Reparação

Reparação Ian McEwan




Resenhas - Reparação


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@limakarla 08/08/2023

A vida não tem reparação
Que leitura intensa, angustiante e difícil. O início foi um pouco truncado, mas você vai compreendendo melhor os personagens, como eles foram construídos e criados num mesmo ambiente, assim facilita demais compreendermos algumas das várias atitudes que vão tomando durante a narrativa, o que não torna nada mais fácil de engolir e digerir.

O sentimento o tempo quase inteiro foi de muita revolta e injustiça, acompanharmos a decadência da vida das pessoas por uma única escolha e atitude de um outro. E aceitar que assim é a vida, uma pequena ação pode desencadear tantas desgraças, tanto sofrimento. O último capítulo é das coisas mais tristes e injustas que eu já li.

Um puta livraço! Escrita envolvente, cheia de pontos interessantes para se conversar e discutir. Lembrarei para sempre do amor de Robbie e Cee.
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Bruna Peixoto 05/08/2023

Gostei bastante. Livro muito bem escrito. Não consegui gostar de ninguém, além da Cecília e do Robbie. Os outros personagens são todos detestáveis.
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Fabio.Nunes 03/08/2023

Ódio, cobiça e uma obra de arte
Reparação - Ian McEwan
Editora: Cia das letras, 2002

Olha aqui, deve haver em algum lugar um tribunal literário que decide se um livro deve ou não se transformar num clássico.
Com a devida vênia aos ilustres imortais desse tribunal fictício, e munido da santa vaidade do mundo contemporâneo, eu declaro: esta obra é um clássico.

Comecei esse livro e logo após algumas páginas pensei: esse não é um livro comum. E concluí: o livro não é só incomum, é extraordinário.
Dividido em quatro partes, começamos na casa dos Tallis, na Inglaterra, em 1935, na pele de nossa protagonista, Briony - uma pré-adolescente, caçula, mimada, altamente criativa, inteligente, com traços fortemente narcisistas e que comete um crime, acusando uma pessoa, que é presa por um ato que não cometeu. Seguimos já em 1940 numa espécie de romance histórico, já diante das ofensivas da segunda guerra mundial e terminamos na última parte dando um salto para 1999.
A ideia do livro é acompanhar Briony em busca de reparação, e é literalmente nas últimas páginas que a gente entende a esplêndida criação de McEwan.
Ao longo da leitura fui tomado por um sentimento de cobiça terrível, afinal, como pode um ser humano escrever com tanta habilidade e o restante de nós, aqui, chafurdando no be-a-bá? É muita sacanagem.
A experiência foi tão visceral que pela primeira vez eu senti ódio, ojeriza, por um personagem literário. Tive até reações físicas de ansiedade. Quase abandonei a leitura por conta da raiva que eu senti.
E além disso o livro tem várias camadas. Terei de relê-lo em breve.

No fim, quem lê sabe que está diante de uma obra de arte, ainda que não entenda os por quês.
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Ana 02/08/2023

O que é um escritor senão Deus?
Poderia ser apenas mais uma história sobre a Segunda Guerra Mundial, mas McEwan não é um escritor comum. Eu já conhecia o poder envolvente de sua narrativa pouco convencional por causa do maravilhoso "O Enclausurado", mas nem mesmo assistir de antemão à adaptação "Desejo e Reparação" me preparou para este encontro literário com os personagens por quem tanto me afeiçoei no filme. Fiquei completamente seduzida pela narrativa e a alternância de fluxos de consciência permite ao leitor vivenciar uma experiência imersiva totalmente diferente.
É difícil colocar em palavras o efeito que "Reparação" teve sobre mim sem entregar aspectos reveladores da história. O que posso dizer é que este é, sem sombra de dúvidas, um dos melhores livros que já li na vida e Ian McEwan é o escritor mais genial e inteligente de seu tempo. Ele não só domina a escrita, como também possui uma técnica e uma compreensão de sua habilidade que poucos escritores conseguem alcançar.
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upss__neh 20/07/2023

O poder de um escritor
Comecei o livro pq sou apaixonada pela história, já tinha visto o filme e fiquei apaixonada pela história!!!
A escrita do Ian é sensacional, cada página parece q ele está escrevendo várias histórias, com tantos detalhes, nossa!!

Terminei ontem de madrugada e crlh, o cara me emocionou dms em uma única página!!!
Como antes só havia visto o filme, n tinha reparado em certas coisas, e oq a história realmente nós traz.
N é só uma história de amor na segunda guerra, é MUITO mais q isso. Ian nos mostra o grande poder de um escritor, a capacidade dele de criar e recriar finais, tanto tristes e felizes, como um escritor pode alterar as coisas
conforme ele imaginar!!!

Briony era uma garota c uma imaginação muito fértil, e no dia mais quente do verão de 1935, vê e lê coisas que n entende, então acaba supondo q sua amada irmã mais velha, está em perigo... oq ela n sabe, é q sua irmã estava apaixonada, estava em luta com seus sentimentos sobre Robbie Turner, o filho da faxineira.
Briony cometeu um grande crime, q destroçou o futuro de sua irmã. Fadada pela culpa, Briony quer consertar oq fez!

Ao longo do livro temos três pontos de vista, o de Briony, Robbie e Cecília.
O Ian é sensacional, ao longo do livro ele solta frases e parágrafos q podem nos revelar oq acontece no fim do livro, achei isso extremamente inteligente!!

