Moxie

Moxie Jennifer Mathieu




Resenhas - Moxie: Quando as Garotas Vão à Luta


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Nicolle71 03/04/2021

Rosas e Moxies
No 9°ano apresentei um TCA sobre empoderamento feminino. Para os garotos estarem cientes de que também podem fazer parte disso, dei rosas para eles entregarem a cada uma das garotas que apresentamos e mulheres que trabalham na escola. Pedi para que eles observassem a reação, pensassem no gesto simples que pode mudar o dia delas e que apoiassem elas não sendo babacas. Fiz questão de que cada garota/mulher saísse com uma rosa na mão.

O Seth apoiou e aprendeu junto, foi então que eu lembrei do que eu fiz na escola. A Viv começou com algo pequeno e simples que foi se espalhando como um vírus (de uma forma boa). Fez muita diferença, teve reação e ajudou várias. Teve sororidade. Recomendo que toda garota leia esse livro, e garoto também. Não é perfeito, mas tem amores e preocupações reais. O filme é bom, mas o livro é melhor, claro.

É massa, vai com tudo!
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Cami 09/03/2021

Vivian Carter vive em East Rockport, uma cidade pequena e conservadora no meio do Texas. Vivi é uma garota comum, tira notas boas, chega em casa no horário e nunca arruma confusão. Até que se encontra cansada da atual situação de sua escola, a direção é extremamente machista e impõe regras absurdas sobre as meninas, já que os meninos não conseguem se "controlar". Sua mãe era integrante de um grupo de garotas nos anos 90, que lutavam pela igualdade entre homens e mulheres, se inspirando nas histórias e memórias da mãe, Vivi faz faz diversas zines feministas e distribuíe na escola como uma maneira de desabafar sobre a sua decepção. Mas as meninas reagem e acaba se tornando nada mais nada menos que uma revolução feminista na escola.



Esse livro é surreal, a jornada de todas essas garotas é tão inspiradora. A maneira como a autora escreve sua história realmente emociona seus leitores, é um livro lindo e necessário.
Sempre que precisar lembrar da importância do feminismo e de que FICAR CALADA NÃO TE SALVA, lembre-se de Moxie, e não se esqueça de marcar as mãos com estrelas e coraçãozinhos.
Kimberly.Mariano 09/03/2021minha estante
Não acredito que o filme da Netflix é adaptação de um livro aaaa (não sei se tu viu, mas o filme é bem legal, agora preciso ler)


Cami 10/03/2021minha estante
Aí amg eu não sabia, obrigada




foxybooks 03/04/2021

Resenha
Esse definitivamente foi um livro gratificante de ler, devo admitir que demorei para terminar por causa da resseca literária interminável que estou tendo. O livro não faltou em nada adorei conhecer as personagens e todas as ideias incríveis que tiveram. Com certeza esse é um livro que eu gostaria de ter lido quando comecei a me interessar sobre o feminismo, teria clareado muito minhas ideias e me feito conhecer o feminismo interseccional mais rápido. Recomendo ele para todas as idades e gêneros (obviamente) mas é uma leitura incrível para meninas novas que estão começando no feminismo. Quem ainda não leu, por favor leia!!!!
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Queria Estar Lendo 16/11/2018

Resenha: Moxie
Moxie é o quarto livro de Jennifer Mathieu e o primeiro a ser publicado no Brasil - pela editora Verus. Um young adult que traz uma protagonista corajosa, que busca na união feminina uma forma de combater o machismo cotidiano da sua escola e criar espaços seguros para as garotas interagirem entre si e prosperarem.

Vivian Carter é uma boa menina, uma boa aluna, com um medo terrível de chamar atenção na escola, parte de um grupo de amigas igualmente boazinhas e, até, passivas. Apesar de conhecer o passado de sua mãe, uma autentica Riot Grrrl dos anos 90, e das noções de feminismo que aprendeu desde a infância, Viv prefere passar despercebida entre seus colegas e a cidade inteira, andar de cabeça baixa até que possa deixar a pequena e conservadora cidade de East Rockport, no Texas.

