Razão e Sentimento

Razão e Sentimento Jane Austen




Resenhas - Razão e Sentimento


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João Malafaia 10/03/2024

Jane Austen vc é como uma mãe pra mim
Perfeito!! Jane Austen, tudo que você escreve é OURO

O livro me tirou gostosas risadas em vários momentos
Isa 10/03/2024minha estante
Simplesmente a maior da Inglaterra


Ellen.Belfort 10/03/2024minha estante
O meu favorito




viniduma 20/05/2024

Revoluções cotidianas
É um romance britânico, com seu belo lugar ao sol da literatura mundial. Li esse carinha porque havia lido em outro momento Orgulho e Preconceito e gostei muito. Ao contrário, esse romance tive muito mais dificuldade de me entreter. Demorei muito para engatar e o ritmo da história me desinteressou. Porém, isso não o torna ruim. É diferente.

É um romance cômico devido à forma que Jane constrói os personagens, ela sabe como ninguém apresentar o ridículo de cada um. Contudo, o mais divertido nesse romance está nele ser político. Esse romance apresenta, acima de tudo, como os relacionamentos são políticos. Mostra-nos como todas as relações estão marcadas pela política, especialmente as relações monogâmicas. Os ideais de relações monogâmicas são superestruturas pautadas numa suposta imagem de amor que tem como objetivo a manutenção do patriarcado e da propriedade privada. O que não é a família Ferrars se não os próprios burgueses que estão surgindo nesse período histórico e que serão a base para o surgimento do capitalismo nos moldes atuais? O que não é John Dashwood e sua preocupação mesquinha com dinheiro senão um protocapitalista? Ou o que não é Willoughby senão um ser que vê no mundo apenas consumo? O que não são as mulheres para todos os homens da trama (não só para o canalha do Willoughby), e até para algumas mulheres que reproduzem essa superestrutura, senão objetos necessários para manutenção do poder patriarcal? As senhoras Dashwood são as nossas revolucionárias que procuram fugir dessa lógica mercantil-patriarcalista e viver uma lógica humana.

O relacionamento defendido tanto por Elinor e Marianne é o relacionamento da relação pela relação e não pela aquisição de novas terras, novos rendimentos e lucros. É o relacionamento que defende e procura o Amor pelo outro em sua individualidade e personalidade. Jane Austen defende um amor não-monogâmico. Mas a não-monogamia aqui não significa o poliamor (isso é uma possível consequência, não o conceito em si), a não-monogamia é a relação amorosa que recusa a estrutura monogâmica. Nesse caso histórico, a estrutura que sempre reifica as mulheres a partir dos casamentos que servem como aquisições de novas terras e de manutenções de novos feudos.

As personagens de Jane Austen são as mulheres que se recusam a ser reificadas. Mulheres que se recusam a ser resumidas em rendimentos anuais e apenas procurar no homem sua possibilidade de ascensão social. A importância central dessas heroínas é que elas são mulheres que recusam toda uma estrutura social, expressa na educação que elas recebem e nos costumes que são impostos sobre elas. Mulheres que tem a fortaleza necessária para suportar as influências infelizes de seu irmão que apenas recomendam a elas que achem outro homem rico e que possa livrar John da promessa que fez ao pai e dar novas possibilidades para ele crescer socialmente. Mulheres que recusam a boa-vontade (boa-vontade! Para observarmos como a moralidade é um fator importante para a manutenção e construção de superestruturas) da sra. Jennings e das outras mulheres da trama que veem nos relacionamentos apenas aquilo que o patriarcado reproduz, seja por meio do costume ou da educação. São mulheres que acima de tudo querem ser humanas e não apenas cumprirem seu papel social, mesmo quando esse papel social é reforçado em cima delas por todos os lados possíveis. É claro que o patriarcalismo e o machismo sempre estarão presentes, mas o mais revolucionário das personagens de Jane Austen é a recusa de aceitar e repetir as relações patriarcais.

