Úrsula

Úrsula Maria Firmina dos Reis




Resenhas -


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Nado 22/01/2021

Incrível o que Maria Firmina dos Reis faz na construção desse romance que é considerado a primeira obra do gênero com autoria negra e feminina no país, como também o primeiro de cunho antiescravista. Mesmo com todas as limitações impostas a ela, a autora é vanguardista em dar uma voz inédita aos negros, dando-lhes vida e mostrando suas histórias, vidas e memórias tão ricas e tão fortes. A crítica social ainda permanece forte e válida mesmo após mais de 160 anos de sua publicação. Um clássico da literatura nacional que está sendo redescoberto pelos leitores colocando merecidamente o nome de Maria Firmina dos Reis como um dos maiores nomes da história da nossa tão rica literatura.
Recomendo a leitura.
Luiz Fernando 22/01/2021minha estante
Excelente review


Carla.Camargo 22/01/2021minha estante
Eu amei a escrita a história.


Jands 23/01/2021minha estante
Esse livro foi um divisor de águas na minha vida de leitor. ???




Ludmila 28/11/2021

George R.R.Martin deve ter se inspirado na autora. Dica: não se apegue a nenhum personagem, ele pode morrer!
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Helissa 05/08/2020

Para além do Romantismo
Imagine uma literatura que questione o machismo e o racismo... Antes de Castro Alves, antes da abolição da escravatura, antes do século XX...
Cá está: Maria Firmina dos Reis! Úrsula!
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Cayo.Fellype 01/09/2021

?É horrível lembrar que criaturas humanas tratem a seus semelhantes assim, é que não lhes doa a consciência de levá-los à sepultura asfixiados e famintos!? É assustador ler esse fragmento de 1859 em pleno século XXI em 2021 e observar o quão atual é, um ótimo livro que infelizmente nos faz refletir o quando a sociedade ainda é preconceituosa e necessita de uma grande evolução como pessoas.
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Laura.Sanches 14/10/2020

"uma maranhense"
Nascida no século XIX, Maria Firmina ficou conhecida como a primeira autora brasileira com ideias abolicionistas.
"Ursula" foi seu primeiro romance, publicado inicialmente em uma revista, sem identificação da autora (publicado pelo pseudônimo de "uma maranhense"), foi marcado por sua ideologia de humanização do escravo, algo bastante incomum na época.
Minha opinião é que a autora certamente foi inovadora em sua abordagem, contudo ainda a considero bastante conservadora nesse romance, mostrando o negro da época como uma alma bondosa ainda dependente do homem branco para autentificar sua humanidade. Sendo as ideias abolicionistas ainda apenas um pano de fundo bem discreto, mas como se diz: "para um bom entendedor, meia palavra basta". Imagino o impacto que a obra teve na época, chocando com o uso do termo "bárbaro" para a descrição do tráfico de seres humanos, que naquela época acontecia.
Enfim, surpreendi-me com a genialidade de Maria Firmina, e sou grata pela liberdade atual de criticar mais aberta e duramente o preconceito e a monstruosidade da "colonização" do continente Africano por bárbaros europeus. Admiro a autora e professora acima pela influência exercida entre os séculos e pela coragem de expor o que tinha de começar a ser dito.
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regifreitas 06/06/2019

ÚRSULA (1859), de Maria Firmina dos Reis.

Maria Firmina dos Reis, junto com Júlia Lopes de Almeida, é mais uma das provas de como as escritoras mulheres foram discriminadas quando da formação de um cânone da nossa literatura. Quantas outras devem ainda existir, cujos nomes não vieram à luz? Pelo menos isso está sendo mudado nos últimos anos, e essas autoras estão ganhando, mesmo que tardiamente, o devido reconhecimento de seus trabalhos.

Lançado em 1859, este é considerado o primeiro romance de autoria negra publicado no Brasil, logo, a obra inaugural da literatura afro-brasileira, bem como a primeira publicação notadamente de cunho antiescravista. Embora não exista consenso em relação a este ponto, também pode ser considerada a primeira publicação de autoria feminina no país.