Até o dia em que não consegue mais. Ao ver como as atitudes machistas dos garotos em sala de aula, que passam impunes, inibem as garotas de darem voz a suas opiniões e de participarem ativamente da sua educação, Vivian se inspira nas zines antigas de sua mãe - pequenas revistas feitas a mão que faziam parte do movimento Riot Grrrl para difundir suas ideias - e cria Moxie, a zine do ERHS que incita as garotas e encontrarem outras garotas que pensam como ela.

"Porque eu acredito de corpo e alma que garotas constituem uma força revolucionária que pode, e vai, mudar o mundo."

Ainda que morrendo de medo de ser pega ou acabar se colocando na mira das pessoas, Viv se enche de coragem escutando Rebel Girl, da Bikini Kill, e distribui de forma anônima as zines de Moxie nos banheiros da sua escola. Ela não sabia exatamente o que estava esperando alcançar com isso, mas certamente não imaginava que Moxie se tornaria muito maior do que ela ou a própria ERHS.

Moxie é o livro que eu queria ter lido aos 16 anos. Teria me aberto os olhos de forma absurda para os relacionamentos tóxicos que eu vivia e para as mensagens erradas que eu recebia dos meus professores e amigos - em especial sobre a minha capacidade cognitiva e a minha inteligência. Porque Moxie é o tipo de livro que abre olhos, inspira garotas e mostra, de forma clara, o poder da sororidade e da união feminina.

Jennifer Mathieu escreveu o livro de uma forma muito inteligente, incluindo noções básicas sobre o feminismo interseccional e "mitos" sobre o machismo em diálogos as vezes descontraídos e as vezes sérios, que soam naturais e fáceis. A Jennifer joga por terra a ideia de que "nem todos os homens" e, ainda, reforça o pedido de "acredite nas mulheres" quando elas fazem denúncias.

"Eu sei que nem todos os homens são babaca" eu digo para ele. "Eu sei disso. Mas a coisa é que, quando existem tantos caras babacas a sua volta, é meio difícil se lembrar disso."

Viv, a protagonista, foi com quem eu mais me identifiquei, embora visse, também, muito de mim ainda adolescente em uma de suas melhores amigas, Claudia. A narrativa é fácil e fluída e as inseguranças, os medos e a coragem de Vivian é muito real, é muito algo que a gente faria.

E aí temos também Lucy, a garota nova que tem uma boa noção do que é o feminismo e que nunca tinha enfrentado situações como as que vê em ERHS, onde é relegada a uma passividade submissa porque qualquer forma de resistência é vista como um ato rebelde que precisa ser punido. A indignação de Lucy, sua reação aos atos e as injustiças, me definem por completo nos dias de hoje.

Também gostei bastante dos avós de Viv e de sua mãe, acho que o contraste entre as gerações e o tema abordado serviu para reforçar como os tempos mudam, como as coisas evoluem, e como isso não é algo ruim. Como a desobediência civil não precisa ser sinônimos de encrenqueiros e como defender as pessoas a sua volta de injustiças e crimes sempre vale a pena.

Moxie também tem um romance que, embora não seja o foco do livro, é importante para a mensagem da autora. O feminismo ainda é muito visto como essa ideia de "somos odiadoras de homens" e a forma como ela usa o relacionamento da Viv para falar sobre amor e relacionamentos, sociedade e feminismo, foi bem bacana. Seth é um cara legal que, a princípio, parece ser o único para Viv. O início do romance deixa a gente com um sorriso bobo no rosto e torcendo pelos dois.

"É isso que significa ser feminista. Não humanista ou qualquer outra coisa. Feminista. Não é uma palavra ruim. Depois de hoje, talvez tenha se tornado a minha favorita. Significa garotas apoiando outras garotas. Garotas que querem ser tratadas como seres humanos em um mundo que sempre encontra maneiras de dizer que elas não são isso."

Mas conforme as coisas avançam, a gente vai entendendo as dúvidas da Viv. Seth se coloca como um apoiador do feminismo, mas como o machismo intrínseco da sociedade afeta ele de formas diferentes, nem sempre consegue compreender como Viv se sente e porque se sente daquela forma, e isso gera um atrito que eles precisam aprender a superar. Vivências diferentes refletem em pessoas diferentes e há sempre espaço para crescer e aprender em um relacionamento, e foi bacana ver isso desenvolvido na história.

