Travessuras da menina má

Travessuras da menina má Mario Vargas Llosa




Resenhas - Travessuras da Menina Má


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Rick Muniz 25/05/2022

O amor só é bom quando doí?
Que baita livro meus amigos, que baita livro. Mario Vargas Llosa escreve com maestria, há tempos não lia nada tão bom.
O enredo prende a atenção do leitor do início ao fim, ora sentimos pena do narrador, ora temos vontade de esbofetear a cara dele e mandarmos criar vergonha na cara. Mas no fundo, todas as pessoas que já tiveram um relacionamento atribulado vão entender suas atitudes.
Ricardo, o protagonista, vive uma paixão avassaladora pela “chilenita” da história ou “menina má”, que ao longo da história dá razão à acunha que recebe. Ela usa o cotado de joguete o tempo todo, manipulando, seduzindo, reduzindo-o a um joguete nas mãos de uma hábil jogadora.
Os extremos tanto de dor, como nos momentos de prazer, fazem com que Ricardo fique preso nessa teia de aranha da qual não consegue escapar . Mas ele parece não se importa, se resigna a ser um brinquedo nas mãos da menina má.
O livro é ao mesmo tempo um lembrete para se evitar os extremos da paixão romântica como uma aviso de que existem pessoas mau caráter em ambos os sexos e que as mulheres podem e são (muitas vezes) tão perversas em seus atos quanto os homens.
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Michel Pinto Costa 17/02/2020

'Masterpiece' de Llosa
O escritor é habilidoso em criar no leitor a mesma expectativa do narrador.
No momento que julgamos o narrador, o próprio narrador se julga, como se lesse nosso pensamento.
Ótimo livro e que mostra a qualidade de um vencedor do Nobel.
Verdadeira 'masterpiece' de Llosa.
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Déborah 05/10/2021

Afinal, só o amor basta?
Costuma ser muito complicado ler um livro que os personagens não te cativam, que você não torce para eles. Mas, Mario Vargas Llosa conseguiu escrever um livro incrível e envolvente, te fazendo - na maior parte do tempo - detestar os personagens.

Um misto de sentimentos ao longo do livro. Várias opiniões sendo construídas e logo em seguida quebradas, modificadas?

Travessuras da Menina Má é narrado por Ricardito, que se apaixonou pela Menina Má quando ainda era um adolescente, e foi maltratado por ela durante toda (sim, durante toda) sua vida. Entre idas e vindas ao longo de décadas, um amor que muitas vezes existia apenas no coração de Ricardito, um amor não recíproco durante a maior parte de sua vida.

Nos faz questionar: apenas o amor é suficiente? Só o amor basta?
Ricardo foi desprezado, abandonado e injustiçado pela Menina Má durante toda a sua vida, e terminou apaixonado por ela ?como um bezerro?, como ele diria.

A Menina Má acredito que passou a amar Ricardito depois de algum tempo, mas suas perspectivas eram outras, seu querer era outro? ela queria riqueza e grandeza, não importando o que teria que fazer e sofrer pra alcançar isso? só amar nunca bastou para a Chilenita, uma personagem má, que jamais saberemos a verdade sobre?

O livro tem uma escrita impecável e envolvente. Te faz querer saber sempre o que mais poderá acontecer com Ricardo e com a travessa Menina Má.
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Debora 21/07/2021

A Menina Má quase me perdeu muitas vezes
Não há dúvidas de que Vargas Llosa escreve muito bem, é prazeroso ler seu texto. A Festa do Bode é um dos melhores livros que já li.
Contudo, neste livro, o enredo não me pegou... Acompanhar as peripécias de uma mulher perversa não é algo que me prenda. E, desculpem-me os sonhadores, eu não acredito no amor romântico que aguenta tudo... Meu sagitário com ascendente em gêmeos e vênus em capricórnio ri disso. O que Ricardito tem não é amor, mas uma doença.
Por outro lado, o cenário histórico retratado no livro me interessou e muito. Cada capítulo do livro é quase uma história a parte - um conto, talvez -, passando pela Paris dos anos 60, pela Londres hippie e das drogas, por Tóquio dos mafiosos e por Madri das transições políticas dos anos 90, além de nunca abandonar a história peruana, por meio das cartas do tio Ataúlfo para Ricardo.
É isso, ler um grande autor sempre vale a pena. Mas tenho certeza que ele tem livros melhores.
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AleixoItalo 08/08/2020

Travessuras da Menina Má é uma montanha russa de sensações que vão do êxtase ao desencanto em poucas frases, uma narrativa sentimental mas ausente de piedade que injeta no leitor doses de desilusão e ansiedade.

