Resenhas - Isaac

LeonardoGS89 04/04/2024

A obra possui uma trama muito profunda e trágica, é uma jornada literária que cativa o leitor com sua profundidade emocional e estrutura íntima em forma de cartas, a narrativa, construída através de correspondências, permite uma conexão autêntica com os personagens, revelando suas vulnerabilidades e forças de maneira crua e sincera.
É uma leitura que não teme confrontar o trágico e o sofrível, desafiando o leitor a refletir sobre as adversidades da vida.
O final, embora coerente com o tom geral da obra, deixa um gosto amargo, talvez intencional, que ressoa muito tempo após a última página ser virada.
Em suma, ?Isaac? é um livro que, apesar de suas escolhas narrativas dolorosas, se destaca como uma peça literária valiosa, ele convida à reflexão e oferece uma experiência de leitura que é, simultaneamente, bela e dolorosa, um espelho da própria vida.

Deny 10/08/2020

SÓ LEIAAAAM
O livro é incrível, a forma como ele descreve as coisas é maravilhosa! E além de conhecer o autor pessoalmente, de ter participado mesmo que indiretamente e estar aqui pra incentivar é melhor ainda!

jupiterli 01/08/2021

"Na nossa vida, sofremos mais do que sorrimos"
Esse livro quebrou algo dentro de mim, e eu não consigo concertar. Isaac não é perfeito, não é um herói ou um bravo cavalheiro. Isaac é real! Real demais, ele passou por coisas que ninguém deveria passar, fez coisas que ninguém deveria fazer, e mesmo assim todos os dias a história dele se repete. É angustiante perceber o quão real é esse livro, esse personagem.
A escrita em si é ótima, mágica até, porém a forma confusa de introduzir os personagens deixa o leitor um pouco perdido. Também tive a impressão de que a história está sendo contada de forma distante, mesmo se tratando de cartas, como se Isaac estivesse "prendendo" alguma informação. Eu me apeguei a esse livro, sofri e amei em cada linha que li, e não vou abrir mão de recomenda-lo para todes.

Will 30/11/2021

Nossa ?
O final desse livro acabou comigo!!!

Livros em esquema de carta é muito difícil pra eu conseguir acompanhar, mas esse mexeu demais

O autor conseguiu fazer com eu achasse que as cartas eram pra mim.

Muito bem escrito e emocionante, principalmente o final! E que final meus amigos, fiquei impactado e confesso que não esperava de jeito nenhum.

Vale a pena ler, super indico!

Nilton 11/07/2020

"Isaac" traz uma atmosfera de reflexão e descontentamento a respeito de diversas questões tão em voga nos dias atuais. O livro epônimo conta o drama de Isaac, um garoto em meio ao processo de descobrimento de si mesmo e do mundo que o cerca. É interessante a dinâmica de narrar os acontecimentos de uma vida por meio de cartas e endereçá-las a alguém anônimo, que viria a ser revelado em meados do fim da obra. O livro auto-intitulado fomenta discussões necessárias, isso é fato. Descreve, além disso, situações cotidianas que podem trazer sérios problemas àqueles que são afetados direta ou indiretamente pelos mesmos. Por outro lado, porém, me vi perdido na sucessão dos fatos contados, ao mesmo tempo em que tive dificuldades para acompanhar o que se passava na narrativa. Sinto que algumas estratégias poderiam ser utilizadas, afim de trazerem organização aos fatos que fossem sendo contados. Para exemplificar, em determinados momentos achei que o acréscimo de tantos personagens em tão pouco tempo tornou a narrativa desalinhada e até superficial. Talvez, utilizar-se da noção de começo, meio e fim pudesse nortear o andamento do enredo, na tentativa de se delimitar os momentos da história. É, portanto, um livro que, embora eu ache ter pecado nos pontos acima citados, nos faz questionar até onde questões como o preconceito e a violência podem afligir a existência de um indivíduo, fazendo valer, cada vez mais, a criação e legitimação de movimentos que abracem as causas de grupos minoritários nas sociedades atuais.

