Questão de Honra

Questão de Honra Yuri Belov




Resenhas - Questão de Honra


10 encontrados | exibindo 1 a 10


Vica 26/09/2018

Uma ótima aventura!
Yuri Belov é o pseudônimo de um autor nacional que pediu para que eu conhecesse sua obra. Diante de um livro de aventura, que não me lembro quando foi a última vez que li algo do gênero, encontrei um mundo envolvente e de prender o fôlego. Em “Questão de Honra” conhecemos Tristan Drake, um herói/agente digno de produções hollywoodianas, que ao precisar de um favor de um grande sheik árabe, se vê no dever de saldar sua dívida indo em busca do filho deste homem - que se envolveu em uma situação alarmante. A narrativa de Belov é ágil e altamente descritiva, capaz de levar o leitor por uma viagem quase real pelos lugares que percorre, através de sua escrita recheada de detalhes. A trama percorre o Oriente, e da ao leitor a oportunidade de desbravar grandes lugares do mundo e seus mistérios. Os conflitos criados são resolvidos sem deixar pontas soltas, e a história corre o tempo todo com acontecimentos contínuos, sem nunca entediar o leitor. “Questão de Honra” é um livro que me tirou da zona de conforto e me transportou para uma realidade diferente de todas as outras que eu já havia conhecido através da literatura. Para os apaixonados por aventuras e filmes famosos como 007, certamente esta é uma leitura que vale a pena ser realizada.
Fiquei extremamente contente com a oportunidade de conhecer esta história e de pode passar minha opinião para vocês! Tristan Drake é um personagem bem construído, de personalidade forte e que merece ter suas aventuras lidas!
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Mila F. @delivroemlivro_ 27/05/2019

Eletrizante do começo ao fim.. espionagem e ação para dar e vender!
Mesmo tendo gostado da sinopse de Questão de Honra e ter imaginado que a leitura seria muito boa, nunca me passou pela cabeça que amaria tanto este livro quanto amei. O livro é pura ação e espionagem do começo ao fim. Mas está longe de ser apenas isso: o enredo é super bem ambientado, o livro todo é composto por várias referências históricas e os personagens são bem desenvolvidos.

Não sei por que não leio muitos livros desse tipo, já que nas vezes que tenho me aventurado por este estilo tenho encontrado bons livros. Em Questão de Honra, vamos acompanhar Tristan Drake que é um ex-oficial das forças especiais da marinha britânica que atualmente tem uma empresa de exploração submarina situada em Malta. Logo no inicio do livro, Tristan se depara com um ataque ao seu navio, Simbad Explorer, deixando o navio prejudicado e necessitando de vários reparos e sua tripulação ferida na Líbia.

A situação do Simbad Explorer teve destaque na impressa e a filha de um rico Sheik, Ameerah, sabendo das dificuldades financeiras pelas quais Tristan está passando decide socorre-lo. Após alguns meses Tristan vai encontrar-se com o misterioso Sheik que lhe ofereceu ajuda e acaba por descobrir vários problemas pelos quais o milionário está passando. Ameerah, confessa que seu irmão está desaparecido e, movido por uma questão de honra, Tristan decide juntar as peças e ir em busca de Khaled.

É nesse ponto que podemos dizer que a estória realmente tem o pontapé inicial e vários fatos vão se desenrolando, várias informações e fios vão se embaralhando e Tristan percebe que Khaled estava envolvido com pessoas desonestas e muito perigosas, que, por sua vez, estavam envolvidas em vários negócios obscuros desde tráfico de drogas, de pessoas, de objetos e desvios de dinheiro, entre outros negócios que acabam prejudicando uma verdadeira gama de pessoas e envolvendo outras tantas nessa máfia.

Sei que mesmo tendo amado o livro, fiquei abismada e achei impossível tal fato acontecer na vida real, pois: será possível alguém passar por tudo o que Tristan Drake se submeteu apenas por uma questão de honra? O personagem acabou devendo favores e prometendo várias coisas nesse intrincado quebra-cabeça para desvendar todo o mistério que tinha toda uma gama: política, terrorista etc. O negócio do sumiço de Khaled, pelo que Drake descobriu depois, tinha proporções maiores, perigosas e mais obscuras do que inicialmente supôs, de tal forma que acabou colocando a vida dele e de muitas outras pessoas em risco na tentativa de cumprir com sua palavra.

