A Educação da Vontade

A Educação da Vontade Jules Payot




Resenhas - A Educação da Vontade


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deh 19/05/2020

maravilhoso!
Payot nos desafia a ver que nossa vontade pode (e deve) ser moldada, mas para isso precisamos exercitar alguns sentimentos e reprimir outros. É um livro muito prático, escrito para jovens estudantes e focado no trabalho intelectual, mas que pode ser aproveitado em qualquer fase da vida. Afinal, cada um de nós tem pelo menos um hábito que deseja pôr em prática, não é?
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Caroline Gurgel 12/03/2021

Excelente! Fundamental
A educação da vontade, do francês Jules Payot, foi publicado pela primeira vez em 1894. É, portanto, preciso levar em consideração a época em que foi escrito. Isto dito, digo que é impressionante quão atual ele continua.

O livro nos traz inúmeras lições que tem grande e importante aplicabilidade para o nosso dia a dia. Ensina-nos a cultivar bons hábitos a partir de esforços pacientes, perseverantes, de pequenas ações. Primeiro, vem a disciplina, que traz o hábito, que traz, então, o prazer.

Payot diz que um homem que não é dono de si mesmo não é livre, apesar de achar que, por escolher fazer o que quer, tem liberdade. Esse homem que crê ter liberdade, mas que é levado sempre pelas facilidades e pelos consumos mundanos, não é livre, é escravo do mundo e da opinião alheia. Ser dono de si mesmo é não se deixar levar pela preguiça e pela superficialidade. É fazer valer sua vontade.

Engana-se quem pensa que Payot indica o estudo excessivo. Payot fala sobre saber regrar a vida com boa alimentação, bons exercícios, boas amizades, bons hábitos, contemplação e trabalho intelectual. A educação da vontade é, principalmente, sobre saber lidar com a preguiça.

Como dito anteriormente, há que se relevar trechos (são poucos) que se aplicariam apenas ao período em que foi escrito. No geral, leitura excelente, rica e de muito aprendizado.

site: @historiasdepapel_
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tiagonbraz 28/03/2022

A Educação da Vontade, de Jules Payot
"Como observa Bossuet, pouco basta para cada dia se a cada dia realizamos esse pouco; continuamos o caminho, mesmo num passo mais lento, se não estamos parados. O importante para o trabalho intelectual é, não digo a regularidade, mas a continuidade. O gênio é uma longa paciência, já disse alguém. Todos os grandes trabalhos foram realizados pela paciência perseverante."

Um livro de 1894 surpreendentemente atual. Payot traz conselhos práticos aos estudantes - o livro é direcionado para jovens de dezoito a vinte e quatro anos, conforme o autor - quanto ao domínio de si mesmo, por meio do combate aos vícios (a preguiça, a sensualidade, a abulia, as paixões) e o fortalecimento das virtudes.
É claro que, por ser um livro do final do século XIX, haverá certas passagens polêmicas, com ideias que possivelmente eram comuns para a época, mas que hoje seriam condenáveis (particularmente pelos politicamente corretos). Por isso, deve-se haver algum filtro na leitura do livro, e não deixar que estas passagens apaguem o tesouro que Payot entrega no restante da leitura.
A obra é divida em três partes, sendo a primeira, teórica, uma apresentação do problema - a falta de domínio de si mesmo -, o objetivo a ser atingido e duas teorias da "vontade", que o autor condena, pois, para elas, o esforço é inútil: ou o homem nasce com um caráter imutável, e não há nada a ser feito; ou que o domínio de si é algo simples, sem esforço. Payot, ao contrário, reitera a necessidade de esforço contínuo e diário, e que as derrotas ao longo do caminho são inevitáveis - mas o progresso é completamente possível. Como diz Bossuet, citado por Payot no livro: pouco basta para cada dia se a cada dia realizamos este pouco.
Também nesta parte, Payot discorre sobre os estados afetivos - as emoções e as paixões -, os quais têm o domínio de nossa vontade, e cabe a nós um esforço consciente, contínuo, para lutarmos pela soberania. Como diversos pensadores, ele considera os sentimentos meros resquícios animalescos, e deixar-se dominar por elas seria quase que cair na escala evolutiva. Entretanto, é dificílimo - e por vezes impossível - vencer as emoções, e Payot sugere algumas estratégias que podem ser utilizadas.
O autor também dá conselhos sobre as reflexões meditativas e a diferença delas para a leitura - a leitura preocupa-se com a busca pela verdade, enquanto a meditação é completamente pragmática: leva-se os aprendizados obtidos pelos estudos, adiciona-se as experiências pessoais e, enfim, chega-se à reflexão meditativa, em que se busca uma aplicabilidade prática dos conhecimentos adquiridos. Deve-se, portanto, transpor os aprendizados às ações diárias.
Durante a segunda parte, prática, Payot nos apresenta os inimigos a combater, particularmente a sensualidade e a preguiça. Sentimentos quase que normalizados nos dias atuais, e sem a menor tendência de combate a eles - e inclusive motivando-os -, é surpreendente ler uma obra que condene tais atos, e que dê motivação para uma vida com a menor quantidade destes vícios possível.
Por fim, Payot se detém no meio em que vive o estudante, dando dicas práticas sobre como agir em relação a colegas, amigos e mestres.
Algo interessante na obra é um "apanhado geral" de cada capítulo, uma conclusão que Payot faz no fim de cada parte - algo proveitoso, particularmente para, como recomenda Hugo de São Vítor, encontrar os princípios da obra.
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Tati Mila 02/05/2022

Conselhos
O livro é como um conselheiro, a leitura é para todos aqueles que buscam o domínio de si, o domínio de suas vontades, que nos afastam do alvo, deixando nosso caminho a mesmice de tolices, de alienação?
Ótimo para todas as idades, apesar de ser voltado para jovens estudantes, contém ótimas dicas para vida da atualidade.
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Tiago.Costa 13/07/2023

A educação da vontade, por mais que seja um livro para jovens, podemos tirar muitas lições e colocá-las em prática em nossa vida. Educar minha vontade é tremendo pq como vc quer mudar ao seu redor sem antes nao mudar vc primeiro?
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Letícia 04/04/2021

Citações:

"Não se alcança nenhuma alegria sem dificuldades, toda felicidade supõe algum esforço".

