Canoff 20/10/2023
O feminismo é para ninguém... Ou melhor, é para quem não estudou sobre feminismo.
A melhor forma que tenho de resenhar esse livro é comentando, complementando, explicando e desmentindo informações que a autora usa para viabilizar o movimento feminista. Por ser um livro atual, achei que a refutação seria mais difícil, mas percebi que o movimento feminista continua dando origem a livros que são um fiasco. Marquei muitas citações para refutar/comentar, mas o livro é tão fraco que, infelizmente, torna-se inviável colocar tudo. Entre as citações que não estão aqui, a autora abordou maternidade, paternidade, aborto, trabalho, espiritualidade, masculinidade (que, aliás, ela também não sabe o que é) e violência. Todas essas pautas tinham frases irrisórias e lamentáveis. Dadas as explicações, vamos para o que interessa…
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“A principal maneira de o público leitor tomar conhecimento de um livro é vê-lo exposto nas livrarias e/ ou lendo resenhas sobre ele. Quando uma obra é dissidente e progressista, dificilmente é muito resenhada nos meios convencionais.”
Explicação: A primeira possível inverdade do livro já se encontra no início do primeiro capítulo, quando a autora afirma que livros progressistas raramente são resenhados nos meios convencionais. Embora essa afirmação seja compreensível, a autora deixa de mencionar um ponto importante: atualmente, o progressismo está ganhando destaque em todo o mundo, e a batalha cultural teve impactos significativos no Ocidente. Isso resultou na inversão da situação, em que livros conservadores ou contrários ao progressismo muitas vezes enfrentam obstáculos para obter espaço em uma mídia que, segundo argumenta-se, se tornou enviesada. Isso é evidenciado pela onipresença do feminismo em muitos aspectos da sociedade.
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“Ao olhar para meus quarenta anos de carreira como escritora de teoria feminista, fico boquiaberta com o fato de meu livro ainda encontrar leitores e de ainda educar para uma consciência crítica.”
Explicação: Pois é. Quarenta anos de carreira como escritora feminista e a senhora omitiu várias coisas num livro que, segundo as feministas, é um livro referência para entendermos o feminismo. Não vi a menção às principais teóricas feministas, não vi as pautas que o feminismo diz brigar, não vi nada da espinha dorsal do movimento, que a senhora diz ser tão importante. Quarenta anos e um livro que não diz nada.
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“Ao longo dos anos, como a diversidade de vozes femininas e masculinas que se reúnem para debater, escrevendo incríveis teorias feministas e de crítica cultural aumentou, e o meio acadêmico se tornou, e tem se tornado, o principal cenário da disseminação do pensamento feminista.”
Explicação: Para variar, mais uma distorção. Dizer que os homens participam ativamente da discussão sobre feminismo é uma piada. Vocês, feministas, inventaram o famoso “lugar de fala”, onde os problemas só podem ser discutidos pelas pessoas que sofrem ele. Uma piada, não? Mulheres discutem sobre problemas masculinos, e eu nunca vi nenhum homem dando chilique por aí. A respeito do meio acadêmico, dizer que as universidades estão se tornando locais de discussão sobre feminismo também é mentira. As universidades do mundo, inclusive as americanas, estão sendo sufocadas pelas pautas progressistas. Professores contrários estão sendo obrigados a ensinarem ideologia aos alunos, e o feminismo faz parte disso tudo. Como a senhora bem citou, há salas especificas nas universidades para tratar de feminismo, e essas salas não aceitam homens.
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“Com frequência, estudantes das disciplinas de Estudos de Mulheres que desenvolveram consciência crítica relatavam a dificuldade de explicar para a família e os amigos a nova maneira de pensar.”
Explicação: Terão dificuldade mesmo. O movimento feminista é uma bagunça. Ninguém sabe explicar o que é feminismo, como a senhora mesmo disse no livro, ninguém consegue entender como o movimento luta por problemas que nunca existiram. Os idosos trabalharam a vida toda, as mulheres nunca sofreram essa opressão que o feminismo diz combater. Desde os anos 2000, feministas dizem ter o seu próprio feminismo. Você chega para debater e elas tentam ganhar a discussão dizendo: “ah, o meu feminismo não é assim”, “isso é feminismo radical. Eu não sou radical”. Para essa falta de foco, temos aquela máxima: se o feminismo é tudo, ele não é nada.
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“Eu contava para meus estudantes que tinha intenção de escrever um livro que explicasse o pensamento feminista, um livro que você poderia levar para casa e compartilhar com parentes, com pais e mães, avós e membros da igreja.”