De todo o modo, Questão de Honra é um livro surpreendente e muito bem escrito, é notável a preocupação do escritor em contextualizar o enredo explicando e trazendo elementos políticos, culturais ou históricos (geralmente acontecidos no século XX e XXI). Lendo esse livro acabamos aprendendo/recordando vários fatos e curiosidades sobre os países em que se passa a estória. (Tristan está sempre viajando entre Europa, Asia e Africa).

Creio que o fato de Yuri Belov estudar muito sobre história militar, medieval e sobre mitologia, além de já ter trabalhado na Africa e America Latina deu um respaldo maior para toda a estória e propriedade para uma ambientação verídica.

Questão de Honra é um livro que tem potencial de surpreender qualquer leitor, pois não deixa a desejar em relação ao esperado de livros de espionagem e ação. O que é mais maravilhoso é o fato de Yuri Belov ser um escritor nacional e ter escrito um livro tão bom que faz-se digno de ser lido.

Só preciso fazer um adendo: sei que tem muita gente que acha meio absurdo escritores nacionais escreverem livros ambientados fora do país ou mesmo com personagens que não tem nome brasileiros, mas creio que tais aspectos devam ser criticados apenas quando analisada toda a obra. Por exemplo, em Questão de Honra é perceptível que a intenção do escritor era exatamente ambientar sua estória em um país que desse mais respaldo a toda a conjuntura política, econômica e com personagens, embora fictícios, que fossem conhecidos por participarem de momentos cruciais na história mundial.

Enfim, achei o livro sensacional e não chega nem a pecar na diagramação: pois o volume tem detalhes na introdução de capítulos e ilustrações muito bonitas que enchem os olhos do leitor para o cuidado com a parte visual do livro. Questão de Honra é, sim, uma excelente opção para quem gosta de livros de espionagem, quem quer sair de sua zona de conforto, ou gostam de ler livros de autores nacionais.

site: www.delivroemlivro.com.br
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ElaineGaspareto 16/07/2018

Questão de Honra- aventura eletrizante do começo ao fim!
Tristan Drake sempre teve a vida movimentada.
Ex-oficial das forças especiais britânicas e ex-agente do temido MI-6 (aquela do James Bond), hoje é diretor de operações de uma empresa de arqueologia marinha instalada na ilha de Malta.
Poderia ser uma época mais tranquila da vida. Não é.
O navio de pesquisas arqueológicas Simbad Explorer, comandado por Tristan, se encontra, no meio da noite, no mar Mediterrâneo próximo ao litoral da Líbia.
À deriva, assolado por uma forte tempestade, com os radares da embarcação identificando na tela um sinal de que algo se aproximava...
De repente avistam, em meio às sombras e gigantescas ondas do mar, um enorme petroleiro negro, tal qual uma criatura fantástica descrita num daqueles contos mitológicos de Homero.
Apesar de todos os esforços de desvio, aquela “terrível criatura “ vai ao encontro deles.
As consequências são nefastas: a tripulação ferida e exilada necessita urgentemente de socorro e Tristan Drake, responsável pelo navio e pela tripulação, precisa retirar seus homens feridos retidos em solo líbio.
A situação extrema leva Tristan a aceitar a ajuda financeira de um misterioso empresário indiano e sua linda filha, radicados em Londres.
Em troca Tristan se compromete a encontrar e posteriormente resgatar Khaled (filho do empresário) um jovem e talentoso hacker visto pela última vez em um misterioso vale encravado nas montanhas do Paquistão.
Tristan assume a tarefa de encontra-lo, desconhecendo que o rapaz havia se envolvido numa enorme conspiração.
Começa a partir daí uma extraordinária jornada.
Para Tristan Drake torna-se Questão de Honra saldar a dívida e trazer Khaled de volta.

Essa é a premissa de Questão de Honra- a face da morte no dorso de um cavalo, 2º livro do autor nacional Yuri Belov.
Veja a resenha completa e demais informações sobre a obra:


site: http://www.elainegaspareto.com/2018/07/questao-de-honra-yuri-belov.html
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La Oliphant 20/07/2018

Então, leitores, eu resolvi fugir um pouco da minha zona de conforto e me arriscar numa leitura nacional que destoa bastante do que eu tenho na minha estante. Questão de Honra chegou nas minhas mãos a convite do autor e, como eu não recuso um bom desafio nacional, eu resolvi cair de cabeça nesse enredo de aventura onde, o nosso protagonista, está em uma busca eletrizante por um jovem e talentoso hacker que desapareceu nas montanhas do Paquistão. E eu gostei de Questão de Honra, mas alguns pontos do enredo me incomodaram um pouco e eu vou destrinchar tudo sobre esse livro na resenha.