A última frase do livro faz nós concretizarmos oq ele queria ao longo do livro, o poder q um escritor tem de alterar, criar e mentir sobre as coisas!! Essa foi a peça chame para terminar o livro!!!! Nossa amei!!!
como eu disse, na última página do livro, ele me fez sentir um bilhão de emoções, em apenas UMA PÁGINA!!!

Recomendo demais o livro e o filme tbm, os dois são sensacionais. Com toda certeza essa continua sendo minha história favorita!!
Merece muito mais q cinco estrelas!!
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GiuLaganá 09/07/2023

Reparação
A história de um amor interrompido por um erro, uma frase escrita a mais em uma carta que seria o início de uma vida que se desenhada desde a infância.
Uma interpretação infantil de fatos que destroçou a vida do jovem Robie e de seu amor, Cecília.
Um romance sobre erros, acertos, paixão e uma tentativa tardia de reparação.
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Giovanavski 09/07/2023

A melhor leitura do ano, até agora! Que livro lindo, emocionante, com vários sentimentos . Amei do início ao fim! O escritor gosta de narrar bem as passagens e assim conseguimos ter uma visão completa das cenas! Impactante!
Estou louca para assistir o filme agora!
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Vieira67 12/06/2023

Palavra é sentença
Quantas vezes sentenciamos pessoas (da coisa mais vil a mais grave) em julgamentos e acusações por conta de um perspectiva turva que temos dela? É importante refletirmos que podemos estar diante de "dois vultos num lago", do nosso próprio repertório contaminado de pressuposições, que no final, dizem mais sobre nós mesmos.

Ao longo do livro a postura insolente de Briony me causou muita raiva. Vivi com os personagens cada emoção. Todavia, a parte que um dos personagens vivencia a guerra me deu tédio.

Amei a forma como o autor mostra a perspectiva de cada personagem de forma similar porém única, com as consequências de impressões subjetivas. A gente sente ao longo do livro o infinito particular de cada um: seus devaneios, observações e prelúdios.

Por fim, viver é estar sujeito a sentença do outro, e ter consciência disso é a chave para não sermos também os sentenciadores da vez, já que não há reparação para a palavra dita, para a acusação uma vez feita. Toda tentativa de reparação será uma medida paliativa para um estrago já causado em menor ou maior grau.

Certos atos são perenes e o que resta é a eterna responsabilidade por eles.
Alê | @alexandrejjr 07/09/2023minha estante
Parabéns pelo belíssimo texto, Ana!


Vieira67 09/09/2023minha estante
Obrigada, @alexandrejjr




Cassiana.Perez 09/06/2023

Livro maravilhoso!
Partindo de um crime de estupro e uma acusação leviana, a história trabalha a busca por perdão (principalmente o auto-perdão) e reparação, trazendo ainda, como pano de fundo, a Segunda Guerra, questões de classe e de gênero e, acima de tudo, o poder da escrita literária, com suas possibilidades e limitações. Pode parecer uma "salada", mas o autor não deixa nada sobrar, nada faltar, fechando um texto redondinho!
O texto, no entanto, pode não agradar àqueles que curtem uma narrativa mais dinâmica. Isso porque o autor constrói muito bem as personagens, descrevendo suas impressões, seus sentimentos, suas dúvidas e motivações, o que eu, pessoalmente, adoro!
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Gabriela.Gratival 30/05/2023

Mesmo sabendo o final, ainda foi de cortar o coração
Ian escreve lindamente, isso é um fato. O início do livro me cativou completamente, li 30% a 40% correndo, literalmente devorando. A descrição do dia mais quente do ano, e não pude deixar de ligar isso a uma ideia de inferno, foi estupenda.
Mais para a metade do livro e seus 70% eu não curti tanto, achei muitas partes desnecessárias e até cansativas, como o relato da guerra. Mas talvez isso seja por causa da minha sede para chegar ao final. Então, a culpa pode ser minha mesmo.
O final foi lindíssimo, muito melhor do que o exposto no filme. E sem dúvidas triste.
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Luiz Souza 13/05/2023

O dia mais quente do ano
O livro conta a história de uma família em decadência morando num casarão escuro e começamos a trama no dia mais quente do ano.

Briony é uma adolescente que está em transição pra vida adulta ela muda o destino de sua irmã e de Robbie Turner o filho da empregada por causa de um mal entendido ela vê os dois no lago através de sua janela e interpreta outra coisa tudo fruto de sua imaginação de escritora.

Mais para frente vemos que Briony nutria uma paixão secreta por Robin.

Na 2 parte do livro acompanhamos a saga de Robin durante a guerra que se alista no exército para diminuir sua pena na cadeia.

Na 3 parte Briony vira enfermeira sendo a mesma profissão de sua irmã Cecilia ela continua culpada ainda pelo seu erro no passado mas no fim ela faz a Reparação.

No fim depois de vários anos vemos já Briony na sua velhice como uma escritora muito famosa.

O livro é bastante rico de detalhes e cenas bastante ricas.

Ótima leitura.
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Camila.Mesquita 30/04/2023

Da primeira à última página eu odiei Briony com todas as minhas forças. Assim como o restante da família, apenas Cecília e Robbie se salvam de toda a família e agregados.
Se existe algo que defina a personagem é o puro e simples egoísmo. Do início ao fim. Sofreu foi pouco no hospital.
A pergunta que fica é: Reparação???? Pra quem,Briony?
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