Explicação: Pois bem, +170 páginas e não disse nada que serviu para explicar o que é realmente o feminismo. Como alguém escreve um livro sobre um assunto e não começa pela teoria? Pela origem? Eu sei o porquê das teóricas feministas não estarem presentes nesse livro, já que se estivessem, não tem como defender o movimento, né? Para dar uma colher de chá, a autora menciona o livro da B. Friedan(Mística Feminina), mas não fala nada do livro e muito menos da autora. Antes que eu esqueça, se a igreja for realmente boa, abominará tudo que provém do feminismo/progressismo.
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“Eu queria que tivessem uma resposta para a pergunta “o que é feminismo?” que não fosse ligada nem a medo nem a fantasia. Queria que tivessem esta simples definição para ler repetidas vezes e saber que: “Feminismo é um movimento para acabar com sexismo, exploração sexista e opressão.” Adoro essa definição, que apresentei pela primeira vez há mais de dez anos em meu livro Feminist Theory: From Margin to Center . ** Adoro porque afirma de maneira muito clara que o movimento não tem a ver com ser anti-homem. Deixa claro que o problema é o sexismo.”
Explicação: Ué, cadê os quarenta anos de estudo? Como assim não consegue definir o que é feminismo? Quarenta anos e não consegue responder uma questão teórica? A senhora começou os estudos de forma decrescente? Supondo que o problema seja sexismo(o que não é), vocês, feministas, devem criticar as mulheres que se sexualizam, não acha? Se o feminismo empodera a mulher e o problema é sexismo, lutem contra essas cantoras e outras personalidades que sexualizam o corpo em troca de dinheiro. Sexualidade em troca de dinheiro tem um nome…
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“Homens, como um grupo, são quem mais se beneficiaram e se beneficiam do patriarcado, do pressuposto de que são superiores às mulheres e deveriam nos controlar. Mas esses benefícios tinham um preço. Em troca de todas as delícias que os homens recebem do patriarcado, é exigido que dominem as mulheres, que nos explorem e oprimam, fazendo uso de violência, se precisarem, para manter o patriarcado intacto.”
Explicação: Sim, vocês podem perceber que os homens adoraram ter que perder a vida, perder os amigos, o país, a casa, a esposa, os filhos para conseguirem implantar o “patriarcado”. Nós festejamos o patriarcado a todos os anos. É realmente uma coisa muito boa de se viver. Vocês, mulheres, não têm a noção do quão bom é.
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“No início de minha resistência à dominação masculina, de minha rebeldia contra o pensamento patriarcal (e de minha oposição à mais forte voz patriarcal em minha vida: a voz de minha mãe), eu ainda era adolescente, suicida, deprimida, sem saber como encontraria um significado para minha vida e um lugar para mim. Precisei que o feminismo me desse uma base de igualdade e justiça em que eu pudesse me erguer.”
Explicação: Tu estava precisando era de uma coisa para ocupar a cabeça. Limpar o quintal, varrer uma casa, lavar uma louça, e deixar a sua mãe em paz, que deveria ter uma vida complicada dado o período em que ela viveu.
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“Mamãe mudou de opinião sobre o pensamento feminista. Ela vê a mim e a todas suas filhas (somos seis) vivendo uma vida melhor por causa de políticas feministas.”
Explicação: Eu queria perguntar para a sua mãe sobre isso. Queria muito saber o que realmente o feminismo fez por ela ou pelas filhas. Será que você realmente estudou sobre o que o feminismo conseguiu? Acredito que não, pois se soubesse, não teria nem escrito esse livro.
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“O feminismo como estilo de vida introduziu a ideia de que poderia haver tantas versões de feminismo quantas fossem as mulheres existentes.”
Explicação: Volto a dizer: se o feminismo é tudo, ele não é nada. Se algo não tem uma base, uma espinha dorsal, não se trata de algo bem construído.
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“De repente, a política começou a ser aos poucos removida do feminismo. E prevaleceu a hipótese de que não importa o posicionamento político de uma mulher, seja ela conservadora ou liberal, ela também pode encaixar o feminismo em seu estilo de vida.”
Explicação: Nesse ponto, concordo com a autora. Não há como ser conservadora e feminista. Não há como ser cristã e feminista. Não há como ser de direita e feminista. O feminismo requer um posicionamento bem restrito.
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“Compreender a maneira como a dominação masculina e o sexismo eram expressos no dia a dia conscientizou mulheres sobre como éramos vitimizadas, exploradas e, em piores cenários, oprimidas.”
Explicação: Vamos aos fatos: a)as mulheres não participavam das guerras; b)não precisavam trabalhar; c)não passavam humilhações e eram protegidas por todos. Isso é ser oprimida? Humilhada? Se formos abordar o contexto contemporâneo, fica pior para as feministas.
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“Várias delas não tinham doutorado, o que significava que entravam nas instituições acadêmicas recebendo salários baixos e trabalhando mais horas do que seus colegas de outras disciplinas.”