Um dos primeiros pontos que me chamou atenção nessa leitura é que a narrativa do livro é muito extensa. Apesar de a escrita de Belov não ser nem um pouco ruim e conseguir prender o leitor nos trechos mais importantes do livro, grande parte do enredo de Questão de Honra não tem muitos diálogos, deixando o leitor a mercê de uma narrativa densa, cheia de detalhes, o que não seria ruim se tudo o que o narrador te mostra fosse de absoluta relevância para o enredo, o que em alguns pontos não é bem assim.

“- Bem, talvez eu possa ajudar em tentar trazer seu irmão de volta. Acho que não tenho mais idade para algo desse tipo, mas creio que ainda me resta um pouquinho de fôlego.
– Por favor, Comodoro, o senhor não nos deve nada. Ficaríamos imensamente gratos, mas você não tem qualquer obrigação de fazer isso. – É uma questão de honra, senhorita, se me permitir”

A narrativa em primeira pessoa me deixou um pouco cansada. Como tudo o que eu sabia sobre o livro era me dito pelo narrador, eu demorei até mais da metade do livro para finalmente conseguir me conectar com o protagonista. Além disso, a narrativa de Questão de Honra é do tipo que fala para o leitor o que está acontecendo, mas não realmente mostra aquilo acontecer. Por exemplo, nas cenas de luta, eu sabia que havia uma luta acontecendo e que ela era difícil e emocionante – talvez – mas a narrativa não me mostrava o conflito e com isso eu não tive aquele feeling emocionante.

Mas Belov conseguiu me compensar com um protagonista realmente interessante. Tristan tem uma personalidade justa e valente e eu consegui criar uma certa empatia por ele conforme o enredo foi avançando. É claro que, como todo o protagonista masculino, ele também teve algumas atitudes que me incomodaram, mas ao mesmo tempo, a forma como ele lidava com as situações que lhe eram impostar e como ele interagia com os personagens secundários do livro, me fizeram realmente gostar dele como protagonista. Inclusive, eu gostei muito dessa vibe que ele tem de anti-herói.

E quando se trata do desenvolvimento de enredo, a escrita de Belov me deixou com uma opinião bastante contraditória. Por um lado, Questão de Honra só realmente começou a partir do capítulo quatro e ainda assim, por causa de todos os detalhes da narrativa, o enredo parecia andar em um ritmo muito devagar que me obrigou a dobrar a minha atenção durante a leitura. Porém, ao mesmo tempo, nós temos alguns plots twists que foram bastante interessantes ao longo dos capítulos que, foi exatamente o que me incentivou a seguir com o livro até o final. Ou seja, apesar do enredo ser bastante lento, o autor está sempre nos dando pequenos momentos para que não desistamos da leitura.

“Ao terminar o encontro com Fleming e de retorno a Londres, Drake ficou estupefato com o que acabara de tomar conhecimento. Ao mesmo tempo, sentia-se satisfeito por ter impedido que um instrumento com alto poder de destruição tivesse caído em mãos erradas, mas também temia que reações fossem desencadeadas por organizações ou governos para se apossarem de tal artefato. Ele sentia que a coisa teria desdobramentos.”

Agora eu não tenho nada do que criticar quando se trata da ambientação do livro e da construção do personagem. Apesar de complexo, Yuri Belov nos dá um background muito detalhado dos seus personagens, tanto o protagonista quanto os personagens secundários. Mesmo sem ter aquela profundidade emocional que eu gosto, o autor conseguiu me dar uma visão bem clara de quem eram esses personagens e o que os movia dentro do enredo. Nesse ponto, eu acho que a forma como ele escolheu contar esse enredo favoreceu muito nessa construção.

Eu me senti bastante confusa com a quantidade de personagens que são apresentados. É claro que nós temos um grupo de personagens, além do protagonista, que se destacam e desempenham um papel mais importante no enredo mas, todo o capítulo era um nome diferente que surgia na minha frente e em alguns momentos eu fiquei bastante confusa e demorei para me ambientar e ligar o nome ao personagem. Mas uma vez que eu consegui entender essa parte, ficou mais fácil continuar a leitura.