"Não é possível tomar uma decisão de melhorar se ela não se basear sobre algum desejo de melhorar! Realizar contrariado uma obra de longo fôlego, não amar o que se pretende fazer, é eliminar toda possiblidade de sucesso".

"Quem se observar com cuidado verá que, à parte dos hábitos automáticos, toda volição é precedida de uma onda emotiva, de uma percepção afetiva do ato de realizar."

"O que nos cabe é debelar os maus hábitos e criar pouco a pouco hábitos excelentes. As menores ações repetidas indefinidamente acabam produzindo resultados desproporcionais às suas causas".

"Todo homem pode, com a ajuda do tempo e de todos os nossos recursos psicológicos, chegar ao domínio de si mesmo."
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Thiago.Silva 25/09/2020

Obra excelente!
Nem tudo se aplica ao presente,afinal é um livro publicado em 1920, mas a maior parte das licoes sã o bem atuais. Vale a pena a leitura
Ildneé 25/09/2020minha estante
Irei atrás!




André 03/12/2020

A educação da vontade
Gostei imensamente desse livro! Com ele aprendi a planejar meu desenvolvimento pessoal, que o domínio do eu não é automático e sim gradual. Para isso, deve-se evitar tudo aquilo que deteriora o domínio próprio, exercitando-se a controlar as vontades autodestrutivas, construindo e praticando bons hábitos como leitura e meditação. Trabalhar intelectualmente para desenvolver e elevar-se com leituras edificantes. Evitando-se "amizades" que podem torná-lo sabotador do próprio crescimento. Cuide do seu físico, mente e corpo não se separam, durma bem, alimente-se bem divirta-se...
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Enry 13/11/2021

Muito devagar
Payot demora muito nas suas explicações prolongadas. Poderia passar a mensagem utilizando 1/3 do que foi escrito. E sua pedagogia também não é muito boa, com uma concatenação de ideias bem mediana. Por ser mais um livro sobre a vida intelectual, não se destaca, quando colocado ao lado de outras obras, como a do padre Sertillanges. O que salva é o centro de sua mensagem: a educação da vontade através de meditações e reflexões de modo a utilizar as ideias e estados afetivos na concretização de ações.
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Rafabrangel 08/03/2022

Útil, porém cansativo
O livro traz conselhos bem pertinentes em relação ao desenvolvimento de bons hábitos e sobre como superar a preguiça e as más inclinações tanto do corpo quanto da mente. Apesar de certas partes não serem mais tão aplicáveis em dias atuais, o livro é bem aproveitável e certamente vou aplicar alguns de seus direcionamentos em meu dia a dia. Uma crítica que faço é em relação ao texto em si, que é muito prolixo e por vezes acaba dificultando a identificação dos conselhos. O livro poderia facilmente ter transmitido a mesma quantidade de informação relevante em 150 páginas. Dito isso, ainda acho a leitura válida embora tenha sido um pouco maçante.
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fsalvs 29/07/2020

Profundo.
Demorei para ler por conta da linguagem rebuscada. Aprendi palavras novas e avancei muito no entendimento do livro aos poucos. Me fez refletir sobre a educação e formação da vontade. Interessante.
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Wellington Tejo 12/11/2020

Obrigatório para quem quer desenvolver o domínio de si
Foi um prazer enorme ler este livro, que considero o melhor que li este ano.

É um livro denso, não por ser difícil, mas por ter muito conteúdo. O autor expõe os fatores psicológicos que formam o homem e como vencer o que atrapalha nossa tendência natural aos baixos apetites. Ao mesmo tempo que lia, eu estudava, meditava, e destacava tudo que achei de mais importante. Para quem é estudante, ou quer começar uma vida intelectual, é obrigatório. Se você apenas quer entender o que fazer para ser um trabalhador melhor, estar mais atento e produzir coisas mais, também é uma ótima sugestão.
Andressa Menezes 12/11/2020minha estante
Muito bom mesmo!


Wellington Tejo 12/11/2020minha estante
Que bom saber que vc já leu! O que mais você gostou nele?




Giovana.Rech 01/07/2022

Interessante
Minha impressão foi positiva em relação a primeira leitura desta obra. Em resumo, o autor argumenta sobre a importância de se lutar diariamente e constantemente contra a preguiça, que pode ser comparada a "natureza animal do homem". O trabalho - na obra o enfoque se dá ao trabalho intelectual - é o caminho para a felicidade. Diferente dos desvios para o prazer fácil, que seduzem e afundam o ser humano, o trabalho constante é defendido pelo autor, juntamente com os instrumentos adequados, como o conhecimento dos potenciais psicológicos para o domínio de si e da própria vontade.
Uma obra muito interessante de ler, principalmente para estudantes e educadores, visto que trata do comportamento dos estudantes jovens e o papel dos professores, cientistas e etc. A publicação foi feita em 1894 e observei que os problemas nos sistemas de ensino perduram, mesmo o autor focando no ensino Francês e também Europeu da época.
Acredito que este livro precisa ser lido mais de uma vez ao longo da vida, para extrair novas interpretações relacionadas ao nível de maturidade e conhecimento.
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