A Menina Má é alguém tão volátil que sua personalidade disforme carece até de um nome, e é por esse ser que o narrador Ricardo se apaixona e passará a amar por toda a vida. O narrador conta sua vida usando como referência a Menina Má, uma "história de amor" que atravessa décadas, repleta de encontros e desencontros, que atravessam toda segunda metade do século XX.

Se em "Amor Nos Tempos de Cólera" (Gabriel Garcia Marquez) Florentino mostra uma obsessão irremediável por Fermina, aqui Ricardo sofre de mal semelhante que até decide enfrentar mas é impossibilitado pelos esparsos encontros com o objeto de seu desejo. A atração de um pelo outro, não é saudável mas extremamente poderoso, como combustível e comburente.

Caso o leitor se sinta confortável, Travessuras de Menina Má é um passeio delicioso por uma Europa em seu auge, fervilhando de transformações sociais importantes: a ascensão e queda do comunismo, o surgimento do movimento hippie e da liberdade sexual, o enclave entre o velho e o novo. Como o narrador escolhe viver sua vida passivamente, são os outros personagens que contam essa história do século XX, pois é através deles que vemos a transformação do mundo e a passagem inexorável do tempo...

Doloroso mas ainda assim uma bela história de amor. Por mais que o protagonista sofra durante todos os encontros com uma passividade doentia, ambos nutrem um pelo outro um sentimento real da necessidade de companhia, é um exemplo extremo de que o ser humano é uma criatura complicada, que não nasceu para ser sozinho, embora seja tão difícil aceitar compartilhar seu universo com alguém. O bom menino e a menina má são o exemplo de um casal perfeito que não nasceram um para o outro e ambos pagam por isso a sua maneira.

Esteja preparado, é uma narrativa detestavelmente linda, que destrói os conceitos clássicos do amor ao mesmo tempo que cria o amor real, humano, com todos os defeitos provenientes dessa humanidade.
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Beatriz.Varela 25/01/2023

Travessuras da menina má - Mario Vargas Llosa
Em Travessuras da Menina Má acompanhamos Ricardo, um peruano que, ainda na adolescência, se apaixona por uma menina cheia de segredos que vive sumindo e voltando a sua vida. Ricardo trabalha como tradutor, mora em Paris e faz muitas viagens a trabalho. Assim, acaba se reencontrando com seu amor da adolescência em várias cidades do mundo, com anos de intervalo. A peruanita sempre aparece com um nome e um marido novo, recorrendo ao protagonista quando precisa de ajuda para sair de alguma situação difícil.
Não me entusiasmei tanto com o começo do livro e ficava ansiosa para que a menina má aparecesse de novo. Os intervalos em que fica desaparecida são usados para inserir um pouco do contexto político e até cultural no Peru e na Europa, e alguns detalhes sobre as traduções e amigos de Ricardo. Já do meio para o final, a leitura fica muito fluida conforme os segredos dessa personagem misteriosa começam a ser revelados e ela se torna mais humana.
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Diego Rodrigues 30/08/2020