Eu acho que, para a minha primeira experiência com um livro do gênero, a leitura de Questão de Honra foi muito melhor do que eu estava esperando. Alguns personagens me conquistaram mais do que os outros, mas os acontecimentos me mantiveram presa ao livro até a última página. Eu acho que para um leitor que está buscando se aventurar em nacionais e quer sair da zona de conforto, Questão de Honra vai ser uma boa pedida se você não se importar com narrativas muito longas.

site: https://www.laoliphant.com.br/resenhas/resenha-questao-honra-yuri-belov
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ThaisTuresso 21/07/2018

Eletrizante!
Questão de honra: A face da morte no dorso de um cavalo é o mais novo lançamento do autor Yuri Belov, autor de Odalisca.

Iniciamos a leitura em uma noite tempestuosa em que o Simbad Explorer tenta sobreviver em meio às adversidades e de um ataque inesperado, este um navio de exploração submarina que tinha por ofício resgatar destroços de naufrágios que pudessem ser comercializados.

Em dificuldades com a nova situação, Tristan Drake responsável pela empresa, recebe uma proposta que poderá ajudar contra as intempéries. Ameerah, filha de um rico e próspero empresário muçulmano de origem indiana radicado no Reino Unido que negociava diamantes e pedras preciosas havia lido sobre a ocorrência com o Simbad Explorer, logo soube que era de Drake que precisava.

Sem opções, Drake aceita a proposta de Ameerah e do Sheik. Indubitavelmente a sua jornada rumo às aventuras mais inesperadas, arriscadas e surpreendentes estariam apenas começando.



É uma questão de honra, senhorita, se me permite.

Alguns dias depois de conhecer Ameerah e comover-se com o drama do pai e filha, Tristan começou sua jornada em busca de Khaled, irmão desaparecido de Ameerah, como sabia que seu preparo físico não era dos melhores, foi para os Alpes franceses e enquanto aguardava documentos para sua viagem ao Paquistão, ele treinava. Lá conheceu Yelena Semyonova com quem intensificou seu treinamento.

Alguns dias depois, já em Atenas, ele encontraria para negociar com Diana.

Os olhos de ambos se cruzaram, e naquele instante saíram fagulhas de ambas as partes.

O contexto histórico situa-se em épocas de guerras civis na Síria e no Iraque, mas ao percorrer as páginas do livro, nos deparamos com vivências, situações que não se distinguem da atualidade.



Um jovem hacker desaparecido. Uma arma letal. Tristan Drake não tinha como imaginar que estaria entrando em um universo perigoso rodeado por grupos terroristas. Contudo, agora era uma questão de honra, ele já se encontrava envolvido em uma conspiração sem precedentes, o que mais teria além da própria honra?

A pedido de Drake, eles colocaram um dos iPods no aparelho de som do Evoque e atravessaram o lago escutando "Tears Dry", de Amy Winehouse. Em seguida, ouviram outras canções dela. Por uns instantes, Tristan pareceu relaxar escutando aquele som em meio àquela paisagem inspiradora (...) ...Presumiu que poderiam ser caçadores de recompensa a serviço da CIA, algo comum no Afeganistão e Paquistão, mas também podiam estar atrás de Khaled, também a serviço dessa agência.

A narrativa é bem desenvolvida e de escrita um pouco mais complexa, mas com o início da leitura somos tragados pela história instigante. Devido ao excesso de informações (que se fazem necessárias pelo cenário e contexto) por vezes precisei anotar alguns nomes, sem interferências em minha leitura. Diferentemente de muitas histórias, Questão de Honra atravessa os mares, as fronteiras. É além de tudo um livro para viajar por suas páginas, é detalhado sem ser cansativo, levando o leitor a situar-se dentro de cada acontecimento.

A diagramação é ótima e ainda possui ilustrações de tirar o fôlego, originais e marcantes.



Uma história de ficção.

Um mundo que luta por recursos naturais, corroído pela ganância e pelo poder.

Mentira, traição e corrupção.

Um livro de aventura e ação do início ao fim.

Uma trama eletrizante com um desfecho surpreendente.