Jane Austen nos dá a tentativa de se relacionar de uma forma nova, uma forma que permita o surgimento do Amor e que tenha a expressão mais humana de ser no mundo.
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mühlen 09/07/2020

Amo todas as personagens femininas que a Jane Austen faz.
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Julia Gusmao 15/01/2021

Padrão Jane Austen bem sociedade inglesa. Começa meio monótono mas quando engata, a pessoa sente fluindo bastante e se surpreende com as reviravoltas. Leitura básica pra todo fã de romances de época além de trazer inquietações/reflexões muito interessantes sobre a vida e como lidar com as coisas.
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Leila 15/04/2023

Razão e sentimento
Após ler "Razão e sentimento" entendo o quanto Jane Austen tornou-se uma escritora representante da literatura inglesa. Seu primeiro livro lançado em 1811, 212 anos atrás, é uma obra prima. Gostei muito da leitura, não é maçante apesar de ser uma história sem tantas surpresas, contando a vida de duas irmãs Elinor e Mariane, e seus sentimentos... Observa-se que a primeira sempre foi a razão e a outra sentimento, e no final inverte-se tais emoções...
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Mo' 10/11/2013

Aparentemente não tenho outra opção a não ser, uma vez tendo lido um, ler todos os romances de Jane Austen. Posso começar meu relato de Razão e sensibilidade (que na edição que eu li se chama Razão e sentimento) dizendo de uma vez, para que me contrariem os que quiserem, que gostei mais dele do que de Orgulho e Preconceito?
As obras são em parte semelhantes, na verdade. Neste, os Dashwoods são a família protagonista, em especial suas duas filhas mais velhas - Elinor, toda razão, e Marianne, toda sentimento. O livro começa com a desgraça da morte do Sr. Dashwood, que acarreta na mudança de seu filho mais velho (fruto do primeiro casamento) para Norland, de onde, assim, a Sra. Dashwood e suas filhas se vêem obrigadas a se mudar. Antes, porém, permanecem na companhia da família do irmão por tempo o suficiente para que Elinor se apaixone por Edward, irmão da cunhada. Depois da mudança - que afasta o primeiro casal -, é a vez de Marianne descobrir o amor, ao conhecer em circunstâncias inesperadas o encantador Willoughby. A narrativa intercala o foco nas alegrias e infortúnios dessas duas primeiras paixões, e prende a atenção tanto numa quanto noutra história, cheias de reviravoltas até o fim.
Realmente gostei desse aqui, super recomendo!

site: www.bloggerdamo.blogspot.com
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julia 13/07/2010

Eu gostei bastante do livro. Acho que ele se arrasta em algumas partes, o que me fez demorar para terminá-lo, mas a excelência com que foi escrito compensa tudo isso. Há passagens lindas e que foram devidamente grifadas na minha cópia. O enredo é ótimo e o que eu mais gostei foram das reviravoltas, para o desfecho da história.

É engraçado notar, durante a leitura, como os sentimentos humanos são simplificados pela Jane Austen, mas, ao mesmo tempo, mantém a complexidade de não haver grandes explicações. No geral, o jeito com que Austen retrata as pessoas é encantador. Especialmente, por se tratar de uma época tão diferente da nossa.
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Felipe 25/10/2012

Definido de forma rápida, poderíamos dizer que o romance de Jane Austen é uma dolorosa exposição da insolúvel problemática do grande abismo que existe entre os desejos íntimos e a sociedade. As duas protagonistas do primeiro livro de Austen são personagens exemplares e contrastantes dentro de uma sociedade regida exclusivamente pelo poder pecuniário sobre as ações dos indivíduos e pela degradante consciência moral dos mesmos. Austen é mordaz e silenciosa em suas críticas e expõe de forma soberba as contradições de seu mundo, efetuando em suas personagens verdadeiras vivisseções, colocando o caráter e as ações em tubos de ensaio para melhor visualizar e obter êxito em sua velada, porém rasante, crítica de costumes.

