spoiler visualizarFabiana 24/04/2020
As trilogias da Nora Roberts são boas, disso não há dúvidas. Entretanto, se pensar bem elas têm bastante coisas em comum, especialmente o segundo volume. A leitura dele, no meu caso, é sempre mais demorada, não há nada de grandioso, apenas o desenrolar de um casal e uma história que precisa ser concluída. Enquanto o primeiro volume (de qualquer trilogia) traz a expectativa dos personagens, como eles se encontram, a luta que precisam travar etc etc., o terceiro traz o desfecho e toda a adrenalina parece estar contida ali pois a história precisa terminar, e terminar com final feliz. Enquanto isso o segundo é apenas um intermédio, nada de muito especial acontece, os personagens são meio aguados... Mas é preciso pontuar que Sawyer e Annika são ótimos personagens e bem-resolvidos, e nesse livro, diferente de outros segundos volumes de outras trilogias, tem um ápice com o casal protagonista: o sequestro deles. E esse evento resume o livro. Você sabe que eles vão ficar juntos, você sabe que eles vão conseguir pegar a estrela, mas você não sabe que eles vão ser sequestrados. Geralmente, o ponto mais emocionante do segundo livro é protagonizado pelo terceiro casal (que nem é casal ainda), e tudo o que você mais quer é terminar a leitura do segundo livro para chegar na aventura final. O terceiro sempre é o melhor. Não é que esse seja ruim, ele precisa existir para dar uma sequência na história, e ele precisa ser mais sem graça pra gente se surpreender no último volume.
Parece que agora não tenho o que escrever sobre o último livro, já que o comentário de "Baía dos suspiros" virou uma expectativa de "Ilha de vidro".
Só para finalizar então (e retomar as rédeas desse texto sobre o segundo volume): a leitura vale pela surpresa e emoção do sequestro deles. O que acontece antes e depois, são meros detalhes lógicos (e muito fofos).