Recomendo!

site: http://viajenaleitura.com.br/2018/07/resenha-questao-de-honra-yuri-belov.html
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Tamirez | @resenhandosonhos 17/10/2018

Questão de Honra
Questão de Honra é um trillher de espionagem que tem a essência do nome e da descrição. O protagonista se envolve com o plot principal pela honra que tem e pela dívida que acredita possuir com aquele que o ajudou num momento difícil, enquanto a história passa longe de se prender só a isso, já que cada fato desencadeia uma nova aventura.

Pra quem é fã de franquias como a do 007 e Missão Impossível, vai encontrar aqui uma opção que se alinha de forma muito parecida no jeito rápido em que as coisas acontecem. O autor não perde muito tempo com descrições, mas dá o suficiente para que nos sintamos confortáveis nas cenas, que vão de conversas descontraídas a perseguições mortíferas.

Yuri Belov, que escreve sob um pseudônimo, já trabalhou fora do país e certamente fez uma boa pesquisa no que diz respeito à ambientação dos muitos locais pelos quais passamos durante a leitura. Não chega a ser prolixo e nem raso demais, afinal, quando há alguém apontando uma arma pra você, imagino que pensar sobre a paisagem não seja a escolha mais inteligente.

Apesar de ter me divertido bastante durante a leitura, preciso ressaltar duas coisas. A primeira é que a trama anda tão rápido e pulamos de um problema para o outro de forma tão dinâmica, que acredito que em alguns momentos faltaram alguns picos na narrativa ou plot twists reais que fizessem alguns fatos se sobressaírem. Mesmo com as idas e vindas que envolvem até conhecer um pouco do passado do protagonista, a trama me pareceu muito estável e linear. A segunda coisa diz respeito à forma como as mulheres são apresentadas. Elas são sempre descritas dos pés a cabeça e são sempre belíssimas, enquanto nem de perto os outros personagens recebem a mesma cortesia. Isso me refletiu uma objetivava bastante problemática é que caracteriza muito e, infelizmente, o universo masculino. O único outro personagem que também é irresistível é nosso grisalho e charmoso Tristan Drake.

Mas, apesar disso, ainda é uma leitura que vale a pena, principalmente se você gosta do estilo pois, eu pelo menos, ainda não tinha lido um nacional de apresentasse o mesmo estilo de narrativa ou a riqueza de detalhes dos conflitos que se alinham com a política mundial. O que, ao meu ver, é um posto positivo para a história. Gosto bastante quando a trama fictícia se enlaça com coisas do mundo real.

Então, caso você tenha interesse pelo estilo, pode ser uma opção bacana para conferir.

site: http://resenhandosonhos.com/questao-de-honra-yuri-belov/
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juliane.orosco 18/12/2018

RESENHA LIVRO: QUESTÃO DE HONRA – YURI BELOV
“O mundo está em guerra. Não uma guerra de religiões. Há uma guerra de interesses. Há uma guerra por dinheiro. Há uma guerra por recursos naturais. Há uma guerra pela dominação dos povos”. Papa Francisco.

O livro começa com um pronunciamento do Papa Francisco, um testemunho dos nossos tempos difíceis, de guerra e flagelos, em que grandes corporações controlam governos, destroem o meio ambiente e dizimam povos que ficam em seus caminhos; essa é a tônica do livro.

O protagonista é Tristan Drake, um ex-oficial das forças especiais britânicas que também atuou no MI-6 (Serviço de Inteligência do Exército Britânico) nos tempos da Guerra Fria, hoje ele ocupa a posição de diretor de operações de arqueologia marinha instalada na ilha de Malta.

A forma como a obra foi escrita é bem dinâmica, o narrador é onisciente e desde o início te prende a atenção, com a descrição de um navio de exploração submarina chamado Simbad Explorer, navegando no Mediterrâneo, nas proximidades do litoral da Líbia; Drake está no comando dessa operação.
De forma inesperada, a embarcação começa a ser atacada, a princípio não temos a menor ideia do que está acontecendo, o protagonista consegue sobreviver e é socorrido por um Sheik.

Durante uma longa conversa, ficamos sabendo do porquê de tanta prestatividade. O filho do Sheik, chamado Khaled encontra-se nas mãos de terroristas, possivelmente Al-Qaeda.

Sabendo que Drake tem uma vasta experiência, o Sheik vê no protagonista uma oportunidade de conseguir salvar Khaled.

Nesse ínterim, conhecemos Ameerah, a linda filha do Sheik, que negociará com o nosso personagem.