Myy 05/05/2022

Tocante!
Se ele é um monstro posso dizer que também sou uma. A leitura faz você não só se identificar mas entender todas as razões dele e principalmente sentir como se fosse na própria pele a profundida dos sentimentos. É uma leitura que vai mexer bastante contigo.

Fernanda Szabo 16/04/2020

Que livro!
Que livro é esse, quanto ensinamento, quanta verdade, quanta dor e quanto em cada palavra escrita.
Um livro que mostra que a ignorância de muitos acabam com sonhos de outras tantas pessoas, mas tbm mostra que por pior que seja aquele ou esse momento não se deve perder aquele sorriso, mesmo que o choro seja constante o sorriso e a alegria de ter poucos mais muitos amigos ao lado devem sempre prevalecer.
Isaac e força, exemplo, amor e vida...

Hebert Braz 21/07/2018

Mergulhei de cabeça e rachei o crânio.
As resenhas negativas são as mais difíceis de se fazer, porque me sinto na obrigação de apontar o porquê não gostei do livro, mas vamos tentar.
Bem, começamos então pelo método de contar a história. Ficou claro pra mim que o autor queria passar uma vibe As Vantagens de Ser Invisível (tanto é que o protagonista cita isso logo no começo), mas ele mirou muito alto e flecha não chegou nem na metade do caminho. A grande diferença entre as cartas do Isaac e as do Charlie é que enquanto as do primeiro são cheias de assuntos desinteressantes e mal explorados, as do segundo passam todos os sentimentos do personagem sem ficar jogando informações desnecessárias.
O problema mais grave de escrever romances epistolares, na minha opinião, é quando o personagem-autor não consegue passar seus sentimentos. Digo, se a narração fosse em primeira pessoa com fluxo de consciência, essas informações seriam mais bem aceitas (o que não quer dizer que tornaria a história melhor), afinal, é aquilo que está se passando com o personagem. Mas a partir do momento em que o personagem escreve cartas e ainda assim não consegue ultrapassar a profundidade de um pires, algo está errado.
Sobre a história em si, bem, os fatos parecem não ter conexão alguma. No decorrer da leitura, senti que alguns acontecimentos eram de grande importância para o Isaac, como a morte do primo, a separação dos pais e etc., no entanto, ele somente DIZ essas coisas, mas não mostra, não aprofunda seus sentimentos em relação a isso, por isso não consegui me conectar em nenhum instante com ele. O irmão dele, Robert, então? Nem se fala! Ele passa o livro todo dizendo o quanto gosta do irmão, mas não me lembro de nenhuma cena efetiva em que esses laços são mostrados, em que eles interagem, conectam-se emocionalmente. Não deu pra sentir empatia alguma.
As descrições do grupinho de escola foram tão desnecessárias para a trama que eu me pergunto por que elas estavam ali. Foram nomes e nomes mencionados, grupos formados, para na parte seguinte mudar tudo de novo, sendo que os outros personagens tinham sido apenas apresentados, mas não participaram em nada. Os que ficaram quando a escola acabou também eram rasos e pouco desenvolvidos, fazendo-me, mais uma vez, não me importar com nenhum deles.
O final... o que foi aquilo? Quero dizer, eu realmente não compreendi por que o pai dele demorou tanto tempo pra fazer aquilo sendo que eles moravam sob o mesmo teto. Matar o protagonista pra tornar válido toda a mensagem que ele quis passar não foi a melhor das soluções, e as cartas dos amigos só me fizeram suspirar de desânimo. É como eu disse, nenhum deles eram personagens tridimensionais, e fazê-los narrar um pouco para jogar uma carga dramática não surtiu nenhum efeito.
Por fim, a mensagem do livro. Confesso que comecei a ler esperando ver um pouco de representatividade, e fiquei até surpreso ao descobrir a bissexualidade do protagonista. No entanto, mais uma vez, o assunto foi abordado de forma tão alheia à trama que deu a sensação de que o autor estava parando a história para dar um aulão sobre essas questões de orientação sexual, só que, mais uma vez, sem profundidade. Foi como abrir o Facebook em uma página de militância e ficar lendo postagens com frases clichês sobre respeito à diversidade e etc.
Gostaria muito de ter gostado, mas não deu pra ignorar essas coisas.