Mas o ponto alto é, realmente, a sororidade e o apoio feminino. Quando Moxie toma forma e cresce para além de Viv, muito além, é lindo. Foi frustrante ver como tentaram sufocar Moxie pelo simples fato de dizer as garotas que elas não são obrigadas a nada, inclusive de aceitar abusos caladas. E foi frustrante ver que a administração de um colégio, que deveria garantir um lugar seguro para todos os seus alunos, está mais interessa apenas em "apagar" seus problemas.

Porém, foi extremamente recompensador ver aquelas garotas encontrando suas vozes, juntando-as em um uníssono que diz "basta", que apoia as outras garotas, que acredita nelas, mesmo que não se conheçam. A sensação de euforia ficou comigo por um bom tempo depois que cheguei ao clímax da história - que inclusive me deixou chorando de felicidade.

Ler aquele clímax me fez entender porque a sociedade precisa colocar mulheres contra outras mulheres por motivos pífios, porque sente a necessidade de menosprezar e diminuir as mulheres para que não se encontrem umas nas outras: porque quando a gente se une, podemos fazer a diferença de verdade. Com aquele fim a gente realmente sente o poder ressoante da união feminina. Ver o que elas conquistaram, o que nós podemos conquistar, é bastante poderoso.

"Diretor Wilson pega o megafone e começa a gritas instruções. Nós gritamos de volta, engolindo ele. Nossas vozes são tão altas, tão grandes. Tão demais. Tão lindas."

Eu sei que essa palavra já está batida e muita gente rola os olhos para ela ou encara de qualquer forma, mas Moxie é um livro que empodera, sim. Faz a gente lembrar do nosso próprio valor - e lembrar que ele não está no tamanho da nossa roupa, no volume da nossa voz ou em qualquer coisa do tipo. Moxie girls fight back.

E eu só fico imaginando que se esse livro conseguiu me fazer sentir assim, o que ele pode fazer por uma adolescente que se encontram em uma situação tão similar a desses livros é muito maior. Como ele pode abrir seus olhos e como ele pode ajudá-las a triunfar apesar do machismo cotidiano. Ele é como Lonely Hearts Clube com esteroides.

Moxie é um livro certamente voltado para adolescentes, porém um que eu indico para todos, não importa sua idade. É um livro fácil de ler, com personagens cativantes e uma história importante e atual, uma história incrível para despertar garotas para o quão incríveis elas são.

E agora eu só queria fazer um adendo, já que Moxie é um livro tão importante para a gente aqui no blog - importante antes mesmo da gente ler, de fato. No início do livro, na primeira Zine que a Viv monta, ela pede para as garotas que concordam com as ideias da zine, marcarem suas mãos com corações e estrelas, assim elas podem se identificar pelos corredores da escola. Foi inspirada na ideia que criamos a nossa logo e desenvolvemos esse espaço: um lugar seguro para garotas (e garotos) que compartilham das mesmas ideias.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2018/11/resenha-moxie.html
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Sra Renata 15/04/2021

Vivian é a garota boa moça, que não arruma problema e evita chamar atenção, mas sempre esteve ciente dos costumes machistas que acontecem na escola em que estuda.
Agora no penúltimo ano do ensino médio, parece que tudo piorou, os meninos estão mais atrevidos e os responsáveis pela escola, mais negligentes.
Inspirada na adolescência de sua mãe que sempre fez parte do movimento feminista, Vivian começa um movimento na escola através de Zines anônimos.

O livro é bem leve e gostoso de ler, não é nada revolucionário, mas por ser um livro adolescente, ficou perfeito.

"Feminista. Não é uma palavra feia. A partir de hoje essa talvez seja minha palavra preferida. Porque na verdade é só isso, meninas que apoiam umas as outras e querem ser tratadas como seres humanos num mundo que sempre encontra um jeito de dizer não."

O final foi emocionante. A autora consegue mostrar que o feminismo é para todas as mulheres de uma forma linda.

"Marchamos porque essas palavras merecem ser pisoteadas. Atropeladas. Reduzidas a pó. Marchamos de All Star e de chinelinho colorido e até de salto alto. Nossas pernas se movem, nossos braços balançam, nossos lábios formam linhas tão retas e tão afiadas que você precisa tomar cuidado pra não se cortar.
Talvez a gente queira que você de corte."