Com essa missão, Drake se vê em situações inusitadas, passando por diversos lugares como: Paquistão, África do Sul, Turquia, Londres, Itália e Sudão.

A parte que eu mais gostei foi o capítulo em que Drake vai parar nas minas de coltan (uma mistura de dois minerais: columbita e tantalita, que serve na fabricação de celulares), na República Democrática do Congo.

coltan
Mina de coltan na República Democrática do Congo.
“Era em Nord-Kivu, na região leste de RDC, que se concentrava a maior exploração de coltan da África. A cidade era palco de um violento conflito envolvendo milícias locais e o governo. A matéria prima utilizada em telefones celulares, armas sofisticadas e diversas outras aplicações em eletrônica – e considerada, tal sob condições precárias e levadas para ser processada numa grande indústria em Ruanda, que se transformara num grande exportador de coltan sem ter nenhuma grama do minério em seu solo.”

Nessa parte, o narrador nos detalha as atrocidades cometidas por empresários psicopatas, personificado aqui no personagem Haydenbergen, um grande banqueiro e empresário que se envolve em negócios escusos e até tráfico de pessoas, objetivando lucro a qualquer custo.

Drake continua a procura de Khaled e vamos tomando contato com diversos tipos de pessoas, espiãs da ex-URSS, matadores de aluguel, bilionários, mulheres em relacionamentos abusivos, pessoas sequestradas, todos os personagens de diversas nacionalidades.

A partir daqui deixo com vocês, para não incorrer em spoilers!

Yuri Belov é um escritor brasileiro, engenheiro e gerente de projetos. Trabalhou em diversos lugares no Brasil e no exterior, como África e América Latina. É estudioso de História militar e medieval e apreciador de mitologia. Também escreveu “Odalisca”, lançado pelo Grupo Novo Século.

Me sigam no instagram! https://www.instagram.com/oroscojuliane/




site: https://juorosco.blog/2018/10/30/resenha-livro-questao-de-honra-yuri-belov/
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Daniel Moraes (Irmãos Livreiros) 26/01/2019

Questão de Honra
Questão de Honra de Yuri Belov é um Thriller com característica de livros que em seu foco principal, traz a espionagem em sua trama que é bem complexa por sinal, porém envolvente, tais como os filmes da franquia 007 do clássico James Bond.
Neste livro, o protagonista é Tristan Drake, um ex-oficial das forças especiais britânicas que também atuou na Guerra Fria, no Serviço de Inteligência do Exército Britânico, o MI-6, e hoje ele ocupa a posição de diretor de operações de arqueologia marinha instalada na ilha de Malta.

O livro é escrito de forma dinâmica e envolvente que prende o leitor no início ao final, mesmo que em alguns momentos a leitura fique um tanto quanto lenta, salvo pelo aspecto político e histórico que é rico em detalhes e claro, muito preciso e objetivo.

Bem no início da obra, somos apresentados a exploração submarina chamado Simbad Explorer, navegando no Mediterrâneo, nas proximidades do litoral da Líbia; e nele, Drake está no comando dessa operação, até ser atacada, mas é socorrido por um Sheik, que logo conheceremos seu livro, Khaled, no qual está de certo modo terroristas da Al-Qaeda.

Entre tantos fatos, conhecemos Ameerah, também filha do Sheik, que negociará com Tristan Drake. E aceitando a oferta do Skeik, irá através vários inusitados, porém conhecidos, tais como Itália, Londres, Paquistão, África do Sul, e Sudão.

Yuri Belov, que escreve sob um pseudônimo, fez uma boa pesquisa no que diz respeito à ambientação dos muitos locais pelos quais passamos durante a leitura, que fora citado acima, pois a riqueza de detalhes de cada personagem é evidente na observação do narrador.

Em suma, “Questão de Honra”, é um livro que mescla ficção com realidade por conta de sua precisão nos detalhes, e repito: o ponto alto da trama, é o cenário político e histórico. Isso sim, valeu a pena conhecer.

