles. Desejo, ciúmes, paixão e ódio são apenas alguns dos sentimentos abordados com extrema maestria aqui.

2. Ironia e crítica social frente aos bons costumes e a família. Tolstói introduz a obra com a seguinte frase "Todas as famílias felizes são parecidas; as infelizes são infelizes cada uma a sua maneira." Seja de forma sutil ou explanada, presenciamos diversas opiniões dos personagens acerca do feminismo, educação, política e infidelidade. Atos e destinos dos personagens também são muito representativos. Lembrem-se que estamos falando de 1800 na alta sociedade, ou seja, hipocrisia e conservadorismo estão à solta.

3. Mulher e o papel social: Anna é uma mulher que além de trair o marido, também não é a mãe exemplar. Suas atitudes e desejos a colocam à margem da alta sociedade e percebe-se as tantas punições que é submetida ao longo da narrativa. Já no começo do livro, quando um dos personagens masculinos são infiéis, é resolvido de forma rápida e instantânea. A mensagem passada por Tolstói é bem clara acerca da diferença entre o homem e a mulher naquele tempo. Temos ainda Karenin, o marido de Anna, que se preocupa com as aparências, status e a humilhações da opinião pública do que com a esposa de fato.

As pautas acima não são 5% de tudo que a obra representa. Tolstói explora cada elemento que contribui para as motivações e ações dos personagens. O significado de casamento é explorado e destrinchado, assim como o desejo. Não por acaso que o autor serve de inspiração para tantas obras e teorias até os dias de hoje. Tolstoi é um mestre quando estamos falando de sociedade e relações humanas. Eu, como mera leitora (e quase psicóloga), me comprometo a reler Anna Karenina pelo menos mais duas vezes nessa vida para conseguir absorver ainda mais de tudo que ele oferece.

site: https://www.instagram.com/p/CDj4cF4D1p1/?hl=pt
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Vanessa.Benko 11/06/2022

Eterno engano cometido pelas pessoas que imaginam alcançar a felicidade por meio da realização de desejos...
Um livro grande, complexo e ouso dizer perturbador. Li com mais calma do que imaginei, parei, abandonei por um tempo, por diversas vezes cai no sono. Mas insisti, porque ele vale toda a fama.
Lê-lo durante tanto tempo me proporcionou criar um certo vínculo com os personagens. Dias pensando sobre eles, sobre suas condições e principalmente sobre suas dúvidas.
Sim, é um livro basicamente sobre dúvidas. O tempo todo os personagens se questionam sobre os mais diversos assuntos. Amor, ciúmes, religião, filosofia, economia, sociedade. Todos os assuntos criam uma rede de perguntas. Nos sentimos presos juntos com eles. Ficamos apreensivos com as tomadas de decisões. E não somos capazes de julga-los. A dúvida que paira na consciência enlouquece homens e mulheres. Como ser forte para suportar o peso das decisões? Como descobrir quem você realmente é?
Sentimentos a flor da pele, numa época e sociedade em que a aparência é tão importante. Como ser livre? Aliás, o que é ser livre?
Há diversos tipos de amor, diversas formas de demonstrá-lo. Como escolher? Tudo pode ser amor, mas as consequências de cada rumo tomado podem afligir a alma de forma destruidora.
Todos as histórias se entrelaçam de alguma forma, em pequenos detalhes ou grandes acontecimentos. Histórias escritas em primeira pessoa enriquem nosso aprendizado. É possível ver as nuances de personalidades e a diversidade de pensamentos. Sim, são muitos personagens - e a cultura russa de nome, sobrenome e apelidos pode dificultar a leitura. Não tem problema, insista de mente aberta.
Anna tentou, de diversas formas. Anna foi forte. Mas as vezes ser forte é permitir-se mostrar quais são suas fraquezas. E foi esse seu erro: tentar suportar com a aparência externa. Ela sucumbiu, mergulhou nas dúvidas, criou teorias. É triste ver sua queda psicológica. Ver um potencial desperdiçado. Mulheres, vamos prometer nos ajudar? Coração aberto, ajuda de profissionais... coisas que a sociedade moderna nos proporciona teriam salva a mente de Anna.
Liévin também tentou, e de formas hipócritas. Liévin foi forte. Mas calma, ele provavelmente é o personagem mais sincero e bondoso que conheço. Errar e mudar não o tornam uma má pessoa, pelo contrário. Ele foi humano. Também quis desistir, também sucumbiu em diversos momentos. Sua mente conseguiu formas de aprender, de sossegar e acima de tudo viver.
Só vivemos quando paramos de nos preocupar em pensar. Em tentar achar uma explicação para tudo. A razão pode ser relativa, às vezes. A razão vai existir, querendo ou não. Pensando ou não. Então, vamos viver? Deixemos as dúvidas existirem, mas não nos preocupemos com as hipóteses. Aproveitemos...
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Carolina.Gomes 02/01/2021