Antes só que mal acompanhado
"Coisas extraordinárias aconteceram naquele verão de 1950", em Lima, no Peru, mais precisamente no bairro de Miraflores. Foi ali que Ricardo, órfão criado pela tia, passou sua infância e adolescência, entre bailes, mambos e memoráveis noites quentes. Mas o grande acontecimento daquele verão foi a chegada da chilenita. Lily logo ganhou o coração de Ricardo, mas ao mesmo tempo em que o encantava permanecia para ele um mistério, fria e distante. Tudo o que se sabia sobre ela, ou o que pelo menos se supunha saber, era que tinha vindo do Chile. Sobre seu passado e sua família, não havia nenhuma pista. E o que parecia ter sido apenas uma paixão platônica adolescente se vê reacendida quando Ricardo, já adulto e morando em Paris, reencontra a chilenita. Tem início então uma dança de encontros e desencontros, que vai passar pelos mais variados cenários e se dar em diferentes momentos da vida de nossos protagonistas.
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Antes de mais nada preciso falar sobre a escrita do peruano Mario Vargas Llosa. Sua narrativa é muito envolvente e nos leva a devorar as páginas na tentativa de decifrar a menina má que dá título ao livro. O autor, que é um dos principais escritores da América Latina, conhecido por se aventurar nos mais variados gêneros sem perder a maestria, foi laureado no Prêmio Nobel em 2010 "por sua cartografia das estruturas de poder e de imagens, e sua mordaz resistência, revolta e derrota do indivíduo". Em contato com a menina má, só posso afirmar que qualquer prêmio é muito mais que merecido.
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A começar pela ambientação, logo na primeira página do livro já estamos totalmente imersos no gostoso clima do bairro peruano de Miraflores. As noites quentes de verão, a música, a perda da inocência das crianças que estão entrando na adolescência, tudo isso compõe o sentimento que fluía pelas ruas do Peru dos anos 50. Clima muito diferente do que viria a se instalar alguns anos mais tarde, com a ditadura militar. Aliás, os cenários políticos estão muito presentes nessa obra e acompanham o leitor durante toda a narrativa. A Revolução Cubana, os protestos revolucionários que agitaram Paris nos anos 60, a contracultura que chegou a Londres na década de 70, as atividades da máfia japonesa Yakuza em Tóquio e a transição política dos anos 80 em Madrid são alguns dos cenários que vamos visitar e, graças a poderosa narrativa do autor, nos sentir completamente imersos. Além da cena política, a cena artística e social de cada região e de cada época também é muito bem detalhada. Esse grande e rico mosaico de cenários já seria uma obra de arte por si só, mas a coisa não para por aí.
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O romance de Ricardo e Lily não é nada convencional. Os dois são completamente opostos. Ele: romântico, conformado e inclinado a levar uma vida rotineira e sem sustos. Ela: fria, instável, ambiciosa e disposta a fazer de tudo para conseguir o que quer, mesmo que para isso tenha que prejudicar outras pessoas em seu caminho. E por mais que a chilenita brinque com os sentimentos de Ricardo, saindo e entrando da vida dele como bem entender, ele simplesmente não consegue se desvencilhar dela. Criando para si a ilusão de que não se deixará cair na teia da menina má da próxima vez, mas caindo de joelhos sempre que ela retorna.
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Essa é uma leitura que brinca muito com os sentimentos do leitor. Impossível permanecer indiferente perante o romance dessas duas criaturas tão opostas. Ricardo desperta na gente compaixão, piedade e até mesmo raiva por sua incapacidade de esquecer a chilenita e se colocar nas mais difíceis situações por causa desse amor. E a menina má está aqui para intrigar e irritar. Assim como Ricardo, somos atraídos inicialmente por seus encantos, mas logo que percebemos qual é o seu jogo começamos a desenvolver certa aversão pela personagem. Os momentos em que se dão os encontros do casal, se é que pode-se chamá-los assim, nos fazem refletir também em como a vida pode ser efêmera. E no final, quem levou a melhor? Ricardo, que dedicou grande parte de sua existência a um amor não correspondido e uma estável carreira de tradutor? Ou Lily, que com seu espírito livre e aventureiro sempre perseguiu a ascensão social e a riqueza, doa a quem doer?
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Apesar desse ser um gênero que não costumo ler muito, "Travessuras da Menina Má" foi uma leitura excelente que me envolveu demais e me fez refletir sobre a vida. Poucas vezes me senti tão imerso num romance e numa ambientação como essa. Conhecer um novo autor, e mais ainda, a literatura de um novo país, foi uma experiência incrível. Llosa acaba de ganhar um cantinho reservado na minha estante a ser ocupado por outras de suas obras...

site: https://discolivro.blogspot.com/
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mee.cornetto 19/03/2023

Realmente recomendo!
Bom, o que eu posso dizer? Eu adorei este livro, mas não gostei da história nem dos dois personagens principais hahaha
Como assim? Pois é, nem eu sei explicar direito.
Para alguns, inclusive para meu marido, que me recomendou, é uma sólida história de amor; de como o amor supera tudo e é muito mais complicado e mais feio do que as histórias românticas fazem parecer. E sim, é uma interpretação válida.
Entretanto, eu achei a relação extremamente tóxica. Ricardo não tem um pingo de amor próprio, e a Menina Má (não faz o menor sentido chamá-la de Lucy a essa altura do campeonato) pisa nele a história toda, faz dele gato-sapato. É um vaivém sem fim de sofrimento e frustrações.
Só que eu gostei muito. Simplesmente não é porque a história não toma o ruma de que gostaríamos (eu faria um final diferente, menos feliz) ou tem personagens de que não gostamos muito, que ela não seja boa. Um pouco antes de chegar na metade, eu já estava completamente obcecada querendo saber o que aconteceria, e devorei o livro. Ele tem um ritmo muito bom, e a narrativa é instigante nesse nível. Ah, eu também morri de raiva por metade do livro - e adorei sentir essa raiva, pois, para mim, significou que eu estava envolvida com a história. E quer sentimento melhor para um leitor do que esse?
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Fer Paimel 02/11/2021