Separei uma citação que me amarrei:

“Com a crescente dificuldade de se comercializar no mercado europeu diamantes oriundos de zonas em conflitos os chamados ‘diamantes de sangue’... a comercialização de coltan permite que ele financie seu grupo comprando armas, e pode até garantir que ele crie um califado sob seu comando, tudo à base de trabalho escravo, principalmente de mulheres e crianças”

Forte abraço,
Daniel Moraes

site: http://irmaoslivreiros.com.br
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"Ana Paula" 13/03/2019

Sou grande fã de filmes de espionagens, mas confesso que nunca li um livro com esse tema. Pode ser que eu tenha lido um ou dois, mas com a complexidade e engajamento que Questão de Honra trás, não.
Não vou me apegar muito a fazer um resumo da obra para vocês, como disse acima, a obra é complexa e, qualquer coisa a mais que eu fale, pode ser um spoiler. A sinopse está bem completa e condiz exatamente com o enredo apresentado no livro.
O personagem principal, Tristan Drake não chega a ser um 007; Tristan é mais contido e menos sedutor, o que o torna um coringa, podendo ser utilizado em diversas facetas. Sua inteligência e astúcia faz dele um personagem maravilhoso que, a todo momento, surpreende o leitor positivamente.

“- Bem, talvez eu possa ajudar em tentar trazer seu irmão de volta. Acho que não tenho mais idade para algo desse tipo, mas creio que ainda me resta um pouquinho de fôlego.
– Por favor, Comodoro, o senhor não nos deve nada. Ficaríamos imensamente gratos, mas você não tem qualquer obrigação de fazer isso. – É uma questão de honra, senhorita, se me permitir.”

Questão de honra trás outros personagens essenciais para a trama, como Ameerah, filha do Sheik que acaba ajudando Tristan quando seu navio sofre um acidente suspeito. Ameerah é aquela personagem que trás beleza e leveza para o enredo, mas não pense que ela será só mais um rosto bonito. Ameerah tem muito a mostrar.
Outros personagens igualmente essenciais serão apresentados ao leitor, mas pela quantidade dos mesmo, me foquei somente naqueles que, na minha opinião, fizeram mais diferença enquanto eu desbrava essas páginas.

A narrativa é em primeira pessoa e bem extensa, o que não é de todo ruim. Como estou acostumada com diálogos extensos, sofri um pouco para conseguir me adaptar. O enredo todo é muito bem detalhado e isso trás uma densidade durante a leitura. Outro ponto importante que vale ressaltar é que o narrador fala para o leitor o que está acontecendo, mas não dá detalhes daquilo. As cenas de ação que, mesmo assim são muito boas, não surtiram o efeito que dão quando lemos detalhadamente o que está acontecendo.

“O mundo está em guerra. Não uma guerra de religiões. Há uma guerra de interesses. Há uma guerra por dinheiro. Há uma guerra por recursos naturais. Há uma guerra pela dominação dos povos”. Papa Francisco.

Sobre a ambientação, essa supera o livro todo! O autor usou e abusou da criatividade e realidade para embasar sua história. Conhecemos lugares exóticos, com geografias diferentes e fascinantes. Povos diversos e crenças distintas. Mesmo com todo esse fascínio, não podemos esquecer do que o homem é capaz e, mais uma vez, somos apresentados ao lado mais escuro do ser humano.

A pesquisa que o autor fez para amarrar essa história foi perfeita. Yuri Belov fala sobre assuntos da atualidade, o cenário histórico e político são os pontos alto da história.
Não conheço a edição física, mas a do ebook está linda. Adorei as imagens nos inícios dos capítulos; distrai e situa o leitor ao mesmo tempo em que apresenta a história.
Enfim, Questão de Honra é um livro que vale a pena conhecer. Sua riqueza de detalhes e personagens cativantes o tornam uma boa pedida para quem gosta do gênero.

“Com a crescente dificuldade de se comercializar no mercado europeu diamantes oriundos de zonas em conflitos os chamados ‘diamantes de sangue’... a comercialização de coltan permite que ele financie seu grupo comprando armas, e pode até garantir que ele crie um califado sob seu comando, tudo à base de trabalho escravo, principalmente de mulheres e crianças”


site: http://www.livrosdeelite.com.br/2019/03/resenha-questao-de-honra-face-da-morte.html
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Karini.Couto 16/05/2019

"Questão de Honra" trás um misto, que eu costumo curtir muito, que é um mistério empolgante em meio a uma rede de intrigas e suspense dignos de livros e filmes de espionagens. Honestamente, eu não sabia muito bem o que esperar, quando resolvi ler o livro, mas Yuri Belov conseguiu sem sombra de dúvidas, prender minha atenção e me conquistar com sua maestria em criar um enredo complexo e ao mesmo tempo bem ambientado, com personagens bem desenvolvidos e uma trama para lá de intrigante. O protagonista, como disse a Carol e a sinopse, é Tristan Drake, um ex-oficial das forças especiais britânicas, que também teve seu papel na Guerra Fria, no serviço de inteligência do exercito britânico, ocupando atualmente uma posição de diretor de operações relacionadas a arqueologia da marinha na ilha de Malta.