Conclui a leitura desse livro em 03/09/2020 e, até hoje, sinto saudade das personagens e das emoções vividas durante a leitura. Impossível passar incólume por essa leitura que é muito mais que uma história de amor. Os personagens são de uma complexidade dramática tão intensa que o leitor se vê imerso naquele universo. Me senti na Russia czarista. Ainda me pego refletindo sobre os temas ali abordados e, posso dizer com certeza que sou outra pessoa depois dessa leitura.
Eliza.Beth 02/01/2021minha estante
Esse livro é especial ??


Carolina.Gomes 02/01/2021minha estante
Demais ?




Line 09/02/2022

Ah Tolstoi?
O enredo parece simples, mas sendo Tolstoi quem conta nada é simples!!! Amo como ele retrata os sentimentos, pensamentos e tristezas humanas. Conhecer a cultura e a sociedade russa também é um bônus!!! Maravilhoso!!!
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Rafael 13/03/2021

"Ninguém está satisfeito com os bens que possui, mas todos estão satisfeitos com a inteligência que têm (...)"

Quando imaginamos iniciar um grande clássico russo, com mais de 800 páginas e escrito no século XIX, podemos injustamente boicotá-lo, questionando se vale a pena ou não ler uma obra desse tipo. Mas queria enfatizar que vale muito a pena! Liev Tolstói é sem dúvidas um grande escritor e sua capacidade de manter o leitor entretido e apegado aos diferentes enredos que se entrelaçam no decorrer do livro é ímpar.

Uma grande novela a qual os núcleos e personagens construídos são interligados por diferentes vínculos e despertam no leitor diferentes sentimentos, desde identificação à rejeição completa. Um dos grandes destaques dessa obra, surpreendam-se, não é Anna Kariênina, que dá nome a obra, mas Konstantin Liéven, um russo dono de uma grande propriedade rural, intelectual e que a todo momento lida com reflexões filosóficas bem profundas (que por vezes o perturbam) a respeito de diversos temas como a vida, a política, a economia e a religião. Ele com seu jeito reservado, sua firmeza em relação aos seus ideais, a paixão pelas atividades e rotina do trabalho no campo e sua bondade e docilidade com os mujiques, contribui para que o leitor crie boas conexões com esse personagem.

Uma ótima oportunidade para mergulhar nas questões da Rússia do século XIX, como o czarismo, as marcas deixadas pelo regime de servidão, a geografia e os conflitos políticos da época, e ainda, a paixão do povo russo pela bebida (especialmente a Vodca) e pelas caçadas. Todas essas questões são colocadas pelo autor de forma leve e didática. A leitura desse clássico é bem tranquila.

Por fim, para não deixar essa resenha longa, concluo indicando fortemente essa leitura. Dessa forma, será possível adentrar no universo dos Oblónski, dos Cherbátski e dos Kariênin. Agora, preparam-se! Levará um tempo para se adaptar aos nomes próprios de difícil pronúncia, tão característicos da Rússia.
Aninha 13/03/2021minha estante
Estou louca pra ler mas sempre fico um pouco intimidada haha mas ja ta na lista de proximas leituras




Marcus 27/02/2023

Humanos sendo humanos
Apesar de escrito no século retrasado, e tendo com cenário um país tão distante, o livro conta a história de pessoas e, como tais, iguais a todos nós. Me impressionou a qualidade do texto, e a capacidade de retratar em detalhes situações, sem se tornar enfadonho. Um grande livro!
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Raiza Boger 03/10/2020

A escrita do Tolstói é perfeita e o Lievin talvez seja o meu personagem favorito da vida. E honestamente não entendi porque que tem gente que fica pagando tanto pau pra Anna.
dialogonoslivros 03/10/2020minha estante
Lievin com certeza é meu personagem favorito da literatura! Eu adorei a Anna, achei que ela é tão profunda que nem o mestre Tolstói conseguiu encontrar palavras para descreve-la. Esse livro é perfeito do início ao fim. ?