Alexia Karla 04/06/2020

Essa resenha tá estranha pq eu tô emocionada
"Estou cansado de ser uma estação"

Isaac foi uma leitura que despertou coisa demais em mim. Eu gostaria de separar essa resenha em duas partes pra pontuar o que vi de negativo e o que vi de positivo na obra. Então percebi que, na verdade, tudo isso se mescla.

Vou explicar:

Achei bem massante os encontro e desencontros do grupo de amigos de escola do protagonista. Ao mesmo tempo que me sensibilizei por me recordar do meu enorme grupo de amigos e de como ele se desfez.

Me encantei com as reflexões do narrador, ao mesmo tempo que achei várias passagens da obra muito pouco aprofundadas.

Mas Isaac (e principal Alan Silva) me ganharam da forma mais simples que um livro pode ganhar um leitor: despertando nele sentimentos sobre que há muito estavam adormecidos.

Nesse contexto, obrigada Alan (e Isaac) por me lembrarem o quanto eu amo escrever, por me despertarem a vontade de voltar a ter a escrita como parte da minha vida.

AH, e por me lembrarem de que As Vantagens de Ser Invisível também era meu livro favorito aos 16 anos.

Isso não foi uma resenha, foi um agradecimento e uma tentativa de que autores como o Alan tenham cada vez mais visibilidade.

Gei.jr 06/08/2021

Cai do balanço e me ralei todo
Eu não sei como começar essa avaliação, "Isaac" foi uma daquelas leituras que eu esperava que mudasse minha vida, no entanto, alguns pontos me decepcionaram bastante.
A começar pelos inúmeros personagens introduzidos ao longo da trama, são tantos que o desenvolvimento deles é praticamente inexistente, eu me pergunto porque tantos parágrafos para introduzir personagens que simplesmente não serão aproveitados.
Além disso, algumas palavras usadas na narração sobre sexo são completamente irreais para um adolescente de 13-15 anos estar falando, fora a problemática de trazer relações sexuais de um menor de idade dessa maneira "a flexibilidade daquele bailarino me fez enlouquecer." Sério? Não é nada realista e podemos até questionar se é saudável alguém de 15 anos falar dessa maneira (e olha que tem partes que me incomodaram ainda mais).
Não consegui criar grandes vínculos com nenhum personagem, já que todos eles mal cativam o leitor. Eu só terminei esse livro porque me recuso a abandonar uma leitura, mas confesso que em alguns momentos fiquei me perguntando o porquê de me sujeitar à tal tortura (talvez eu devesse abandonar essa convicção).
O livro tem bons trechos, mas não era para ser um livre de trechos, fiquei muito decepcionado.
Enfim, vi que é um dos primeiros livros do escritor, espero que ele continue fazendo o que ama e que aprenda com as críticas negativas

Nilton Alves 17/07/2018

Resenha
"Estou tão cansado de ser uma estação. As pessoas passam por mim só para depois trilharem seus caminhos, ninguém fica por muito tempo, não por prazer."

Issac é um livro que fala de descobertas, família, amizade, vida escolar, homofobia, bissexualidade, amor, respeito e perdão. A história de um garoto de dez anos que seguiu seu sonho de ser escritor e ao longo do seu caminho teve amigos que o apunhalaram pelas costas, uma família que o esqueceu. Que aos dez anos, viu sua mãe se separar de seu pai, um pai ausente, alcoólatra e homofobico. Na escola Isaac era considerado o viadinho, a Barbie, bonequinha, baitola, mesmo estando namorando uma garota.

Isaac apaixonado por livros, música, séries de TV e cinema. Bissexual, Escritor. Um garoto que sofreu preconceito e teve a vida marcada por tragédias. Que merecia ser feliz. Um garoto que eu teria orgulho de chamar de Amigo. Assim com Isaac existe várias pessoas sofrendo, sendo expulsas de casa, humilhadas por aqueles que mais amam. Até quando isso vai continuar? Por que ter medo do que é diferente? Não importa a forma de amar, é mais importante é amar.