O romance segue os moldes do Romantismo, a escola literária predominante quando da sua publicação: sentimentalismo exacerbado, personagens estereotipados e situações maniqueístas, uso excessivo de descrições e adjetivos. Contudo, o que merece destaque na obra são aqueles momentos nos quais a autora dá espaço aos personagens escravizados, relatando suas duras condições de vida e a opressão e crueldades sofridas por eles. Embora eles não sejam os protagonistas da história, Maria Firmina foi pioneira, ao conceder voz a estas pessoas dentro de uma obra de ficção nacional, o que deve ter sido bem ousado para a época.

Merece destaque também esta edição da Editora Zouk, enriquecida com textos de apoio que dão um ótimo panorama sobre a obra e a autora, situando-a dentro do contexto da nossa literatura, do qual ela foi injustamente obliterada por tempo demais.

Leitura para o Desafio Viaggiando: um livro sobre escravidão.
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Joel Joukin 21/06/2020

Um novo clássico da literatura brasileira. Escrito por Maria Firmino dos Reis, esse romance em muito se distancia de seus pares da época.
Destaque a liguagem utilizada pela autora, que, considerando obras de mesma época, é bastante simples e acessível. Mas a cereja do bolo é a temática de narrativa que faz duras criticas e denúncias das condições sub humanas da escravidão.
A naturalidade como esse assunto flui pela narrariva, trazendo personagens negros escravizados, mas sem serem protagonistas, seria uma sutileza se a propaganda anti escravista não fosse tão pungente. Algumas cenas me impactaram bastante.
Sobre essa edição, especificamente, a introdução da obra feita por diferentes autores sobre diferentes perspectivas da narrativa, bem como contextualização histórica, preparam o leitor para absorver a grandiosidade da obra.
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Ro 23/09/2020

Tão doce quanto pode ser um favo de mel
Esta leitura não entrou para as minhas favoritas da vida, mas em nada pode ser desmerecida.
O que aconteceu comigo ao ler Úrsula foi o fato de ficar intoxicada com o ultrarromantismo das personagens. Aqui o amor é forte, é pesado, possui amarras enquanto liberta, e a sensação que tive foi a de estar vendo adolescentes apaixonados dramatizando o primeiro amor e elevando seus pensamentos e sentimentos ao máximo.
A linguagem empregada na obra talvez seja uma barreira para o leitor desacostumado ao emprego mais rebuscado da língua e a presença excessiva de metáforas, que surgem até mesmo para explicar o clima do dia.
Se você gosta de livros em que as personagens sofrem horrores para conseguir, enfim, viver o amor, essa é a sua leitura. Mas caso só esteja curios@ em conhecer o primeiro romance escrito por uma mulher, ainda por cima negra, no Brasil, vale a pena dar uma olhada.
Túlio Bastos 01/02/2022minha estante
Entendo plenamente sua crítica, apesar de ter uma queda por romances melosos do século 19. rs




Lulu 12/04/2020

Muito bom
A história é muito envolvente e mesmo sendo um clássico,a leitura não é muito difícil
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VictAria143 26/03/2022

Uma obra necessária, que precisa ser ressuscitada
Comecei esse livro sem saber bem o que esperar. E o que encontrei nele vai além das palavras. Úrsula é um romance que não tem o devido reconhecimento que ele merece. Discutindo com outros leitores que o leram comigo, cheguei à conclusão que simplesmente houve um projeto de silenciamento proposital com esta obra. Seja por sua importância histórica (foi o primeiro romance escrito por uma mulher negra no país) e cultural (ele dá voz aos oprimidos, coloca os negros em posição de protagonista de suas próprias histórias), é um livro que precisa sim estar mais presente na história da literatura nacional. Simplesmente é inaceitável que ele continue escondido. É uma pérola preciosa, tanto quanto A escrava Isaura de Bernardo Guimarães como também Iracema de José de Alencar.
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saralupion 25/10/2020

Incrível!
Eu li em uma outra edição, na coleção Câmara (e-book) e adorei! A quantidade de páginas das edições é a mesma, mas aquela é bem satisfatória: há outras obras da autora Maria Firmina dos Reis no mesmo livro. Sobre a história, simplesmente incrível! Apresenta traços romancistas e abolicionistas, além da escrita ser impecável.
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