Resenhas - Quissama 2

Luis361 31/01/2024

Caminho andado
Não tenho muito o que dizer sobre esse.

A qualidade do primeiro volume continha, e sinto que o autor já estava mais crítico e acostumado a estudar as memórias do inglês.
Não conclui, mas também não pede tempo.


Fico no aguardo do próximo!

Abraço Tenfen vc é pica.

Fabrício Bittencourt 24/08/2018

Quissama é o começo de uma trilogia histórica em ritmo de capoeira
"De todo modo, o fio condutor para tudo isso ainda é a trilogia Quissama. Se a primeira obra teve como subtítulo Império dos Capoeiras, a segunda será chamada de Territótio Inimigo. Mesmo ainda sem data de lançamento, o escritor já deixou claro que a segunda parte de sua obra tratará das desventuras e incursões de Quissama e Daniel Woodruff em solo paraguaio durante a guerra que o Brasil teve com este país. Tal tema já havia sido abordado no primeiro livro, na medida em que a nação brasileira já se encontrava no conflito. Todavia, nessa segunda obra, isso será elevado ao fio condutor da narrativa. E, naturalmente, marcantes figuras daquele momento, tais como o General Osório ou mesmo o Visconde de Taunay, surgirão."

[trecho do texto sobre a trilogia Quissama para o site Homo Literatus]

site: https://homoliteratus.com/quissama-trilogia-ritmo-de-capoeira/

Biblioteca Álvaro Guerra 15/01/2019

Daniel Woodruff e Vitorino Quissama chegam à cidade de Assunção para seguir a única pista que possuem sobre o paradeiro de Bernardina. Mas o que uma escrava foragida estaria fazendo no meio de um conflito militar? É o que a dupla pretende descobrir em suas investigações nos campos de batalha do Paraguai.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788578482275

@blogcoisasdepaloma 28/07/2019

Quissama II
O ano é 1869, agora Daniel Woodruff e Vitorino estão em Assunção, no Paraguai, em busca de Bernardina. Como não possuem mais nenhuma outra pista, além de que a mulher está em algum lugar do país, eles começam a perguntar para todos se avistou a escrava em algum lugar. Bernardina não é uma negra comum, já que têm escaras no rosto, que são marcas de sua tribo, isso ajuda a diferenciar das demais, mesmo assim não é fácil encontrá-la.
Durante a procura, os dois são perseguidos por Esteban, que diz conhecer Bernardina, e o seguem até uma cabana distante da cidade. Lá se deparam com um velho, chamado Alphonse, e dois indiozinhos. De fato uma cena muito estranha, mas o velho mostra fotos que havia tirado de Bernardina, fazendo Vitorino ficar todo empolgado com a esperança de encontrar em breve sua mãe. Mesmo assim, Daniel fica desconfiado, ainda mais depois que o velho disse que só revelaria o paradeiro da escrava se os dois fizessem um favor a ele. Vitorino concorda na mesma hora. O favor nada mais era do que levar as crianças até a casa da avó numa cidadezinha não muito longe dali, coisa que o velho tinha prometido à mãe dos pequenos, que morreu e precisava deixar os filhos em segurança, pois estavam sendo perseguidos por italianos malvados que queriam matá-los. Daniel não teve tempo de aceitar a proposta, já que a casa foi invadida pelos homens malvados.
Vitorino acabou se distanciando do amigo durante a luta, enquanto ele distraia os caras, Daniel fugiu com as crianças. Por coincidência, o velho informou que Bernardina tinha seguido viagem à mesma cidade em que a avó dos pentelhos morava. Mesmo e ainda desconfiado, Daniel seguiu a pista, até porque não tinha outro lugar para correr. Depois que Vitorino voltou ao lugar que tinha se separado do companheiro, acabou sendo preso pelo exército paraguaio e obrigado a participar da guerra. Nesse momento, o livro se divide em dois pontos de vista. Um é narrado pelo Daniel Woodruff, dono do diário, em primeira pessoa, e o outro são as aventuras do Vitorino na linha de frente e as confusões que aprontou nos combates, mas são contadas pelo Daniel.
Com o passar da história, Daniel se mete em várias roubadas também, principalmente porque os italianos malvados estão realmente atrás das crianças porque elas possuem algum tesouro. Acabamos tendo contato direto com a guerra por causa do Vitorino, assunto que foi pouco abordado no primeiro livro. Podemos perceber as atrocidades que aconteceram na época, coisa que não é discutido na escola, por exemplo, nas aulas de história. Além dos escravos, que eram obrigados a ficar na linha de frente e receber todo o bombardeio primeiro, para que os nomeados jovens brancos pudessem sair impunes e vitoriosos, mulheres e crianças também foram designadas a lutar, cidades inteiras foram destruídas e muitas pessoas morreram de fome, casas foram saqueadas e muitos dos homens pensavam que podiam fazer o que quisessem com as mulheres que foram deixadas sozinhas em casa, já que os pais e os maridos estavam na guerra. O livro é excruciante em algumas partes, mas mostra a bárbara realidade que existia naquele momento. E, diferente do primeiro livro que terminou de uma forma redonda, este têm várias pontas soltas, que serão resolvidas na continuação, fazendo com que fiquemos ainda mais ansiosos por ela.