Com uma narrativa em forma de cartas, Isaac nos conta seus erros, medos e sonhos... ao longo da leitura dessas cartas descobrimos o porque de Isaac mencionar seu pai como "Ele" e "dele".

" Temos que aceitar o fato de que, na nossa vida, sofremos mais do que sorrimos."

A família é nossa base, mas o que fazer quando são eles os primeiros à nos abandonar e nos julgar? Não seria eles os primeiros que deveriam nos ajudar? Por que as pessoas tem tanto medo do diferente?

"A vida continua sendo como um balanço, tem seus altos e baixos, seus momentos de segurança, de liberdade, mas, na maioria das vezes, quanto maior nosso impulso, maior será a nossa queda."

O livro possui 300 páginas,
o texto é direto, a narrativa envolvente e os personagens bem desenvolvidos e cativantes.

A capa é linda e tem tudo haver com a história.

Gostaria de agradecer ao autor pela ótima leitura que tive e dizer que não gostei muito do desfecho da história, cara chorei muito lendo seu livro. Parabéns você conseguiu fazer o leitor sentir o que Isaac estava sentindo suas angústias, o despejo da família, seus medos, sua solidão, seus sonhos...

Dou 5 estrelas para esse livro e recomendo para todos

Deko Lipe @primeiraorelha 22/07/2018

A vida é um balanço
Alan nos conta a história de Isaac através de cartas que o mesmo escreve para você. Sim! Eu disse você!

Nas cartas Isaac conta tudo sobre a sua vida. Sobre suas vivencias. Erros e acertos. Sobrevivência.

Ler ?Isaac? foi um desafio. Não pela escrita, mas por ser um drama queen, pois eu não sou muito adepto ao gênero, porém foi incrível e muito envolvente. A cada carta e acompanhar o desenrolar da vida do Isaac e que, mesmo com tudo que vive, ele seguiu, pois tinha tudo pra ser marginal ou louco, porém a vida lhe presenteia boas pessoas que o ajudaram muito.

Várias cartas chorei. Várias perdi o fôlego e até suei parado e sem estar calor. O desfecho da história? É sensacional!

É uma leitura que indico, mas é bom estar com a cabeça boa e num bom momento, pois é bem pesado, porém é gratificante.

Uma leitura de autoconhecimento e amizade. A narrativa em primeira pessoa coloca o leitor dentro da história e isso me fascina sempre. Eu amo livros em primeira pessoa. A sensação desse ponto de vista me faz ter curiosidade em querer saber como é a perspectiva dos outros personagens.

Em suma, Isaac é uma história bem rica e muito importante para o gênero LGBTQ+ e não para ser consumida somente por quem é da comunidade, mas, principalmente, para quem não é.

Espero que ?Isaac? alcance voos altos e quando você for consumir tal leitura prepare-se, pois a vida é um balanço.

Erika 24/08/2018

Bem vindo, Isaac
Livro: Isaac
Autor: @autoralan
Um aviso: cuidado!

Se não suportar, não diga que não avisei. Pegue o lenço e venha!

Isaac significa: família, bissexualidade, infância, adolescência, relacionamentos, homofobia.

O livro nos conta a história de Isaac, desde sua infância. A história começa em um momento traumático para o menino. E como ele vem lidando com tudo, caso após caso, com o passar dos anos.

Descobriu que seu sonho era ser escritor e se agarrou a isso com todas as suas forças. Como na vida de qualquer pessoa, teve gente que somou, teve gente que sumiu. Amores e desamores. Alegrias e decepções. Amizades e solidão.

Seu pai, alcoólatra, homofóbico, separado de sua mãe, um agressor. Colegas de escola o tratavam como bonequinha, ainda que namorasse meninas.
Enfim, sua vida foi marcada por tragédias e alguns pontos de superação. E tudo isso, ele conta através de cartas, ao leitor. Nos faz querer saber mais sobre ele. Nos faz sofrer junto. Nos faz felizes quando alguma coisa, enfim, dá certo.