"O único barulho é o que nossos pés fazem em contato com o piso. Mas, se você chegar mais perto, talvez ouça a batida do nosso coração."

site: https://www.instagram.com/p/CMQjnGYj8ra/
estanted4ari 15/04/2021minha estante
Ja amei a sinopse... até salvei pra ler ?




Julia2041 15/07/2021

garotas moxie dão o troco
"O problema é que sua mãe estava sempre comprando briga - Ficava furiosa ate quando não precisava. Tem uma palavra meio antiguinha em inglês que descreve bem o que ela sentia: moxie. Fúria, ousadia..."

Não tenho palavras para descrever o quanto gostei desse livro, com certeza deveria ser obrigatório para que todas as garotas conhecesse a moxie.
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geovanamarques 24/03/2021

Maravilhosamente bom!
Além da escrita da autora ser maravilhosa, a história em si é totalmente necessária! Acho que meninas adolescentes devem ler esse livro para entenderem que podem ser o que quiserem! E deve lutar sim contra coisas/pessoas que tentam diminuí-las. Um drama juvenil riquíssimo! Favoritei meeeeesmo! ??
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Nah 17/04/2021

Adolescente porém relevante
Esse livro mostra que um livro de romance adolescente pode ter mais conteúdo do que apenas explorar casais jovens se aventurando no amor. Meu sonho é que as adolescentes de hoje, leiam e se inspirem nesse livro e que as próximas gerações não tenham de passar pelo que ainda passamos em termos de machismo!
@kindlecomcafe 17/04/2021minha estante
Eu amei o filme e fiquei muito ansiosa para ler o livro




Bruna Rocha 11/03/2021

Eu amei esse livro, ao mesmo tempo que queria ter lido na minha época de ensino fundamental/médio (nem tinha sido lançado ainda kk) não acho que iria aproveitá-lo tanto quanto agora. Gostei muito das personagens e a jornada de descobrimento da adolescência e do feminismo. Leria muito uma continuação nesse mesmo universo!
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Nathy @peculiareslivros 27/03/2023

Amo
Apesar de ter todo aquele drama adolescente de primeiro amor, o nervosismo exacerbado e esses pequenos detalhes, esse livro é um ótimo manifesto feminista! Adorei a forma que foi tratado, retratando situações difíceis, que realmente existem no dia a dia, de uma forma bem fluida. Amei as meninas Moxie! Deveria ter um movimento assim em cada local! Recomendo muito a leitura!

site: https://www.instagram.com/p/Bw4ogHTABKK/?igshid=MDJmNzVkMjY=
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Natália Tomazeli 25/07/2021

Propaganda do "Nem Todo Homem"
"Às vezes me pergunto se é possível sentir nostalgia de uma coisa que você nem viveu. Acho que é isso que sinto quando penso nas Riot Grrrls."

Eu já sabia que apesar de todo o background do livro citar as Riot Grrrls e também The Runaways, a história em si seria muito mais higienizada para o público atual. A proposta da autora era trazer algo um pouco mais básico para inserir às jovenzinhas pautas feministas. Fui ler o livro já sabendo disso. Mas básico não é sinônimo de raso, que foi o que aconteceu nesse livro.

Tiveram muitas coisas que me incomodaram (e irritaram) ao longo dessa leitura. A primeira delas é desenvolvimento de tramas e personagens. Quando se fala de um livro feminista, eu pelo menos logo espero que o foco sejam só as mulheres, e não foi o que aconteceu aqui. A autora gasta páginas demais desenvolvendo o Seth, personagem masculino que é namorado da Viv, a protagonista, ao invés de desenvolver todas as outras amigas dela e a própria Viv.
Senti elas muito unilaterais e com poucas cenas de destaque (só tem uma delas todas juntas!) a não ser as que acontecem coisas com elas relacionadas ao machismo, ao passo que Seth ganha tudo isso e muito mais, já que a autora se preocupa muito com firmar o discurso do "nem todo homem" usando esse personagem de token pra tal fim.