Explicação: Já passou pela sua cabeça que elas recebiam salários inferiores por NÃO terem doutorado? Talvez o motivo da disparidade de salários seja isso. Coisa bem pouca. Só um doutorado.
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“Homens de todas as idades precisam de ambientes em que sua resistência ao sexismo seja reafirmada e valorizada. Sem ter homens como aliados na luta, o movimento feminista não vai progredir.”
Explicação: Isso não vai acontecer, querida autora. O feminismo se tornou uma piada. Ninguém leva o feminismo a sério, exceto as pessoas que não sabem NADA de feminismo. Os homens dão risada das feministas. A palavra ‘feminista’ virou xingamento. Aliás, até para isso, vocês precisam de homens? KKKKKKKKK
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“Tudo o que fazemos na vida está fundamentado em teoria. Seja quando conscientemente exploramos as razões para termos uma perspectiva específica, seja quando tomamos uma ação específica, há um sistema implícito moldando pensamento e prática. Logo em seu início, a teoria feminista tinha como principal objetivo explicar para mulheres e homens como o pensamento sexista funcionava e como podemos desafiá-o e mudá-lo.”
Explicação: Exatamente. Tudo é baseado numa teoria e o pensamento molda a prática. Entretanto, isso não corrobora com a premissa feminista. Ao lermos a biografia das ‘mães do feminismo’, encontramos várias coisas agradáveis, como: pedofilia, tentativa de descriminalização da pedofilia e teórica que foi presa por abrir clínicas abortivas em bairros pobres e dizer abertamente que era eugenista, que queria purificar a civilização Sabe quem quis ‘purificar’ a raça humana também? Pois é… o homem do bigodinho.
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“Imagine um movimento feminista fundamentado na massa, em que o pessoal vai de porta em porta distribuindo literatura e dedicando tempo (como fazem os grupos religiosos) para explicar às pessoas do que se trata o feminismo.”
Explicação: Antes de fazerem isso, primeiramente, consigam dois mil anos de história. Depois, crucifiquem uma feminista e veja se ela ressuscitará no terceiro dia. Se conseguirem, sou todo apoio.
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“E é claro que precisamos de um canal de televisão feminista, o que não é a mesma coisa que um canal de televisão para mulheres.”
Explicação: Preciso nem comentar, né?
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“Os cidadãos desta nação não conseguirão conhecer as contribuições positivas do movimento feminista para a vida de todos nós se nós não enfatizarmos esses ganhos.”
Explicação: Desde a Revolução francesa, vocês tentam disseminar ‘os ganhos do feminismo’. Até hoje não conseguiram comprovar e quando lemos mais a fundo, percebemos que o feminismo não conquistou nada para ninguém.
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“Quando a chamada revolução sexual estava no auge, a questão do amor livre (que, em geral, significava fazer quanto sexo uma pessoa desejasse e com quem desejasse) colocou as mulheres frente a frente com a questão da gravidez indesejada.”
Explicação: Fazer sexo desenfreado com todo ser vivo que encontrar na frente. Se engravidar, não tem problema, mata o bebê. Simples, né? O inferno está cheio desse pessoal simples.
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“Muitas de minhas parceiras viram o aborto como uma opção melhor do que o uso consciente e cauteloso de pílulas anticoncepcionais. E elas com frequência usaram o aborto como método de controle de natalidade.”
Explicação: Outra citação que não preciso nem comentar. Aliás, aborto é assassinato, não método de controle de natalidade.
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“Se as mulheres não têm o direito de escolher o que acontece com nosso corpo, arriscamos renunciar direitos em outras áreas da vida.”
Explicação: Sobre o corpo de vocês, vocês podem fazer o que quiser. Se quiserem cortar a orelha com uma tesoura, vão em frente, mas um bebê não é o seu corpo, logo, não vocês não têm o direito de matá-lo.
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“Enquanto temos sorte de algumas lojas venderem roupas bonitas para mulheres de todos os tamanhos e formas, com frequência, essas roupas são muito mais caras do que as roupas mais baratas que a indústria da moda comercializa focada no público geral.”
Explicação: Roupas maiores = mais tecido e mão de obra = mais caro.
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“Quando as mulheres adquiriram maior status e poder de classe sem ter comportamentos diferentes dos homens, as políticas feministas foram minadas.”
Explicação: Exatamente. Nem vocês, mulheres, querem o feminismo. Parem de chilique.
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“Quando o movimento feminista contemporâneo começou, a mão de obra já era mais de um terço composta por mulheres.”
Explicação: Depois que os homens ganharam as guerras, os serviços braçais já eram bem mais tranquilos. Assim fica fácil, né?
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“(…) O controle de natalidade confiável tornou-se acessível para todas.”
Explicação: O assassinato de bebês confiável tornou-se acessível para todas.***