26/06/2021

Não poderia haver tempos melhores para eu ler Anna Kariênina. A princípio, achei que eu fosse morrer de tédio (não me leve a mal, são 840 páginas de Liev Tolstói), e houve momentos que foram chatíssimos mesmo de ler e ponderei muito se pulava essas partes ou não, mas segurei a vontade pois se o autor se empenhou em adicionar tais detalhes, então quer dizer algo. No início do livro comecei me identificando com Liévin, e no final me assustei com tantos questinamentos parecidos que eu venho tendo durante os últimos anos e, principalmente, nos últimos dias. Esse ano de 2021 tive contato com várias obras de Tolstói, mas sem dúvida alguma, nenhuma delas chega aos pés de "Anna Kariênina". O livro é extremamente bem construído, conta a história de tantas pessoas que estão entrelaçadas de alguma forma e eu acredito que nunca tenha lido obra tão real quanto essa. Me apeguei à Anna de uma forma que não imaginei que aconteceria e agora que terminei que me toquei que é só uma história. Como assim não aconteceu de verdade????? Tudo escrito com uma maestria indescritível. A leitura empacou pra mim em alguns momentos, mas isso não fez o livro menos interessante em ponto algum. Um clássico, de fato.
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Mawkitas 23/04/2023

O texto manteve seu frescor numa segunda releitura
Relendo Anna Kariênina constatei que o prazer de ler Tolstói ainda estava lá todo inteiro, ainda que eu já soubesse quais seriam os rumos da trama. Esse continua sendo o maior romance da literatura mundial, na minha opinião!

Agora foi o questionamento existencial de um Liévin que está se havendo com o sentido da vida que me chamou mais atenção na leitura, possivelmente porque eu mesma penso cada vez mais nessas coisas conforme envelheço. A frustração de gerir a propriedade rural e lidar com os mil e um problemas que vão aparecendo também me fez pensar no meu trabalho no qual tudo poderia funcionar melhor, mas não funciona. Anna sofrendo sofrimentos que hoje em dia seriam muitíssimo atenuados ou inexistentes devido aos avanços nos direitos das mulheres me fez, novamente, respirar aliviada por viver em uma época diferente - o que não quer dizer que este presente seja "fácil", infelizmente.
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Carolinad 03/07/2022

Uma obra-prima
Um clássico da literatura russa que vale o título de "clássico"! Simplesmente incrível! É até difícil resumir uma obra desse porte em poucas palavras em uma resenha, mas o livro trata de personagens fictícios e complexos, que quase vivem fora das páginas pelo o que eles representam. E é uma obra que tem de tudo um pouco: religião, política, tradições culturais, diferenças sociais pela classe, a vida na aristocracia e a hipocrisia do ser humano.

Quando ouvimos falar de Anna Kariênina, ouvimos muito sobre adultério ou relacionamentos extraconjugais. Porém, é muito mais do que isso! Tolstói apresenta relações familiares conflituosas, momentos de tristezas, sofrimentos e alegrias com ações corretas ou egoístas. Ele consegue narrar da melhor e mais perfeita forma a complexidade dos relacionamentos.

Como leitora, era como se eu fizesse parte daquele universo, daquele círculo social. Foi uma leitura fácil, divertida e que me fez rir e sofrer em diversas partes. Sem dúvidas é um dos melhores livros que já li na vida!
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Alessandra 09/05/2023

Odiei, 5 estrelas
O que dizer desse livro que eu levei 5 meses pra ler, tive que caçar audiobook porque não aguentava a enrolação, xinguei pencas e peguei raiva de metade dos personagens?
Eu adorei!!
Um dramalhão russo do melhor, um bando de romance e casal apaixonado fazendo merda e gente sofrendo.
Fora toda a complexidade de você ser de uma alta classe e viver em uma sociedade de fofoqueiros.
Cada pessoa aqui é construída pra ter seus altos e baixos, suas partes boas e ruins. Eu me irritei com todo mundo, mas adorei a maior a parte deles tbm (exceto o Stiva, ele não tem nada de bom).
O livro é enrolado, sim. Tem cena chata, sim e não é fácil passar por ele, mas A HISTÓRIA ganhou meu coração.

P.S. Inicialmente o Tolstói nomeou o livro como Dois casamentos o que faria muito mais sentido dentro da história, pois ela é focada em dois núcleos: Anna e Vrónsky - Kitty e Lievin. Num contexto geral, a história gira em torno deles e não só dá Anna. A editora da época que o aconselhou ele a chamar de Anna Karienina pra chamar mais atenção.
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