O texto é incrível. A história é incrível. E, acima de tudo, nos faz refletir muito sobre a vida, sobre nossas relações e como tem muita gente por aí vítima de preconceito e falta de caráter.

Obrigada, Alan, por dividir a vida de Isaac com a gente. “Escreva na lousa da vida: eu estive aqui”. Isaac está disponível na @amazonbrasil

Jú Pachêco @jujuba_literaria 01/11/2018

A vida é um balanço.
*O conteúdo a seguir é uma tentativa de resenha que na verdade vai expressar muito mais opinião e exaltar a belezura desse livro e do autor, e foi escrita como referência ao próprio livro resenhado. *
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RESENHA| Isaac| Alan Silva| 5 estrelas
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Queridos leitores,
Estou aqui escrevendo isso com o rosto inchado de chorar, olhos vermelhos, boca seca, garganta entalada e mesmo assim uma sensação de paz. Contraditório? Claro sim.
Não há palavras para sequer começar a expressar como foi terminar esse livro. Passei dias adiando a leitura, com medo de chorar muito (vocês conhecem minha fama de chorona, né?), mas acima de tudo, meu maior medo era de sentir o impacto do livro. Eu o senti. Eu estou feliz por isso.
Nesse momento quero me bater e gritar comigo mesmo coisas como “porque diabos você demorou tanto para começar a ler Isaac, Júlia? ”. Eu não tenho uma resposta certa para isso, toda hora invento uma desculpa diferente, mas isso não importa agora. O que importa é como esse livro foi importante para mim.
É difícil falar do livro sem soltar muito spoiler, então vamos ao básico: Isaac é um garoto bissexual que está escrevendo sua vida em forma de cartas para quem ele ama, a vida não é fácil para ele e isso fica explicito em cada página.
Mesmo não sendo uma fã de livros em forma de cartas ou e-mails, esse aqui me fez sentir coisas completamente diferentes de todos os outros que já li, isso porque o autor soube explanar tudo de uma forma que nos faz captar cada sentimento do personagem, cada dor, decepção, felicidade, amor, tudo! Nos sentimos íntimos do personagem, querendo carregar um pouco do seu sofrimento, querendo fazer parte de alguns momentos felizes descritos, querendo plantar a mão na cara dos babacas, querendo consolar Isaac, querendo deixar de sentir aquilo e ao mesmo tempo querendo sentir para aliviar sua dor. É uma confusão de sentimentos bons, ruins, amargos e doces, que nos faz devorar as páginas loucamente e praticamente não largar o livro.
Eu fiz a leitura de Isaac somente a noite (exceto hoje, não consegui me conter e conclui agora a tarde mesmo), porque estava com medo do que o livro faria para mim.Talvez por ter lido nos momentos de maior silencio em minha casa, ou somente porque o autor é incrível e escreveu tudo muito bem, esse livro me fez refletir muito. Me fez pensar em o quão a vida é injusta, em quantos momentos felizes são esquecidos por outros de extrema dor, ou como há tanta crueldade no mundo nos impedindo de ser nós mesmos. Não só em questão da sexualidade, mas em todas as questões que formam a pessoa que somos. Como nos forçamos a mudar pelos outros e como nos privamos – ou somos privados - de ser felizes. Me fez pensar em como existe tantos “Isaacs” por aí, e como por vezes eu já fui um. Não sei muito bem o que mais falar do livro, mas se isso não ainda não ficou claro, digo com todas as letras que AMEI. A escrita do autor me fez mergulhar de cara nas páginas do livro e segurar a respiração até o fim, me fez rir, querer gritar, gargalhar e chorar, tudo misturado, me fez abrir os olhos e a mente mais ainda e, me atrevo a dizer, que me fez uma pessoa melhor. Estou muito feliz por ter visto o anuncio da parceria do livro no insta, de ter entrado em contato com o autor, de ter sido selecionada e de ter tido a oportunidade de ler essa obra incrível. Ao autor, meus mais sinceros agradecimentos e peço desculpas pela demora. O livro merecia muito mais que essa “pseudo-resenha”, mas espero que tenha convencido vocês a dar uma chance a Isaac e conhece-lo como eu.
Com amor, Júlia.