O que você estaria disposto a fazer em nome do amor?
Leitura diferente da que eu imaginei? me vi bem envolvida na trama, senti um pouco de raiva, pena e carinho pelos personagens kkkk sobretudo pela menina má! Vargas Llosa teve essa competência de criar uma personagem tão rica, que desperta sentimentos contraditórios nos leitores?
Ricardo, o bom menino, também me irritou um pouco com sua passividade e enorme capacidade de autodestruição?
Enfim, me vi bem envolta na trama? Gostei dos diferentes cenários descritos, englobando vários continentes em diferentes décadas.
Acho que cada pessoa vai ter uma leitura bem diferente da obra, a depender do seu contexto de vida, por isso é uma leitura que recomendo :)
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julia5587 28/02/2020

ricardito, o bom gadito
ler sobre a saga de ricardito me fez querer ter uma vidinha parisiense monótona também, mas com o valor do euro do jeito que tá só virando a menina má.


recomendo!
Alê | @alexandrejjr 01/03/2020minha estante
Avaliação breve e maravilhosa!




Alanna Fernandes 09/10/2021

Foi um dos piores começos de livros que já li. Tive que começar e me esforçar umas cinco vezes. O excesso de descrições sem objetivo nenhum além de encher linguiça me irritaram muito, foi extremamente cansativo.

No livro, as descrições eróticas soam como algo que somente um macho alfa escreveria, como por exemplo "violenta ereção". Pelo amor de deus...


Este romance me parece mais uma obra de Júlio Verne do que qualquer outra coisa.

O último capítulo me irritou, foi uma mudança abrupta que demorou 7 páginas para nos situar o que estava acontecendo. E, mais uma vez com descrições massantes e absolutamente desnecessárias.

Achei um romance bastante comercial e infanto juvenil. De fato, não esperava isso de um Nobel...

Ah e sobre o final eu não vou nem comentar...
Alê | @alexandrejjr 09/10/2021minha estante
Eita!! Pelo menos deixasse bem claro os teus pontos. ?




herbert.goncalves 21/09/2020

uma viagem deliciosa
que livro mais gostosinho de ler. adorei embarcar nessa viagem com o ricardito, e passear por vários lugares da europa com esse personagem muito simpático. um dos livros mais agradáveis que tive o prazer de ler esse ano.

site: https://filmow.com/usuario/herbert_
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Rosa Santana 12/05/2021

Ricardito: Fantasma em busca de vida!
Amigas me disseram que desistiram de Llosa, porque suas personagens femininas são sempre muito sórdidas!
Os três livros do autor que lera não reforçavam esse argumento. Pelo contrário...
Então, me debrucei sobre a Menina Má! Que narrativa bem construída!! Vamos lendo sem perceber o tempo gasto. Somos levados como crianças embevecidas, ouvindo os contos de fada e que, ao vê-los no fim, pedem: ?Conta outra vez?!
Tantas peripécias vivem as personagens; tantos fatos históricos estão ali enumerados; tanta referência a grandes autores, livros, peças de teatro (amo muito isso!). Uma riqueza de detalhes muito bem descritos, como já disse!
Como Machado, em Dom Casmurro, é a voz masculina que conta a história! Ricardo, um homem apaixonado/fascinado/doente/ é que nos conduz nessas travessuras da menina má!
Ele me fez lembrar dos personagens masculinos dos livros Amor Insensato (de Jun?ichiro Tanizaki) e O Amor Nos Tempos do Cólera(Gabo), todos com um amor doentio que a tudo perdoa, tudo aceita. Seria isso amor? Seria uma doença? Falta de amor próprio? Falta de inteligência emocional? Vejo muito mais como uma doença dele, que o torna incapaz de dizer não a tudo o que a amada lhe faz. E porque sabe dessa fraqueza dele, ela sempre reincide, provocando-o, testando-o, provando até para si mesma sua força diante dele!
Achei-a uma incrível personagem: capaz de grandes conquistas, de grandes saltos e de uma visão que nega a vida pequeno burguesa a todo custo! Muito bem construída na sua vasta trajetória!