Outra coisa que me deixou incomodada durante toda a leitura, foi o fato da trama ser muito heteronormativa e centrada nisso. A autora insere um casal de meninas em uma cena do livro, super rápido, só meio como "cota" sabe? Eu esperava muito que tivesse uma personagem lésbica ali, de verdade, que trouxesse esse olhar menos centralizado nos homens, principalmente na parte afetiva.

No geral, não acho o livro um embuste ou pior, um desserviço, mas creio que a autora poderia ter feito um trabalho mais desenvolvido e até ter escrito mais páginas para isso. É muito genuína a intenção dela, mas creio que funcionaria melhor se ela tivesse ampliado mais as coisas.
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lele 31/05/2021

MOXIE
LEIAM MOXIE, MEU NOVO LIVRO FAVORITO, apesar de ser muuuuiitoo diferente do filme amei e até gosto do filme ainda kkkkkkk
your best american girl 31/05/2021minha estante
É DIFERENTE DO FILME????


your best american girl 31/05/2021minha estante
Aiai Eu to esperando vender o livro com a capa do filme pra poder comprar. Se é pra eu ter o livro quero a versão mais bonita possível, qndo o livro é bom precisa ser cortejado


lele 31/05/2021minha estante
NOSSA É MTOOO DIFERENTE




Camila Da Rós 24/07/2021

Nós somos Moxie!
Esse livro é muito perfeito e sim, todos deveria ler. Comecei a ter contato com essa história no dia das mulheres, quando esse filme foi lançado na Netflix. Ameii de mais ele e decidi ler o livro tbm. Em algumas partes, o filme tem cenas melhores que o livro e vice e versa, mas a história dos dois é muito parecida e não fiquei incomodada se algumas coisas eram diferentes, achei até legal ter duas histórias iguais, mas diferentes. Ambas as histórias me inspiraram muito e abriram portas para pesquisar mais sobre o assunto. Leiam, por favor leiam!!
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Aline Marques 06/03/2021

Quando garotas vão a luta, o que acontece? [IG@ousejalivros]
Apesar de crescer ouvindo histórias da juventude subversiva de sua mãe, Vivian jamais enxergou tais atitudes como determinantes ou transformadoras. Para ela, foi apenas uma fase que é lembrada pelos itens mantidos dentro de uma caixa velha.

Quem poderia imaginar que seria nesse baú de memórias que Viv encontraria sua voz?

Junto a canções gritadas por mulheres empoderadas, com ideais de equidade e críticas a sociedade patriarcal registrados em pedaços de papéis, ela compreende que algo, mesmo que simbólico, deve ser feito em relação a impunidade do time de babacas da escola e a competitividade machista existente entre as garotas.

É assim que surge o "Moxie", um zine (jornal de pequena circulação) que expõe comportamentos inapropriados, liberando a opinião silenciada de centenas de alunas cansadas de fingir que não há nada de errado em serem tratadas como inferiores e obedientes pedaços de carne.

De forma leve e didática, Mathieu pontua a trama com pautas feministas que são, erroneamente, tidas como humanistas, convidando garotas e garotos a refletirem sobre suas falas, ações e sentimentos, e buscarem mais informações sobre o assunto.
A autora também reforça o risco de se permanecer omissa e a necessidade de buscar/ofertar apoio a outras garotas, por mais inacessíveis que pareçam, iniciando uma revolução ao afirmar que a inimizade imposta pelo machismo não é real e deve ser abolida.

Perfeito para adolescentes e jovens adultos que buscam uma leitura fácil, atual e determinante. Este desabafo (em forma de romance) tem muito a dizer! Ouça.

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Considerações publicadas em 2019.
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Manu 09/06/2021

MOXIE: QUANDO AS GAROTAS VÃO A LUTA
Um livro extremamente necessário. Viv q é uma garota tímida decide q quer ?destruir? o patriarcado da sua escola, assim ela cria a MOXIE, mostrando para as meninas q elas não estão sozinhas. O livro mostra q nem todo mundo precisa ser uma feminista radical e ensina q devemos ajudar e ensinar com paciência quem ainda não entende do movimento.
O filme é um dos meus favoritos ent eu estava com a expectativa mt alta para a leitura, mas acabou q me surpreendi. Muitos aspectos foram diferentes e eu não gostei tanto disso.
Para quem esta aprendendo ou começando a se interessar sobre o feminismo eu recomendo mt ?
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