A obra começa com uma exploração submarina, onde Drake é quem está a frente da operação, e quando ocorre um ataque, e aí a coisa fica ainda mais intrigante e empolgante, pois quem presta socorro é um Sheik, ligado a terroristas do Al-Qaeda. E então conheceremos Ameerah, filha do Sheik. Ameerah é uma personagem que eu gostei muito, pois em um enredo como esse, de "tiro, porrada, bomba, traições e afins", ela trás certa delicadeza à trama, mas não se engane quem pensa que ela é apenas um rostinho bonito de toda uma trama calculada, na verdade, ela tem muito a acrescentar a essa trama.

"Quando recebeu a informação de que um cavalheiro britânico se encontrava na capital do Sudão buscando por um negociante de diamantes de descendência indiana radicado em Londres, com participação na Nubian Enterprise e supostamente desaparecido no país, deu ordens a seus asseclas para que pegassem Tristan de qualquer jeito, pois ele poderia ser muito útil em cativeiro." (p. 122)

Temos nesse livro uma narrativa em primeira pessoa que eu curto muito nesse tipo de enredo, pois como em geral a trama é bem extensa, os detalhes são importantes e a esse tipo de narrativa trás aquela sensação de estarmos fazendo parte da trama, na minha opinião. Em alguns momentos, achei que tinham diálogos longos demais, e um pouco cansativos, mas isso ocorre até entrarmos no clima no livro, depois tudo fluiu para mim de maneira rápida e interessante.

"Compadecido pelo drama pessoal com que o Sheik e a filha se defrontavam, Tristan resolveu ajudar a achar Khaled, do jeito que acreditou ser possível." (p. 35)

"Esta história se passa numa época em que está em curso uma guerra civil na Síria e outra no Iraque, e o conflito no Afeganistão já se arrasta por uma década e meia sem que haja solução à vista. Milhões de pessoas são deslocadas de suas casas, gerando um gigantesco contingente de refugiados. Violência e flagelo são vistos em vários locais da África; seca, corrupção, miséria, exploração e grupos radicais por todos os lados infligem sofrimento a gente inocente. Milhares de pessoas cruzam o mar Mediterrâneo em busca de uma vida melhor na Europa, fugindo da fome, guerra e violência; nem todos conseguem fazer a travessia, milhares sucumbem nas águas. " (p. 03)

O livro trás, como disse no começo, uma ambientação incrível que nos faz ficar fascinado pelo enredo criado por Yuri Belov, e isso é algo que admiro muito, pois é difícil em um enredo com uma trama tão complexa o autor conseguir nos ambientar de maneira perfeita e ao mesmo tempo construir uma trama bem elaborada. Percebemos aqui o cuidado que o autor teve em nos fazer viajar por diversos lugares incríveis, com seus personagens bem delineados e o principal é que o livro, acho que como deu para perceber não trás uma trama fofinha, pelo contrário, temos todo um "choque de realidade", quando podemos comparar a ficção a atos reais ou no caso a realidade de que não existe só bondade ou momentos e finais felizes. Yuri Belov, mais uma vez com maestria consegue mostrar todas as facetas, caráter e personalidade de seus personagens, os tornando palpáveis, de forma que sabemos que existe "pessoas assim", não tão boas, ou gananciosas ou ruins mesmo!

Outra coisa maravilhosa, é que percebemos de verdade que o autor não apenas criou uma história, ele pesquisou cada detalhe, ele teve a preocupação de nos apresentar algo digno de autores famosos e consagrados! E mais uma vez eu deixo claro aqui o quanto eu fiquei surpresa e feliz com essa leitura!

A RESENHA FOI ESCRITA EM DUPLA COM A CAROL, AQUI SÓ TEM A MINHA OPINIÃO. CASO QUEIRAM CONFERIR A RESENHA NA ÍNTEGRA, COM AMBAS OPINIÕES, VISITEM: http://www.alempaginas.com/



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