Me incomodou um pouco o fato de Ricardo só chamar a amada de ?menina má?, como uma sem nome, logo ela que tinha tantos! Aliás, com essa prática, ele como que reforça esse lado ?mau? da amada, alimentando-o!! Porque gosta dela assim mesmo, ou: por isso mesmo?* Se ela não o levasse ao fundo do poço, ele se devotaria tanto a ela? Porque sair lá de dentro em sua companhia, para ele, fantasma intérprete, era entrar no Éden, deixar de ser o ?coisinha a toa?, de vida normal e morna que era sempre a dele sem a indômita personalidade dela por perto!

Trechos:
....
Foi uma delícia ler todo Tchecov, escolher seus contos mais bonitos e passá-los para o espanhol. Era uma coisa mais delicada que traduzir os discursos e intervenções como costumava fazer no trabalho. Como tradutor literário eu me sentia menos fantasma que como intérprete. Precisava tomar decisões, explorar o espanhol em busca de matizes e cadências que correspondem às sutilezas e obscuridades semânticas - a maravilhosa arte da alusão e elisão na prosa de Tchecov -, e também às suntuosidades retóricas da literatura russa.
Pág 124

....

O medo é uma doença também. Que paralisa, que anula. Eu não sabia e agora sei.
Pág 175

....

Agora ela parecia muito melhor, quase uma mulher normal. Bem, no fundo eu sabia que nunca seria uma mulher normal. Nem queria que fosse, porque o que eu amava nela era também o indômito é imprevisível da sua personalidade.
Pág 240

*Spoiller
Tanto que, quando ela deixou de ser má, morreu...
spoiller
Maria 13/05/2021minha estante
Que baita resenha, Rosa! Mas, embora concorde com tudo o que você escreveu sobre o Ricardito, confesso que apaixonei-me por ele ao ler o livro :P


Rosa Santana 13/05/2021minha estante
Obrigada, amiga!
Eu era apaixonada por Floriano Ariza, de O Amor nos tempos do Cólera. Até que um dia, na 2 centavos, - lembra? - teve um tópico com entrevistas com os membros. Uma das perguntas era sobre qual personagem gostaria de sentar, bater um papo, estabelecer uma relação. Eu citei ele. Uma amiga disse que morria de medo daquela obstinação dele. Daí fui prestar mais atenção e vi que, realmente, o amor que sentia é mesmo doentio!!


Maria 13/05/2021minha estante
(Cá entre nós, embora a obstinação de ambos seja bem parecida, não gostei nadinha do Floriano :p Aliás, achei-o um grande babaca em muitos momentos.)


Maria 13/05/2021minha estante
(Acho que preciso reler o livro. De repente, não mais que de repente, sinto que não fiz justiça ao Floriano :p)


Rosa Santana 13/05/2021minha estante
É Florentino! Tentei editar, mas o Skoob é péssimo nesse quesito!
Tem um personagem também bem assim em Deixe Falar as Pedras. Obstinado e doentio...


Maria 13/05/2021minha estante
O pior é que também escrevi Floriano e nem me dei conta ahahahaha Meu Deus! Florentino :P


Rosa Santana 13/05/2021minha estante
Maria, me lembro de que achava o nome dele bem excêntrico! E Floriano nem é!!




Paty 18/11/2013

Que homem não gostaria de uma menina má lhe causando dor e paixão? E que mulher não tem um pouco de menina má dentro de si?
Arsenio Meira 20/01/2014minha estante
Eis uma verdade, que nós homens, teimamos em não ver! kkkkkkk
Excelente!




ArthurAlves 06/07/2021

Qual antônimo de amor?
O amor é sinônimo de loucura? É antônimo de ódio? Desse segundo já discordo.

Quanta dor um homem pode aguentar por amor? Quantas vezes suportará humilhações, desprezo, maus tratos... Mas isso é que é amor? Realmente não sei.

Lendo esse livro senti raiva, tristeza, alegrias, êxtases e ... Ódio? Amor? Um pouco de loucura?

De forma despretensiosa li esse romance que posso dizer, é denso, é complexo, é uma vida contada nessas páginas.

O pobre peruano Ricardo que possui dois grandes sonhos. 1- morar em Paris! 2- conquistar a mulher que ama! Não almeja mais que isso.

Surpreendente. Uma literatura riquíssima de conhecimento e vivências.

Correndo por fora desse romance é contado todo o drama da crise política no Peru após os anos 50.

Apenas leia ;)
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