Elinor e Marianne, as duas representantes do título do livro, são as fabulosas heroínas com seus respectivos brasões: Elinor é a razão, a afabilidade, a inteligência brilhante e filosófica; Marianne é a sensibilidade, a sinceridade, a pulsão avassaladora para sentir de forma extrema todos os seus pensamentos. Juntas constroem a dialética do esclarecimento deste romance, pois aqui, como em Shakespeare, os personagens se revelam através da palavra. É a palavra, o diálogo, o íntimo verbal de cada um que irá definir os rumos da história.

Jane Austen é realmente uma escritora de gênio, dotada de um talento explícito para sondar psicologicamente os rumos de sua esplendorosa prosa. Ela é a união entre o que há de melhor dos moralistas franceses e da fantástica herança das letras anglo-saxãs, que encontram em Shakespeare o seu arauto maior. Por vezes não compreendida, Jane Austen se passa, entre as mentes menos perceptivas, como uma simples narradora de bailes e de chás da tarde, mas, por trás daquela aparente inocência, encontramos uma visão de mundo extremamente lúcida e nada complacente com os vícios de seu tempo.
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knychalapabola 24/05/2020

Que coisinha mais linda
Ah nem gente, meu coração derreteu. Confesso que sofri no começo, porque não tenho costume de ler clássicos e na minha primeira tentativa de leitura não estava no clima e acabei abandonando. Mas na segunda vez entrei de cabeça e logo terminei o romance.
Gostei demais e não vejo a hora de ler os demais livros de Jane Austen ??
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Biblioteca da Pry 03/06/2021

Jane Austen consegue nos fazer adentrar suas histórias de uma forma extraordinária.
A cada livro os identificamos com alguma de suas personagens ao ponto de querer ou estar vivendo aquele momento.
Mais uma obra dessa escritora que tenho o prazer de conhecer.
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Thaís 04/06/2020

Duelo de personalidades
Não é atoa que Jane Austen é reconhecida mundialmente. Seus romances são inteligentes e os finais surpreendentes. "Razão e Sensibilidade" é uma história longa, mais de 700 páginas (somando os dois idiomas), que envolvem as irmãs Dashwood e uma sequência de outras personagens, cada uma com certa relevância no desenrolar da história. Vale muito a pena o desafio. Confira a resenha completa no blog Catadupas!

site: https://catadupas.wordpress.com/2020/06/03/resenha-razao-e-sensibilidade/
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Murilo 30/08/2020

Razão e Sentimento
Neste livro, Austen narra a história das irmãs Elinor e Marianne. Aquela, uma mulher guiada pela razão enquanto esta última é muito mais influenciada por seus próprios sentimentos.
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Verônica 06/09/2020

Gostei bastante do livro de Jane Austen, embora considere algumas passagens dele um pouco cansativas e arrastadas de serem lidas, o que me fez demorar um pouco mais do que eu gostaria para concluir minha leitura. Gostei muito de como Jane construiu as diferentes personalidades de Ellinor e Marianne, e por muitas vezes na leitura, me identifiquei um pouco com ambas. Já havia assistido a adaptação cinematográfica de 1995, com Emma Thompson, Kate Wisnlet e um elenco de dar inveja, mas me lembrava muito pouco dos detalhes, o que tornou a leitura muito mais prazerosa, já que fui surpreendida com alguns fatos que havia me esquecido.

Amo a maneira como Austen trata de relacionamentos e sentimentos humanos, com uma naturalidade deliciosa, mas, ao mesmo tempo, deixando claro que as relações interpessoais são bastante complexas. Um primor de livro, que merece ser lido e comentado por muitas e muitas gerações.
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Mariana 16/06/2021

Cansativo e mais interessante no final
Depois de muitas indicações para ler a autora Jane Austen, encontrei esse livro na estante e resolvi tentar. O livro é, de forma geral, cansativo (e isso pode ser devido também ao momento cansativo que estou vivendo), o que me fez demorar muito para lê-lo. Achei-o mais interessante no final. É válido ressaltar que as personagens femininas são bem construídas, mas vivenciam o óbvio para a época, sem grandes novidades. A cumplicidade entre as irmãs é um aspecto forte na história. Basicamente, me pareceu como uma novela das 19h.
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